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Capítulo 27

Any Gabrielly 🦋

  — Tem certeza de que quer sentar comigo? Olha, eu tô bem, sério…

  Olho para Josh enquanto saímos do refeitório juntos, indo em direção aquela mesa de cimento lá fora, enquanto carregamos nossas bandejas com o almoço.

  — Não, tá tudo bem. Gosto de almoçar com você. — Ele abre um lindo sorriso, e eu percebo pela primeira vez que as covinhas que ele tinha quando criança agora são quase imperceptíveis, já que não é mais gordinho.
  — Mas e seus amigos?
  — São meus amigos, mas são idiotas. Às vezes fica insuportável sentar naquela mesa.

  Ah, eu imagino; deve ser horrível sentar no meio de um monte de líderes de torcida gatas que dão em cima dele.

  Nós sentamos na mesa embaixo da árvore, um do lado do outro enquanto iniciamos uma conversa sobre a aula de biologia que acabamos de ter. Já faz anos que não somos parceiros em alguma coisa da escola, tinha até me esquecido do quão inteligente Josh é – se não fosse por ele, eu com certeza não teria entregue todos os meus deveres de casa.

  Me arrependo amargamente de ter o deixado de lado, depois que a Sabina se afastou, e não é só por ele me ajudar com a escola…

  Quase cuspo minha água de volta na garrafinha quando vejo Noah caminhando na nossa direção. O quê…? A cada passo que ele dá, meu coração acelera um pouquinho mais, deixando minha respiração fora do tom. Engulo e prendo o ar nos pulmões quando Noah se arrasta para sentar do meu lado na mesa, me prendendo entre ele e Josh.

  Que porra é essa?

  Olho para Noah e ele me olha de volta, e eu percebo o quão perto ele sentou de mim. Solto o ar entre os lábios e ele sorri, fazendo com que todas as lembranças de ontem a noite invadam minha memória pela centésima vez no dia. Isso só me deixa ainda mais nervosa, porque não sei o que está acontecendo entre nós dois, e agora ele está aqui.

  — Oi. — Diz Noah
  — Oi. — Sussurro, completamente tomada pelo som da minha pulsação acelerada. — O que tá fazendo aqui?
  — Vou almoçar com você.

  Meus olhos seguem até suas mãos, mas não há uma bandeja com o almoço sendo segurada por elas.

  — Ah é? E cadê o almoço? — Cruzo os braços e ergo uma sobrancelha, me fazendo de difícil o máximo possível. Por dentro eu estou parecendo um Pinscher. — Você não me engana, Urrea, tá é com ciúmes.

  Abro um sorrisinho convencido, e Noah ri baixinho, passando a língua no canto da boca. É aí que Josh tosse e limpa a garganta, o que chama minha atenção propositalmente. Meu Deus, quase esqueci que ele tá aqui sentado do meu lado.

  Sinto minhas bochechas ficarem rubras e me encolho toda entre os dois. De repente, sou aquela garotinha do fundamental que ficava toda vermelha quando algum garoto bonitinho falava comigo, sem nem saber o que dizer ou como reagir. Na última das hipóteses, eu mandava eles irem a merda ou então chutava a canela deles, mas agora simplesmente travei.

  Noah lança um olhar frio e irritado em direção a Josh, que devolve em mesma sintonia. Os dois sustentam o olhar, e eu me sinto cada vez mais estranha por estar no meio disso, além de bastante confusa. Estou no meio de uma versão alternativa da Batalha de Tróia.

  Acabo de ficar ainda mais confusa quando Lamar, Bailey e todos os amigos idiotas do Noah se juntam a guerra…quer dizer, mesa.

  Noah e Josh param de trocar farpas com o olhar e se viram na direção dos amigos, que estão sorrindo feito idiotas para nós três. Aí, Deus… Suspiro e cubro meu rosto com as mãos.

  — A gente vai almoçar com a Any Soares agora? — Pergunta Bailey em um tom brincalhão.
  — É a namoradinha do Jacob, você queria o quê? — Lamar provoca e eu começo a arder de vergonha.
  — Ela não é minha namorada. — Noah faz questão de lembrar, e pelo tom de voz, aposto que revirou os olhos também.
  — Ah, claro…qualquer namorada do Jacob, é minha namorada também.

  Repentinamente, um silêncio constrangedor paira pela mesa e até eu abaixo as mãos depois dessa, olhando para Bailey com as sobrancelhas franzidas e uma careta no rosto. Ele morde algumas batatinhas chips, fazendo cara de paisagem, até perceber que todo mundo está olhando para ele.

  — O quê? — Resmunga de boca cheia e olha de rosto em rosto, claramente confuso. Logo depois leva um tapão na cabeça, dado por Lamar. — Ai!
  — Idiota. — Ele diz

  Apesar de provavelmente estar com o rosto da cor de um pimentão murcho, eu começo a rir da lerdeza do Bailey. Tento não me segurar, mas o som simplesmente sobe por minha garganta sem que eu possa evitar, até eu estar gargalhando alto em meio ao silêncio sob nossa mesa. Tampo a boca com a mão, sentindo minha barriga começar a doer quando tombo para o lado e encosto a cabeça no ombro de Noah, por puro impulso.

  Ao meu redor, todos os meninos começam a rir junto, e só então me dou conta de que estou cercada por testosterona pura. Sofya ia adorar estar aqui...ah, não esquece.

  Aos poucos vou cessando minha risada, até já não aguentar mais, e estar vermelha pelos motivos certos.

  — Tá, tá... se ela não é sua namorada, o que ela é? — Bailey pergunta, e agora é o envergonhado da vez, que evita olhar nos olhos de todo mundo.
  — Nada. — Noah diz e dá de ombros, roubando umas das minhas batatinhas chips.

  Meu estômago se revira e uma leve onda de decepção sobe até minha cabeça, me fazendo perder o apetite. Tudo bem, eu não sei o que foi aquilo ontem a noite entre nós, mas chamar de "nada" ainda é doloroso. Talvez eu realmente tenha sido o caso de uma noite só, e também tenha caído nas ilusões de Noah Urrea; aposto que ele tem um livro cheio delas.

  — Nada? Então o que tá fazendo aqui com ela? — Lamar abre um sorriso maldoso, olhando para mim brevemente, muito brevemente.
  — Não é da sua conta, desencana, Morris, seu imbecil.

  Noah levanta o dedo do meio para o amigo, que dá risada. Olhando de relance para ele, acho que vejo bochechinhas rosadas, mas também pode ser apenas o reflexo do sol em sua pele morena, ou sei lá.

  — Então não é verdade que você tá dando um fora em todas as garotas porque ta apaixonadinho? — Bailey continua a provocação, se acabando de rir.
  — O quê? Não! — Irritado, Noah revira os olhos.

  Eu, como sempre, não estou entendendo nada. Olho para Josh sentado do meu lado, e o mesmo dá de ombros e desvia o olhar de volta para sua bandeja com o almoço praticamente intocado.

  — Ok. — Bailey morde o lábio inferior, abrindo um sorriso provocante. — Any, já que você está completamente solteira e não tá em nenhum rolo, gostaria de me acompanhar no baile de inverno, mês que vem?

  Abro a boca para responder um "não" bem lindo e animado, mas Noah fala por mim antes.

  — Nem fodendo. — Ele diz e se inclina sobre a mesa, olhando furiosamente para Bailey. — Para com isso, idiota.

  Bailey começa a rir descontroladamente, até mesmo batendo palmas como se estivéssemos em um show. Talvez estejamos, talvez Noah tenha montado todo esse teatrinho só para me deixar ainda mais confusa – e um pouquinho envergonhada. Seja lá o que for, ele já está tão vermelho quanto eu estava antes, com um leve tom de raiva nos olhos.

  Onde eu fui me meter, meu Deus?

  — Viu só? Tá molenga, Urrea. — Lamar aponta para ele e depois morde um pedaço da maçã verde.

  Mais uma vez, Noah revira os olhos, cruzando os braços em cima da mesa para acrescentar à imagem de "crianção birracento". Eu apenas tento ignorar esse monte de intrometidos na minha mesa e começo a comer meu macarrão, que já está esfriando.

  Enquanto como, a conversa na mesa flui entre os meninos, mas eu não consigo prestar atenção no que eles dizem. Tudo o que consigo pensar é em Noah, em ontem a noite, em o que ele quer de mim. É muita coisa para minha cabeça, e eu ainda preciso conversar com Sofya sobre tudo isso, porque não aguento mais ficar longe da minha melhor amiga. Minha vida foi devastada pelo furacão Noah Urrea em questão de dias, e isso não está afetando apenas a mim.

  Olho para ele de relance e enfio uma garfada de macarrão na boca. Como um idiota desses pode ser tão bonito? Ele sorri ou dá risada toda vez que seus amigos fazem alguma coisa idiota, e eu me sinto completamente hipnotizada por esse sorriso. Ouvir ele falar me faz lembrar dos seus sussurros no meu ouvido, ontem a noite, dizendo que me desejava, que queria somente a mim. Foi tudo uma mentira?

  Sei que eu disse para mim mesma que ia precisar muito mais do que palavras para acreditar no Noah, mas acho que já é tarde demais; ele dominou cada neurônio do meu cérebro.

  O filho da puta é muito bom nisso.

  Abaixo a cabeça e volto a brincar com meu prato de comida, porque só de pensar em comer mais, já sinto vontade de vomitar.

  — Por que não vem com a gente, Any Gabrielly? — Alguém pergunta e eu ergo o olhar, levantando uma sobrancelha para eles. — No The Jhon's Roller mais tarde.

  Encaro Lamar por alguns segundos, duvidando de suas intenções reais sobre esse convite. Ele não tem um sorriso muito amigável…

  — Hã…não sei. — Digo — Talvez outro dia.
  — Qual é? Vai ser legal. — Diz Bailey, que parece ser o único sem segundas intenções em relação a mim por aqui. O Bailey é um cara legal, só não amadureceu ainda. — Vem com a gente, Any. Any! Any! Any! Any! Any!

  Em questão de segundos todo mundo começa a gritar pelo meu nome, exceto Josh e Noah, que parecem ter acabado de sair de um funeral. Não, um funeral é muito triste, correção; é como se eles tivessem acabado de sair de uma briga feia um com o outro.

  Eu respiro fundo e abro um sorriso.

  — Tá bom, tá bom, eu vou!

  O grupo de meninos comemoram por algum motivo, mas agora eu não tô nem aí, porque só tenho olhos para o absurdamente quieto, Noah Urrea.

all for us

passando aqui para avisar que na minha conta secundária, sunshinesurrea  tá tendo uma fic nova que lancei ontem, quem quiser dar uma espiada por lá, fica a vontade :) kisses

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