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𝒃𝒍𝒐𝒐𝒅 𝒇𝒐𝒓 𝒃𝒍𝒐𝒐𝒅

Capítulo 3

Visenya estava agora nos seus aposentos acariciando um ovo de dragão, ela o encontrara em uma caverna que um dia visitou sem a permissão de seus pais.

— Visenya. — a princesa virou vendo sua mãe, e logo escondeu o ovo atrás de suas costas.

— É um ovo? — perguntou Rhaenyra enquanto se ajoelhava em frente de Visenya.

— Sim. Encontrei-o há algum tempo. Talvez algum dia ele poderá eclodir, e um lindo dragão sairá dele. — disse Visenya tirando o ovo de suas costas.

— Ele é lindo. Mas vim aqui lhe dizer algo sério, a sua tia Laena morreu, Visenya. — disse Rhaenyra sussurrando.

— O que? Como? — perguntou Visenya com lágrimas nos olhos. Mesmo não sendo muito próxima de sua tia, ainda a considerava uma pessoa importante.

— Ela estava a sofrer, não conseguia dar à luz, então pediu para que Vhagar a
queimasse. — disse Rhaenyra abraçando a princesa mais nova.

— Nós iremos ao funeral certo? — perguntou aproveitando o abraço de sua mãe.

— Claro. Prepare Drake, Drogon e Dranys, iremos voar de manhã. — disse Rhaenyra saindo do abraço, e Visenya acenou com a cabeça.

— Eu verei Maelor, pelo menos algo de
bom. Mas teremos que ver a vaca verde, isso não sei se vou aguentar. — disse dando um beijo na testa de Rhaenyra.

— Tente Visenya, por favor. — pediu Rhaenyra antes de sair do quarto.

Visenya estava agora no funeral de sua tia Laena, a princesa situava-se no meio de seus irmãos em frente de sua mãe, acariciando a mão de seu pai, tentando passar algum conforto. Visenya também olhava para Maelor que retribuía e sorria para a mesma.

— Juntamo-nos hoje no Domínio do Mar para entregar Lady Laena, da Casa Velaryon, às águas eternas, o reino do Rei Bacalhau, onde ele a guardará até ao fim dos tempos. Lady Laena embarca na sua viagem final, deixando duas filhas genuínas na margem. Embora sua mãe não vá regressar da viagem, permanecerão juntas pelos laços de sangue. O sangue corre nas veias dos Velaryon. O nosso sangue é forte. O nosso sangue é verdadeiro.
O nosso sangue nunca pode
enfraquecer. — disse Vaemond Velaryon, olhando fixamente para Rhaenyra e seus filhos na última parte.

Assim que terminou de falar, Daemon começou a rir deixando os outros confusos, mas Visenya sabia exatamente o que estava a fazer, estava a atrair as atenções para si, as tirando de Rhaenyra. Visenya olhou para seu tio, e sorriu em forma de agradecimento e Daemon o retribuiu.

— Minha querida sobrinha. Que os ventos sejam tão fortes como a vossa resiliência, os vossos mares tão calmos como o vosso espírito, e as vossas redes tão abundantes como o vosso
coração. — continuou Vaemond.

Alicent virou-se para encarar Rhaenyra, mas ao olhar mais para baixo viu Visenya a olhando, e tinha a certeza que se olhares matassem, ela estaria morta no mesmo instante.

— Viemos do mar. E ao mar
voltaremos. — E assim o caixão de Laena foi lançado ao mar.

Visenya abaixou a cabeça quando Laena foi em direção ao mar, em sinal de respeito pois admirava muito sua tia, não só porque a mesma montava Vhagar, mas também por sua coragem e determinação.

— Avó. — disse Visenya assim que avistou Rhaenys.

— Visenya. — disse Rhaenys puxando Visenya para um abraço.

— Sinto muito por Laena, ela era corajosa, bondosa, linda, tudo de bom. Sinto muito mesmo, hoje tivemos uma grande perda. E não quero que carregue o peso sozinha, eu estou aqui por
si. — disse retribuindo o abraço.

— Obrigada Nya, muito
obrigada. — disse Rhaenys acariciando o rosto de Visenya.

— Irei procurar Maelor, e mais uma vez, sinto muito. — disse deixando um selar na bochecha de sua avó.

E assim Visenya saiu de perto de Rhaenys à procura de seu tio Maelor.

— Maelor! — disse correndo em direção a seu tio o abraçando.

— Nya! Tive tantas saudades! — disse Maelor retribuindo o abraço.

— Eu também, é uma pena que moramos tão longe um do outro. — disse Visenya saindo do abraço.

— Sim, mas isso não nos impede de nos vermos. teremos que fazer uma corrida de dragões em breve. Viserion e eu andamos a
praticar — respondeu Maelor.

— Então teremos que marcar, e agora irei ver Baela e Rhaena, elas não devem passar este momento sozinhas. — disse Visenya beijando a bochecha de Maelor e saindo.

Visenya passou por muitas pessoas que não reconhecia, até ver um rosto conhecido.

— Tio! — disse ao ver Daemon.

— Visenya, já não a vejo à algum
tempo. — disse ajoelhando-se para ficar à altura de Visenya.

— Sim eu senti saudades...pai. — disse abraçado Daemon sussurrando a última parte.

Daemon não disse nada apenas aproveitou o abraço, acariciando os fios platinados de Visenya.

— Tenho que ir até Baela e Rhaena, sinto muito por elas. — disse Visenya dando um selar na bochecha de Daemon.

— Sinto muito pai, pela morte de
Laena. — disse antes de sair, ganhando um sorriso de Daemon em troca.

— Primas. — disse chegando perto de Baela e
Rhaena.

— Visenya. — disseram as duas em simultâneo.

— Sinto muito pela vossa perda, espero que saibam que se precisarem de algo, não exitem um falar comigo. — disse Visenya com um sorriso no rosto.

— Obrigada Nya. — disse Rhaena.

— Venham aqui. — disse Visenya puxando as primas para um abraço cheio de carinho.

Rhaenys observava a cena de longe com um leve sorriso, ela gostava muito de Visenya, e gostava ainda mais de como ela trava Baela e Rhaena.

- Jace! — disse Visenya vendo o seu irmão se aproximar.

Jacaerys não disse nada ficou apenas em pé, então Baela pegou lhe na mão fazendo ambos sorrirem. Visenya observou a cena com um sorriso no rosto.

— O meu título e Maré Alta serão teus um dia, Lucerys. — disse Corlys.

— A tua irmã será rainha, claro, e Jace seria uma boa mão. Assistiram a conselhos e cerimônias sem fim. Mas o Senhor das Marés governa o mar. — continuou Corlys.

— Desculpai-me, mas não o
quero. — respondeu Lucerys

— É o teu direito de nascença,
rapaz. — disse Corlys se ajoelhando em frente de Luke.

— Se eu for o senhor de Driftmark, significará que estarão todos
mortos. — respondeu saindo.

Agora a princesa estava ao lado de seus irmãos, Jacaerys e Lucerys.

— Vão-se deitar. — disse Rhaenyra tocando no ombro de Lucerys.

— Mas, mãe..

— Vão-se deitar já. — insistiu Rhaenyra.

Visenya não pode deixar de rir quando viu a cara de Alicent quando Viserys a chamou de Aemma. Ela sabia que Aemma foi o seu primeiro e único amor e ver Alicent não gostar disso, era muito bom para Visenya.

Visenya estava agora em seus aposentos, já vestida para entrar na cama.

— Nya.. — Visenya ouviu a voz de Lucerys e virou se encontrando a figura de seus dois irmãos.

— Sim, vocês podem dormir comigo.
Vamos. — disse Visenya entrando na cama sendo seguida por Jace e Luke.

— O que aconteceu com Laena não irá acontecer com a nossa mãe, pois
não? — sussurrou Luke.

— Claro que não, a nossa mãe é forte, ela não irá morrer Luke. Agora, temos que
dormir. — disse apagando a vela.

— Há anos que Laenor anda desassossegado, mas agora..será inútil..ou pior. Sei melhor que ninguém que o nosso casamento é uma farsa. Mas ao menos faço um esforço para manter as aparências. — Disse Rhaenyra enquanto andava pela areia.

— Vós tendes mais a perder. — respondeu Daemon.

— É assim desde que meu pai me nomeou sua herdeira. Tentamos conceder um filho.
Nós...desempenhamos o nosso dever o melhor que pudemos. Mas foi inútil. Não havia alegria. Encontrei isso em outro lugar. — disse Rhaenyra.

— Sei que Harwin Strong era muito..dedicado a vós. — disse Daemon com um sorriso no rosto.

—Sim, era. E eu confiava
nele. — respondeu Rhaenyra.

— Suponho que Visenya teve
sorte... — sussurrou Daemon.

— Não sou tolo Rhaenyra. Aquela garota é a minha cópia, só um cego não consegue ver. — continuou Daemon.

— Hoje ela me chamou de
pai.. — sussurrou Daemon.

Rhaenyra ficou calada por um tempo, mas decidiu falar para quebrar o silêncio.

— Visenya, a minha doce Visenya. Sim, ela é sua filha, ela é tão inteligente, ela própria percebeu que nem Laenor, nem Sir Harwin era seu pai, mas sim vós. Ela vos admira muito, costuma dizer que um dia será uma guerreira tão boa quanto o seu pai, Daemon Targaryen, o príncipe rebelde. Embora seja teimosa, Visenya é muito doce, mesmo sabendo que Laenor não é seu pai, o trata como tal, e quando Sir Harwin foi embora, foi ela quem consolou Luke e Jace. Ela é...uma mistura de nós dois. — contou Rhaenyra.

Daemon ouvia tudo com um sorriso no rosto, ele sempre observava Visenya, ela era a sua filha, a sua primeira filha, mesmo não sendo legítima, mesmo não tendo muito tempo com ela, Daemon a amava mais que tudo.

— Fiquei sozinha, grávida da nossa
filha. — disse Rhaenyra parando.

— Achas que não queria ter visto Visenya nascer? Achas que não queria te ouvido a sua primeira palavra? Achas que não queria ensinar-lhe Valeriano? Achas que não queria vê-la voar em seus dragões pela primeira vez? Achas que não queria ver ela a pegar em uma espada pela primeira vez? — perguntou Daemon com raiva.

— Eu acho..que se querias isso tudo, terias enfrentado o meu
pai. — respondeu Rhaenyra.

— Éreis uma criança. — disse Daemon.

— Sim, era uma criança. Vede no que minha vida se tornou sem vós. Uma
tragicomédia. — respondeu Rhaenyra.

— Nesse caso, do que pensas da
minha? — perguntou Daemon.

— Não sei muito sobre ela.
Amávei-la? — perguntou Rhaenyra fazendo ambos ficarem em silêncio.

— Tivemos alguma
felicidade. — admitiu Daemon.

— Isso já é um grande feito. — disse Rhaenyra.

— Ao menos posso fazer o meu
luto. — respondeu Daemon

Rhaenyra aproximou-se de Daemon pousando a mão no peito.

— Já não sou uma criança. — disse Rhaenyra antes de beijar Daemon.

— Visenya, Luke, Jace! — chamou Baela.

— O que se passa? — perguntou Visenya se sentando na cama.

— Alguém roubou Vhagar! Vamos! — disse Baela.

Assim, os cinco correram até fora do castelo e viram Vhagar pousar e alguém sair de cima dela.

— Foi ele. — disse Baela.

— Fui eu. — respondeu Aemond.

— Vhagar é o dragão da nossa
mãe. — continuou Baela.

— A vossa mãe morreu, e Vhagar tem um novo cavaleiro. — disse Aemond.

— Eu ia reivindicá-la. — disse Rhaena.

— Então, devias tê-lo feito. Talvez os teus primos encontrem uma porca para ti. Seria
apropriado. — respondeu Aemond.

Rhaena avançou para cima de Aemond, mas o mesmo a derrubou, então Baela correu até Aemond e o acertou com o punho na cara, mas foi derrubada pelo príncipe.

— Ataca-me outra vez e o meu dragão
mata-te. — gritou Aemond.

— Vhagar não teria chance contra os meus dragões! — gritou Visenya.

— Vhagar é maior..

— E os meus dragões mais ágeis e
inteligentes. — interrompeu Visenya.

Jacaerys socou Aemond, mas ele o atirou para o chão e socou o nariz de Lucerys, o mandando para o chão.

Visenya correu até Aemond e o socou com força, fazendo o príncipe cair no chão.

Baela e Rhaena aproveitaram e atacaram Aemond. Jace que já tinha se levantando ajudou as primas, mas Aemond conseguiu se levantar derrubando os três no processo. E apertou o pescoço de Luke quando o mesmo avançou para cima de Aemond.

— Vais morrer queimado tal como o teu
pai. Bastardos. — disse Aemond com uma pedra na mão.

— O meu pai ainda está vivo! — gritou Luke.

— Ele não sabe, pois não? Lorde
Strong. Vocês são fracos. — disse Aemond

Jacaerys puxou de sua manhã uma adaga e se aproximou de Aemond.

De repente, Visenya apareceu atrás de Aemond e o socou no pescoço, deixando Luke livre.

Jace atacou Aemond diversas vezes quando o mesmo se levantou, mas Aemond o acertou na cabeça com a pedra que tinha na mão.

Quando Visenya viu que Luke pegava na adaga que Jace deixara, mandou areia para os olhos de Aemond e assim Lucerys passou a adaga no olho de Aemond e com isso caiu no chão a gritar de dor com as mãos no seu olho cortado.

— Quem é fraco agora? — sussurrou Visenya no ouvido de Aemond.

— Parai já com isto! Afastai-vos. — disse um guarda indo em direção de Aemond.

— Meu príncipe. Deixai-me ver. — pediu o guarda a Aemond.

— Visenya. — a princesa ouviu alguém a chamar e assim que se virou viu a figura de Maelor.

— O que aconteceu? — perguntou Maelor abraçando Visenya.

— O seu irmão roubou o dragão de Laena. E chamou-nos de bastardos. — disse Visenya.

— Que os deuses me valham. — disse Maelor assim que viu o olho cortado de Aemond.

— Como permitiste que tal coisa
acontesse? Quero respostas. — disse Viserys.

— Os príncipes deviam estar a dormir, meu
rei. — respondeu o guarda.

— Quem estava de vigia? — perguntou o rei.

— O príncipe foi atacado pelos primos, Vossa Graça. — disse Sir Criston.

— Juraste proteger e defender o meu
sangue! — disse Viserys.

— Lamento muito, Vossa
Graça. — lamentou o guarda.

— A Guarda Real nunca teve de defender príncipes de príncipes...

— Isso não é resposta! — interrompeu o rei.

— Vai sarar, não vai,
mestre? — perguntou Alicent.

— A carne sarará, mas o olho está perdido, Vossa Graça. — respondeu o mestre.

— E tu? Onde estavas? — perguntou Alicent dando um estalo a Aegon.

— Porque foi isso? — perguntou Aegon.

— Isso não foi nada comparado com o que o teu irmão sofreu enquanto estavas bêbado, seu imbecil! — respondeu Alicent com raiva.

— O que significa isto? — perguntou Corlys assim que entrou.

— Baela? Rhaena! O que
aconteceu? — chamou e perguntou Rhaenys.

— Jace? Visenya? Maelor? — perguntou Rhaenyra assim que abriu a porta, sendo seguida por Daemon, que se encostou na porta.

— Luke! — chamou Rhaenyra quando viu o nariz partido.

— Mostra-me. Quem fez
isso? — perguntou Rhaenyra ajoelhada.

— Eles atacaram-me! — gritou Aemond.

— Ele atacou Baela! — gritou Jace.

— Ele partiu o nariz do Luke! — gritou Rhaena.

— Basta. Basta. — pediu Viserys.

— Devia ser o meu filho a falar! — gritou Alicent.

— Ele chamou-nos...

— Silêncio! — gritou Viserys quando as crianças não paravam de gritar.

— Ele chamou-nos
de bastardos. — sussurrou Visenya para sua mãe que se levantou ficando à frente de seus filhos.

— Aemond. Eu quero saber a verdade. O que aconteceu? Já! — mandou Viserys.

— O que mais há a dizer? O teu filho foi mutilado. O filho dela é
responsável. - -disse Alicent.

— Foi um acidente
lamentável. — respondeu Rhaenyra.

— Acidente? O príncipe Lucerys levou um punhal para a emboscada. Queria matar o meu filho. — disse Alicent.

— Foram os meus filhos que foram atacados e que tiveram de se defender. Foram vilmente
insultados. — defendeu-se Rhaenyra.

— Que insultos foram
esses? — perguntou o rei.

— A legitimidade da descendência dos meus filhos foi posta em
questão. — respondeu Rhaenyra.

— O que? — perguntou Viserys.

— Aemond chamou-os de bastardos,
pai. — disse Maelor pela primeira vez em voz alta.

— Os meus filhos estão na linha de sucessão do Trono de Ferro, Vossa Graça. Esta é a maior das traições. O príncipe Aemond deve ser interrogado para sabermos onde ouviu tais
calúnias. — disse Rhaenyra.

— Por causa de um insulto? O meu filho perdeu o olho. — disse Alicent.

— Devia ter perdido a língua
também. — disse Visenya, e todos ficaram em silêncio chocados com o que a princesa disse, menos Daemon que riu, orgulhoso da princesa.

— Diz-me, rapaz. Onde ouviste essa
mentira? — perguntou Viserys.

— São fanfarronadas ao treinar. Coisas de rapazes. Não foi nada. — Alicent tentou justificar.

— Aemond, fiz-te uma
pergunta. — continuou o rei.

— Onde está Sir Laenor? O pai do rapaz. Talvez ele tenha alguma coisa a dizer sobre o assunto. — disse Alicent tentando desviar a pergunta.

— Sim. Onde está Sir
Laenor? — perguntou Viserys.

— Não sei, Vossa Graça. Eu não conseguia dormir. Saí para dar um passeio. — respondeu Rhaenyra.

— Presumo que deve estar com os seus jovens escudeiros. — respondeu Alicent.

— Aemond. Olha para mim. O teu rei exige uma resposta. Quem te disse essas
mentiras? — perguntou Viserys.

— Foi o Aegon. — respondeu Aemond depois de um tempo em silêncio.

— Eu?

— E tu, rapaz...onde ouviste tais
calúnias? — perguntou Viserys a Aegon.

-- Aegon! Diz-me a verdade! — gritou Viserys.

— Nós sabemos, pai. Todos sabem. Basta olhar para eles, e todos sabemos que Visenya é filha de Daemon. — respondeu Aegon.

— Estes conflitos intermináveis têm de
acabar! Todos vós! Somos família! Peçam perdão e mostrem boa vontade entre vocês. O vosso pai, o vosso avô, o vosso rei assim o exige! — disse o rei.

— Isso não chega. O Aemond foi aleijado para sempre, meu rei. Boa vontade não o
sarará. — disse Alicent.

— Eu sei, Alicent. Mas eu não lhe posso devolver o olho. — respondeu Viserys.

— Não, porque lho
tiraram. — respondeu Alicent.

— O que queres que faça? — perguntou o rei.

— Há uma dívida a pagar. Em troca, quero um olho dos filhos
dela. — respondeu Alicent.

— Minha querida mulher...

— Ele é teu filho, Viserys. É teu
sangue. — interrompeu Alicent

— Não te deixes influenciar pela
fúria. — pediu Viserys.

— Se o rei não quer fazer justiça, a rainha
fá-la-á. — disse Alicent.

— Sir Criston...trazei-me o olho de Lucerys Velaryon. — pediu Alicent.

— Mãe? — chamou Luke.

— Pode escolher com que olho ficar, é mais do que fez ao meu
filho. — continuou Alicent.

Todos se calaram assim que ouviram um grande rugido.

— Não fareis tal coisa, caso contrário, irás sofrer as consequências e se alguém tentar impedir será queimado
vivo. — disse Visenya chegando se à frente.

— Visenya não.. — Maelor tentou dizer.

— Não Maelor, não deixarei que a rainha consorte faça o que
quer! — respondeu Visenya.

— O seu tio perdeu o olho,
Visenya! — disse Alicent.

— Uma princesa não devia dizer tais..

— Tio Daemon? — interrompeu Visenya.

— Sim, princesa? — perguntou Daemon.

— Da próxima vez que Sir Criston abrir a boca, por favor, arranque-lhe a
língua. — pediu Visenya.

— Com todo o prazer,
sobrinha. — respondeu Daemon com um sorriso.

— Visenya.. — sussurrou Rhaenyra.

— Juraste-me fidelidade! — gritou Alicent para Sir Criston.

— Sir Criston jurou fidelidade como seu protetor, minha rainha. — disse outro guarda.

— Alicent, este assunto está encerrado. Compreendes? — perguntou Viserys.

— E que fique bem claro, quem se atrever a questionar a paternidade dos filhos da princesa Rhaenyra...ficará sem língua. — disse Viserys.

— Obrigada, pai. — agradeceu Rhaenyra.

Quando Visenya, seus irmãos e sua mãe estavam se preparando para ir embora..

— Alicent! — Visenya ouviu o seu avô gritar e quando ela e Rhaenyra se viraram viram Alicent com o punhal do rei indo em direção a Rhaenyra.

—Visenya, cuidado! — gritou Maelor.

— Protegei o rei!

— Parai, Sir Criston!

Felizmente, Rhaenyra conseguiu se proteger e agarrou o braço de Alicent.

Visenya viu Daemon parar Sir Criston que estava correndo em direção de Lucerys.

— Foste demasiado longe. — disse Rhaenyra.

— Eu? Apenas fiz o que era esperado de mim. Defendi o reino, a família, a lei. Enquanto tu os desprezas. — respondeu Alicent.

— Alicent! Larga-a. — gritou Viserys.

— E o sentido do dever? O sentido de sacrifício? Ignora-los, mais uma
vez. — continuou Alicent.

— Larga o punhal, Alicent. — pediu Otto.

— E agora cegas o meu filho. Até isso achas ser teu direito. — concluiu Alicent.

— Foi cansativo? Esconderes-te por trás de uma fachada de retidão. Mas agora eles veem-te como és na
realidade. — respondeu Rhaenyra.

— Chega. — disse Visenya percebendo que sua mãe não aguentaria muito mais.

Quando terminou de falar, correu até Daemon e retirou a sua adaga correndo em direção de Alicent cravando-a no braço da mesma e a arrastando. O que fez a rainha soltar o punhal e deixar Rhaenyra livre.

Tudo o que Visenya ouviu foram gritos de dor e de espanto. Em seguida, Visenya puxou a adaga do braço de Alicent e a guardou, indo para perto de sua mãe.

— Sangue por sangue. — respondeu Visenya agarrando no braço de sua mãe, vendo sangue sair, mas não mais do que havia no braço da rainha.

Assim que Maelor viu o sangue escorrer pelo braço de sua irmã Rhaenyra, correu até ela perguntando lhe se estava bem.

Alicent estava agora chocada e com muita dor, pois agora ficaria com uma grande cicatriz, feita por Visenya.

— Um mestre, por favor, para Vossa
Graça. — pediu Visenya.

Eu dei a vida nesse capítulo,
Mais de 3300 palavras, minha nossa.
Peço desculpa pela demora e
por algum erros. Beijinhosss.

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