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𝟎𝟒𝟗. 𝗅𝗈𝗏𝖾

𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐀𝐑𝐄𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐍𝐎𝐕𝐄
𝖺𝗆𝗈𝗋

𝐂𝐀𝐑𝐈𝐍𝐀 𝐄 𝐉𝐀𝐌𝐄𝐒 corriam contra o tempo, sabiam que Voldemort estava vindo, sabiam que estava vindo pela profecia.

Desde à alguns minutos, os dois ouviram rumores de que Voldemort estaria atrás de Harry Potter naquela noite, e tudo indicava que sim, realmente era verdade.

Carina corria para colocar Harry em seu berço, o pedindo com toda força para fazer silêncio enquanto ia no andar de baixo ver como seu marido estava. E assim que desceu encontrou James sussurrando feitiços de proteção.

Carina segurou sua mão, o coração estava palpitando forte, não estava preparada para aquele momento, nenhum deles estava. E não gostaria de que Harry guardasse aquele momento em sua cabeça.

Mas infelizmente, não eram eles que estavam fazendo essa escolha, e suas únicas opções era se defender.

Quando começaram a ouvir gritos vindo das ruas, já sabiam que era uma questão de segundos até que Voldemort chegasse em sua casa.

James virou Carina de frente para ele, e a olhou atentamente, guardando cada detalhe que tinha dela em sua memória. E a beijou, beijou com tanta força que seus lábios estavam roxos.

- Pelo Harry - Sussurrou contra sua boca encostando sua testa na dela.

- Pelo Harry - Sussurrou de volta, sorrindo fraco, relembrando o gosto de seu marido em seus lábios.

Assim que ouviram mais um grito, Carina apertou sua mão e o deu um olhar rápido, mas intenso. E se dirigiu diretamente para o quarto de Harry.

- Harry - Falou Carina tentando manter a calma - Preciso que saiba de umas coisas - Sorriu fraco vendo seu filho a olhar atentamente - Eu te amo muito - Pegou em sua mãozinha - E quero que saiba que nunca, nunca - Prometeu - Nunca vou te deixar em toda minha vida, saiba que sempre estarei aqui - Apontou para seu coraçãozinho.

Seu coração deu um pulo quando ouviu a porta batendo, ou seja, Voldemort estava tentando quebrar os feitiços de proteção.

- Do tibi amorem meum, animam meam et spiritum meum - Falou Carina olhando diretamente nos olhos de Harry - Do tibi magicam meam potestatem et fortitudinem - Terminou respirando fundo - Eu te amo, você é minha vida - Deu um beijo em sua testa e se levantou, ficando na frente de seu berço.

Carina pode ouvir gritos de James vindo de lá debaixo, provavelmente tentando lutar contra Voldemort.

- Defesso corpore, omnia ad id quod datum est tradenturt - Sussurrou as últimas palavras do feitiço e respirou fundo, precisava ser forte, precisava ser forte por Harry.

Assim que Voldemort invadiu o quarto, seu primeiro pensamento foi que James estava morto, então sua raiva aumentou, mas não se deixou consumir pela tristeza, não era a hora disso.

E por algum motivo, ele a olhava intrigado, como se já ouvisse dela antes, como se já fosse familiar com seu nome.

- Você é a Black que me recusou a marca, não é? - Riu frio fazendo a menina estremecer.

Carina resolveu não o responder e só o encarou com seu olhar mortalmente frio, seu marido havia sido morto por esse mesmo homem que está em sua frente, como não sentir raiva?

- Acho que agora não me recusaria se for para a poupar, certo? - Sorriu mostrando seus dentes amarelos e sujos, que Carina achou horripilantemente de se ver.

- A única pessoa que merece minha vida - Deu uma pausa, e sorriu macabra - É meu filho - Não parou de o encarar nem por um segundo sequer - Eu tenho é vergonha de ter ido para a mesma casa que você! - Cuspiu em seu pé.

- Sua traidora de sangue nojenta... - Sorriu ele levantando a varinha.

E assim que ele a lançou a maldição da morte, vindo uma luz verde de sua varinha, a magia que pulsava dentro de Carina vibrou com isso, fazendo ela abrir seus braços e sentir um rastro de magia azul batalhar contra o feitiço. Carina achou estranhamente curioso.

Carina lutava contra todas as suas forças contra aquela maldição, e mesmo ouvindo Harry chorar, chegando a espernear, não parou, tinha que ser forte.

- Morra, seu filho da puta! - Gritou ela enquanto podia sentir que seu corpo iria se esgotar em pouco tempo - Vita tua sit maledicta, nunquam resolvatur, nunquam bene finiatur - Falou gritando com raiva.

- Que curioso - Falou Voldemort - Nunca vi esse tipo de magia em nenhum lugar - Deu um sorriso se sentindo mais forte do que ela.

- Eris odio, conspuens et descendens - Praticamente cuspiu essas palavras enquanto sentia seu poder se esvaindo - Somnia tantum habebis, et in omnibus eris, semper ridens cum te dolere videro - Respirou fundo antes de sentir toda sua magia indo embora, a luz azul ao poucos passando dela para Harry, e mesmo que Voldemort não tinha visto nada disso, ela sorriu.

Tinha condenado a vida de Voldemort, e aquilo não tinha mais volta, ele pode passar anos tentando achar um jeito, mas só ela saberia, afinal, era tudo por amor, e ele não havia nada disso dentro dele.

James morreu por amor, Carina morreu por amor e Harry viveu por amor.

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