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𝑭𝒊𝒗𝒆

O silêncio e as luzes apagadas da casa indicavam que todos já estavam dormindo. Se dirigindo a cozinha, [Nome] torcia para ter alguma coisa boa para comer, deveria ter pegado comida na casa do Takemichi.

Ligando a luz do cômodo, sua atenção se deteve nele, em pé no meio do cômodo, com a boca cheia e os olhos arregalados ao notar a claridade repentina.

- [Nome]?! Que porra. - xingou baixo, tossindo.

Ele bebeu o que ela achou ser um suco, apoiando o prato com pão na mesa. [Nome] apertou as mãos, esperando um pouco para relaxa-las.

- Hayato... ainda comendo escondido? - de todas as coisas, aquela foi a menos ridícula que poderia falar.

- Ah, para de encher. - retrucou, se sentando na frente do prato.

A voz dele estava diferente, claro que sabia que mudaria, mas aquilo foi um choque de realidade tanto quanto sua aparência cansada da viagem.

Andando devagar, [Nome] se sentou na frente dele, a mesa estava bagunçada e cheia de coisas, então pegou um pão e os frios que estavam ali, começando a prepara-lo.

- Onde você estava? - Hayato indagou, mas não olhava para ela.

- Na casa do Takemichi. - respondeu, o viu revirar os olhos.

- Me deixe adivinhar, ele se meteu em problemas?

- Algumas coisas não mudam. - deu de ombros.

- Imagino. - sussurrou com a boca cheia e os olhos baixos.

Ela começou a comer em silêncio, Hayato apoiou os cotovelos na mesa, os cabelos pretos estavam grandes e caíam sobre o rosto enquanto encarava o próprio prato.

Seu irmão mais novo não era mais uma criança. Ela abriu a boca, pronta para acabar com aquele silêncio, mas ele foi mais rápido.

- Por que decidiu voltar agora? Por causa da casa?

O olhar de [Nome] se encontrou com o dele, e a curiosidade que Hayato tentava controlar ainda predominava seu rosto.

- Tenho que ter motivo? - apoiou uma mão na bochecha. - não sabia que não podia mais voltar.

- Claro que pode. - riu, [Nome] devolveu o mesmo riso com um pouco mais de ironia.

- E você está estudando para herdar as empresas?

- Ainda não sei, mas essa merda dessa viagem me deixou com dor de cabeça. - suspirou, e pareceu a primeira reação sincera dele desde que [Nome] entrou por aquela porta.

- Ele que pediu para você ir?

- Disse que era importante e umas baboseiras assim. - se apoiou no encosto da cadeira, [Nome] terminou de comer o pão em uma última mordida.

- Então da próxima vez, não vá.

Se levantou, colocando o próprio prato na pia fria, e com uma olhada, percebeu a garrafa de vinho pela metade na bancada. Ela não demorou para encher metade de um copo com ele.

- Eu espero que não tenha próxima.

[Nome] bebia com calma, olhando pela janela enquanto o fazia, o agitando na mão vez ou outra. Lavando o copo antes de colocar no escorredor junto as outras louças, ela se virou, Hayato a olhava com as sombrancelhas franzidas, mas voltou sua atenção ao restante comida em segundos.

Se prestasse atenção, podia escutar sua cama a chamando do andar de cima, o gosto do vinho ainda brincava na boca dela enquanto ia em direção ao quarto.

Isso, talvez pensar nas próximas horas que passaria dormindo fosse melhor. Era sua única opção, de qualquer forma... Não parecia valer a pena conversar agora.

- Eu tava com saudades.

Ela parou no mesmo lugar, não acreditando no que ouviu. Hayato se recusava a mostrar reação aquele sussurro. Em vez disso, começou a juntar a própria bagunça. Fingia que não o havia dito.

- Olha só, ele também sabe ser fofo. - brincou cruzando os braços, mas uma parte de si continuava inquieta.

- Que fofo o que, me erra. - resmungou, ainda permanecia de cabeça baixa pegando as coisas, tentando esconder as bochechas rosadas, fazendo uma careta.

- Qual é, fica se fazendo de durão e tá todo vermelhinho. - zombou dando as costas para ele.

- Você que deve tá com a visão ruim!

- Eu também tava com saudades de você.

Disse, e vendo a reação dele, os olhos surpresos, uma pequena parte daquela inquietação fria ficou calma.

Então [Nome] saiu, deixando os cômodos abaixo com seu irmão mais novo reclamando sobre aquilo ser meloso demais, seguindo ao quarto silencioso e a ducha que a esperavam.

☾︎

Takemichi escondeu o rosto envergonhado enquanto assistia sua prima rir dele. [Nome] se recusava a acreditar na maioria das coisas que ele falava, mas foi hilário imaginá-lo cair em uma fonte de um parque lotado.

- Eles gravaram, né?

- Gravaram, mas faz muito tempo, e o Yamagishi quebrou o celular dele. - respondeu, o rubor deixando seu rosto.

A primeira coisa que [Nome] reparou quando chegou na casa dele foram os machucados, era meio difícil não notá-los, eles ainda estavam inchados e a maioria dos hematomas ainda não haviam sumido.

Hanagaki não tocara no assunto da briga, e [Nome] também não perdeu tempo em pegar umas cervejas geladas.

Pelo menos ele não pareceu ter se metido em problemas no último dia, já aquele cara loiro parecia pronto para matar o primeiro que tirasse sua paciência.

Ela passou a mão pela grama ao redor da piscina, bebendo mais um gole da cerveja, Takemichi ainda falava sobre as fotos que ela mostrara da França e de como lá era lindo.

- Hoje você não teve aula? - Takemichi também bebeu da cerveja em mãos.

- Tive sim, mas não fui. - [Nome] se virou na espreguiçadeira, se apoiando pelo cotovelo. - você não tinha que trabalhar?

- Ah eu acabei pegando um atestado. - riu sem graça, apontando para os ferimentos. - seu irmão chegou antes de ontem, não foi? Como ele tá?

- Disse que tá com uma fudida dor de cabeça. - ela passou o dedo pelo gargalo da garrafa de vidro. - eu também ficaria se fosse ele.

- Eu não vi muito ele nos últimos anos. - disse, parecendo divagar sobre alguma coisa.

- Vai lá em casa depois, acho que ele ficaria feliz de te ver.

- Você acha?- o loiro riu, ela balançou a cabeça, também rindo.

Uma brisa calma passou por eles enquanto [Nome] bebia o último gole da cerveja, apoiando a garrafa vazia junto as outras no chão.

- Vou pegar outra.

Takemichi se levantou, colocando a própria vazia ao lado da espreguiçadeira, mas seu corpo ficou rígido quando uma voz chamou seu nome, ecoando por toda a casa.

[Nome] demorou um pouco para distinguir a voz feminina, e o primo também pareceu ter reconhecido.

- Hina?! Vem cá [Nome].

Ele saiu em passos apressados, [Nome] se esticou para ver melhor, mas Takemichi já havia saído da cozinha, indo em direção a sala.

- Hina? - disse para si mesma, não demorando para acompanhar o primo.

[Nome] ouviu a voz dela, antes de vê-la, parada no meio da sala.

- Se meteu em briga de novo?!

O sermão soou mais como um suspiro do que realmente um sermão, respirando fundo depois, a garota de cabelos castanhos rosados não percebeu [Nome] se encostar no sofá. Sorrindo enquanto via a feição de cachorro sem dono do primo.

[Nome] observou Hina colocar as mãos na cintura, sobre o vestido rosa claro que usava, a feição irritada contornava os traços bonitos, ela reclamava sobre o quanto Takemichi se envolvia em problemas e acabava com vários machucados.

- Está doendo? - tocou de leve uma ferida, Hanagaki fechou minimamente os olhos.

- Hilário... - sussurrou, não sabia o que diabos estava acontecendo, mas era uma cena boa de se ver.

- Hã, quem é ela? - Hina se voltou a ela, franzindo as sobrancelhas.

- [Nome]. - se apresentou, dando a volta no sofá.

- É-é essa é minha namorada, [Nome]. - Takemichi gaguejou, olhando de uma a outra.

Namorada? Ela piscou devagar, Takemichi com certeza fugira de informações como aquela, [Nome] nunca imaginaria que seu primo fosse começar a namorar enquanto estivesse fora.

- Nossa, você não me disse que namorava, muito menos com uma garota tão gata. - ela avaliou a garota de cabelos castanhos rosados.

- Mas o que...? - indagou, atordoada.

- Eu sou prima do Take. - disse em tom risório, e logo a feição dela se suavizou.

- Prima?

- Parece que ele não falou de mim também.

[Nome] o olhou com um sorriso torto, mas a garota estendeu a mão, em cumprimento.

- Eu sou Tachibana Hinata. - sorriu.

- Prazer, vem aqui Hinata, eu não sabia que ele estava namorando.

[Nome] puxou de leve até o sofá, Hinata pareceu ter se lembrado de algo quando um sorriso maior e mais brilhante tomou seu rosto.

- Você é a [Nome]! Ele já tinha me mostrado uma foto sua, não sei como esqueci. - afirmou.

- Oh, sério? Que bom então, porque agora, vou começar as perguntas.

Ela sorriu ladino, cruzando as pernas e se jogando para trás, Hinata deixou o sorriso fraquejar.

- Perguntas? - perguntou confusa, encarando o loiro.

- Claro, eu acabei de descobrir que ele namora, quero saber com quem.

Cruzando os braços, [Nome] cerrou os olhos, Takemichi se sentou ao lado de Hinata em questão de segundos, ela parecia estar um misto de surpresa e nervosismo.

- Bem... Pode fazer, então. - disse com um sorriso angelical.

- E-espere! Eu e o Hayato que deveríamos fazer isso! - o loiro apontou para a prima, corado até às orelhas.

- Vai sonhando. - [Nome] falou divertida, revirando os olhos.

- Tudo bem, eu gostaria de ter a benção de alguém da sua família.

Hinata esfregou as mãos para tentar acalmar os nervos, olhando Takemichi de esgueira, parecendo tão envergonhada quanto ele.

Os dois não pareciam sequer estar respirando, e [Nome] tentou, mas o riso saiu mesmo assim, ela suspirou para se acalmar diante as caras confusas deles.

- Eu tava brincando, sabe, eu gostei de você desde que te vi brigando com ele por causa dos hematomas.

Respirando alto, ela viu uma gota de suor descer pela testa do primo, ele parecia visivelmente aliviado.

- Então, você aprova? - Hina se aproximou um pouco dela, ainda apertando as próprias mãos.

- Sim.

O sorriso se iluminou mais no rosto dela, junto com um rubor que deixava ela fofa.

- Espero que possamos nos dar bem, [Nome], posso te chamar assim?

- Pode sim.

- Bem... Então... - o loiro gaguejou, desviando o olhar. - você tá voltando da faculdade?

- Ah tô sim, tô com a tarde livre hoje.

[Nome] olhou de um a outro enquanto eles conversavam, ou tentavam, os dois pareciam adolescentes apaixonados. Ela balançou a cabeça, adolescentes ou não, não ficaria segurando vela.

- Eu já vou então. - se levantou.

- N-não precisa ir embora agora, eu gostaria de conhecer mais você. - Hinata também se levantou, pegando uma pequena bolsa do sofá.

Olhando o primo no sofá, não notou nenhuma recusa ao pedido de Tachibana, e [Nome] poderia passar mais algum tempo com eles.

- Vamos lá para fora, então.

- Você estava viajando, né? - decidiu iniciar um assunto, [Nome] afirmou com a cabeça, os acompanhando até o lado de fora.

A garota era bem mais gentil do que [Nome] pensara, também era visível o quanto ela e Takemichi estavam apaixonados um pelo outro. Mesmo que as vezes aquela vergonha que sentissem fosse um pouco irritante.

Olhando a hora, [Nome] terminou de beber a cerveja, passara boas horas falando com Hinata.

- É gente, tá na minha hora. - avisou guardando o celular.

- Mais já? - Takemichi colocou outra batata na boca.

- Já, eu tô com sono e não quero atrapalhar o casal.

- Foi um prazer conhecer você, espero te encontrar de novo em breve. - [Nome] depositou um beijo na bochecha dela.

- Eu digo o mesmo. - se virando ao primo, ela pegou um pouco das batatas que ele comia. - é raro encontrar alguém que se preocupe com seu bem estar, Takemichi, então cuide bem dela.

Piscou, jogando uma batata na boca, o loiro sorriu sem graça.

- Claro, não precisa se preocupar...

- Que tal sairmos esse final de semana? - Tachibana sugeriu animada.

- Eu acho uma ótima ideia, decidam os detalhes e me avisem, tchau para vocês. - acenou de costas, já se dirigindo a saída.

- Tchau, [Nome], até mais.

- Você veio andando? Quer carona?

- Valeu, mas eu já chamei um carro, aproveitem aí.

Sua frase saiu em um tom divertido, e as segundas intenções poderiam ser pegas no ar. Mesmo que não pudesse vê-los mais, tinha absoluta certeza que estavam mais do que vermelhos.

Ela acabou deixando um pequeno sorriso escapar, mesmo sem querer.

☾︎

[Nome] pintava as unhas dos pés sentada no sofá, uma música aleatória tocava de seu celular enquanto o fazia, completamente concentrada em não borrar as da mão.

Cantarolando uma parte do refrão, escutou a porta sendo destrancada e em seguida, os passos e respirações das duas pessoas que passaram por ela. [Nome] pausou a música, agora teria que terminar de pintar no quarto.

Seus olhos rolaram até Hiroshi, que se aproximou, mas não se preocupou em se sentar, apenas apoiou a maleta escura no braço do sofá, afrouxando a gravata, parecia cansado, mas suavizou a expressão ao ver [Nome].

- Quanto tempo querida, é uma pena eu não ter estado aqui para buscá-la no aeroporto.

Hiroshi sorriu ao dizer aquilo, [Nome] ficou em silêncio enquanto ele tirava o paletó, revelando um relógio que ela tinha certeza que custava uma fortuna.

- Não se preocupe, consegui me virar. - ela voltou a atenção aos frascos de esmalte, fechando o que tinha em mãos.

- Tenho certeza que conseguiu.

Se levantando, olhou Mizuki ainda parada próximos a eles, segurando a bolsa tão cara quanto o relógio do marido em mãos.

- Fico feliz que esteja bem.

Colocou a mão no ombro dela, [Nome] segurou os esmaltes de forma que não borrasse as unhas antes de pousar a própria mão sobre a dele. Devolvendo o sorriso de uma forma mais meiga.

- Eu também.

- Ah, e não precisa se preocupar com a casa, vamos nos mudar em breve.

Hiroshi anunciou se afastando, ele alongou os braços antes de pegar a maleta e olhar o celular.

- Eu vou estar no escritório, me avise se precisar de qualquer coisa. - disse específicamente a [Nome], depositando um beijo na bochecha de Mizuki, saindo logo depois.

[Nome] pegou o restante das coisas em silêncio, surtaria se mais uma unha fosse comprometida e tivesse que refazê-la, mas o olhar inquebrável de sua mãe a fez se virar.

- Por que está me olhando assim? - indagou desconfiada.

- Assim? Assim como? - respondeu, como se tivesse saído de um transe. - esqueça isso, onde está seu irmão?

- Dormindo, eu acho, só vi ele de manhã.

Deu de ombros, o mais novo reclamava de dor na coluna antes dela sair para casa de Takemichi.

- Ele não foi para escola? - enfim adentrou mais a sala, os saltos fizeram barulho contra o piso.

- Não, ele estava reclamando de dor.

- Essa viagem custou muitos dias, ele não pode mais perder aula, essa nova escola é muito rígida em questão de falta.

Mizuki afirmou com a voz rígida, e [Nome] parou a caminho das escadas, se virando a mãe.

- Ele mudou de escola?

- Sim, faz pouco tempo. - passou a mão pela testa, as pulseiras brilharam a luz do pequeno lustre.

- Em que escola Hayato está agora? - perguntou baixo.

- Não lembro o nome... Isso é mesmo importante?

[Nome] observou Mizuki sair quando ligaram para ela, não esperando resposta aquela pergunta estúpida e debochada.

Suspirando, ela virou as cores vívidas na palma da mão, observando os frascos de vidro se baterem e emitirem um tilintar naquela sala vazia, teria trabalho agora.

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