『capítulo⁸』
Parei a minha égua e comecei a pensar.
Onde Alina estaria ?
Será que o certo era avisar o meu pai?
Ele deve estar como um louco a procura dela.
— Oque vamos fazer? — Nicolas se aproxima de mim com o seu cavalo.
— Floresta? — Sugeri uma voz roca atrás de nós.
Kaz estava lá com Inej e o Jesper.
Porque que eles nos seguiram?
— Oque vocês estão fazendo aqui?— Pergunto.
Kaz me encarou.
— A garota é minha!
Me aproximei deles
— Caiam fora daqui! — Digo séria.
Kaz me encarou seriamente e eu fiz o mesmo.
Era aquele jogo de quem consegue ficar por mais tempo sem piscar.
A brincadeira acabou assim que alguém gritou.
— Por aqui. — Inej apontou com o dedo.
A seguimos, e assim que vi Alina pulei da minha égua já cortando os homens que a seguravam ao meio com as minhas sombras.
Eram muitos contra o nosso grupo.
Nicolas desceu e com os seus poderes matou mais três homens parando o coração e o grupo de Kaz terminou com o resto.
— Ótima equipe. — Estendo a minha mão para um" toca aqui" a Kaz que se aproximou.
Ele me encarou com aquele olhar amargo que me fez entender o recado e guardar a minha mão para uma próxima.
Algo se moveu nos fazendo entrar em posição de ataque.
O cervo
Caminhava graciosamente por onde estávamos .
— Ele é real? — Nicolas perguntou encantado.
— Bom se ele está ai é...
Cortei oque iria falar pois Malkixas pularam das árvores já atirando flechas em nós.
Desviei de cada uma que passava para me atingir.
Alina ergueu um escudo para nos proteger.
Mas ela caiu assim que um Malkixas atrás de nós atirou uma flecha em sua perna .
Mas logo ele morreu
Nicolas havia feito seu coração parar.
Ele olhou para mim e apontou para Alina.
Presisava proteger-la.
Corri até ela , senti pena dela.
Sua boca sangrava e ela estava fraca.
Cada vez mais e mais Malkixas apareciam .
O grupo de Kaz fazia oque podia para lutar.
Nicolas estava dando conta do recado.
Já eu ...
Bom eu matava tudo que vinham pela frente e ao mesmo tempo tentava proteger Alina.
Foi assim que meu pai surgiu no local.
Ele olhou para mim e Alina um tanto preocupado.
Mas ele foi até Kaz para ajudar a matar o resto dos inimigos.
— Não... — Alina murmurou puxando o meu kefta .
— Não oque? — Pergunto a ela.
— Não deixe Darkling matar o cervo. — Ela implorou com uma voz devastada.
— Como?
— Por favor não deixe.
Olhei ao meu redor e percebi a presensa do cervo.
E meu pai também.
Ele se aproximou do animal.
— Lyra ,por favor....
Bufei com a crueldade que meu pai vai fazer.
Me levantei rapidamente e cruzei na frente do cervo.
— Pode parar aí mesmo! — Ordenei a ele.
Ele me olhou desentendido.
Eu só vi quando ele correu até mim e me derrubou no chão.
Ele acabou de me salvar de uma flecha que um Malkixas tentou acertar em mim.
— Você está bem? Perguntou a mim.
Assenti freneticamente
Olhei para o lado e vi o cervo ser atingido por uma flecha.
— Não! — Gritei e me levantei correndo até o animal.
Lágrimas escorriam no meu rosto.
Pobre animal indefeso.
Passei as mãos em sua cara.
Ele me implorava por ajuda.
Senti que meu pai ergueu as mãos para usar seu poder.
Eu me levantei rapidamente e o joguei longe.
Meu poder foi fraco para não o machucar, mas forte o suficiente para lhe jogar para longe.
Todos me encararam impressionados .
Meu pai se levantou e começou a caminhar até mim.
Alina se arrastou para perto de mim.
— Mate-o! — Ela pediu.
— Não faça isso ,Lyra! — Meu pai mandou .
— Mata ele ,Lyra. — Alina insistiu.
Como assim ? Eu não quero fazer isso.
Ergui minhas mãos para ambos.
— Não se aproximem ou eu não responderei por mim.
Eles recuaram um pouco.
Eu tava nem aí se era ou não o meu pai , eu não quero matar este animal.
Fechei meus olhos com o força por causa de um vento que bateu por ali.
Quando abri novamente meus olhos , todos estavam no chão desacordados.
— Eu disse que não tinha me esquecido de você. — Uma voz feminina surgiu atraz de mim.
Me virei para encarar uma mulher que não conseguia ver o rosto, ela era um tipo de imagem embaçada .
— O cervo vai ficar bem.
Ela estendeu a mão sobre o animal o curando .
Me mantive calada, ela era estranha, mas era uma mulher de respeito.
— Eu vou ,mas eu volto. — Ela deu seu último aviso e sumiu entre o vento.
— Oque aconteceu?. — Ouço Alina perguntar se levantando com dor e dificuldade.
— Ele fugiu. — Informei.
Acho que deixarei o grupo de kaz fora dessa , meu pai não precisa saber de tudo que acontece.
E ele vai ter que ouvir
Voltamos ao palácio
Eu estava suja e presisavam de um banho.
— Não agora minha querida. — Baghra me puxou para a sua caverna.
— Sente-se! — Ele não pediu e sim mandou e eu obedeci.
— Você está comfusa, não é mesmo?
— Ah ,sim, eu tô mesmo.
— Seu pai criou tudo, a dobra a 400 anos, ele é o próprio Herege Negro. — Ela disse sem hesitar.
Impossível!
— Oque?! — Meu queixo caiu no chão, e eu não consigo juntar-lo mais.
— Acredite, seu pai não é tão mocinho assim como você pensa.
— Mas como iss.? — Ela não deixou eu continuar.
— Ele criou está dobra com outro intuito, mas sua mãe chegou para lhe abalar. Assim que ele entregou o seu coração a sua mãe eles tiveram você. E em uma travessia a dobra das sombras , ela foi levada por um volcra. E assim ele nunca foi o mesmo ,lhe entregou a um orfanato sem ao menos dizer seu nome. Só apenas a sua marca.
Olhei para a minha marca no torço da mão , o meu eclipse.
— Mas porque o cervo?
— Este cervo vai amplificar seu poder e ele poderá procurar-la.
Ignoro totalmente suas primeiras palavras .
— Minha mãe está viva? — Perguntei surpresa.
— Ela pode estar.
— Quem é você? — A encarei.
Ela se levantou e me encarou
- Sou a mãe do Darkling.
— Você é minha vó! — Gritei abismada .
⚫⚫⚫
Passei por meu pai cabisbaixa e cheia de medo dele.
Como ele pode?
Ele percebeu o meu ato.
Mas eu não tô nem aí , equanto ele não me contar eu não falo com ele.
Entrei no meu quarto e sentei na minha cama.
Com os meus pensamentos flutuando .
Tentando assimilar cada informção que havia guanhado durantes meses.
Era de um orfanato.
Do nada sou um Grisha e filha do Darkling.
Meu pai é um suposto traidor de Ravka.
E mais a mulher dos meus sonhos que nem ao mesmo eu vi seu rosto.
E Nicolas?
É muita informação para só uma mente.
— Você está bem? — A voz de Nicolas bate nos quatro cantos do meu quarto.
Ele senta ao meu lado e me envolve em seus braços.
— Nada bem. Resmunguei
— Vai ficar tudo bem. — Ele me confortou.
— Eu não sei se essa é a frase certa.
Capítulo Revisado✓
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