Alina pode ficar ali por um tempo.

Vi meu pai chegar em seu cavalo.

Corri até ele para saber de notícias.

— Oi. — Ele diz ao meu ver.

Pude ver que em quanto ele me comprimentava ,ele escondia algo em seus bolsos.

— Oque tem aí? — Perguntei apontando para os seus bolsos.

— Ar... Nada não.

— Ok, então  vou entrar na sua sala . — Avisei a ele dando lhe as costas.

Algo de errado com ele.

⚫⚫⚫

Entrei em sua sala, e como de costume sentei em sua cadeira.

Estava a espera dele.

Quando ele entrou logo me lançou um olhar de reprovação quando viu as minhas botas  em cima de sua mesa.
Retirei rapidamente e lhe dei um sorriso divertido.

Logo se aproximou contornando a mesa e ficando ao lado de sua cadeira.
Ele me lançou mais um olhar de reprovação.
Eu entendi.
Sai de sua cadeira rapidamente e sentei na outra que estava a frente de sua mesa.

— Se  você está aqui é porque quer perguntar algo. — Deduziu.

Aseenti freneticamente um pouco sorridente.
— Sim , sim quero.

Ele apoiou seu cotovelos na mesa apoiado sua cabeça entre as mãos.

— Oque quer saber? — Perguntou .

— Quantos anos eu tenho?  Perguntei isso a ele já que me deram 15 anos no orfanato.

Ele sorriu com a minha pergunta.
— 20 anos, você teria mais se não fosse por sua mãe.

— Oque aconteceu? — Perguntei curiosa.

— A sua mãe não confiava em mim, ela não cedeu tão fácil  se casar comigo.

—Nossa. — Comentei maravilhada.

— Ela e eu éramos amigos desde pequenos , mas ela sempre tinha o seus contras, quando eu fiz a dobra ,ela parou de falar comigo.
Mas as minhas humilhações serviram para ela acreditar em mim e se casar comigo.
Disse com o olhar triste.

Sinto pena dele.

— Eu sinto muito. — Digo cabisbaixa.

Ele se levantou e deu um sorriso.

— Chega de tristeza, logo logo estaremos com ela de volta.

— Eu espero. — Murmurei .

— Quer dar um passeio ? Pode ir , mas leve Ivan e Nicolas com você.

Sorri e me levantei rapidamente.
Ele me acompanhou apressadamente até a porta.

⚫⚫⚫

Sai com a minha égua e logo atrás Nicolas e Ivan em seus cavalos .
Eram os meus guardas.
Mas isso era perturbador, não ter liberdade.

Saímos do palácio para um lugar de céu limpo ,as árvores ficavam a alguns metros de distância.

Olhei para trás observando os dois corporalniks.
— Vocês são lerdos. — Digo em tom desafiador.

Nicolas deu um sorriso tentador.
— Você é que é. —  Retrucou no mesmo tom.

Não precisou eu fazer a ponta.
Nicolas cruzou por min como um raio.

— Ei! Isso não vale!  Grito pra ele e aplico as esporas na minha égua fazendo ela dar um solavanco e começar a correr.

Ivan não ficou para trás já estava ao meu lado e talvez até passando  de mim.

Eu fiz a minha égua correr como nunca e ultrapassei Ivan e passei por Nicolas colocando a língua pra ele.

Foi ai que tive que fazer uma parada brusca .

Quase pisei em um cabritinho.

— Owww que fofinho. — Murmurei encantada .

Pulei da minha égua para tentar me aproximar do cabrito.

Ele andava em minha direção.

Ele é tão lindo.

Ivan e Nicolas também forçaram uma parada brusca e desceram os cavalos.

— Você não conhece este animal, não se aproximime dele. Ivan avisou.

Nossa que chato.

Nicolas se aproximou de mim
— Eu tenho que concordar com o Ivan , Lyra. Este animal não deveria estar aqui.

— Calem a boca. — Mandei irritada
— Ele é só um animalzinho fofo e inocente. Digo me aproximando dele .

Foi ai que ele berrou e eu caí no chão com tudo.

Ouvi meu nome ser chamado várias vezes.

Mas eu apaguei de vez.

⚫⚫⚫

Abri os meus olhos devagar tentando me adaptar com a luz.

— Ela está acordando. Murmurou uma voz feminina familiar.

—  Finalmente. Reclamou uma voz masculina rouca.

Quando abri meus olhos perfeitamente pude notar que estava em um tipo de casa lona.

Tentei me mover , mas os meus pés e minhas mãos estávam atados e meu corpo amarrado contra uma cadeira.

Eu ainda estava zonsa , mas consegui descobrir de quem eram as vozes.

Inej me olhou curiosa, ela descascava uma maçã com  a sua faca.
Ela se aproximou de mim e tirou um pedaço de sua maçã com a ponta de sua faca e me ofereceu.

— Obrigada. — Digo pegando a maçã com receio da ponta de sua faca.
Eu confesso que estava com fome .

Jesper entrou na cabana com um cabritinho em seu colo.

— Milo é inteligente. — Ele afagou cabeça do cabritinho.

Arregalei os olhos ao me lembrar que o cabritinho levou nós a uma ciladra.

— Como um cabritinho tão fofo consegui ser tão malvado. — Murmurei para Jesper que me deu um sorriso divertido e olhou para Milo.

— Ele consegue fazer tudo ao mesmo tempo.

Kaz entrou  na casa lona mancando e me encarou.

— Ainda está aí. — Ele murmurou desgostoso.

— Eu você acha que eu estou aqui porque quero? — Respondi no  mesmo tom.

Kaz me ignorou, ele caminhou em círculos com a sua bengala que apoiva sua perna manca.

— Seu pai logo logo vai vir aqui e trazer consigo a conjuradora do sol.

— Faremos uma troca justa. Inej adiciona.

E Jesper concluí.
— Já que ele gosta tanto de você.

Kaz e Inej encaram Jesper por ter falado aquilo fazendo o moreno encolher os ombros.

— Que ideia maravilhosa. Revirei os olhos.

Para tudo!!👀

Olha esse meu desenho!!

Alina Starkov e Lyra Morozova