𝟎𝟑𝟖. 𝗆𝗒 𝖻𝖺𝖻𝗒
𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐎𝐈𝐓𝐎
𝗆𝖾𝗎 𝖻𝖾𝖻𝖾̂
𝐉𝐀𝐌𝐄𝐒 𝐀𝐍𝐃𝐀𝐕𝐀 de um lado ao outro procurando um motivo dela estar sumida por quatro dias. E o único motivo que gritava em sua cabeça era comensais.
- As vezes eles sequestraram ela para ela conseguir a marca - Falou rápido - Ou sequestraram ela pelo motivo dela ter negado a marca - Tentou respirar mas não encontrou ar - Ou ela quis se juntar a eles - Sua cara empalideceu assim que falou essas palavras - Não, não.. Ela não fez isso - Negou com sua cabeça.
Sirius estava louco, só de pensar em Carina sumindo era um de seus maiores pesadelos, não queria que nada tivesse acontecendo com a mesma, não poderia imaginar algo acontecendo com ela.
- Calma, querido! - Gritou Euphemia para James se acalmar - Vamos achar ela - Falou confiante para os dois.
- Como? - Sua voz saiu como um sussurro.
- Seu pai vai rastrear sua varinha, ele trabalha no ministério afinal - Falou ela acalmando James um pouco.
- Quando? - Perguntou Sirius eufórico - Até lá ela pode estar morta.. ou pior - Afastou sua cabeça de certos pensamentos.
- Nós vamos achá-la, Six - Falou a mãe do menino carinhosa - Não gostaria de perder minha futura nora - Sorriu pequeno - Ela merece mais que isso - Coçou seu braço fazendo os dois meninos olharem para seu braço vermelho.
- Mãe? O que é isso? - James perguntou preocupado.
- Apenas Varíola do Dragão, querido - Tentou o tranquilizar - Seu pai também está com isso, mas estamos cuidando disso - Sorriu.
Os dois engoliram em seco ao se lembrar que essa doença poderia ser fatal para alguns, não gostariam de pensar que única pessoa que os acolheu iria morrer e ainda mais Fleamont, não queriam o perder também, afinal, os dois poderiam não ser irmãos, mas Euphemia e Fleamont eram os pais dos dois ali.
E com esse pensamento James quase chorou, não poderia perder seus pais e sua namorada que tanto amava ao mesmo tempo. Precisavam achar ela, e fariam tudo para achá-la.
O dia passou um tanto triste, todos ali só pensando na menina, no quanto ela fazia falta naquela casa, o quanto ela fazia aquele ambiente um lugar feliz, aconchegante.
Seu pai voltou do trabalho quase de madrugada, mas nenhum ali tinha conseguido dormir então todos se reuniram.
- Achamos a varinha dela - Suspirou fazendo todos o olharem esperançosos - Está na casa de Cygnus Black - Os olhou triste.
- Ela foi sequestrada? - Gritou James quase chorando.
- Pelo que tudo está apontando sim, mas não podemos entrar lá, não agora - Explicou calmo - Precisamos de um plano, para que não acabe sendo uma armadilha para a gente - Euphemia concordou com a cabeça.
- Mas precisamos ir agora! - Disse James e Sirius ao mesmo tempo já se levantando.
- Querido, vamos chamar a Ordem, vamos conseguir salvá-la - Falou Euphemia e rapidamente lançou feitiços de barreira pela casa para impedir que os dois saiam.
- Mãe! - Gritou James - E se ela estiver sofrendo? - Sentiu lágrimas escorrerem de sua bochecha e sua mãe rapidamente o abraçou - Não posso perder ela - Retribuiu o abraço forte.
- E você não vai, Jay - Falou sua mãe fazendo carinho em seu cabelo - Você não vai - Repetiu mais uma vez.
(...)
Os gritos de Carina eram ouvido por toda a casa, não aguentava ficar ali nem mais um segundo, só queria chegar em casa. E isso era seu único pensamento.
Ela tentava se defender, tentava mesmo, mas nem sempre conseguia, afinal, estava sem água, sem comida e estava sendo torturada. Ela estava mais fraca que nunca, e sabia que isso era proposital, só para ela não ter forças para absolutamente nada.
E quando nenhum comensal estava ali, ela chorava, não queria pensar o que aconteceria se o bebê morresse, não podia pensar nisso. Ela nem tinha contado ao James ainda, ela precisava contar ao seu namorado.
Sua cabeça doía toda vez que tentava entrar na mente de alguém, ela precisava de comida, precisava de água, seu bebê precisava se alimentar também.
E isso era o que a deixava mais desesperada, não sabia quando seria seu ápice, só sabia que iria tentar ser forte pelo seu filho, tinha que ser forte por ele.
A porta rangeu, fazendo a menina se estremecer ao ouvir aquele som, e sem controlar olhar para a porta. Outra vez não..
- Flipendo! - Lançou a azaração nela, e o coração de Carina estava rápido.
A menina colocou suas mãos na frente de sua barriga, tentando fazer o feitiço não passar por ali, tentando a todo custo seu bebê não ser torturado junto.
- Depulso! - Suas costas bateram forte na parede com esse feitiço, e jurava que tinha ouvido um barulho de algo quebrando - Por que você está tão encolhidinha ai? - Riu o comensal lançando mais uma azaração.
Ao redor de onde a menina estava, tinha uma poça de sangue, e ela iria surtar se essa poça aumentasse.
Carina olhou para o comensal sério fazendo ele lançar mais um tanto de azaração, a chegar ao ponto que teve que fingir estar inconsciente.
Mas assim que se fingiu desmaiada, sentiu as mãos do comensal apalpando seu corpo. A Black mesmo sem forças, juntou tudo que tinha para entrar na mente dele e fazê-la doer, doer tanto que ele se afastou e começou a gritar a xingando.
Queria que ele passasse mal, queria que ele sofresse, quem mais sabe que ele havia torturado? E mesmo sem querer, acabou o matando, explodindo seu cérebro.
A menina não era uma assassina, e assim que viu ele caindo no chão com sangue saindo pelos seus olhos e ouvidos, soube o que tinha feito. Seus olhos automaticamente se encheram de lágrima, nunca tinha matado alguém antes, tinha tirado a vida de uma pessoa.
Tinha tirado a vida de uma pessoa, tinha tirado a vida de uma pessoa, tinha tirado a vida de uma pessoa. Isso era tudo que se passava por sua mente.
A menina olhou para baixo e colocou suas mãos em sua barriga vendo o corpo do homem começar a criar uma poça de sangue.
- Meu bebê - Acariciou sua barriga - Vou tirar a gente daqui - Sorriu triste - Vou te proteger a todo custo - Prometeu olhando o corpo do homem caído ao seu lado.
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