𝟎𝟑𝟒. 𝗐𝗁𝖺𝗍
𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐑𝐎
𝗊𝗎𝖾
𝐉𝐀𝐌𝐄𝐒 𝐏𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑 estava preparado para dizer que a amava, já sabia disso fazia umas duas semanas, só não sabia como falar. E decidiu que iria falar hoje de qualquer forma. Ele estava completamente apaixonado por ela.
A casa estava só para ele e para Carina, seus pais haviam viajado para se distrair um pouco e Sirius estava com seus amigos.
Ele havia planejado tudo, iriam assistir um filme e ele espera conseguir coragem, coragem para finalmente dizer as três palavras.
O menino invadiu o quarto da menina, pulando em cima dela, com um sorriso maior que a casa inteira.
- James! - Gritou ela se sentindo sufocada - Você amassou meu livro! - Fingiu ficar brava fazendo ele se encolher.
- Desculpa - A olhou com uma cara de cachorro abandonado - Vim aqui para a gente ver um filme! Comprei um DVD de uma loja trouxa, já que meus pais tinham comprado a tevelisão um tempo atrás.. - Falou animado e Carina sorriu vendo ele falar a palavra televisão errada.
- Tudo bem - Sorriu com os dentes- O que vamos assistir? - O olhou com carinho.
- Você vai adorar! Você vai ver! - Pulou da cama animado e puxou ela pelo pulso descendo as escadas, a fazendo rir.
Potter colocou o DVD e se sentou, puxando a menina pela cintura para se sentar ao seu lado, a fazendo apoiar a cabeça em seu peito. Ele apertou ela mais ainda a trazendo para perto.
- Mágico de Oz? - Perguntou a menina curiosa - Tem magia? - Olhou para a televisão interessada.
- Tem! Por isso é legal! - Sorriu ele - Mas não do nosso tipo! Os trouxas são bem criativos! - Riu.
- Nossa! Que estranho ver magia sem ser a nossa - Admitiu ela e James apenas concordou a puxando ainda mais para perto.
O filme foi se passando, e a menina se encontrava mais tagarela que nunca. Sempre comentando nos personagens e na magia deles, no quão diferente era o mundo trouxa. Tudo isso simplesmente a encantava, e isso fez o Potter só se sentir mais apaixonado por ela. Carina era arte, e qualquer um se apaixona por uma.
Assim que o filme acabou, a menina estava de boca aberta, vendo o quanto aquilo era mágico para ela, seja a televisão, seja o filme, ou até mesmo a criatividade, tudo era simplesmente mágico, era novo, mas era um novo bom. E pela primeira vez se sentiu aliviada de poder conhecer coisas novas sem a intervenção de sua família, de poder experimentar coisas sem a intervenção de seu sangue.
-... E você viu o quão legal aquela bruxa saiu? Só não entendi porque fizeram ela verde - Olhou para ele franzindo a sobrancelha - Digo, nós não somos verdes, e achei até um pouco preconceituoso se você me perguntar - Fez uma careta e Potter riu a beijando.
- Super preconceituoso - Concordou sarcástico, fazendo ela perceber seu tom o olhando indignada.
- Você queria ser verde? É isso? - O olhou estreitando os olhos - Vou fazer um feitiço para você virar verde então - Deu de ombros cruzando os braços fingindo chateação.
- Não quero ser verde, Linda - A olhou rindo - Mas eu definitivamente quero os sapatos da Dorothy - Sorriu - Ficaria muito gostoso com eles, mais do que já sou - A olhou malicioso.
- Sim, sim - Concordou - Ficaria uma gracinha - Falou fazendo o sorrido do menino cair e ela rir.
Carina colocou as mãos na barriga de tanto rir, vendo a cara que seu namorado estava fazendo para ela. Até que uma hora ele sorriu, e abraçou forte, fazendo a menina ficar confusa com seus atos.
- Eu te amo - Disse Potter sussurrando - Te amo muito - Sorriu enfiando o rosto em seu pescoço.
Por um momento, Carina só paralisou, não conseguiu nem retribuir o abraço, não esperava que ele falaria as palavras, e nem nunca tinha pensado sobre isso. Ela nunca teve isso, nunca teve alguém que a amava romanticamente. Era estranho, um estranho bom. Ela não era familiarizada com isso, era tudo novo.
E ela se sentiu especial, de como ele havia comprado um DVD só para eles assistirem, de como ele se importa com ela todos os dias, de como ele a ajuda quando está triste. De como ele a deu uma segunda chance, uma chance de ser melhor. E naquele momento ela soube, soube que tudo que sentia por ele era amor, puro e inocente amor, e ela só o queria amar mais.
- Eu também te amo - Falou baixinho esperando que ele escutasse - Muito - Sorriu.
E assim que ele processou o que ela disse, rapidamente desfez o abraço deles e sorriu de orelha a orelha a olhando nos olhos. E a menina pensou que esse era o sorriso mais bonito que ela já havia visto em toda sua vida, fazendo a sorrir de volta.
James a beijou apaixonadamente, mudando suas posições para ele ficar acima dela. A menina colocou suas mãos em seu pescoço o puxando para mais perto, intensificando o beijo.
Ele desceu sua cabeça para seu pescoço, distribuindo beijinhos de leve por lá, fazendo a soltar um gemido baixo. E assim que ouviu isso, ele sorriu pensando no que causava a ela e a beijou novamente, e se possível, mais apaixonado do que na última vez.
(...)
James sorriu enquanto acariciava sua cintura nua, ele não conseguia contar quantas vezes ele esperou por esse momento. E saber que ela sentia o mesmo que ele fazia seu coração se aquecer, se iluminar.
- Eu te amo - Falou Potter distribuindo selinhos por todo o rosto da menina, a fazendo rir.
E assim que Carina iria se pronunciar, a campainha tocou, fazendo os dois resmungarem e rapidamente recolherem suas roupas do chão e as vestindo.
- Já vai! - Gritou James ouvindo a campainha ser tocada várias vezes.
O menino abriu a porta e deu de cara com Sirius, mas com o rosto vermelho e os olhos inchados, mostrando que chorou. E Carina o olhou com preocupação.
Sirius respirou fundo, sentindo uma lágrima descer por sua bochecha, antes de falar.
- Marlene morreu - Falou e de repente tudo se tornou real, o fazendo se desabar em lágrimas mais uma vez.
James e Carina só o olharam em choque, nenhum dos dois sabendo como agir ou falar, mas a Black estava com sua cabeça girando, e foi a primeira a pronunciar qualquer coisa ao falar.
- Que?
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