- Soo, você tem que comer, está muito magrinho. Vai passar mal. - Jongin abaixa levemente o livro que o menor lê.
- Não! - O gatinho retruca. Tem ódio por receber órdens, assim, voltando a ler o livro.
- Quer ir pro soro?
- Não me importo. - KyungSoo dá de ombros, dando a sensação de poder em sua adorável mente.
- Tudo bem. Vou chamar a ambulância pra te levar no médico. - Kai recolhe seu celular, finjindo discar um número.
- Nanananão. Dodo vai comer sim. - Soo solta o livro de suas mãos, cobrindo-se com o lençol.
- Agora sim, teimoso. -  O maior encaixa o gatinho entre os braços, colocando suas mãozinhas por trás de seu pescoço.
Os dois chegam na sala após a escadaria ser ultrapassada. Fazendo com que Jongin apoiasse o mais velho na beirada do sofá.
- Dodo vai comer agora?
- Vai, espere um pouco.
- Qual é o meu papá?
- Macarronada.
- Yeeeeyy! - KyungSoo bate palminhas enquanto exibe um sorriso suave, permitindo com que a cena seja extremamente fofa.
Kai pega o prato do gatinho, alimentando-o com toda a paciência.
Soo é muito precioso para Jongin, seu motivo de viver.
Antes de "Dodo", não mantinha um "por que" de fazer o que fazia. Era tudo uma sequência: acordar, ir para o trabalho, ser insinuado pelos outros, jantar e ir dormir. Nada tinha muito sentido, até porque trabalhar muito - mesmo recusando-se a acreditar nisso - para si mesmo não é nada saudável, chegando em casa totalmente exausto, - e ainda sem vontade nehuma - tinha que fazer o almoço, caso contrário passaria mal no meio do trabalho. Isso acontecia até o dia que KyungSoo entra em sua vida, melhorando tudo, relembrando-o todos os momentos bons que já teve anteriormente. Havia ganho o mais velho de presente de aniversário por um primo próximo, o melhor presente.
Jongin sabe bem que os lábios carnudos em forma de coração do menor necessitam ser utilizados para alguma coisa, deixando um longo selar nos mesmos.
- K-Kai oppa? - O gatinho tem o sono muito leve, acordando rapidamente ao sentir o beijo quente que o mais novo tinha lhe deixado. - O oppa me b-beijou?
- Beijei sim pequeno.. - Kai coloca a cabeça de KyungSoo em seu peito.
- Então o Kai oppa gosta de Soo? - As orelhas arqueam-se, a cauda arrebita e um biquinho sensivel é formado em seu rosto.
- Amo muito. - Jongin dá outro selar no menor, corando-o. - Ei! Eu te acho lindo quando está envergonhado, mas odeio quando sou eu que te envergonho.
- Dodo também.. - Seus olhos rolam e vão para baixo.
O mais novo une suas mãos com as de KyungSoo, realizando uma cena - que no caso, já era desejada - romântica e bela.
Precipitando-se, Soo também sela os lábios de Jongin.