『Capítulo ¹⁴』
Era de manhã.
Me levantei já apanhando o meu kefta que estava em cima da cômoda.
É, eu tava porca hoje, sempre o coloquei no armário, mas decidi que hoje não.
Abri aporta esperando um bom dia do Patriarca.
Ele não estava lá
Revirei meus olhos.
Ele deve estar de pegas com a Alina
Acho que vou vomitar.
Hoje o palácio estava movimentado.
Caminhei entre a multidão a procura de
meu pai.
— Ei menina. — Uma voz curiosa me chamou.
Me virei para emchergar a pessoa.
— Alina? — Ergui uma das minhas sombrancelhas.
Bom ela não estava com o meu pai.
Então aonde ele está?
— Preciso conversar com você. —
Alina me puxou para fora do palácio.
— Oque você quer comigo? — Perguntei de forma grossa.
Ela arregalou os olhos
— Sabe, eu não te dei modos?
Fiquei chocada.
— Oi? Como assim você não me deu modos? Você não é a minha mãe! — Respondi embravecida.
Ela revirou os olhos.
— Seu pai me contou que você é nossa filha. — Disse sem rodeios.
— Ahhh!!!
— Gritei e sai correndo deixando ela lá.
Eu aceito tudo, menos Alina Starkov como a minha mãe.
Procurei o meu pai por tudo que era canto do palácio e fora dele.
Vejo Genya anotando Algumas coisas em um caderno.
— Olá, Genya. — A comprimento sorridente.
Genya é super legal, muito mais que a chata da Alina.
Ela parou de anotar no caderno para prestar a atenção em mim.
Ela deu um grande sorriso ao me ver.
— Oi, Lyra, oque te traz aqui? — Ela perguntou se aproximando de mim.
— Meu pai, você viu ele? — Perguntei docente.
— Está na cozinha do palácio. — Ela respondeu com um sorriso.
— Obrigada, Genya! — A agradeci com um sorriso.
— Sempre as ordens.
Era impossível o meu pai estar na cozinha.
Oque o Herege Negro faria em uma cozinha?
Cozinharia bolinhos de sombra.
Piada ruim?
Enfim ,entrei na cozinha.
A cozinha era enorme , possuía uma variedade de coisas para cozinha, uma ilha de mármore no meio para dar aquele charme.
Ri um pouco.
Era uma cena que não se via todos os dias.
Darkling sem kefta, com um avental negro, colher na mão, uma bacia com algum tipo de massa para biscoitos na mesma, e todo sujo de farinha.
Dei um sorriso, era bom ver ele fazendo alguma coisa que não seja o mal.
Ele virou-se de costas para pegar a forma de assar biscoito que estava no armário
Corri para a ilha e sentei em uma cadeira, apoiei os meus cotovelos em cima do mármore para esperar ele virar novamente.
Ele se virou e tomou um susto.
— Dissesse pelo menos que havia entrado. — Ele murmurou assutado.
— Herege Negro, cozinhando? Digo com sarcasmo.
Ele ficou corado.
— Isso é para o nosso piquenique.— Ele respondeu colocando um pouco de massa na forma .
Sorri.
— Hum, um piquenique? Não vai levar a Alina né? — Perguntei rolando os olhos.
Ele serrou os olhos.
— Não, somente eu e você.
— Da hora. Levantei rapidamente e fiz a volta na ilha parando ao seu lado e sorri para ele.
— Aonde aprendeu a cozinhar?— Perguntei curiosa.
— A sua mãe me ensinou. — Ele respondeu pegando a forma já cheia de cookis ainda crú, indo até o forno e o abrindo deixando lá a forma de biscoitos para assarar.
— Só biscoitos!?— Digo incrédula.
— E alguma coisinhas a mais. —Ele deu uma piscadela e assim se agachou pegando uma maleta preta, grande e pesada, e a colocou em cima do mármore.
— Hum que delícia. — Digo contente.
As vezes eu penso que se ele fosse uma Grisha normal, as coisas poderiam ter sido melhores e minha mãe não estaria morta ou perdida.
Falando em perdida, eu ainda vou atravessar a dobra das sombras a procura de respostas para as minhas perguntas
— Lyra? — Meu pai me chamou me tirando do transe.
— Oi pai? — Digo meio perdida.
Ele se aproximou de mim e pegou as minhas mãos e sorriu.
-— Te prometo devolver todo o tempo que você perdeu quando estava separada de mim. — Ele disse com os olhos marejados.
— Ainda bem que achei você. — Sorri.
Uma Grisha pigarrou para chamar a nossa atenção.
Nos viramos para encara-la
Uma Grishas Etherealki( aero), seu nome era Zoya Nazyalensky.
Aquela que havia lançado Alina com o seu poder naquele dia do treinamento.
As vezes tenho a impressão de que ela quer o meu pai.
A encaro esperando que se pronúnciasse.
Ela um pouco encabulada disse:
— Fjerda declarou guerra contra Ravka.
Olhei para meu pai que mantinha sua expressão neutra.
— Que assim seja.— Ele Murmurou insatisfeito.
Arregalei os meus olhos.
Como assim guerra?
Zoya Assentiu, ela não deixou de lançar um olhar sedutor pro meu pai.
Eu fiz cara feia para ela que logo viu e se retirou.
— Louca, cuidado com ela pai, essa daí quer você.— Avisei.
Meu pai riu.
— Fique tranquila, sua mãe é a única que ocupa o meu coração.
— Você tem coração? Perguntei fingindo estar surpresa.
Ele revirou Os olhos.
E eu ria.
⚫⚫⚫⚫
Saímos do pequeno palácio até os nossos cavalos que estavam nos esperando.
Meu pai colocou a maleta em cima do lombo de Beleza negra equanto eu o analizava.
Meu pai está sem seu kefta ,e eu também vou fazer a mesma coisa.
Tirei o meu kefta e fiquei só de uma blusa e uma calça preta e as minhas botas com esporas .
Meu pai se virou e deu uma risada de leve.
— É você Lyra? — Ele perguntou em tom brincalhão.
Dou um sorriso.
— Mas você também está sem o seu. — Rebato.
Ele deu uma risada nazal que me fez rir .
— Vamos ? Ele me convidou montando em beleza negra.
Olhei para os lados a procura de alguém e havistei Nicolas que passando pelo jardim.
— Ei Nicolas.— O chamei e o mesmo veio até mim.
— Oi?
— Leva o meu kefta pro meu quarto? —Fiz beiço.
Ele sorriu abobado para mim.
Então o entreguei o meu kefta a ele que saiu correndo para o pequeno palácio.
Me virei e me deparei com um pai muito ciumento.
— Tem algo a me dizer sobre jsso.?
Egoli seco.
— Não, nada não. Digo montando em fumaça.
— Humm. Ele resmungou.
Ele não gostou muito da minha aproximação com Nicolas.
É melhor o Nicolas do que o bobalhão do Ivan.
Nos afastamos do pequeno palácio em direção a floresta.
Meu pai desceu de Beleza negra, e eu fiz o mesmo.
O patriarca respirou o ar profundamente antes de olhar para mim e me dar um belo sorriso.
As vezes eu me esqueço quem é herege negro.
O vento da dobra fazia meu cabelo levantar.
Ele estendeu uma grande toalha de piquenique preta sobre o chão de grama.
Vou até Beleza negra e tiro do seu lombo a maleta cheia de comida.
Com dificuldade eu a levo até a toalha.
Sentamos na toalha e começamos a comer .
— Para um homem como você, nota dez pros seus biscoitos. — Digo dando outra mordida no cooki.
— Acho que me superei. — Ele comentou rindo.
— Com certeza. — Concordo.
Meu pai deu um suspiro pesado
— Oque houve?— Perguntei preucupada.
Ele encarou um pouco o chão e logo virou o seu rosto para mim.
— Eu sou um vilão para você?
Aquela pergunta me revirou o estômago.
Eu não sabia oque dizer e como explicar e para não magoar-lo.
— Bom... Eu...
Olhei para o céu tentando achar palavras para explicar.
— Fale a verdade. Ele mandou.
Respirei fundo e tomei coragem para lhe encarar e dizer a verdade.
— Ok, você não é um vilão , você faz coisas que te tornam oque as pessoas mais temem.
— Oque eu posso fazer para melhorar?
— Bom começando pela dobra... Esqueça-a. — Sugeri esperançosa.
— Eu não posso, agora que sou rei de Ravka tenho que acabar com os outros e ficar somente eu o dono.
Fechei a minha cara.
— Me desculpa, eu preciso, eu preciso de sua mãe.
O encarei incrédula
— Oque Alina é para você? Porque disse que eu era a filha dela? Em?
Ele me olhou assustado.
Será que ele tem cérebro?
— Foi só para fazer ela acreditatr de vez, eu quero a sua mãe de volta ao meu lado para governar o mundo juntos.
— Você é mesmo um cabeça oca!— Digo incredula.
— Sou sensato. — Corrigiu.
Me levantei
— Você vai acabar achando oque procura, e eu lhe garanto que não vai ser nada satisfatório.
Ele riu .
— Nada pode acontecer comigo, afinal das contas sou o herege Negro, o criador da dobra das sombras. — Ele se gabou.
— Não por muito tempo, fique aí e pense em seus atos.
Dito isso sai do local e monto em minha égua voltando ao pequeno palácio.
É bom ele ficar um tempo pesando em seus atos .
Amanhã bem cedo estarei pegando um esquife e indo atrás da minha mãe na dobra das sombras.
Votem e comentem se gostarem ❤️
Capítulo revisado
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