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𝑡𝑟𝑖𝑛𝑡𝑎 𝑒 𝑢𝑚

Gente kkkkk Se ficar muito ruim a  gente finge que foi um surto coletivo.

(morrendo de vontade de revisar e repostar essa fic)

Katherina's Pov

Deixamos a prisão para trás e sabe  lá quem como estão todos que viviam lá, muitos devem ter morrido e outros se perdido na mata assim como eu estava fazendo.

Cada minuto que passa mais eu me aventuro dentro da floresta acompanhada de Mike, Carl e Judith. O bebê acordou e começou a chorar atraindo atenção indesejada.

Mike - Faz ela parar de chorar. - diz como se fosse fácil. A criança queria leite ou uma nova fralda, mas não chegamos nem perto da farmácia mais próxima.

Kat - Eu estou tentando. - digo balançando a criança na tentativa de acalmá-la, mas falho.

Errantes começam a surgir guiados pelo choro da Judith que parecia fixar cada vez mais alto. Mike e Carl foram na direção dos errantes que apareceram que atingiram os mesmo na cabeça "eliminando" o perigo.

Mike - Precisamos procurar algum lugar para ficar e comida para Judith.

Kat - Se importa de levá-la agora? - pergunto ao Mike, meus braços já pediam arrego.

Mike - Certo. Só coloca ela aqui porque eu não sei pegar criança no colo. - Solto uma risada e ajeito a criança no colo do meu amigo.

Eles começam a caminhar na minha frente, espero dar uma certa distância e tiro a minha faca do bolso para marcar a árvore. Faço um desenho falho e rápido de uma flecha no tronco da árvore com esperanças do Dixon conseguir me achar.

Alcancei os meninos e logo chegamos em uma farmácia qualquer no fim da estrada, precisávamos achar qualquer coisa que desse para acalmar e alimentar a bebê.

Entramos na farmácia e Carl foi atrás de uma chupeta para bravinha enquanto eu pegava as garrafas de água e o leite em pó que eu achei, espero que a pequena Judith não passe mal com isso.

Aproveitamos para pegar alguns remédios e bandagens para guardar na mochila. Logo voltamos para a estrada e começou a escurecer, paramos um pouco e montamos uma espécie de acampamento, só para passar a noite.

Mike fez um sistema de "alerta" com uma linha e latas, qualquer coisa que tentasse passar por ela iria fazer algum barulho e quem estivesse de vigia logo iria dar conta se fosse perigoso ou não.

Acendemos o fogo, porém baixo. Não podíamos correr o risco de alguém ver e nos causar problemas, mas parte de mim queria deixar o maior sinal de fumaça para achar os meus amigos, isso se estivessem vivos.

Judith ficou animada com a chupeta e já não chorava mais, que criança agitada! Colocar ela para dormir foi um dos maiores desafios, com toda certeza se eu fosse a mãe, já estaria chorando junto com ela. Crianças definitivamente não são o meu forte.

Carl dormia com a cabeça apoiada na minha perna, exclusivamente eu me dava muito bem com ele, uma conexão mútua. As vezes ele liberava a "minha criança interior" e fazia o meu fim de mundo se tornar bastante divertido.

Onde está o Rick agora? Essas crianças precisam do pai e por enquanto, eu e o Mike somos as únicas pessoas que eles tem. Se algo acontecesse comigo ou com Mike tenho certeza que Carl conseguiria se virar sozinho.

Mike- Quer que eu fique de vigia primeiro?  - podia ver o cansaço nos olhos dele, por mais que eu quisesse dormir também achei melhor ele descansar.

Kat - Que nada. - sorrio gentilmente. - Estou sem sono, pode ir.

[...]

Amanheceu e o dia estava bem ensolarado, o suor escorria pelo meu rosto e caía sobre a minha blusa, deixando marcas do pingo.

Recolhemos as nossas coisas e nos arrumamos para voltar a caminhar, ficar parado muito tempo em um lugar nunca é bom.

Kat - Quanto tempo você acha que vai demorar para achar algum lugar? - não sei mais para quem eu direciono a pergunta e apenas paro a caminhada.

Carl - Kat, nós vamos achar algum lugar.

Kat - Assim eu espero, não aguento mais caminhar. - paro na frente de outra árvore e desenho mais uma flecha no tronco deixando a minha "marca".

Mike - O que você está fazendo?

Kat - Marcando o caminho para o Daryl.

Mike - Kat... - suspira após dizer o meu nome. - Vamos conversar em particular. - Ok, aqui na floresta não tem o "lugar particular", mas ele quem sabe. Nós nos distanciamos apenas uns cinco passos das crianças e ele me parecia preocupado. - Eu não sei como te dizer isso Kat... Mas a chance do Daryl estar morto é grande.

Kat - Eu sei que ele está vivo.

Mike - Você por acaso o viu saindo da prisão com vida? Digo, realmente com vida e não como esses errantes?

Kat - Não.

Mike - Não tem como saber.

Kat - Mas eu prefiro manter uma esperança. É melhor eu acreditar em algo do que simplesmente não acreditar em nada.

Mike - Não faz isso com você.

Kat - Eu não estou fazendo nada demais.

Mike - Eu só não quero que você fique mal igual nos dias após a morte do Leo.

Faz um tempo que eu não ouço esse nome. Ainda doí a perda do Leo, mas com o tempo você se acostuma com a dor, faz as pazes com ela e ela se torna útil para você. Te deixa mais forte.

Kat - Não vai acontecer o que aconteceu com o Leo.

Carl - Gente, um andarilho. - chama a nossa atenção para o errante fedorento e todo mordido aparecendo perto da gente.

Ele tinha várias mordidas pelo rosto e aparentemente havia perdido um dos braços por conta de outros errantes. Uma morte talvez dolorosa, ou até mesmo ele ficou inconsciente de dor.

Mike vai para cima do errante e acerta a cabeça do mesmo com um martelo, fazendo-o cair no chão logo em seguida. Voltamos a caminhar e agora estávamos de volta na estrada.

Carl  - Olha - diz apontando para uma placa. - Devem ter casas por ali.

Sem Mike ver marco outra árvore, mas dessa vez faço com pressa para que ele não veja o que eu estou fazendo. Depois de caminhar por mais quinze minutos com a Judith nk meu colo, achamos algumas casas. Pareciam vazias.

Antes de entrar decidimos bater no vidro para ver se havia algum errante ali dentro. Nada. Com jeitinho Mike consegue abrir a janela sem quebrá-la e entramos na casa. Dois andares.

Vasculhamos o andar de baixo e depois o de cima para garantir que nada nos pegasse de surpresa. Ainda nada. Nenhum sinal de morto, nem vivo.

Mike foi na cozinha procurar comida nos armários e Carl no banheiro atrás de qualquer coisa que foss útil. Achamos comida para dias e até pastas de dente. Fiz uma mamadeira para Judith e troquei a fralda dela que estava com um mal cheiro. Como um ser daquele tamanho conseguia fazer aquelas coisas tão fedorentas?

Carl - Pessoal, aquí tem água.

Kat - Ótimo. Vou ferver uma água e depois você toma banho. Certo Carl?

Carl - Certo.

Fervo a água e a coloco dentro de uns baldes que eu achei na casa, levo os baldes até o banheiro que ficava no segundo andar.

Kat - Pronto - afirmo para mim mesma. Desço as escadas e me jogo no sofá esperando a minha vez de tomar banho enquanto observava a bravinha dormir.

"Bravinha". Daryl queria chamá-la desse jeito, mas todos contestaram. Queria que ele estivesse aqui para ver a bravinha.

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