❝Aprender é descobrir aquilo que voce já sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você.❞

- Richard Bach

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— Sentirei sua falta — falou Remus, com lágrimas em suas bochechas pálidas e cheias de arranhões. — Por que eu tenho que ser tão sensível? — perguntou limpando as suas lágrimas, fazendo Delilah sorrir e abraçá-lo.

— Vou sentir a sua falta pai... — falou Delilah sem pensar e Remus levar um susto. — D-desculpa eu...

— Tudo bem filha... — sorriu para a mesma e logo lhe foi retribuído. — Agora vá! Antes que eu não deixe você ir — Delilah aproximou-se de seu "pai" e deixou um beijo em sua bochecha, logo adentrando a grande locomotiva vermelha.

Logo sentiu braços a puxarem e a foi acolhida em um abraço caloroso.

— Senti saudades!

— Também senti, Mione!

— Descobriu alguma coisa sobre aquilo?

— Sim, mas acho melhor contar quando todos estivermos reunidos — falou.

— Tudo bem, então vamos para um vagão.

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As meninas já estavam reunidas com os meninos no Salão Comunal da Grifinória, ainda era férias por assim dizer pois as aulas só iriam começar a partir de amanhã. Estavam comentando sobre: Nicolau Flamel, onde Hermione ficará brava pois já tinha lido sobre ele. E Harry tinha tido o seu treino onde descobriu que quem iria apitar o jogo era: Severo Snape — o professor  de poções e Diretor da Sonserina, que odiava o mesmo e isso era muito perceptível.

— Não jogue — disse Hermione rapidamente, fazendo Delilah revirar os olhos pois sabia o porquê daquela atitude da menina.

— Jogue! — falou Delilah, mas os mesmos não lhe deram bola.

— Diga que está doente — aconselhou Ron.

— Finja que quebrou a perna — falou Hermione novamente.

— Quebre a perna de verdade — falou Ron, mas logo recebendo um tapa na nuca de Delilah.

— Vocês são patéticos... O grupo da Grifinória não tem apanhador reserva e vocês sabem que estão tomando decisões precipitadas, e essas ideias foram as mais estúpidas que eu já ouvi e olha que eu sou amiga de um Malfoy. — disse Delilah.

— Mas...

Naquele momento foram interrompidos pela figura de Neville que entrava aos tropeços na sala comunal, logo foi ajudado por Delilah que foi em sua direção rapidamente e com uma expressão preocupada.

— O que aconteceu? — perguntou Delilah, fazendo um contrafeitiço.

Várias pessoas riam de Neville menos Hermione e Delilah, que estavam sérias e com um olhar de preocupação para o garoto.

— Minhas mãos sabem fazer mágicas, mas não são só desses tipos sabiam? — falou Delilah, olhando para todos ao seu redor que logo se calaram. — O que aconteceu, Neville? — perguntou colocando Neville no sofá que estava trêmulo e meio perdido.

— Malfoy — disse Neville. — Encontrei-o na saída da biblioteca. Ele disse que estava procurando alguém em quem praticar o feitiço.

— Vá procurar Minerva! — insistiu Hermione. — Dê parte dele!

— Não quero mais confusão. — disse Neville olhando para as garotas.

— Você tem de enfrentá-lo, Neville! — disse Ron com convicção ao garoto. — Ele está acostumado a pisar nas pessoas, mas não há para você se deitar aos pés dele para facilitar.

— Não precisa me dizer que não sou bastante corajoso para pertencer à Grifinória. Draco já fez isso. — disse Neville, tristemente e com olhar sobre os seus pés.

— Você vale dozes Dracos — disse Harry, oferecendo um sapo de chocolate a Neville. — O Chapéu Seletor escolheu você para Grifinória, não foi? E onde está  Draco? Naquela sonserina nojenta — completou Harry, fazendo Delilah revirar os olhos com a fala do garoto – pois ela não achava legal falar mal das outras casas, pois cada uma tinha seus defeitos e qualidades.

— Hm, obrigada... Vou para o quarto, se precisarem de mim estarei lá. — falou Neville sorrindo para os mesmo e logo subindo a escadaria.

— Espera, Ville! — falou Delilah, subindo a escadas rapidamente para conseguir alcançá-lo.

— Precisa de algo Lily? — perguntou Neville.

— Eu só quero falar que nem todos os sonserinos são do mau... Se você fosse um sonserino, você iria mudar a sua essência só por ser um deles? — perguntou Delilah, fazendo Neville negar com a cabeça. — A nossa casa não define quem nós somos e sim nossas ações, mas mesmo assim eu tenho certeza que você vale mais que mil Dracos — finalizou.

— Mas você não é amiga do Malfoy? — perguntou Neville confuso.

— Ele não é um bom exemplo de pessoa, mas tem os seus momentos... — falou fazendo Neville rir.

— Obrigada mesmo, vou levar o seu conselho para vida — sorriu para a nesma, e a menina deixou um beijo casto em sua bochecha que agora possuía a coloração avermelhada.

— Por nada, com licença! — falou descendo as escadas.

— Demorou tanto por que? — perguntou Harry.

— Só falando umas coisas para ele... Hum, eu vou na biblioteca.

— O quê? Sério isso? — perguntou Ron.

— Já já eu volto.

Falou saindo da sala comunal, mas a sua direção não tinha o rumo para a biblioteca e sim para a sala de DCAT. Quando entrou lá procurou por todo canto algo suspeito, mas não achou nada... Mas em um canto da sala achará um manto preto que estava repleto de algo pratedo.

— Não pode ser...

Era sangue de unicórnio, um sangue de animal puro que se matá-lo fará com que o bebedor sofra uma vida amaldiçoada embora as especificidades do sangue seja para que a pessoa fique viva... Mas por que esse sangue estaria ali? Quem teria coragem de matar algo tão puro? Isso seria coisa do Quirrell ou de qualquer outra pessoa? Logo a porta da sala foi aberta fazendo a menina esconder-se atrás da mesa do professor, e uma voz foi medonha foi escutada.

— Eu preciso de mais... — disse uma voz sombria.

— Eu irei providenciar, mestre — falou Quirrell, se aproximando da mesa mas Delilah já tinha saído de lá rapidamente, e antes de colocar o pé fora da sala deixou cair uns livros no chão, mas em um instante já estava em um dos corredores do castelo correndo ofegante.

Mas o que tinha acabado de acontecer aqui?

Olá gente, tudo bem com vocês?

E esse final? Meio tenso, né? Onde será que a nossa queridissíma Delilah foi se meter?

E ela chamando o Remus de pai😭😭😭

Espero que tenham gostado💕