Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 28

Any Gabrielly 🦋

Naquele início de noite, eu vou para o The Jhon's Roller, como o combinado com os meninos. Eu passei o resto do dia pensando se ia ou não, porque no fundo eu estou com uma leve desconfiança sobre esse "convite". Tudo bem que eles estão claramente me usando para provocar o Noah - coisa de menino idiota - mas aquela pulguinha atrás da orelha não me deixa relaxar e simplesmente pensar que vai ser divertido socializar.

Socializar. Uhuuu...

Quando eu deixo minha moto no estacionamento, segurando com força a mochila nas costas enquanto caminho para dentro do Jhon's, penso seriamente em desistir e voltar para casa. Não iria fazer falta mesmo...

- Olha só quem chegou! - Lamar se engancha no meu pescoço, puxando meu corpo para baixo enquanto me arrasta mais para dentro. - Já tava na hora.
- Me solta, Morris. - Reviro os olhos e empurro ele para longe. Olho ao redor, e percebo que não há conhecidos por perto, por isso me vejo livre para falar: - Eu ainda sei do seu segredinho sujo.
- Você não pode usar isso contra mim pra sempre, Any Gabrielly.

Lamar abre um sorriso presunçoso e irritante para mim, o que só me faz sentir ainda mais desprezo pelo tipo de cara que ele é. Ao longo dos anos estudando na mesma escola, eu já o ouvir dizer e já o vi fazer muitas coisas; para um veterano, ele deveria tentar ser um pouquinho mais discreto quando for comer alguma professora por nota. Tudo bem que agora sei que Sofya nunca gostou de verdade dele, mas custava arranjar um carinha melhor para fingir?

Reviro os olhos para Lamar, que dá risada.

- Além disso, tô tentando ser bonzinho aqui. - Ele continua - Será que isso não conta?
- Não, não conta. - Cruzo os braços, começando a me arrepender de ter vindo me encontrar com os amigos idiotas do Noah; que merda eu tinha na cabeça?. - Ser bonzinho não vai apagar misteriosamente da minha cabeça o que eu vi no jogo de sexta-feira passada. E, a não ser que você me irrite, pode deixar que eu não ou dizer nada.

Saio andando para ir embora, e bato meu ombro com o dele. Quando estou quase alcançando a porta para a saída do inferno - afinal, o inferno é onde o demônio estiver -, sinto uma mão agarrar meu pulso gentilmente e me puxar de volta para dentro do Jhon's. Me sinto preparada pra gritar e pegar meu spray de pimenta, mas levanto o rosto e percebo que é só o Noah.

Só o Noah? Qual é, ele é muito mais do que "só", no momento.

- O que é isso, Noah? - Murmuro, admito, meio surpresa.

Ele não me responde, apenas me arrasta para aquele mesmo cantinho do outro dia - o bendito cantinho da foto. Olhando para os dois lados, provavelmente se certificando de que nenhuma Heyoon vai aparacer outra vez, Noah me pressiona contra a parede e junta o corpo ao meu, apesar de parecer irritado e não que vá me beijar.

- O que você tá fazendo? - Ele pragueja levemente fora de seu habitual estado de arrogância, e mais irritadinho.
- Eu não tô fazendo nada, você é quem está agindo estranho. - Franzo a testa e balanço a cabeça. - Qual é a sua?
- Qual é a minha? Qual é a sua! O que tá fazendo aqui?
- Seus amigos me convidaram.

Cruzo os braços e ergo uma sobrancelha para ele. Agora provavelmente não é a melhor hora para me fazer de difícil ou de orgulhosa, mas a situação com Noah está me deixando confusa e fora de mim mesma. Esperava que as coisas fossem ficar diferentes entre nós dois depois de ontem, mas acontece que ele nem olhou na minha cara nos corredores da escola, e quando finalmente foi atrás de mim durante o almoço, os idiotas vieram atrás e eu estava com Josh.

Bom, de uma coisa eu estava certa, porque as coisas ficaram diferentes entre nós.

- E daí? São uns idiotas, e estão apenas provocando. - Noah revira os olhos.
- E por que eles estão provocando tanto você? Algum motivo especial?

Uma parte minha quer que ele diga que é porque realmente gosta de mim, e seus amigos sabem disso de algum jeito, por isso estão provocando. Mas a voz da razão na minha mente ainda ecoa pela paredes vazias do meu bom senso, e ela diz que isso é um joguinho idiota, onde eu sou apenas um mero peão e Noah é o rei, que só está esperando pelo momento certo para comer a rainha de verdade; Sabina.

Ok, talvez ler livros tenha me deixado com medo de apostas e agora estou paranóica.

- Não. - Noah desvia o olhar, e isso faz meu estômago se revirar. Ser paranóica é um dom, e ele não colabora nem um pouco para meu alívio acontecer. - Eles só são idiotas mesmo.
- Então não fique irritado comigo, se os idiotas são eles.

Me viro para ir, mas ele me segura pelo pulso outra vez e me puxa. Me vejo presa entre Noah e a parede, completamente encurralada, com o peito oscilando rapidamente por causa da respiração acelerada.

- Não tô irritado com você. - Ele diz entredentes e depois bufa, fechando os olhos momentaneamente. - Eu só...só...
- Só o quê? - Ergo uma sobrancelha - Tá confuso? Você já deu essa desculpa várias vezes. Se você não quer mais nada comigo, é só dizer logo de uma vez.

Noah me fita com os olhos castanhos esverdeados de forma intensa, como se estivesse travando uma batalha interna contra seus próprios sentimentos. Caras como ele nunca sabem o que querem, porque estão acostumados a receber tudo muito fácil, e quando se vêem diante de um desafio, eles desmoronam.

- Só não gosto de ver você recebendo tanta atenção de outros caras, ok? - Noah admite de vez, com as bochechas corando adoravelmente. - Sei lá, nunca senti isso antes. É estranho, mas toda vez que vejo um imbecil de chavequinho pra cima de você, a única coisa em que eu consigo pensar é em encher...a cara...dele...de porrada.

Noah cita suas últimas palavras entredentes, como se tivesse visto agora mesmo seu melhor amigo me beijando de língua. Seria divertido vê-lo irritado nesse nível, mas não estou afim de beijar o Bailey ou qualquer outro cara, mesmo que para minha diversão particular de ver Noah Urrea morrendo de ciúmes de mim.

Nossa, isso é um sonho ou o quê?

- Você tem ciúmes de mim? - Abro um sorrisinho cheio de arrogância, passando a mão gentilmente em seu ombro. - Aí, que bonitinho.
- Não fode, Rolim. - Noah balança a cabeça de um lado para o outro, mas noto que está segurando um sorrisinho. - Acha que eu gosto da influência que você tem sobre mim?
- Influência?
- Eu não consigo ficar com mais nenhuma garota sem pensar em você, estou sentindo ciúmes e, porra, eu só consigo pensar na sua boca e em quando vou poder beija-la de novo. - Ele segura meu rosto entre as mãos e aproxima mais o rosto do meu, mesmo que não me beije. - Mas...

"Mas". Sempre tem um "mas".

- ...mas eu não gosto de ser assim.

Noah se afasta e franze a testa, acabando com toda a "magia" do momento. Tava demorando, até.

- Não gosto de ter outra pessoa influenciando tanto nos meus sentimentos, e isso me assusta, Any Gabrielly.
- Tudo bem. - Dou de ombros e cruzo os braços, mas na verdade estou me sentindo estranha, quase magoada. - Você me quer, e quer ter todos os compromissos de um relacionamento comigo, mas não quer o título e muito menos quer se sentir "preso" a outra pessoa.
- Não, espera, Any...
- Você é um grande idiota, como sempre achei que fosse. - O interrompo, desviando o olhar dele antes que comece a chorar. Eu disse que não choro, mas quando estou irritada, choro de raiva. E agora eu quero chorar de raiva de mim mesma. - Se quer continuar pegando a Sabina e todas as garotas que aparecem na sua frente, por que não disse isso antes? É tudo o que você sempre fez mesmo.

Afastando-se a passos preguiçosos e com as mãos nos bolsos da calça, Noah olha para mim com a cabeça meio baixa, e eu poderia jurar que ele está com vergonha. Poderia; mas não posso.

- Era conveniente pra mim... - Ele murmura
- O quê? Ser um galinha? - Dou risada, também me afastando a passos lentos e trêmulos. - Não vou ser uma "conveniência" para você, Urrea. Se não se importa, seus amigos estão me esperando.

Sorrindo da forma mais fria que consigo, eu me viro e vou embora. No processo, penso ouvi-lo chamando por meu nome, mas mesmo que seja verdade, eu não quero mais ficar um minuto sequer sozinha com ele; chega disso. Tudo bem, ok, nunca tivemos nada sério e por isso eu não deveria - eu não devo - ficar irritada com ele, ainda mais brigar. Noah e eu só trocamos alguns beijos e tivemos apenas uma noite mais "intensa", ele é completamente livre para enfiar o pinto onde quiser.

Só que eu não consigo me conformar com isso de jeito nenhum.

Ele disse que me quer, que gosta de mim, que não consegue parar de pensar em mim, mas ainda não consegue abandonar o orgulho da "brilhante" e "divertida" vida do capitão do time de futebol americano. Bom, felizmente eu também não consigo abandonar meu orgulho, e, quando quero, sei como provocar alguém.

Observe e aprenda, Noah Urrea.

Chego na pista de patinação, onde encontro os meninos sentados nas cadeiras coloridas, zoando. Eu respiro fundo e jogo o cabelo para trás, tentando dar um jeito nele enquanto caminho até eles.

- Olha só quem chegou! - Grita Bailey, atraindo a atenção dos meninos até mim. Abro um sorriso e sento na cadeira que fica justo no meio entre eles. Isso funciona praticamente como imã, porque todos se inclinam na minha direção; me sinto um pedaço de presunto defumado. - Você viu o Jacob no caminho? Ele ficou de vir também.

Olho para eles, ainda sorrindo e então dou de ombros.

- Não. - Digo inocentemente. Sinceramente, ainda estou muito confusa, mas como uma garota orgulhosa nata, meu primeiro instinto é sempre sentir raiva e querer fazer com que a pessoa sinta o mesmo.

🤡

Em poucos minutos, estou rindo tanto com Bailey e Josh, que minha barriga chega a doer. Eles são engraçados quando estão juntos e ignorando completamente a presença do restante da galera, que não parecem se importar com isso. Lamar também se afastou, e agora está sentado lá do outro lado das cadeiras coloridas apenas para enfiar a língua na garganta da Heyoon - se ela soubesse o que eu sei, não estaria fazendo isso...

- Tá, tá, espera... Você acertou uma flecha no seu instrutor de acampamento, quando tinha oito anos? - Olho para o Bailey enquanto dou risada.
- Exatamente. - Ele ri e afirma com a cabeça várias vezes. - Eu assistia Pocahontas com a minha irmã todo dia, eu só entrei no espírito da coisa.

notas Ary: n consigo ler a palavra Pocahontas sem lembrar do damon de tvd chamando o jeremy assim...

Josh e eu continuamos gargalhando. É estranho estar aqui entre eles, ainda mais com o Bailey, já que eu nunca tive uma conversa por mais de 5 minutos com ele. Bom, até agora. Já estou aqui a quase meia hora, e o tempo até que está passando voando.

Mas minhas risadas não duram muito tempo, porque logo vejo Sofya, e ela não está sozinha. Grudada no braço da Joalin, ela entra no salão, e seus olhos grudam em mim enquanto caminha até as cadeiras mais altas. Não consigo dizer se ainda está irritada ou ainda mais chateada por ontem, ela parece neutra, quase virando o rosto em 360° graus quando olha para mim até se sentar. Solto um suspiro e abaixo a cabeça; sinto muita falta dela.

- Aí, 'cê tá legal? - Josh apoia uma mão no meu ombro e sorri gentilmente. Eu sorrio de volta, apesar de sentir que o dia de hoje está sendo uma porcaria.

Antes que eu responda que estou bem, Noah também faz questão de entrar no salão. Porra, que isso? Uma novela mexicana? Pensei que ele tivesse ido embora...espera aí. Por que caralho Noah apareceria só com a irmã dele? Ele não teria chamado ela, teria? Essa seria a coisa mais Gossip Girl que eu já vi pessoalmente.

Com os olhos, ele procura o grupo de amigos dele, e os foca em mim, Bailey e Josh. Seu rosto se franze em uma expressão irritada diferente a cada vez que se aproxima, e eu chego a pensar até em ir embora.

- Até que enfim, seu merda. - Bailey ri quando Noah senta conosco, separado de mim por seus dois amigos - se é que Josh é amigo dele também.
- Não fode...

Noah sustenta o olhar em mim, iniciando um jogo infantil e careta de encarar. É o jogo dele, e ele está apostando tudo o que tem nisso - dignidade, orgulho, popularidade -, provavelmente pensando que vou desistir fácil e voltar para sua cama no fim da noite - bom, para a minha cama, no caso. Eu também aposto tudo o que tenho nessa sutil arte de "você me irrita, porém quero te jogar na parede e te beijar". Eu sou uma ótima jogadora.

Sorrio e desvio o olhar para Josh, que sorri de volta para mim e praticamente ignorando o Noah 90%.

- Sabia que você não ia decepcionar a sua namorada e deixar ela aqui sozinha com a gente. - Bailey provoca com um sorriso arrogante, me fazendo revirar os olhos discretamente. Ele é legal, mas às vezes...
- Caralho, a Any Gabrielly não é a porra da minha namorada, Bailey May. - Noah lança um olhar frio e irritado ao amigo, que não parece ligar e dá risada.
- Tudo bem. - Ele vira a cabeça na direção de Josh e lhe dá um tapa forte nas costas, mas o mesmo não parece se incomodar. - Ela é toda sua, camarada.

Respiro fundo e abro sorriso largo e amigável antes de falar:

- Eu não sou de ninguém. Não sou um cachorrinho. - Olho de relance para Noah, que revira os olhos e passa a mão no cabelo desgrenhado.
- Uau. - Bailey ri baixinho - Bate aqui! Bate aqui, eu mereci essa!

Ele levanta a mão para mim e eu franzo a testa, mas faço um high five mesmo assim.

Noah estreita os olhos na minha direção, olhando-me de cima abaixo enquanto observa minha interação com seu melhor amigo. Ciúmes? Talvez. Mas depois de tudo o que ele me disse agora pouco, eu não acredito mais 100% sobre a atração dele sobre mim, muito menos em ciúmes. É tudo um planinho bobo para me levar pra cama; ele não sente ciúmes das ficantes.

De repente, Noah abaixa guarda. Ele pega o celular no bolso, franzindo a testa enquanto parece ler algo na telinha brilhante. Depois ele levanta a cabeça e se quer olha para mim enquanto vai embora.

Eu, hein. Talvez tenha cansado de jogar comigo, percebeu que vai perder porque não sou tão fácil como as outras - ele mesmo me disse isso.

- Tá com fome? - Josh pergunta - A gente podia comer uma pizza.
- Ótimo, tô varado de fome. - Bailey ri e apoia os pés na cadeira vazia da frente. - Quem vai ir lá pedir?

Os dois olham para mim, erguendo uma sobrancelha. Eu reviro os olhos e bufo.

- Tá, eu vou. - Me levanto e empurro as pernas dos dois, para conseguir passar. - Mas vão ficar me devendo grana.

Josh e Bailey erguem um joinha com o polegar para mim, o que me faz rir baixinho.

Enquanto caminho na direção da lanchonete, para pedir a bendita pizza, eu conto as notas de dinheiro que eu ainda tenho na carteira. Meu pai ainda não me deu minha mesada - que nem é grande coisa -, então a grana tá acabando...

- Any Gabrielly! - Não me viro quando ouço Scott me chamar, mas bufo quando ele agarra o braço no meu pescoço e me arrasta na direção contrária da lanchonete.
- O que você quer agora, Lamar? Não devia tá passando sapinho pra Heyoon?

Ele ri e abaixa a cabeça.

- Engraçadinha. - Diz - Mas quero te mostrar uma coisa.
- Que nojo, Lamar...
- Não esse tipo de coisa, Pequena Any.

Isso não vai acabar até ele me deixar em paz mesmo, então deixo me levar por aí. Percebo que estamos cada vez mais próximos do lugar onde Noah e eu tecnicamente acabamos de discutir, onde é apertado, escondido e onde muitas coisas nojentas já devem ter rolado quando não tinha ninguém olhando. Quanto mais próximos, mais percebo que tem alguém ali, e esse é o defeito do lugar.

Arregalo os olhos e meu coração saltita forte no peito, enquanto observo Sabina se esfregando toda em Noah durante um beijo quente e de língua. Totalmente de língua.

Eu deveria me perguntar porque o Lamar quis tanto me mostrar isso, mas estou me perguntando: ele é tão rápido assim? Noah está beijando a Sabina, e isso é normal por aqui, mas eu nunca gostei de ver isso, ainda mais agora. Ele queria jogar e brincar com meus sentimentos, e está jogando, como sempre faz com todo mundo. Não, correção; todas as garotas.

Noah não gosta de mim, ele gosta de um par de peitos. Ele não pensa em mim, ele pensa em sexo. Ele não tem ciúmes de mim, ele quer manter território em uma bonequinha inflável.

Hoje é a Sabina, amanhã pode ser a Joalin, ou até mesmo a própria Heyoon. A noite, ele vai voltar até mim e dizer que só está ficando comigo e que só me quer. Aposto que nunca foi verdade.

- Por que tá me mostrando isso? - Cruzo os braços e me viro, porque não quero ver a Sabina morder os lábios que me...que fizeram coisas em mim na noite passada.
- Porque a Saby me pagou uma graninha...

Lamar me olha com maldade, e eu me sinto a garota mais vulnerável do mundo. Isso - o beijo - pode até ser uma armação da Sabina, mas não significa que Noah não tenha ficado com ela ontem também, ou anteontem, ou ante-anteontem, ou todos os outros dias da semana.

- Eu...não ligo. - Mentirosa - O Noah beija quem ele quiser.

Olho para o Lamar, que não parece acreditar muito no que eu digo.

- Se eu fosse você, começava a arranjar uma boa desculpa para a sua namorada corna; ela pode ficar sabendo da Joalin.

Empurro ele e saio correndo.

all for us

1° fase - negação. já dizia Taylor Swift em Labyrinth...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro