❝Ele pensou que ela fosse uma donzela, presa na torre mais alta. Mal sabia que ela era a dona do castelo, do dragão e de si mesma.❞

‐ Pedro Salomão

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A cada dia que passava Delilah estava ficando mais pálida que o normal – o que só havia sido notado por Hermione. A cada dia a menina tinha mais sonhos esquisitos, sobre Quirrell e a voz macabra, neste momento a garota de cabelos castanhos estava em sua cama e tendo mais uns dos seus sonhos malucos.

— Isso é necessário ser feito imediatamente! Pegue-a, ela já sabe mais do que o necessário. — falou a voz macabra.

— Mas senhor...

— EU NÃO QUERO PALAVRAS SAINDO DE SUA BOCA, QUERO AÇÕES!

Delilah acordou em um pulo, aquilo parecia ser tão real mas só era um sonho... Não era? A menina estava sentia a falta de Remus pois sempre que a "sua princesa" tinha um sonho ruim o mesmo ia ao seu consolo, mas ele não se encontrava lá e era essa a realidade.

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O quarteto de ouro todos dias passavam pelo corredor do terceiro andar para verificar se Fofo ainda rosnava lá dentro. Snape estava mais carrancudo que os dias anteriores e sempre que podiam – Hermione, Harry e Ron – encorajaram Quirrell mas Delilah não sentia empatia pelo mais velho, ele a assustava. Mas Hermione tinha mais o que pensar, a semana dos exames estava se aproximando, e com isso consequentemente eles se encontravam na biblioteca.

— Hermione, os exames estão a séculos de distância — falou Ron.

— Dez semanas — falara Hermione com voz esganiçada. — Não são séculos, é como um segundo para Nicolau Flamel.

Delilah até que gostava da ideia de estudar, queria ocupar a mente... Queria esquecer os pesadelos malucos, queria esquecer Quirrell, queria esquecer a voz que assombrava todos os seus sonhos, queria esquecer a dor no peito que sempre sentia quando tinha esses pesadelos assustadores... Ela só queria esquecer, mas o problema era que isso era impossível para a pequena garota. Já tinha perdido o fio da conversa quando viu a figura de Hagrid na biblioteca, espera Hagrid na biblioteca? Isso era algo que nunca havia acontecido ou visto em todo esse tempo em que estivera em Hogwarts.

— Rúbeo, o que esta fazendo aqui meu amigo? — perguntou Delilah.

— Só olhando — disse com um tom inseguro. — E o que vocês estão armando? — perguntou colocando ainda mais as mãos atrás de suas costas, escondendo alguma coisa dos olhares curiosos do quarteto. — Não continuam procurando o Nicolau Flamel, continuam?

— Ah, já descobrimos quem ele é há séculos — disse Ron se gabando. — E você sabe o que é que aquele cachorro está guardando, é a Pedra Filo... — estava quase terminando, quando foi interrompido por um tapa de Delilah em sua nuca. — Aí, a sua mão é pesada!

— Shiuu — ditou Hagrid depressa. — Não saiam gritando isso por aí, que foi que deu em vocês?

— Me perguntou o mesmo — falou Delilah, olhando para Hagrid.

— Aliás, tem umas coisinhas que queríamos perguntar a você — disse Harry. — sobre as outras coisas que estão protegendo a Pedra além do Fofo...

— Vocês querem falar mais baixo? Ou está difícil? — perguntou Delilah, lançando um olhar indignado.

— Escutem, venham me ver mais tarde, não estou prometendo que vou lhes dizer nada, veja bem, mas não saiam dando com a língua nos dentes por aí, estudantes não devem saber disso. Vão achar que fui eu que contei a vocês...

— Iremos te visitar mais tarde, Hagrid... — falou Delilah, dando um sorriso.

Hagrid saiu com os pés arrastando e não deixando as orbes do grupo focarem o que possuía/escondia em suas costas.

— Hagrid estava escondendo algo... — falou Delilah.

— Acham que tinha alguma coisa a ver com a Pedra? — perguntou Harry.

— Vou ver em que seção ele estava — prontificou-se Ron. — Dragões! — cochichou. — Rúbeo estava procurando coisas sobre Dragões! Olhem só estes: Espécies de dragões da Grã-Betanha e da Irlanda; Do ovo ao inferno, guia do guardador de dragões.

— Rúbeo sempre quis um dragão, ele me disse isso da primeira vez em que nos vimos — comentou Harry.

— Mas é contra as nossas leis — argumentou Ron. — Criar dragões foi proibido pela Convenção dos Bruxos de 1709, todo mundo sabe disso. É difícil evitar que os trouxas reparem em nós se criarmos dragões no quintal. Em todo caso, não se pode domesticar dragões, é perigoso. Vocês deviam ver as queimaduras que Carlinhos recebeu de dragões selvagens na Romênia.

— Mas não existe dragões selvagens na Grã-Betanha? — perguntou Delilah.

— Claro que tem — respondeu Ron. — Os dragões verdes galeses e os negros das ilhas Hébridas. O Ministério da Magia tem um bocado de trabalho para mantê-los em segredo, posso lhe garantir. O nosso povo vive enfeitiçado trouxas que os viram para fazê-lo esquecer.

— Então o que será que Rúbeo anda armando? — se perguntou Hermione.

Ótimo! Mais um problema para a cabeça da Myers.

Estamos chegando na parte que eu estou mais ansiosa para escrever.

No final da primeira parte de: My True Store, terá uma surpresinha feita por mim mesma.

Espero que tenham gostado💞