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Capítulo 8

any gabrielly 🦋

O The Jhon's Roller está cheio, como sempre fica aos sábados a noite, ainda mais hoje, que é noite de desconto para crianças menores de 10 anos; os pais adoram essas promoções.

Entre gritos, falatório e música tocando de fundo, Sofya e eu atravessamos toda a área coberta por mesas, sofás e a lanchonete, indo até às arquibancadas da pista. É lá onde encontramos Noah, junto com Bailey, Sabina, Lamar e Heyoon. Aí, como esse grupinho me irrita. É Sabina que vê eu e Sof primeiro, quando ficamos mais próximas de onde eles estão. Ela abre um sorriso de quem está aprontando alguma coisa, e depois cutuca Noah com ombro e acena com a cabeça na nossa direção. Ele sorri quando nos vê, se levantando para vir até nós.

- Olha só quem resolveu aparecer. - Ele caçoa de mim e eu reviro os olhos.
- Só podemos acabar logo com isso? - Pergunto, já querendo ir embora só de sentir o olhar de víbora da Sabina sobre nós.
- Tudo bem, vamos lá, Rolim.

Ele estica o braço para que eu vá na frente, mas eu cruzo os meus e ergo uma sobrancelha, sem nem ao menos sair do olhar. Noah ri baixinho, enfiando as mãos nos bolsos do casaco moletom branco antes de sair andando. Sofya e eu vamos logo atrás.

- Como você atura ele todos os dias? - Sussurro para ela
- Eu não aturo, eu sobrevivo.

Dou uma risadinha.

Pegamos uma mesa perto da lanchonete, onde tem bastante movimento, enquanto Sofya vai pegar patins para ir patinar. Não importa o quanto tente mante-la ficar conosco, ela cismou que eu e Noah precisamos fazer o trabalho a sós.

- Você trouxe as perguntas? - Pergunto a ele assim que sentamos, percebendo que ele não trouxe nenhuma mochila, ou caderno ou se quer um lápis.
- Estão aqui. - Ele tira o celular do bolso, o balançando entre os dedos. Reviro os olhos de leve. - Você revirou os olhos. Por que você tá sempre revirando os olhos pra mim?
- Por que você é irresponsável? - Abro um sorriso nada agradável, pegando meu caderno e meu estejo na mochila.
- Nunca vou entender sua implicância comigo...

Ele me olha nos olhos ao se encostar na cadeira e cruzar os braços, passando a língua nos lábios de forma rápida quando termina de falar. Pensa numa mania sexy.

- Ok, quer ir primeiro? Ou eu posso começar? Ou podemos ir fazendo ao mesmo tempo, assim acaba mais rápido. - Mordo a borrachinha do meu lápis enquanto leio as perguntas, e depois olho para Noah, que está morrendo o lábio inferior enquanto me encara com a cabeça semi baixa. Ficamos assim por alguns segundos; eu mordendo o lápis e ele me encarando. Isso até eu ficar cheia de vergonha e voltar a olhar para as perguntas.
- Fazer ao mesmo tempo parece legal... - Ele diz, mas sua voz está estranha, meio...rouca? Quer dizer, mais do que o normal.
- Ok. Hum...primeira pergunta: seu nome completo. Essa eu sei.

Anoto "Noah Jacob Urrea" no caderno, enquanto ele - provavelmente - anota "Any Gabrielly Rolim Soares" no celular. É isso, ou ele está mandando mensagens.

- Por que você não gosta do Rolim? - Ele me pergunta, mas sem tirar os olhos do celular.
- Isso é mesmo relevante? A pergunta só tá pedindo o nome...
- Olha só, gata, se quer fazer isso funcionar, tem que cooperar.

Noah se inclina sobre a mesa, abaixando a cabeça para falar comigo. Meu cérebro entra em pane só de ouvir ele me chamar de gata, mas não é porque eu gostei - porque eu não gostei -, mas sim porque ele chama todas as garotas assim e eu odeio isso.

- Não me chama de gata. - Advirto

Ele parece se divertir com meu pedido contraditório, sorrindo e mordendo o lábio enquanto tenta não rir.

- Qual o problema com gata?
- É muito...automático. - Estreito os olhos e estalo a língua no céu da boca. - É, por aí. Não gosto.
- Beleza então, só Elly.
- Também não me chama de Elly. É sério, não chama. - Arregalo os olhos pra ele.
- E qual é o problema com Elly? - Noah revira os olhos.
- É so para os íntimos. - Sorrio e mordo o lápis mais uma última vez. - Continuando...
- Não, você ainda não respondeu minha pergunta! Por que não gosta que te chamem de Rolim?

          Encaro Noah, o conhecendo o suficiente pra saber que ele não vai desistir até ter sua resposta. Largo o lápis em cima do caderno, apoiando meus braços na mesa para me inclinar em sua direção, exatamente como ele está fazendo agora.

  — Eu só não gosto de Rolim. É um sobrenome muito estranho, não acha?
  — Significa rei. Por que você não gostaria de ser da realeza? — Parece que, pela primeira vez nessa semana, Noah está apenas sorrindo por sorrir, e não acrescentando doses de malícia, erros e charme aos sorrisos.
  — Porque não gosto de atenção. — Sorrio de volta — Agora podemos voltar ao trabalho?
  — Claro…

  Ele volta a se inclinar para trás, pegando o celular e eu faço mesmo, mas pego um lápis ao invés do celular.

  — Seu estilo musical favorito? — Ele me pergunta e eu começo a pensar, porque curto vários tipos diferentes de música. Tem a música clássica, tem a eletrônica, tem o funk americano, tem o pop, tem o rap. Eu escuto quase de tudo. — Tic tac, tic tac, tic tac…e o tempo continua passando. Não é difícil, Rolim.
  — Hum...acho que um pouco de pop, mas também o rap e a eletrônica. — Olho para a placa vermelho néon e piscante enquanto penso, ainda mordiscando a ponta do meu lápis. Ou melhor, devorando ele. — Com um pouquinho de clássica…
  — Ok. Indecisa.

  E é exatamente isso o que Noah escreve no celular, me fazendo balançar a cabeça.

         — Não, espera, eu vou escolher um. — Digo
  — Não vai, não. Você é muito indecisa. — Ele ri baixinho e olha pra mim. — Minha vez: eu não ouço música. Simples.
  — O quê? Como assim? Ouvir música é a melhor coisa do mundo!

  Como ele pode não ouvir música? Eu, por exemplo, faço absolutamente quase tudo ouvindo música. Eu desenho ouvindo música, tomo banho ouvindo música, lavo a louça ouvindo música, limpo a casa ouvindo música, estudo ouvindo música. Eu nem saio de casa sem meus fones de ouvido.

  — Não exagera. — Noah suspira e abre um sorriso de canto. — É só música.
  — Só música…?! — Arregalo meus olhos para ele, espalmando as mãos na mesa. — Tá, eu não termino esse trabalho até você ouvir música comigo.

  Ele olha pra mim e levanta as duas sobrancelhas como se dissesse "isso é sério?" Cruzo os braços como afirmação, me fazendo de teimosa.

  — Tá. — Ele revira os olhos castanhos esverdeados. — Mas só uma.

  Sorrio toda feliz e pego meu celular na mochila, junto com os fones, que na verdade já está conectado na entrada de fone. Entrego um lado para Noah, que arrasta a cadeira para mais perto de mim, e fico com o outro lado. Ponho a última música que eu estava tocando, que é Nobody Compares To You, do Gryffin e Katie Pearlman. Noah faz uma careta.

  — Vamos ouvir essa coisa melosa? — Ele questiona
  — Para isso funcionar, você precisa cooperar. — Uso suas palavras contra ele, e em seguida dou risada.
  — Não pode usar minhas frases contra mim. Invente as suas.

      Ele abaixa os olhos na direção do meu rosto, sorrindo enquanto me observa. Ele está com o mesmo cheiro de sabonete que ontem, e inspirar esse ar é uma delícia. Eu suspiro e volto a olhar para meu caderno, porque precisamos terminar logo isso.

  — Pergunta número três: seu filme favorito?
  — Fácil: Duro de Matar. — Noah sorri orgulhoso de sua escolha, enquanto eu me questiono dos gostos que esse cara tem para qualquer coisa. Mesmo assim, eu anoto "Duro de Matar" no meu caderno. — E o seu?
  — Era Ponte Para Terabítia, mas só até sua irmã estragar ele. Então agora é Mamma Mia!.
  — Aquele filme de terror?
  — Não. — Nego com a cabeça. — É Mamma Mia!, e não Mama. São duas coisas completamente diferentes uma da outra, Noah. Mamma Mia! é um musical, e muito bom por sinal.

  Ele faz outra careta. Meu Deus, qual o problema desse garoto com músicas?

  — Sério que você gosta daquele filme? Olha, eu até gosto da Meryl Streep, mas aquele filme é uma mer…

  Paro suas falas pressionando meu indicador contra seus lábios, que são incrivelmente macios contra o toque da minha mão. Me faz até quase me arrepender de não o ter beijado ontem. Tento imaginar o jeito como Noah me seguraria e em como seria; lento ou rápido? Forte ou suave? Gostoso ou ruim? Por que caralhos estou pensando nisso?

  Tiro meu dedos de seus lábios, sentindo meu rosto corar levemente.

     — Não ouse completar essa frase. — Digo, como se não tivesse pensando em como seria beija-lo, agorinha mesmo. Não seria a primeira vez que isso aconteceria.
  — Tudo bem, tudo bem.
  — Eu não falo mal do seu Duro se Matar, e você não fala mal do meu Mamma Mia!.
  — Qual o problema com Duro de Matar? — Noah ergue uma sobrancelha, querendo uma explicação.
  — Faça-me o favor, né. Como que um cara sobrevive sozinho enquanto luta com um monte de outros caras, em um prédio? Não faz sentido. — Abro um sorriso de quem aparentemente sabe das coisas, tentando dar uma de superior.
  — Ah, claro, porque começar a cantar do nada faz super sentido também.

  Ele caçoa de mim entre risadas, e eu sou obrigada a esconder um sorriso.

  — Próxima pergunta… — Digo, olhando para o caderno e o restante das perguntas que faltam. Anotei pouca coisa sobre ele, e ainda ficou muito seco. Deveria incrementar mais um pouco, mas Noah me dá respostas muito ralas.
  — Qual é o seu hobbie?
  — Fácil: eu desenho e leio livros. — Sorrio, claramente orgulhosa dos meus melhores hobbies.
  — Você desenha? — Ele parece surpreso com isso, o que também me pega de surpresa; praticamente todo mundo sabe que eu desenho. — Por que eu não sabia disso?
  — Não sei…talvez porque você esteja ocupado tirando a virgindade das garotinhas e depois partindo seus pobres coraçõezinhos? — Faço bico
  — Nossa, muito engraçado, Rolim. — Quando diz isso, é em um sussurro bem próximo do meu ouvido. Fico arrepiada de cima abaixo. — Mas é sério, eu não sabia.
  — Agora sabe. Anota aí.

  Aponto para o seu celular, e é o que Noah faz.

  — E você? Qual o seu hobbie? — Pergunto
  — Jogar futebol. — Ele responde, quase como se tivesse isso na ponta da língua.
  — Sério? Só isso?
  — É. Só isso.

       Dou de ombros e anoto a resposta no caderno.

  — Pergunta número cinco: quem…quem você mais ama no mundo? — Torço para que a falha na minha voz tenha sido apenas coisa da minha cabeça.

  Noah olha para mim, tentando decidir se é uma armadilha ou não. Ele até rele a questão no celular, e, depois de muito silêncio, ele me responde com um murmúrio tímido:

  — A Sofya…

  Não sei com o que fico mais surpresa: com o fato de eu te acabado de ter presenciado Noah Urrea ficar tímido e corar pela primeira vez na vida, ou pela sua resposta. Na verdade, é bem fofo.

  — Owwwwt. — Digo, apenas para provoca-lo, e ele me dá um empurrão leve no ombro, enquanto dou risada.
  — Não conta pra ela que eu disse isso, ok?

  Não digo nada, só pra deixar solto no ar, mas vou respeitar o desejo dele. Anoto "Sofya" no meu caderno.

  — Estou curioso pra saber quem Any Gabrielly mais ama no mundo. — Noah apoia o cotovelo na mesa, e a mão no rosto, tomando o devido cuidado de não deixar o fone cair. Já estamos na segunda música e ele ainda não reclamou, o que é ótimo. — Não consigo imaginar você me dando uma resposta dessas.

     E pior que ele tem razão. Quer dizer, eu amo meus pais, amo minha amizade com a Sofya, e etc, mas não acho que eu consiga escolher uma pessoa só. Muito menos consigo me imaginar uma pessoa que eu ame tanto assim, é quase impossível.

  — É…eu realmente não sei. — Murmuro enquanto olho para meus próprios pés embaixo da mesa. — Acho que nunca amei tanto uma pessoa assim.
  — Seus pais?

  Apoio as mãos nas bochechas e dou de ombros.

  Um silêncio constragedor paira pelo ar, e, de repente, o som da música ambiente e da gritaria na pista de patinação paracem ser muito mais interessantes do que esse trabalho idiota. Amar alguém é algo complicado, porque amar significa sofrer e ser feliz ao mesmo tempo, e eu acho que nunca senti esse misto tão confuso de sentimentos.

  Não sei o que Noah anota sobre mim nessa pergunta, mas ele faz o favor de pular para a próxima.

  — Depende. — Digo, tentando sorrir e parecer normal, depois do momento constrangedor de antes. — Você está falando de sonho-sonho, ou de sonho tipo, "quero ser rica"?
  — Do tipo "quero ser rica". — Ele responde entre um sorriso.
  — Humm…bom, meu sonho é poder fazer um mochilão pelo país. — Isso sim é pergunta de verdade, até fiquei mais feliz agora. — Quero fazer isso desde pequena.
  — É um sonho interessante…

       Ele anota meu sonho no celular, e depois diz o seu sonho, que é tomar banho numa banheira cheia de espaguete.

  — O quê? — Começo a gargalhar igual doida, chegando a tampar a boca com as mãos, para tentar me segurar.
  — Você me ouviu… — Ele ri junto comigo, e eu nunca tinha percebido o quão gostoso esse som é. Por algum motivo, sinto que ele não ri assim o tempo inteiro. — Eu literalmente sonhei com isso uma vez, quando era criança e desde então sou louco pra fazer isso.
  — Bom, você estranho.

  Continuo rindo enquanto anoto isso no meu caderno, tanto que a letra sai um pouco trêmula.

  — E ai, gatinho? — E, assim do nada, Sabina surge do além e senta ao lado de Noah. — O que é tão engraçado?
  — Nada, não. — Ele olha para ela, que sorri e o segura pela nuca antes de beija-lo.

  Desvio o olhar enquanto suas línguas se tocam, me sentindo mal de repente.

  — Você já pode ir? — Ela murmura para ele e, com o canto dos olhos, eu a vejo esfregar a mão na coxa dele. Noah morde o lábio inferior, sussurrando algo para ela em seu ouvido. — É exatamente isso o que eu quero.

  Os dois rieem baixinho e eu tenho que fazer um barulho estranho com a garganta, para lembrá-los de que eu ainda estou na mesa com eles. Sabina, que ainda segura Noah pela cabeça, olha pra mim e sorri de forma cínica.

     — Ah, sim, desculpa! — Ela diz entre uma risada, arregalando os olhos. — Se importa se eu roubar ele agora? Vocês podem terminar depois, certo?

  Afirmo com a cabeça, embora eu queira manda-la ir dar pra outro. Nossa, como seria bom dizer isso…mas ainda respeito Sabina, apesar de tudo.

  — Te mando mensagem com o restante das respostas mais tarde, beleza, Rolim? — Noah tira o fone do ouvido e guarda o celular no bolso, enquanto Sabina o puxa pela camiseta para que se levante.
  — Uhum, tá, pode ser. — Afirmo com a cabeça e tanto sorrir.

  Ele sorri de volta e se inclina, deixando um beijinho de borboleta na minha bochecha e uma piscadela para mim. Isso só faz Sabina o puxar com mais força, até ele ir embora com ela. Suspiro observando os dois irem, me sentindo um balão murcho pela segunda vez essa semana.

  Quase que inconsciente, toco com os dedos onde os lábios de Noah tocaram também, quase que ainda sentindo sua respiração contra minha pele e seu perfume invadir minhas narinas.

all for us

olá, pessoas! quanto tempo, não? voltei definitivamente com all for, então espero de verdade que gostem <33

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