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𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐔𝐦: 𝐇𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐏𝐞𝐬𝐚𝐝𝐞𝐥𝐨

"Um, dois, O Freddy vem te pegar,
Três, quatro, é melhor trancar a porta.
Cinco, Seis, Agarre seu crucifixo,
Sete, oito, fique acordado até tarde.
Nove, dez, não durma nunca mais"

03 de outubro

Era uma noite típica para Souka, envolta no conforto familiar dos amigos e no aconchego sombrio dos filmes de terror que tanto amava. O outono já tomava conta de Tóquio, e o ar fresco de outubro fazia o ambiente parecer ainda mais imersivo para o início das maratonas sangrentas que aguardavam.

A pequena sala de estar de Souza, iluminada apenas pela luz da televisão, exalava uma sensação de lar, enquanto a tensão da expectativa do primeiro filme, "A Hora do Pesadelo", pairava no ar. Satoru já estava impaciente, deitado de forma desleixada no sofá.

— Vai logo, Souka! O Freddy Krueger vai pegar a primeira vítima! — ele gritou com uma provocação que cortou o silêncio, o brilho travesso em seus olhos já visível na penumbra.

Souka, equilibrando precariamente um balde de pipoca e algumas garrafas de refrigerante, revirou os olhos com um sorriso escondido. Respirou fundo, quase rindo da impaciência infantil de Satoru.

Antes que pudesse se mover, Suguru se aproximou com aquela calma que parecia contrastar com o caos ao redor. O sorriso suave que ele lhe lançou fez o coração de Souka desacelerar, derretendo qualquer tensão que ainda poderia estar ali.

— Precisa de ajuda? — Ele ofereceu, os olhos sempre atentos, enquanto estendia a mão para aliviar o peso que ela carregava.

— Por favor... — ela sussurrou, entregando as bebidas a ele, sorrindo de leve. — O que eu faria sem você, hein?

Suguru apenas riu de leve, o som suave, mas repleto de um afeto velado.

— É mesmo, o que você faria sem mim? — Sua voz era baixa, íntima, e carregava uma provocação gentil.

— Acho que eu morreria. — Ela respondeu, mordendo o lábio para esconder o sorriso maior que tentava escapar.

Suguru a observou por um instante mais longo, um brilho indefinido em seu olhar, mas logo desviou, entregando as bebidas para Satoru e Shoko, que já estavam preparados para a sessão.

Souka se acomodou no meio do sofá, o balde de pipoca equilibrado no colo, enquanto seus olhos estavam fixos na tela. "A Hora do Pesadelo" sempre capturava sua atenção de uma maneira única. Havia algo fascinante na ideia de ser caçada em seus sonhos, o limiar entre o sono e o pesadelo, onde Freddy Krueger podia surgir a qualquer momento.

Cada susto fazia o coração de Souza bater mais rápido, e ela sorria para si mesma. Havia algo perversamente delicioso em flertar com o medo, uma sensação de controle e entrega que a fascinava mais do que ela admitia. Quando era criança, esse medo a mantinha acordada à noite, os olhos arregalados, temendo que Freddy a puxasse para um mundo de horrores. Mas agora, esse mesmo medo se tornara uma paixão irresistível, uma excitação que a mantinha vidrada.

Ela se lembrava do momento exato em que Suguru entrou nesse mundo sombrio e fascinante que ela tanto amava. Eles ainda eram crianças, e ela, com seu entusiasmo infantil, havia falado de Freddy, Michael Myers, e Ghostface como se fossem amigos íntimos. Suguru, sempre calmo e curioso, entrou nessa jornada ao lado dela, sem nunca questionar o fascínio peculiar que ela tinha. Aos poucos, o círculo de amigos se expandiu para incluir Satoru e Shoko, e os quatro passaram a marcar todo mês de outubro com maratonas de terror e na noite de Halloween, quando, fantasiados e animados, iriam para as melhores festas da cidade.

— É incrível como você nunca se cansa desses filmes — Suguru comentou, baixinho, sua voz soando quase como um sussurro no meio da tensão crescente da cena.

Souka riu de leve, seus olhos ainda presos na tela enquanto Freddy fazia sua primeira aparição, suas garras reluzindo.

— Tem algo de fascinante em não saber se você vai acordar ou continuar presa no pesadelo... Eu adoro isso — Ela murmurou, com um brilho de excitação nos olhos, o coração batendo mais rápido a cada cena.

Satoru, do outro lado, riu alto, esticando-se no sofá como se estivesse em casa.

— O que você adora é que pode gritar e se esconder atrás de mim quando tiver medo, Souka! — Ele provocou, jogando um pedaço de pipoca nela.

Souka revirou os olhos, mas o sorriso em seus lábios denunciava o quanto gostava daquilo.

— Ah, cala a boca, Satoru. — Ela o empurrou de leve, ainda rindo.

Shoko, que estava ao lado de Satoru, apenas balançou a cabeça, sorrindo de lado, enquanto Suguru observava tudo com seu olhar atento, como se estivesse absorvendo cada detalhe do que os cercava.

— Não se preocupe. Se Freddy vier, eu te protejo — Suguru sussurrou, com uma voz baixa e suave.

O toque sutil de suas palavras fez algo dentro de Souza vibrar, mas ela apenas lançou-lhe um olhar de canto, contendo um sorriso.

— Eu mesma posso lidar com ele — respondeu firme.

O filme continuava a se desenrolar na tela, e Souka estava completamente absorta, mal sentindo o tempo passar. A sala estava escura, apenas os lampejos da televisão iluminando brevemente os rostos de seus amigos. Os sons de Satoru rindo e Shoko murmurando de vez em quando eram como ruídos de fundo, enquanto ela se perdia no mundo do filme.

Entre um salto de susto e outro, Souka sentiu a mão de Suguru descansar casualmente sobre o braço do sofá, perto do seu ombro. O toque dele era quente, mas havia algo na proximidade que a fez estremecer, uma reação involuntária. Ela desviou os olhos da tela por um momento e o olhou de soslaio. Suguru inclinou-se mais próximo, sua presença envolvente se fazendo sentir. A voz dele era baixa, quase um ronronar provocante.

— O que foi, Soso? — Ele murmurou suavemente, seus olhos fixos nos dela. — Freddy Krueger não é mais interessante para você?

Souka sorriu de canto, sentindo um frio subir pela espinha. Ela riu suavemente, tentando manter o clima leve.

— Claro que não... — Ela respondeu com um brilho malicioso no olhar, mordendo de leve o lábio. — Você sabe que ele é o meu homem favorito. — Ela zombou, como se quisesse entrar no jogo.

Suguru arqueou uma sobrancelha, os olhos brilhando de diversão, enquanto o sorriso nos lábios dela parecia desafiar algo que ela não entendia completamente.

— Ou melhor... — Souka continuou, fingindo ponderar enquanto passava os dedos levemente pelo queixo, sua voz carregada de ironia. — Demônio? Ainda tenho essa dúvida... — Ela o encara com um olhar provocador, mas no fundo ela sentia que algo estava sendo insinuado. — Mas todos sabem que o meu favorito é...

Antes que ela pudesse terminar, como em uma coreografia ensaiada, Satoru e Shoko se uniram à conversa, suas vozes soando em uníssono com Souka:

Billy Loomis!

O riso explodiu na sala, mas o som da risada parecia ecoar de maneira diferente naquele momento. Enquanto Satoru jogava outra pipoca em Souka, rindo alto e sem filtro, e Shoko sorria de leve, Suguru permaneceu quieto por um segundo a mais, seus olhos ainda presos nos de Souka. 

Suguru deu uma risada baixa, seus olhos brilhando com uma mistura de diversão e algo mais obscuro ao ouvir o comentário de Souka. Ele inclinou-se um pouco mais, como se fosse compartilhar um segredo com ela, a proximidade entre os dois se tornando quase palpável.

— Ele sempre foi o mais intrigante, não é? — Ele murmurou, sua voz grave ressoando em um tom suave e quase hipnótico. 

Antes que ela pudesse responder, Shoko, sempre pronta para quebrar a tensão, interrompeu com uma risada.

— Eu diria gostoso, mas você pode chamar de intrigante! — Shoko riu, jogando a cabeça para trás, relaxada.

Souka tentou segurar o riso, mas não conseguiu evitar fazer um pequeno beicinho, segurando a pipoca no colo e olhando de soslaio para Suguru.

— É... podemos dizer assim... — Ela murmurou, sua voz baixa, com um toque brincalhão. — Mas se Billy Loomis me perseguisse, eu com certeza deixaria.

Satoru soltou uma gargalhada alta do outro lado da sala, jogando mais pipoca para o alto, enquanto Shoko simplesmente balançava a cabeça, ainda rindo.

Suguru, porém, não riu. Ele apenas a observou por mais um segundo, os lábios curvando-se em um sorriso quase imperceptível, um sorriso que não parecia inteiramente divertido.

— Você deixaria, huh? — Ele repetiu, a voz carregada de uma intensidade que contrastava com a leveza da conversa. O olhar dele perfura o dela, como se quisesse descobrir algo que nem ela tinha percebido ainda. — Interessante...

O jeito como ele falou a palavra deixou Souka ligeiramente inquieta, como se Suguru estivesse medindo suas palavras, calculando a profundidade por trás de sua provocação.

— Claro, por que não? — Ela respondeu, mantendo o tom leve, mas sentindo o impacto do olhar dele.

Antes que Suguru pudesse responder, Satoru, do outro lado da sala, resmungou impaciente.

— Ei! Dá pra calar a boca vocês dois? — Satoru reclamou do outro lado, sem tirar os olhos da tela. — Freddy Krueger já começou a atacar!

Shoko jogou mais pipoca em Satoru, rindo.

— Cala a boca, você é quem mais fala! — provocou.

Satoru fingiu indignação.

— Sai daqui, sua sapatona mentirosa! — Ele gritou, sem perder a chance de provocar.

— Gay homofóbico! — Shoko respondeu imediatamente, já rindo.

A sala se encheu de gargalhadas, inclusive de Souka, que balançou a cabeça, observando os amigos brincarem como sempre faziam. Era impossível não se sentir à vontade com eles, mesmo em meio a filmes de terror e provocações.

Suguru olhou para eles, um sorriso leve em seu rosto, antes de se virar para Souka mais uma vez, os olhos ainda brilhando com a intensidade de antes.

— Parece que hoje não tem terror que nos assuste mais do que essas duas crianças. — Ele comentou, baixinho, fazendo Souka rir de novo.

Souka assentiu levemente, piscando para ele com aquele olhar travesso que sempre o desarma.

Souka assentiu levemente, piscando para Suguru com aquele olhar travesso.

— Bom... pelo menos eu tenho você, meu melhor amigo Suguru, para assistir comigo! — brincou, com um sorriso provocativo que iluminava o rosto dela.

O sorriso suave de Suguru se expandiu, mas havia algo mais profundo ali, algo que ele tentava esconder todas as vezes que ela o chamava de “melhor amigo.” Era como se aquelas palavras sempre provocam uma pequena dor, um lembrete do limite que ele nunca ousara atravessar. Seus olhos se detiveram por um segundo a mais nos lábios dela, o desejo quase incontrolável de sufocar aquele sorriso lindo e provocante com o seu próprio.

— Claro, Soso — murmurou, a voz baixa e quase rouca, como se sua intimidade estivesse à flor da pele. — Sempre aqui.

Seus olhares se encontraram por um momento. O calor daquela conexão fazia o ar ao redor deles parecer mais espesso, e a risada dos amigos se tornava um eco distante, como se o mundo houvesse parado por um segundo.

Os lábios dela, tão próximos, pareciam convidá-lo a cruzar essa linha invisível. O olhar dele ficou preso nos dela por um segundo a mais do que o necessário, e naquele breve momento, tudo ao redor pareceu desaparecer.

Mas, como um susto no filme, a magia se desfez. Souka desviou o olhar, rindo alto novamente com um grito da tela, e Suguru respirou fundo, tentando se recompor. Ele se inclinou para trás, mas a tensão persiste, como uma corda esticada prestes a arrebentar. 

Suguru respirou fundo, um sorriso terno dançando em seus lábios enquanto seus olhos se fixaram em Souka, que estava completamente imersa na tela, rindo das situações absurdas do filme. Ele mapeou mentalmente seus planos para ela, cada ideia mais ousada que a anterior. Cruzaria a linha, ele sabia disso. Souka seria sua, mas não sem uma boa perseguição, uma que a fizesse sentir o mesmo arrepio no estômago que o terror nas telas.

— Prepare-se, Souka — ele murmurou para si mesmo, a excitação misturando-se ao nervosismo. — A maratona vai ficar ainda mais interessante.

🔪 — Ghostface esta chegando para assombrar vocês!

🔪 — Até o próximo capítulo!

Não esqueça do voto e comentário, se não eu mando o Kenjaku atrás de vocês ☠️

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