❝Voltarei quando estivermos prontos para receber vocês❞

- Harry Potter e a pedra filosofal

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Quando Delilah colocou-se para fora do trem, o frio que a noite fazia fez com que seu corpo tivesse calafrios. Em meio a tanta escuridão uma lâmpada se ascendeu, e a mesma balançava assim como o vento.

— Alunos do primeiro! Primeiro ano aqui! Tudo bem Harry? — quando a menina levantou o seu olhar espantou-se, era um homem duas vezes mais alto que o normal e tinham emaranhados de barba e cabelos negros que escondiam a maior parte de seu rosto.

Em meio a escorregadas e tropeços, os alunos seguiam o gigante pelo caminho íngreme e estreito. Tudo estava um breu, exceto pela luz carregada pelo meio gigante. Notava-se que o "garoto do sapo" fungava, com certeza a missão de achar o seu animalzinho tinha sido falha.

— Vocês vão ter a primeira visão de Hogwarts em um segundo — o gigante gritou. —, logo depois dessa curva. — ouviu um enorme "aooooooooh" pela maioria dos alunos, Delilah tinha brilho em seus olhos. Estava totalmente encantada com o que estava diante de si.

O caminho abriu-se derrepente até a margem de um lago escuro. No alto do penhasco, as torres tinham a sua janela que brilhavam em meio a escuridão.

— Só quatro em cada barco! — gritou o meio gigante, e quando a menina notou Harry e Rony tinham entrado em um barco e mais dois alunos foram para o mesmo.

— Delilah! Você... — Rony foi interrompido pela a mesma.

— Tudo bem! Eu irei em outro barco — a menina foi em direção de um barco que estava uma menina loira com as suas orbes azuis e um garoto de cabelos platinados e orbes meio acizentadas, a mesma entrou no barco e sentou-se do lado da "menina loira".

— Olá, sou Elizabeth Carrow e você? — falou a garota com uma voz única.

— Sou Delilah Myers — sorriu e só com isso iria começar uma amizade inimaginável... As duas falavam de diversos assuntos entre si e só escutou o gigante falando:

— Abaixem as cabeças! — e as duas não tardaram a fazer o que lhe foram mandadas. Tinham passado entre uma cortina de folhas que ocultava uma passagem que existia por lá, estavam passando por um túnel que era uma completa escuridão e parecia que levava para o castelo até uma espécie de cais subterrâneo.

— Ei, você aí! É o seu sapo? — perguntou o gigante, enquanto um sapo pulava de uma pedra a outra.

—Trevo! — gritou o garotinho, estendendo a mão em direção ao sapo.

Subiram por uma passagem que tinha em uma pedra e foram para um local que tinha um gramado fofo sob os seus pés, todos olhavam encantados por sua volta.

— Estão todos aí? Você ainda está com o seu sapo? — só se ouvia o barulho do vento ricocheteando em algumas árvores, então o gigante levou como um "sim!" e ergueu o punho em direção ao portão do castelo, e deu leve batidinhas.

Assim que o portão do castelo abriu-se estava uma bruxa alta, com os seu cabelos negros em um coque alto e as suas vestes verde-esmeralda. O rosto carregava uma expressão severa, parecia que era uma pessoa que você nunca iria bater de frente.

— Alunos do primeiro ano, Professora McGonagall — informou o meio gigante para a bruxa de expressão severa.

— Obrigada, Hagrid. Eu cuido deles daqui em diante — assim os alunos começaram a acompanhá-la pelo piso de pedra. Ouvia-se murmúrios, a escola já estava encontrava-se reunida em espera de seus novos alunos que iriam em busca dos seus conhecimentos no mundo bruxo.

— Bem-vindos a Hogwarts — disse a Professora Minerva. — O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados por casas. A Seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui, sua casa será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na sala comunal.

"As quatro casas chamam-se Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros a farão perder. No fim do ano, a casa com o maior número de pontos receberá a taça da casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa à qual vier a pertencer.
A Cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam."

A acastanhada e a loira logo arrumaram as suas posturas diante da mulher de olhar severo, e a bruxa alternava o seu olhar para Rony, Harry e Neville.

— Voltarei quando estivermos prontos para receber vocês — disse a Professora Minerva. — Por favor, aguardem em silêncio.

— Qual tipo de teste você acha que é? — perguntou a loira para a acastanhada.

— Não sei, só espero que não seja um difícil — a loira murmurou em concordância.

— Delilah! — viu Rony a chamando e então as duas meninas se posicionaram ao lado de Rony e Harry, que deram um sorrisinho para a mais baixa.

— Seus amigos? — perguntou Elizabeth e a mesma balançou a cabeça em concordância.

E derrepente apareceram... Fantasmas? Eram brancos-pérolas, em torno de uns vinte e flutuavam em cima das cabeças dos alunos. Pareciam discutir algo  sério entre os mesmos.

— Perdoar e esquecer, eu diria, vamos dar a ele uma segunda chance...

— Meu caro Frei, já não demos a Pirraça todas as chances que ele merecia? Ele mancha nossa reputação e, você sabe, ele nem ao menos é um fantasma. Nossa, o que é que essa garotada está fazendo aqui?

Um fantasma que possuía uma gola de rumos engomado e melões, falou reparando nos alunos posicionados na escadaria. E ninguém falou nada, estava todos chocados e surpresos.

— Alunos novos! — exclamou um dos fantasmas; o tal de frei — estão esperando para ser selecionados, imagino? — alguns alunos concordaram com a cabeça sem transmitir nenhum som de sua boca.

— Espero ver vocês na lufa-lufa! — falou o Frei — a minha casa antiga, sabe? — falou e foi embora junto com os outros fantasmas.

O garoto que estava no barco com Delilah e Elizabeth foi em direção a Harry:

— É verdade? — pronunciou-se — estão dizendo no trem Harry Potter, veio para hogwarts. — ouvia-se murmúrios.

— Este é Crabbe e Goyle e eu sou Malfoy, Draco Malfoy — falou apontando para dois meninos que pareciam uns guarda-costas, Rony deu um risadinha e tentou abafa-lá com as suas mãos mas mesmo assim foi ouvida.

— Acha meu nome engraçado, né? Nem preciso perguntar o seu. Vestes de segunda mão e cabelos ruivos, você é um Weasley! — Delilah quase ia de frente para o garoto mas foi segurada por Elizabeth. — sua namorada Weasley? — assim Rony ficou vermelho de raiva e o platinado virou-se para Harry, o garoto de óculos encontrava-se meio desconfortável com o que acontecia e com o que o platinado falava.  — Você não vai demorar a descobrir que algumas famílias de bruxos são bem melhores do que outras, Harry. Você não vai querer fazer amizade com as ruins. — falou olhando de relance para Rony e Delilah
— e eu posso ajudá-lo nisso — estendeu a mão para o mesmo.

— Acho que sei dizer qual é o tipo ruim sozinho, obrigado! — falou Harry frio.

—Para o seu lugar Sr. Malfoy — falou Minerva e o menino foi com raiva. —  Vamos andando agora, a cerimônia de seleção vai começar. Vamos andando! — falou mandando terem ordem para formarem uma fila.

Com a fila pronta Delilah ficou atrás de Rony e Elizabeth, com Harry atrás de si, assim que entraram viram centenas de velas flutuando no ar possuíam quatro mesas cumpridas e alunos posicionados na mesa de cada casa.  Em outra mesa adiante estavam os professores com os seus olhares focados nos novos alunos, assim que chegaram em frente da mesa dos professores fizeram com que os alunos ficassem enfileirados diante dos outros e havia um suposto céu que deveria ter um teto em seu lugar.

— É enfeitiçado para parecer o céu lá de fora, li em Hogwarts, uma história — falou Hermione fazendo Delilah dá uma risadinha.

A professora tinha posicionado um banquinho em frente aos alunos do primeiro ano. E em cima do mesmo estaca um chapéu gasto e sujo, todos olhavam para o chapéu curiosos e derrepente surgiu um rasgo de onde formou-se uma boca e o chapéu pusera a cantar:

Ah, vocês podem me achar pouco atraente,
mas não me julguem pela aparência
Engulo a mim mesmo se puderem encontrar
Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.

Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,
suas cartolas altas de cetim brilhoso
porque eu sou o Chapéu Seletor de Hogwarts
E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.

Não há nada escondido em sua cabeça
que o Chapéu Seletor não consiga ver,
por isso é só me porem na cabeça que vou dizer
em que casa de Hogwarts deverão ficar.

Quem sabe sua morada é a Grifinória,
casa onde habitam os corações indômitos.
Ousadia e sangue frio e nobreza
destacam os alunos da Grifinória dos demais;

Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,
onde seus moradores são justos e leais
pacientes, sinceros, sem medo da dor;
ou será a velha e sábia Corvinal,

A casa dos que tem a mente sempre alerta,
onde os homens de grande espírito e saber
sempre encontrarão companheiros seus iguais;
ou quem sabe a Sonserina será a sua casa

E ali fará seus verdadeiros amigos,
homens de astúcia que usam quaisquer meios
para atingir os fins que antes colimaram.
Vamos, me experimentem! Não deverão temer!

Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!
(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)
porque sou o único, sou um Chapéu Pensador!

Todos no salão aplaudiram e assim o chapéu fez uma reverência para cada mesa das casas.

— Então só precisamos experimentar o chapéu — cochichou Rony para Harry e Delilah. — vou matar o Fred, ele não parou de falar numa luta contra um trasgo. — e com isso fez Delilah e Harry darem uma risadinha sem graça.

A professora informou que chamaria os alunos para ir ser selecionados, para as suas devidas casas:

— Abbot, Ana! — uma garota de rosto rosado e maria-chiquinhas sentou-se no banquinho.

— Lufa-lufa! — anunciou o chapéu, fazendo a casa dos texugos explodiram em aplausos e vivas.

— Bones, Susana — chamou a professora.

— Lufa-lufa!  — e novamente a mesa dos texugos comemoraram.

Delilah poderia jurar que iria passar mal diante de todos.

— Boot, Terêncio!

— Corvinal! — agora a casa da águia aplaudiu e levantaram para cumprimentar o novo membro.

Assim passou-se mais um tempo chamado pessoas para ser selecionadas, umas eram rápido para selecionar mas outras pessoas demoravam um pouco e outras alguns minutos.

— Granger, Hermione! — a garota foi correndo até o banquinho e enfiou o chapéu de maneira nervosa em sua cabeça.

— Grifinória! — anunciou o velho chapéu e Rony gemeu.

— Vai na fé Rony, vai na fé! — falou Delilah de uma maneira engraçada.

Quando Neville foi selecionado para grifinória o garoto levou consigo o chapéu para mesa dos leões, fazendo assim algumas pessoas rirem.

— Malfoy, Draco!

— Sonserina! — falou o chapéu antes de encostar na cabeça do garoto de cabelos platinados e a mesa das cobras bateram palmas de uma maneira mais educada que as outras casas, com certeza para manter a sua elegância.

— Weasley, Rony — Delilah deu tapinhas nas costas do mesmo para ele sair do lugar.

— Grifinória! — quando a mesma foi aplaudir o menino já tinha corrido para mesa dos leões.

— Carrow, Elizabeth! — demorou um tempo para decidir mas:

— Sonserina! — a mesa das serpentes vibrou.

— Myers, Delilah!

"Aí sou eu... Calma respira, como se respira?", pensou a acastanhada.

— Hummmm.... Interessante, tem tudo o que eu prezo em uma casa. Criatividade de uma corvina, ambição de uma sonserina, lealdade de uma lufana mas espera como não vi isto antes? Grifinória! — a mesa explodiu em vivas e a garota foi cumprimentada por todos e em Rony deu um high-five, a mesma olhou para a mesa das serpentes e sorriu para Elizabeth o que lhe fora retribuído.

— Potter, Harry! — todo mundo parou e ficou cochichando "Harry Potter?", demorou muito até que:

— Grifinória! — a mesa explodiu mais alto que antes e dois gêmeos falavam: "Ganhamos Potter, ganhamos Potter!"

Delilah abraçou o menino que retribuiu de maneira desajeitada e sorriram um para o outro, só com este simples ato eles sabiam que poderiam contar um com tudo – na alegria, na tristeza e nos problemas...

Conheçam Elizabeth Carrow a nossa maravilhosa rainha da slytherin que irá ser uma super amiga de Delilah – ou será que de outras pessoas também? Essa personagem maravilhosa foi inspirada em quatro amigas minhas blackb0w phoebuffavy e Honeyyyicione um usuário
H

oje o capítulo foi bem grande, eu até que gostei.

Espero que tenham gostado💕