09
Hermione.
Eu não esperava que Snape fosse gentil comigo na minha primeira vez, e mesmo assim, decidi que era ele quem eu queria. Ele não foi rude, também não foi um poço de delicadeza, contudo, entre o equilíbrio de estar com ele, não podia negar que havia sido maravilhoso.
O sexo não era algo no qual eu tinha experiência, exceto quando se tratava de livros, porém a informação não se fazia tão util assim. Mas com ele, me senti segura em praticar o ato, mesmo não sabendo como agir.
Havia momentos que me deixava levar, onde frases que nunca falaria tão naturalmente, saíram de meus lábios e a necessidade de gemer me consumia de uma maneira que não sabia explicar. Era tão bom ser preenchida por ele, sentí-lo deslizar dentro de mim e acertar meu ponto tão em cheio.... não saberia explicar a sensação que sentia, somente que era extasiante e maravilhoso.
Enquanto minha cabeça repousava em seu peito, minha curiosidade trabalhava em imaginar o que se passava em sua mente. Ele estava tão quieto, porém tão sereno, que me fazia acreditar que ele estava bem, mas conhecendo Snape como ele era, não podia esperar que ele fosse pacífico para toda vida.
Apesar de ele ter os braços em volta do meu corpo, não significava que depois que saíssemos daquele quarto, seríamos melhores amigos, não podia ser idiota a esse ponto. Mas então, o que toda essa situação significaria?
Me afastei lentamente de seus braços assim que o senti adormecer, sol já começava a se fazer presente, e eu precisava voltar para o meu quarto, antes que os meninos percebessem alguma coisa.
O lençol fino cobria boa parte de seu corpo, mas não foi para ele que olhei, e sim para seu rosto sereno, que respirava profundamente no sono que dormia. Nunca tinha visto assim, nem mesmo acordado, e confessava que era lindo. Seus cabelos negros se espalhavam pelo travesseiro branco, seu olhar era tão suave suas sobrancelhas relaxadas e seus lábios finos estavam comprimidos, em contraste com a habitual expressão severa. Sua respiração era tão lenta e ritmada, dando-lhe uma aparência quase concorrente.
Era lindo como aquela aura austera e rígida sumiam em seu descanso, alheio de todo o mundo enquanto dormia.
~~~
Naquela manhã, quando ninguém ainda havia se levantado exceto a mim, decidi que tomaria meu café na biblioteca, onde poderia colocar minhas leituras em dia, e repensar melhor na noite que havia passado com o professor Snape.
Não podia negar que havia gostado tanto de sentí-lo daquela maneira. De qualquer modo, conheci um lado dele que nunca havia imaginado antes, na verdade, tudo sobre ele desde que chegou aqui, tem sido diferente.
Aos poucos, eu sentia que ele me permitia estar perto e começar um diálogo, ele sempre mantinha um tom neutro mas não mostrava aversão a nossa conversa, sempre me mostrando um lado diferente das coisas, e creio fielmente que foi alí que sentí uma fagulha se ascender.
Saber que eu tinha alguém para conversar assuntos tão importantes, acadêmicos e sérios me fazia vibrar, afinal, não possuía isso com Harry e Ron mesmo que eu os amasse tanto.
Em momentos na biblioteca, que sempre nos encontrávamos apenas os dois, e um beijo acalorado acontecia, no dia seguinte ou minutos depois sempre o pegava me encarando, de uma forma que qualquer um que o conhecia, diria que era ameaçadora, mais eu, podia dizer que algo malicioso se passava em sua mente brilhante, me fazendo pensar o mesmo.
Eu tinha tantos questionamentos! Snape ainda era meu professor, e se eu continuar no caminho que estou, sei que não irei controlar o que sinto por ele, contudo, me sinto tão culpada por me permitir fazer essas coisas, quando Harry está tão preocupado com o que está por vir.
O que era outro assunto a ser questionado, pois às aulas voltariam daqui duas semanas, e além dele ser meu professor, era um comensal...... E por mais que eu soubesse de qual lado ele estava, isso não anulava o fato do que aconteceria se o lorde das trevas ganhasse a guerra. E o principal de tudo, aquilo poderia ser apenas um divertimento para Severus, enquanto eu me afogava em uma paixão que depois dessa noite, apenas se aflorou mais.
Era impossíveis me manter quieta quando tantos pensamentos rondavam minha mente daquela forma, na verdade, eram tantas preocupações, que chegava ser difícil decidir qual era a mais importante.
De repente, subi sussurros vindo da lareira do ambiente em que estava. Olhando melhor, o lugar que antes não havia nada, começou a entrar em chamas, revelando um rosto que começava a tomar forma entre às chamas. Era Sírius.
Quando dei por mim, estava sentada de frente a lareira, olhando seu rosto tomar forma. Ele parecia preocupado, e nada que pudessem me dizer tiraria essa ideia de minha cabeça.
— Hermione! — sua voz era calma apesar de suas feições.
— Sírius. Tudo bem?
— Bem que eu gostaria. Mas as notícias que tenho para dar não são às melhores.
— Você está bem? Aconteceu alguma coisa?
— Estou bem? Remus está comigo. Harry está com você?
— Na verdade não. Acho que ainda não acordou. Mas posso ir chamá-lo se quiser........ — estava prestes a me levantar, porém Sírius pediu que não fosse.
— Deixe-o descansar. Eu preciso mesmo é falar com o ranhoso. Ele está aí?
— Quem?
— Acho que ele se refere a mim, Granger! — de repente, Severus apareceu atrás de mim, tão sério quanto costumava ser.
— O que está acontecendo?
— Depois conversamos. — Severus disse encarando a figura de Sírius na lareira. — Agora, se puder fazer com que seus amigos idiotas não entrem aqui, será muito útil.
~~~
Hermione, perdida seguiu para fora da biblioteca mas não sem antes se despedir de Sírius, e como sempre, não deixando de contar a Harry e Rony o que havia acontecido.
Os três se encontravam no quarto de Harry, questionando o porquê daquela ligação via fogo, e porque Sírius dentre todas as pessoas, precisava conversar com Snape, visto que ambos se odiavam.
— A tempos não o vejo, e quando entra em contato, é com Snape que ele quer conversar? Eu não entendo! — Harry dizia chateado.
— Não fique assim Harry, com certeza ele entrará em contato com você sem ser através de uma carta. Talvez o que ele tivesse para falar com Snape fosse um assunto muito importante.
— Concordo com a Mione, caso contrário aqueles dois não ficariam na mesma sala mais nem com todos os galeões do mundo. — Rony concordou
— Vocês acham que iremos ficar sabendo sobre o que eles podem estar conversando? — Harry questionou.
— Talvez, é meio difícil dizer. Não acho que Snape nos diga o que está acontecendo. — Rony deu de ombros. — O que acha Mione?
— Não sei dizer.
— Você acha que consegue descobrir? Quero dizer, você está mais próxima do Snape agora, não é?
De repente, o rosto de Hermione corou, lembrando rapidamente o quão esteve perto dele na noite passada. Seu corpo esquentou com a possibilidade de tê-lo tão perto novamente, com os lábios dele a tocando, as palavras sujas sendo sussurradas em seu ouvido.
— Não tão próxima assim, ele ainda é o Snape de sempre. — sorriu minimamente tentando passar alguma verdade ali.
Os meninos a olharam com simplicidade, porém, tudo passou quando Snape entrou no quarto, encontrando os três ali, tão próximos um do outro.
Hermione estava entre os dois garotos, e como sempre o Weasley mais perto do que o normal. Algo nele o deixou irritado ao ver aquela cena, o mínimo contato da perna do jovem ruivo com a da garota o deixava fora de si, algo não estava certo, e era o Weasley perto dela.
— Então é aqui que vocês se escondem para fofocar. — zombou. — Interessante. Não sei se terão tanto tempo para isso quando o admirável senhor Potter, regressar a Hogwarts esta noite.
Os três o encararam de forma curiosa e assustados, e Severus não sabia se era por aparecer tão repentinamente no quarto, ou pela notícia apressada.
— Perdão senhor, mas não sei se entendi direito. — Harry gaguejou.
— Inteligência e discernimento realmente não parecem fazer parte de seu DNA Potter, então não me surpreenderia. — o garoto se irritou com o comentário, fazendo Severus se sentir satisfeito com a provocação.
— O que está acontecendo professor? — Hermione perguntou, e ele não viu problemas em respondê-la educadamente.
— Dumbledore precisa de Potter em Hogwarts, acreditamos que o lorde das trevas esteja pronto para atacar, e o diretor achou que seria conveniente que você estivesse lá para instruções.
— E porque Hermione e Rony não irão comigo?
— Segurança Potter! É mais fácil sair daqui com um, sem sermos pegos pelos comensais lá fora, do que com os três de uma só vez. E o diretor quer conversar exclusivamente com você! — disse sério. — Sírius virá o buscar está noite, então esteja pronto.
— Sério? — o garoto se mostrou animada com a menção do padrinho, mas Snape não poderia achar aquilo o mais perigoso e desnecessário perigo.
— Mas Sírius não está sendo procurado? Não seria conveniente que ele viesse buscar Harry! — Hermione se mostrou preocupada, e apesar de concordar com ela, Severus sentiu uma pontada de descontentamento.
— Temos a mesma opinião quanto a isso Granger, mas não fui ouvido quanto a isso. Esteja pronto Potter, e não apronte nada no caminho até o castelo. Seu padrinho pode ser bem irresponsável se me permite dizer.
Com isso, Snape saiu porta a fora, deixando os três boquiabertos com a notícia. E um Harry saltitante por poder ver Sírius.
— Isso está ficando cada vez mais tenso. — Rony disse. — A qualquer momento Voldemort pode atacar, e se isso acontecer enquanto estamos separados de Harry?
— Isso não vai acontecer. — Hermione disse nervos. — Você vai nos avisar não vai Harry? Se algo acontecer.....
— Não se preocupem. Eu os manterei informados.
— Sortudo! Enquanto você volta pra Hogwarts, Hermione e eu temos que ficar com o seboso do Snape. — franziu o nariz.
— É professor Snape Rony, mais respeito! — ela o corrigiu. — E fale por você, eu não me importo nem um pouco de tê-lo aqui. — sem dizer mais nada, mostrando estar irritada, ela se levantou e saiu do quarto, deixando os dois sem entender absolutamente nada.
— Garotas! — eles riram.
~~~
O dia e a tarde passaram de forma normal e calma, até chegar a noite, onde todos estavam agitados pela partida de Harry. Hermione o olhava atentamente, sempre verificando se ele estava bem e levava tudo o que era preciso, enquanto Snape a observava de um canto, odiando a cena que presenciava.
Quando o Flu foi ativado, não demorou para que Sírius aparecesse, agarrando Harry num abraço apertado de felicidade, logo, cumprimentando Rony rapidamente e dando um abraço demorado em Hermione, que fez Snape se remexer na poltrona em que estava sentado.
— Está tão bonita quanto da última vez que te vi Hermione! — sorriu galanteador para a garota, que corou ferozmente.
— Você não tem mais o que fazer ao invés de ficar enrolando, Black? — a voz grossa de Snape despertou todos na sala.
— Oh, não seja grosseiro, ranhoso. Estou apenas matando a saudade da casa, e das crianças. — olhou maliciosamente para Hermione, que notou a malícia em Sírius.
— Por mais que seja sua casa, eu não posso fazer muito. Sugiro que vá logo embora. Não podemos arriscar em manter o Flu ligado, nem mesmo de alguém suspeitar que você está vadiando por aí, e o Potter estar saindo da casa.
— Não se preocupe que é e Harry, eu cuidarei. — respondeu. Nós já vamos indo. E você docinho.... — se aproximou de Hermione para se despedir, não deixando de sussurrar no ouvido da garota. — Se Rony não for bom pra você, posso garantir que farei um bom trabalho no lugar dele. — piscou ao se afastar.
Snape sentiu seu sangue ferver, estava próximo o suficiente de Hermione para ouvir o que o maroto havia lhe dito, o encarando de forma tão matadora e irritada que fez sua magia oscilar.
Sírius não demorou mais, se retirando com Harry enquanto Snape trancava o Flu com a certeza de que seria quase impossível o homem conseguir voltar por ele novamente.
Rony depois que Harry foi embora, subiu para seu quarto, deixando Hermione para trás. Ela, por sua vez, quando decidiu se virar e ir para o seu também, deu de cara com Snape, que tinha os braços cruzados a encarando de forma ameaçadora.
— Tudo bem? — ela perguntou, mas Snape apenas a ignorou saindo andando para a biblioteca e se trancando lá, a deixando surpresa por tal reação.
Hermione sabia que algo estava errado, porém ela não queria acreditar que Snape poderia estar com ciúmes do que Sírius havia lhe dito. Sim, ela sabia que esse era o motivo de Snape se mostrar irritado, porém não imaginava que era ciúmes.
O seguindo até a biblioteca e lançando um feitiço para abrir a porta, pois ele havia a trancado, ela entrou, o vendo sentado atrás de uma mesa, onde escrevia rapidamente em um pedaço de pergaminho.
— Talvez você não tenha entendido, mas quando alguém tranca uma porta, é porque muitas das vezes não quer se incomodado. — ele disse calmo, porém sua voz tinha um certo tom de seriedade.
— Não achei que seria um problema, você saiu de forma tão estranha, que decidi vir verificar se está tudo bem.
— Não lhe devo satisfações Granger. — ele disse ainda continuando a escrever.
— Oh, então voltará a me tratar de forma indiferente? Achei que isso tinha mudado. — mordeu os lábios.
— Não ache que só porque transamos, isso signifique que somos melhores amigos. — Hermione sentiu seu perto alertar com aquela conversa, se sentiu mal com o comentário do homem, porém não deixaria de abalar, já o conhecia o suficiente para saber que o método dele era ferir com palavras para esconder seus próprios problemas, e mesmo doendo nela aquele comentário, como se nada tivesse significado a ele, continuou.
— Eu não acho. Nunca ousei pensar nisso. Só que apesar de não sermos nada, achei que poderíamos ter um diálogo mais afável.
— Pensou errado. Se quiser uma conversa afável, sugiro que tente com seus amigos, ou até mesmo com o, Black.
De repente, um sorriso travesso percorreu o rosto de Hermione ao ouvi-lo mencionar Sírius. Então de fato, era ciúmes que aquele homem taciturno sentia? Não seria possível. E se fosse, ela poderia usar como artifício para poder irritar o professor, que se recusava a olhar para sua cara.
— Bem, não acho que Sírius terá tempo para conversar, visto que estará matando as saudades que estava de Harry. Mas posso tentar mandar uma carta depois. — sorriu internamente quando viu que Snape levantou seu rosto para a encarar, uma carranca percorrendo seu rosto.
— Não precisa me dizer o que vai fazer Granger. Não me interessa nem um pouco o que faz ou deixa de fazer.
— Que bom, porque estava realmente imaginando que Sírius com aquele comentário de a pouco tempo, pode me ajudar a saciar algumas curiosidades que venho tendo.
— Do que está falando? — ele se levantou, suas mãos apoiadas na mesa, amassando o pergaminho com força que ele escrevia brutalmente, sua cara cada vez mais irritada.
— Bem, você acabou de me dizer que assim como você, eu não lhe devo satisfações, então suponho que o que temos, bem, tínhamos, não tenha tanta importância, e como já adquiri um pouco de experiência no assunto, talvez eu possa aprender coisas novas com Sírius, você sabe.....
— Não! — disse sério e contido.
A verdade, era que Snape queria amaldiçoar o maldito Black apenas por olhar Hermione de forma tão maliciosa como o fez. O fazer sofrer com um crucio por ousar dizer a ela tais palavras. Merlin como ele odiava ter ciúmes daquela garota, como ele odiava começar a gostar dela a ponto de odiar qualquer outro homem que se aproximasse dela.
Por mais controlado que fosse, sua magia oscilou entre se manter calmo e a raiva que sentiu de Sírius naquele momento. E começava a acontecer o mesmo ao ouvi-la dizer que havia probabilidade de estar com o maldito cachorro, já que ele não se importava. Céus, ele se importava e muito, porque era tão difícil dizer isso?
— Como é? — ela perguntou.
— Eu disse que não! — bradou. — Se for preciso, eu te tranco aqui, e arranco essa maldita varinha de sua mão para que não consiga sair, se isso significa que realmente pretende se encontrar com aquele maldito cachorro sarnento.
— Oh, e quem você pensa que é para fazer isso? — ficou zangada com a probabilidade.
— Posso não ser ninguém importante pra você Granger, mas acredite em mim, eu não deixarei que ninguém, muito menos Sírius Black encoste um dedo em você.
— Por que você não confessa logo que está com ciúmes dele, em? — sorriu convencida.
— Ciúmes? De você? Não seja convencida Granger, apenas não tolerarei que encontrem em você, enquanto for minha.
— Sua? — gritou. — Não sou sua propriedade para dizer que sou sua! — se mostrou irritada, esquecendo que estava alí para irritar Snape e não o contrário.
— Você não sabe o quanto isso é mentira. — ele disse certo de si mesmo, enquanto dava a volta na mesa, parando atrás dela que não ousou se virar.
Às mãos de Snape se apoiaram nos ombros dela, as palmas percorrendo os ombros lentamente, deslizando pelos braços até pararem na cintura, onde ele a puxou com delicadeza, a fazendo se recostar contra ele.
O corpo inteiro de Hermione se arrepiou com o toque dele, a deixando tensa e extasiada. A respiração dele contra o tipo de sua cabeça a fez fechar os olhos, se concentrando apenas no cheiro suave dele.
— Só porque foi o primeiro homem a quem me entreguei, não significa que temos alguma coisa. — tentou soar seria. — Muito menos que gosto de você.
— Pode não gostar de mim Granger, mas gosta quando te faço vibrar com meu pau dentro de você. Gosta quando te faço gozar feito louca.
— Você se acha demais professor. — vacilou quando o sentiu se mover atrás dela, o pau duro roçando em sua coluna pela diferença de altura.
— Eu sou sim.... — disse rouco, às mãos que estavam na cintura dela passando para a frente de seu corpo, pressionando o ventre dela com os dedos, a fazendo arfar. — Pois sei o que digo.
— É tão mais fácil você confessar esse seu ciúmes.
— E o que quer? Que eu confesse? — sussurrou rente ao ouvido dela. — Então confesso Granger. Eu odeio que aquele cabeça de cenoura do Weasley se aproxime de você, que olhe para você. Odeio o fato de Sírius achar que tem intimidade com você ao ponto de dizer o que disse mais cedo. Odeio que eles existam e possam ter alguma possibilidade de tê-la em algum momento. Então se isso é considerado ciúmes, pode apostar que é o que estou sentindo.
— Então você gosta de mim! — ela constatou.
— Gosto! — sua voz saiu tão grave e sexy, que fez Hermione vibrar, pelo simples fato de ter uma confirmação concreta da própria boca de Snape que ele gostava dela. — E você?
— Não!
Um sorriso teimoso percorreu pelos lábios de Snape, ela não poderia ver, mas ele estava lá, tão convencido e pomposo como um pavão.
Às mãos que estavam massageando o ventre dela por cima da blusa que lea usava, em uma lentidão provocadora, deslizava até o cós da saia que ela usava. Era um tecido solto, que ia até metade das coxas.
Atrás dela, Severus afastou às pernas dela com a sua própria, dando espaço para que seus dedos pudessem chegar até o centro dela, gemendo quando notou que ela não usava nada além daquela saia curta.
— Por que está sem calcinha, Granger? — gemeu. — Você tenta negar todo tesão que sente, mas está ansiosa que eu meta nessa sua boceta apertada, não é mesmo? Você estava bem doida para sentir meus dedos se encharcando nesse seu néctar delicioso, por isso veio preparada, de tão fácil acesso para mim... — o hálito quente de Snape sobre o pescoço meio inclinado para a frente da garota, deixava-a perturbada como nunca, quase já gozando pelos pequenos movimentos no seu centro de prazer como que brincando um pouco, começando a gemer ao sentir o membro duro do homem por detrás. — Fale Granger!
— Não! — gaguejou, o sentindo pressionar seu clitóris. — Você nem é isso tudo. — gemeu manhosa, quando ele tirou os dedos e ela tentou o colocar de volta.
Hermione não podia o negar, o queria, tanto quanto ele falava. E tanto quanto ela amava a boca suja dele naqueles momentos, a deixando fora de si.
Era um lado de Snape que ninguém imaginava, tão falante e sexual. Definitivamente Lilá tinha razão quando disse que por detrás da forma grotesca na qual ele, havia um homem completamente pervertido.
— Exatamente como eu esperava, sua pequena garota. Seus lábios enganosos podem negar o quanto quiserem, mas meus dedos estão cobertos pela verdade quente e lisa que se esconde entre suas coxas. Devo dar-lhe um gostinho e lembrar sua língua mentirosa, o que você realmente quer?
Os dedos de Snape voltaram a trocá-la, movimentos leves e gentis eram feitos, deixando Hermione cada vez mais mole.
— Ohhjhh sim, por favor.....continue! — ela gemeu.
Sorrindo, Severus se afastou. E virando Hermione para ele, a pegou pela cintura e a ergueu a colocando sentada em cima da mesa. Ela estava linda aos olhos dele. Corada, os lábios entreabertos e ofegante, perfeita.
— Tão linda Granger.... — seu polegar deslizou pelos lábios del antes de atacá-la com um beijo intenso e cheio de intensões.
Novamente ele se afastou, ganhando um muxoxo da parte dela, logo, ele sorriu maliciosamente, se ajoelhando de frente a ela e erguendo a saia de tecido leve.
Suas mãos grossas e pesadas prenderam nas coxas dela, as abrindo com tal facilidade que se sentiu orgulhoso por ela confiar tanto nele daquela maneira. Seu nariz a cheirou no centro, capturando toda a essência que ela o oferecia, para depois provar com tanto vigor.
Sua língua deslizava pelas dobras quentes e úmida, sempre chupando o clitóris com vontade, para depois a lamber novamente, enquanto ela chorava de prazer e agarrava os cabelos negros e macios dele.
— Ahhhhhhhh. — seu corpo pendeu para trás, um orgasmo se aproximando enquanto ele ainda a chupava com maestria.
— Deliciosa.... — o ouviu sussurrar, antes de gozar intensamente.
~~~
Hermione estava debruçada sobre a mesa de mogno, os papéis que antes Severus escrevia, todos espalhados pelo chão, enquanto ela se agarrava às bordas com afinco.
Seu corpo se movia para frente e para trás conforme Snape estocava fundo dentro dela, seus corpos se chocando num estalo obsceno, enquanto ambos gemiam sem pudor algum........
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