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²⁰¹⁴ ✰ War ᴘᴀʀᴛ ¹

"Bendito seja o SENHOR, minha rocha, que adestra as minhas mãos para a batalha e os meus dedos para a guerra".Salmos 144.1

2014
Em algum lugar no Iraque.

N/A

Ryan já não aguentava mais tanta saudades que sentia da mãe e da família.
Estava sendo atormentado em algumas noites por pesadelos envolvendo cada pessoa que ele deixara para trás quando resolveu entrar para o exército.

Há dois anos tomou uma decisão antes de sua segunda viagem que fizera de volta aos Estudos Unidos desde que a guerra começou. Decidiu que não voltaria mais, que iria parar seus serviços pelo exército para ficar em seu país com sua família, porém não fora uma decisão aceita pelo seu General, nem pelos amigos.

Depois de muito insistirem, Ryan acabou cedendo e permaneceu em sua atividade.

Voltou para os Estados Unidos, passou o feriado com a família e, com muita dor, ele voltou à base do exército, que agora estava no Iraque.

O soldado tinha medo de não conseguir fazer um bom trabalho dessa vez, pois a guerra a cada ano ficara mais tensa, pesada, mais incerta de que ganhariam, cada vez mais perigosa, mas foi tudo diferente para ele. Além de sentir falta da sua família, começara a pensar que o mesmo eles sentiam e que deveria se manter vivo para eles, faria de tudo para seu coração continuar batendo com honra, de modo que faria o mesmo pelos companheiros.

Ryan voltou aos afazeres militares ainda mais forte, parecia estar mais preparado e com mais garra. Em todas as guerras ele era o que mais se sobressaia nas situações difíceis, o tipo de soldado que nunca deixara ninguém para trás. O General, Adam Clinton, o amava, assim como aos outros, mas o soldado Jones tinha algo especial que fazia o coração de seu superior tê-lo como um filho.

–– Preparado para mais um super feriado, Jones? — perguntou seu amigo Bill ao sentar do seu lado na cama

–– nem me fale, Bill! Meu último 4 de julho me trouxe muita coisa boa. Dessa vez estou mais aliviado, Adam disse que todos vamos voltar para casa dessa vez. — Ryan disse o fazendo lembrar da última vez que viajaram, que fora escolhidos apenas ele, Alex e Ryan –– será um feriado e tanto.

–– tem notícias da sua mãe?

–– ainda não. A última carta chegou há 4 mese. Mas creio que ela esteja bem, ela pediu pra eu não me preocupar. E a sua? — Ryan perguntou a Bill ao perceber seu semblante entristecido

–– também não. Minha última carta chegou duas semanas depois que voltamos de casa. Ou seja, não faço a mínima ideia. — Bill permaneceu com olhar fixo no chão e voltou a falar –– enquanto estava lá, a acompanhei em suas consultas com o médico que cuida dela. Ela reclamou de dores no peito algumas vezes, mas o médico disse que não precisávamos nos preocupar. Ele nunca nos deu uma resposta se ela sairia dessa ou não, apenas nos pedia para termos fé.

Ryan olhava atentamente para o amigo. Sabia que durante um ano sem receber notícias de sua mãe só poderia estar matando o amigo por dentro.

Bill era filho único, seu pai os deixou quando ele tinha apenas 3 anos de idade. Sua mãe foi quem o criou sozinho com a ajuda da avó, que falecera anos depois pela velhice.
A mãe de seu amigo foi diagnosticada com câncer de mama há 3 anos, Bill já estava na guerra e não pode fazer muita coisa, aliás, sua mãe que pedira para ele não se preocupar pois estava bem.

–– sinto muito, Bill. Mas ela deve estar bem, cara, não se preocupe. Estamos quase voltando. — Ryan disse para acalmar o amigo

–– é, uma semana as vezes demora mais que um ano na guerra — disse por não aguentar esperar mais um minuto sequer para voltar para casa

–– mas logo chegará. Você vai ver, vai poder estar com sua mãe de novo e, por mais tempo agora. — Ryan disse ao amigo enquanto sentava na cama também

–– nem acredito que ficaremos por 2 anos dessa vez. — Bill dizia com os olhos brilhando.

–– eu também não! — os dois riram –– o general fala "feriado" como se fossemos passar apenas 4 dias como da outra vez.

–– concordo, mas talvez ele fale isso para não esquecermos de que teremos que voltar. — os dois se mexeram na cama como se tivessem sentindo um arrepio pelo corpo ao ouvir a palavra "voltar".

–– e o que você acha? — Ryan perguntou percebendo o amigo querer fugir da pergunta.

–– do feriado? — Bill se fazia de desentendido para não tocar no assunto, porém Jones não o deixara escapar.

–– não Bill, de voltar? Você vai voltar?

–– Ryan eu.... eu não sei. Tudo depende do estado em que eu encontrar minha mãe. Sei que ela dificilmente vai estar bem e preciso me certificar. Só de pensar em passar dois anos com ela, cuidando e recebendo todo seu amor, eu já desisto de continuar aqui. — Bill disse com os olhos cheios d'água.

–– vem cá — Ryan puxou o amigo para o abraço, mostrando que o mesmo não estava sozinho nessa –– vamos! Adam já deve estar nos esperando para almoçar.

O soldado levanta da cama com o amigo, saindo da cabana e indo até o galpão onde ficava o General. Foram almoçar com os outros companheiros...

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