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  Tsk, tsk, a fama pelo visto não é tudo. Vamos tentar outra vez, Potter.

– Harry Potter e a pedra filosofal

 
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Delilah sentia que estava recebendo muito olhares de ódio, parecia uma presa em meio a casa das cobras, a garota de fios castanhos encontrava-se conversando com Eliza – apelido de Elizabeth. Estavam marcando em se encontrar para estudarem poções juntas – e com a ilustre presença do Malfoy.

— O que ela faz aqui? — perguntou o platinado sentando-se ao lado de Eliza fazendo uma careta pela a presença.

— Estávamos combinando em nós três estudarmos juntos — explicou Eliza dando de ombros e antes de Malfoy se pronunciar a Myers falou:

— Sei que não me suporta por causa dos meus amigos, mas por favor vamos pelo menos tentar ir com a cara um do outro — falou Myers sem paciência.

— Hum, ok. — falou com desdém — mas se tentar fazer algo você estará em maus lençóis — a grifinória murmurou um "ok" e se despediu indo para a mesa dos leões.

Sentou-se do lado de Hermione e começaram a conversar sobre as aulas e tudo o que aprenderam nesses dias, até que pela primeira vez Rony e Harry deram as caras quando entraram no salão principal para tomarem café.

— O que temos hoje? — perguntou Harry.

— Poções com a sonserina o professor é Snape, se não me engano, ouvi falar que ele protege muito os sonserinos — fala dando de ombros.

— Queria que Minerva nos protegesse — falou Rony.

— Ela é justa por isso não protege só os seus — falou Delilah.

Naquele momento chegou o correio. Centenas de corujas entraram no salão principal, a garota viu que em meio ao emaranhado de corujas lá estava Squire com as suas penas pretas e brancas carregando dois pacotes. Abriu o primeiro e as suas orbes azuis focou em uma pulseira adornada de rubis e uma carta escrita:

"Para nossa maravilhosa neta, estamos morrendo de saudades!

P.S: Parabéns por ter ido para a mesma casa que seus pais.

Com amor Aspen e Rose"

E no outra embalagem estava repleta de doces – a mesma iria fazer questão de dividi-los com Rony, Hermione e principalmente Harry — a garota deu um breve sorriso era o seu doce favorito preparado pela sua pessoa favorita – Brownie de diferentes sabores estava na caixa. Abriu a carta e reconheceu a letra do seu padrinho rapidamente:

"Fiz esses doces com o maior carinho e amor do mundo para minha princesa, eu estou bem e por aqui as coisas estão indo como sempre (uma correria para encontrar um trabalho) mas como foi as primeiras aulas? Que bom que fez amigos! O Harry parece bem? Me responda depois.

Te amo muito também

Com amor aluado/seu padrinho♡"

Depois que estivesse em seu dormitório iria responder os seus avós e o seu padrinho, mas agora começaria um grande dia com as diferenciadas aulas. Estavam indo para as masmorras que eram muito frias, estava lá para ter a sua primeira aula do dia: Poções, onde já estavam na sala e a menina olhava as diferentes misturas para as poções em sua volta — o Prof. Snape estava fazendo a chamada, mas então o professor repentinamente parou em um nome específico.

— Ah, sim — disse baixinho — Harry Potter. A nossa nova celebridade. — a garota de cabelos castanhos bufou já sabia onde isso acabaria, risadinha dos três panacas foram escutadas: Crabbe, Goyle e Draco Malfoy.

O professor passava o seu olhar pela sala mas demorou um pouco em Harry, então deu continuidade a sua aula:

—  Vocês estão aqui para aprender a ciência sutil e a arte exata do preparo de poções — começou. Em só uma fala o Prof. Snape fez todos se calarem assim como Minerva. —  Como aqui não fazemos gestos tolos, muitos de vocês podem pensar que isto não é magia.  Não espero que você realmente entendam a beleza de um caldeirão cozinhando em fogo lento,  com a fumaça tremeluzir, o delicado poder dos líquidos que flui pelas veias humanas e enfeitiçam a mente, confundem os sentidos... Posso ensinar-lhes a engarrafar a fama, a cozinhar a glória, até a zumbificar, se não forem um bando de cabeças-ocas que geralmente me mandam ensinar. — o silêncio ainda reinava depois desse breve discurso.

— Potter! — falou Snape de repente. — O que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó a uma infusão de losna? — Delilah tinha levantadoa mão junto a Hermione.

— Não sei, não senhor — disse Harry.

— Tsc, tsc, a fama pelo visto não é tudo — falou Snape dando um sorriso de desdém e nem ligando para as duas mãos erguidas no ar. — Vamos tentar outra vez, Potter. Se eu lhe pedisse, onde você iria buscar bezoar? — perguntou Snape novamente.

— Não sei, não, senhor. — Draco e os outros panacas se sacudiam de tanto rir.

— Achou que não precisava abrir os livros antes de vir, hein, Potter? — falou Snape com escárnio, Delilah já tinha abaixado a sua mão, não se daria ao trabalho. — Qual é a diferença, Potter, entre acônito licoctono e acônito lapelo? — perguntou Snape novamente.

— Não sei — falou Harry em um tom baixo. — Mas acho que a Hermione ou Delilah possam lhe responder.

— Sente-se. — disse para Hermione que se encontrava em pé com a mão esticada para responder, e a menina sentou-se com uma cara triste e o seu rosto ruborizado de vergonha.

— Asfódelo e losna produz a porção mais forte para adormecer que é conhecida como porção Morto-Vivo. Ela tem o nome de poção Morto-Vivo pois a pessoa que tomá-la, fica tão sonolenta que parece mesmo um morto-vivo e não consegue fazer nada. O bezoar é uma pedra retirada do estômago da cabra e pode salvar as pessoas da maioria dos venenos. E quantos aos acônitos eles são plantas do mesmo gênero botânico — falou Delilah rapidamente.

— E por que a senhorita não me respondeu? — falou com uma evidente raiva.

— Porque o senhor só queria obter as resposta com Harry — falou simplesmente.

— Vou descontar um ponto pela sua incompetência, Potter e um ponto por não ter me respondido antes senhorita Bla... Myers — fazendo a menina revirar os olhos mas franzir um pouco o cenho.

A dupla de Delilah era com Hermione, estavam tetando preparar uma poção simples de curar furúnculos. Snape caminhava entre todos com a sua capa preta — parecia um morcego pensou Delilah, mas os morcegos não mereciam um insulto daqueles – e sempre fazendo comentários de como Draco fazia tudo perfeitamente e julgava alguns grifinórios –, um pouco mais tarde um acidente com Neville acabou derretendo o caldeirão de Simas, que fez furos nos sapatos dos dois garotos e Neville também possuía a pele cheia de furúnculos e estava choramingando com dor, o que fez Delilah ter pena do garoto e querer ajudá-lo.

— Menino idiota! — vociferou Snape, que rapidamente limpou a poção com um aceno de varinha. — Suponho que tenham adicionado as cordas de porco-espinho antes de tirar o caldeirão do fogo? — falou Snape.— Levem-no para a ala do hospital — ordenou a Simas que o fez rapidamente. — Você, Potter, por que não disse a ele para não adicionar as cerdas? Achou que você pareceria melhor se ele errasse, não foi? Mais um ponto que você perdeu para a grifinória — Harry iria revidar mas se calou por causa de Rony que cochichou algo, o seu olhar foi de encontro com o mesmo e a garota murmurou: "Está tudo bem!" e sorriu para o garoto de óculos e  com uma cicatriz na testa, mesmo a garota não sabendo ela fez o garoto se acalmar – os dois sentiam uma ligação.

Aquela aula foi uma completa injustiça, mas não poderiam fazer nada diante daquele situação.




























Hoje o capítulo foi maior do que o de sábado e eu estou completamente fascinada em escrever essa história, eu já tenho ideias para todos os anos que eles irão passar em hogwarts.

Eai, o que vocês acharam da maneira que Severus Prince Snape tratou Delilah?

Esperado que tenham gostado💕

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