016
Noah Urrea's pov
No minuto que ela me disse que ia fazer um brunch na sua casa eu defini um plano. Depois que eu liguei para lavanderia e perguntei se eles tinham mudado os sabões.
Disseram-me que as minhas roupas haviam sido trazidas de volta com um pedido muito estranho, para serem lavadas de novo - duas vezes. Que merda.
Demorou cerca de 30 horas para o inchaço em minhas bolas diminuírem. Trinta horas de oração para todos os deuses que eu pude pensar para que elas voltassem ao normal. Eu só não queria mais ter bolas grandes.
Então, quando finalmente me acalmei, coloquei meu plano em ação. Eu encontrei o endereço dela no diretório da empresa no RH.
A partir daí, eu pesquisei para encontrar empresas locais que vendessem materiais para festas na forma de pênis. Liguei para a promotora de eventos que eu costumo contratar, e ela não foi nada, além de profissional. Fiquei surpreso de verdade por ela nem achar os meus pedidos estranhos.
- Não é um pedido estranho?
- Noah, você ficaria surpreso com as coisas que eu já tive que encontrar. Pênis? Por favor. É como tentar encontrar princesas hoje em dia.
Depois de contar para ela o que eu queria, ela definiu tudo para ser entregue antes do meio-dia. Eu liguei para Oliver e perguntei se ele queria ir ao brunch comigo, mas não lhe disse mais nada, caso ele tentasse me convencer do contrário.
Quando cheguei à frente da casa da Any, foi que eu informei Rhys.
- Onde diabos estamos? Eu pensei que você tivesse dito que íamos para um brunch. - ele olha para todas as casas com cercas brancas.
- Sim, um pit stop primeiro. Eu tenho que pegar minhas roupas que foram para a lavanderia a seco com Any Gabrielly. - eu digo a ele, saindo do carro.
Quando faço o caminho ao redor da casa dela, ele me pergunta:
- Por que estamos na casa dela?
- Ela está fazendo um brunch. - eu dou de ombros. - Eu posso ter mandado algumas decorações de pênis. - digo antes de caminhar ao lado do portão.
A primeira coisa que eu vejo são todos os balões. Porra, a promotora de eventos não estava brincando quando disse que poderia conseguir qualquer coisa.
- Puta merda, ela vai cortar seu pinto fora com um fio dental. - ouço Oliver dizer antes de bater e entrar no quintal.
Eu paro de repente, diminuindo o passo, quando vejo que ela não está apenas com os seus pais, mas há cerca de quinze ou mais pessoas espalhadas por todo o quintal. Oliver, é claro, esbarra em mim, sua boca abre e fecha em estado de choque.
- Puta merda, - ele sussurra. - Cara, eu acho que ela vai chorar. - diz ele, e meus olhos vão direto para Any.
Quando eu coloquei este plano em ação, presumi que ela provavelmente fosse interceptar as decorações antes de seus convidados verem. Eu pensei que ela fosse passar a manhã tentando esconder e ou eliminá-la antes que eles chegassem, e depois passaria a festa olhando por cima do ombro, com medo de outra entrega.
Eu viro a cabeça para ela e as mulheres que são, obviamente, sua irmã e mãe. Sua mãe está lá mordendo um pênis de chocolate. Eu sou apresentado à mãe e ao pai da Any, e jogo todo o meu charme. Eu não sei exatamente o porquê. Eu costumo fugir de pais. Eu sei que ela está a segundos de escorregar em modo crise, porque abruptamente vira as costas para sua irmã e mãe, e se apressa em direção à casa.
- Licença. - digo aos seus pais, indo atrás dela. Ela caminha até o banheiro, bate à porta atrás dela, mas não antes de eu colocar o sapato lá para impedir de fechar.
- Sério, o que você quer? - ela olha diretamente para mim. Eu tiro os óculos de sol que ainda estou usando e coloco no topo da cabeça. Olho para ela valentemente tentando segurá-la, notando as lágrimas que estão brotando em seus olhos. Ela pisca repetidamente e me enfrenta.
- Você não se vingou ainda? - ela joga as mãos, e é quando noto que o que ela está vestindo um vestido sexy preto abraça todas as suas curvas. Seus peitos cheios e fartos, ela estava sem sutiã, será que ela fez plástica? Mas ela tava muito gostosa naquela pedaço de pano..
- Você bombardeou a festa de aniversário dos meus pais com pênis!
Eu me inclino contra a porta fechada, cruzo os braços sobre o peito.
- Você fez minhas bolas incharem até o tamanho da porra de laranjas. Eu pensei que elas fossem explodir. - eu falo para ela.
- Eu não fiz nada disso. - ela tenta negar fracamente. Ela rompe o contato com os olhos, olha para os sapatos por um momento, antes de elevar os ombros e me olhar nos olhos. - Mas isso, isso... Você foi longe demais.
- Que tal uma trégua? - pergunto. Eu não tenho ideia por que ainda estou tentando ficar bem com ela. - Eu acho que não aguento mais. Eu quase morri, e meus testículos quase explodiram. - digo-lhe a verdade.
- Tudo bem. - ela diz, estendendo a mão para apertar a minha. Eu levanto a mão para pegar a dela. O ajuste é perfeito. Quando eu sinto a sensação de sua mão na minha, eu noto que elas são macias, delicadas, mas fortes. Tão logo sua mão escorrega na minha, eu sinto meu coração acelerar. Eu esfrego meu polegar ao longo da pele suave da sua mão, tentando encontrar uma razão para não puxá-la para mim e plantar meus lábios nos dela. A memória de seu corpo pressionado contra o meu no trabalho ainda permanece na minha mente.
- Trégua. - eu sussurro, meu polegar ainda acariciando a sua mão. Ela olha para as nossas mãos que ainda estão juntas, parece que ela sequer respira.
Eu posso senti-la cada vez mais perto de mim. Então, logo antes de eu senti-la inclinar-se na minha direção, há uma forte batida.
- Ei, eu não queria interromper, mas, hum, Lamar está aqui.
Ela solta a minha mão como se fosse uma batata quente, empurra-me para o lado e abre a porta. Sua irmã nos cumprimenta com um sorriso enorme, Oliver parado bem atrás dela.
- O que quer dizer, com Lamar Morris está aqui? Por que Lamar está aqui? - eu a escuto perguntar, sua voz aumentando com cada pergunta.
- Oi - a irmã empurra Any Gabrielly de lado -, eu sou Nour, a irmã favorita. - ela se apresenta.
- Ela é minha única irmã, e vai ser uma sem teto em um segundo, se não sair do meu caminho. - Any diz num tom de raiva.
Ouço Oliver rindo atrás dela. Any vira e aponta para ele.
- Você, se eu descobrir que você o ajudou nisso vai ser - ela sussurra e se inclina para mais perto dele, quando continua - como Donkey Kong. - e então ela sai.
- Que porra ela quer dizer com Donkey Kong? - Oliver se vira para Nour, procurando uma resposta.
- Oh, eu apenas estive nessa lista uma vez. - ela se inclina mais perto de Oliver. - E eu implorei e chorei para sair dela. - ela olha para mim depois de volta para Oliver. - Foi como viver no filme O Iluminado, mas pior. - o rosto dele empalidece com aquele pequeno pedaço de informação. Sim, bem-vindo ao meu mundo, amigo.
Ele aponta para mim.
- Se eu entrar nisso de Donkey Kong, vou colocar as fotos das suas bolas inchadas e anormalmente grandes em um outdoor na Times Square. - ele ameaça, enquanto Nour apenas nos
observa.
- Quem diabos é Lamar Morris? - eu pergunto a ela.
- O ex. Isso vai ser divertido. - ela afirma, se afastando de nós.
Esse foi um complemento do cap anterior, mas com o Noah narrando. Enfim, depois posto mais, e preciso falar com vcs sobre o horário de postagens, vou fazer isso no próximo cap ;)
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