𝑞𝑢𝑖𝑛𝑧𝑒
Eu realmente não sei o que escrever. Zero ânimo para qualquer coisa... Enfim, bom capítulo e perdão pelos erros.
Ouçam.
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Katherina's Pov
Os raios de sol atravessam a janela e vão ao encontro dos meus olhos me fazendo mudar de posição pelo incômodo. Continuo me mexendo na cama procurando uma posição confortável e falho. De repente uma sensação desconfortável e uma dor suportável, porém enjoativa me atinge. Não. Isso não pode estar acontecendo.
Me deito de barriga para cima e levanto os lençóis para confirmar a minha hipótese. O "tão" esperado momento do mês veio e dessa vez trouxe consigo a cólica que nunca me aflige. Bufo e vou para o banheiro indo trocar de roupas e procurar o absorvente que eu espero que o Glenn tenha pego na ida a farmácia.
Kat - ARGH! - resmungo bem alto deixando os hormônios se aflorarem.
Mike - Está tudo bem? - disse batendo na porta do banheiro.
Kat - Não! - falo enquanto faço as minhas necessidades e higiene pessoal.
Mike - O que aconteceu, baixinha? - pergunta preocupado
Kat - Ela veio My - digo me referindo a menstruação enquanto abria a porta um tanto quanto emburrada.
Mike - Ah não! Você fica insuportável. - falou me abraçando.
Kat - Eu não aguento mais ter útero. - digo desabando em lágrimas.
Mike - Calma baixinha, daqui alguns dias passa.
Kat -O que você está fazendo aqui? Finalmente resolveu sair do quarto da Beth?
Mike - Ei!
Kat - É sério My, você passa o dia todo com ela e agora o Leo só conversa de como você abandonou a gente.
Mike - Ele passa o dia com o Glenn e a Maggie.
Kat - Exatamente. Atrapalha o andamento dos dois.
Mike - Depois eu falo com ele. E seu pé?
Kat - Ainda preso no meu corpo.
Mike - Nada de sair desse trailer hoje, certo? Você precisa repousar e o que você precisar eu trago para você.
Kat - Eu quero dar uma volta - digo irritada.
Mike - Falar em dar uma volta você quer dizer ver o Dixon?
Kat - Calado.
Mike - Por que? Você mal conversa comigo.
Kat - Eu disse para ele que eu gosto dele.
Mike - O que você disse?
Kat - "Eu gosto de você" - disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
Mike - E?
Kat - E nada. Vou repousar - abro um sorriso cínico para o meu melhor amigo.
Mike - Qualquer coisa me chama - disse saindo do trailer.
Finalmente um pouco de paz para eu poder tentar dar uma controlada no meu estresse. Como eu consigo aguentar toda semana uma quantidade diferente de hormônio se do produzido? Eu não aguento mais.
Glenn - Oi, o Mike me disse sobre a sua TPM. Trouxe o violão.
Kat - Ótimo. Ja te contei que eu sou o próprio "the voice"? - pego o instrumento de madeira e coloco sob meu colo, me preparando para tocar. Se espalho meu amor, será que chega aí.
Se falo de amor
Você consegue me ouvir dizer
Você consegue me ouvir
Glenn - Credo, tá mais para Taquara rachada.
Kat - Af. Certo. Deixe-me pensar em algo. - quase um minuto pensando e nada. - Desisto.
Glenn - Quer jogar um uno?
Kat - Já estou irritada e vai por mim, uno não é uma boa. Sempre destrói amizades.
Glenn - Certo... Falando em amizade... Você acha que a Maggie gosta de mim?
Kat - Pelo o que aconteceu entre vocês... Diria que sim.
Glenn - Hoje eu vou levá-la no celeiro, para passarmos um tempo juntos.
Kat - Fofo e nada higiênico. Vai feder a galinha. - rimos e depois de um tempo ele muda de assunto.
Glenn - O Carl está melhor, sabia?
Kat - Cem por cento?
Glenn- Sim. O Rick está muito feliz.
Kat - Eu imagino. Se você ver o Carl, peça para ele vir aqui.
Glenn - Ele ainda acha que vocês estão procurando a Sofia.
Kat - Ela é um fantasma, Glenn. Sumiu.
Glenn- Isso é uma merda.
Kat - Sim... Bem, você sabe como o Daryl está?
Glenn - Está ótimo, só se recuperando.
Kat - Vou descansar, Okay?
Não gosto de expulsar as pessoas do cômodo, mas é uma das únicas oportunidades que eu tenho de descansar. Nunca se sabe o que vai acontecer amanhã. Encaro o teto até o sono começar a me invadir, meus olhos começam a pesar e enfim, tudo escurece...
Acordo de supetão e me levanto bem rápido. Cheiro de fogo começa a ser percebido pelo meu olfato e me levanto para ver o que está acontecendo. O celeiro está queimando atraindo os errantes da floresta até nós.
Kat - Alguém? - corro pelo campo e não consigo achar ninguém - Alguém??
Não tem ninguém aqui. Eles foram embora e me deixaram para trás, ele me deixou para trás. A quantidade de errante começou a aumentar e o bando triplicou. Eles haviam ido embora e levaram tudo, não tem como eu me defender, não há para onde ir.
Começo a correr pelo campo tentando achar algum lugar para me esconder, mas quando me dou conta, já estou cercada pelos mortos vivos que grunem anunciando o meu fim.
Um deles se aproximou de mim e mordeu o meu pescoço, arrancando brutalmente a minha carne me fazendo gritar de dor.
Kat - Ah! - me sento na cama ofegante com o pesadelo que eu acabara de ter.
Daryl - Está tudo bem? - pergunta.
Kat - Sim , foi só um pesadelo. O que você está fazendo aqui? Não era para você estar descansando?
Daryl - Sim, mas eu faço só o que eu quero.
Kat - Você estava me olhando dormir? Que coisa viu, credo!
Daryl - Eu te disse que eu faço o que eu quero - falou caminhando na minha direção um tanto nervoso quanto confiante.
Pos sua mão em meu queixo puxando o meu rosto para perto do seu. Então nossos olhares se cruzaram formando uma conexão indescritível entre nós, uma ligação forte feita pelos olhares formando quase um elo, fomos nos aproximando tanto que pude perceber a profundidade do olhar do Dixon, era vasto e profundo como o universo, em uma dose de atitude, Daryl se atreveu a quebrar a barreira entre os nossos rostos, fazendo com que os nossos lábios se encontrassem. Foi como se meu corpo não me obedecesse mais, não resistia aos labios macios que descobri que ele tinha. A felicidade me invadiu, esperava faz tempo por esse momento e o melhor disso tudo é que ele esperava por isso também. Coloquei minhas mãos em sua nuca, aprofundando o nosso beijo. O nosso beijo.
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