Capítulo Trinta e Dois | Dancing In The dark
Quando eu vi você naquele vestido
Estava tão linda
Eu não mereço isso
Querida, você está perfeita esta noite
Perfect | Ed Sheeran
━ JOSH BEAUCHAMP
Grécia · Ilha no Mar Egeu · Santorini
Assim que chegamos na vinícola, um dos funcionários nos levou para um passeio pelas terras de onde eles plantam as uvas que extraem o vinho a tantas décadas. Any ficou maravilhada em saber tudo sobre com era feita a produção do vinho, uma de suas bebidas favoritas.
Nós fomos levados para a degustação do vinho e até fomos presenteados especialmente com uma garrafa de uma das mais antigas safras. Um presente do dono que apareceu e simpatizou conosco, ou com minha esposa.
Ele até nos convidou para comermos alguns aperitivos em seu terraço com a vista para a caldeira.
- Estão gostando da viagem? A Grécia é um país lindo para se conhecer. - o dono da vinícola pergunta para nós, mas seu olhar está em minha esposa.
Any toma o vinho olhando para a caldeira, completamente distraída.
- Sim, é um lugar incrível, ótimo para uma boa lua de mel. - eu falei forçando um sorriso.
Segurando na cintura de Any, eu olho para o homem como um predador. Ele estava brincando com quem não devia.
- E você, querida? - questionou para minha esposa dando um gole no seu vinho.
- Eu estou amando, Josh foi ótimo em escolher lugares para se estar. - ela disse encostando a cabeça em meu peito.
O homem me olhou brevemente com um sorriso forçado.
- Será que tem um banheiro na qual eu possa ir rapidinho? - minha esposa questionou.
- Claro, eu te levo. - ele disse abrindo um baita sorriso. - Você pode esperar aqui, Sr. Beauchamp.
- Eu vou acompanha-la até a porta. - eu falo curto e grosso. Ele respira fundo e assente.
Estou com uma puta vontade de socar a cara dele, mas me mantenho controlado.
Ele nos guiou até o banheiro e ficamos parados na porta enquanto Any faz sua necessidade.
Aproveitei o momento para coloca-lo contra a parede segurando em seu colarinho.
- Eu acho bom você parar de ficar olhando para os seios e a bunda da minha mulher se não quiser perder os dentes. Você me dará outra garrafa para deixa-la contente e depois nós vamos embora. - eu falei e o soltei.
Levantei um pouco de minha blusa mostrando minha pistola no quadril. Ele engoliu em seco e tossiu.
Assim que ouvimos o barulho da porta se abrindo e nos ajeitamos.
- Acredita, meu amor, que o senhor nos ofereceu mais uma das suas melhores garrafas? Ele disse que é um presente de casamento, ele adora casamentos. - eu falei abraçando a cintura de Any por trás.
- Sério? Fico mal por estar dando um prejuízo. - ela disse colocando uma mecha de cabelo para trás da orelha.
- Não é prejuízo algum, eu adoro casamentos. - o homem disse forçando mais um sorriso ao ver meu olhar mortal lançado para ele.
O coitado está se cagando com certeza.
Ele foi em busca da garrafa.
- Isso está muito estranho, ele estava super dando em cima de mim. - ela falou e eu a encarei com indignação a soltando.
- Você reparou?
- Claro, estava esperando você tomar uma atitude, mas acho que sou o homem da relação. - ela disse irônica.
- Eu já o coloquei no lugar dele. - falei.
O homem retornou com a garrafa e me entregou com o maior custo.
- Obrigada mais uma vez, senhor. Que Deus lhe pague. - Any disse assim que nos despedimos.
Pegamos um táxi e voltamos para a casa.
- O que você fez com ele? O homem estava todo se tremendo. - Any perguntou assim que chegamos em nosso quarto.
- Mostrei isso. - eu tirei a arma pendurada no meu cós da calça.
- Meu Deus, Josh. - ela falou rindo e negando com a cabeça. - Agora não poderá reclamar se eu mostrar uma arma para as piranhas que dão em cima de você.
- Ficaremos quites, mas acho que você já caprichou com safira da outra vez. - falei colocando a arma em cima da cômoda.
Puxei minha blusa pelo alto da cabeça e desabotoei minhas calças. Joguei as peças na minha mala.
Vejo Any se enrolar um pouco ao tentar tirar o vestido que agarra em seus acessórios. Eu puxo o vestido pelo alto da cabeça dela e a tenho somente de calcinha virada para mim.
Eu analiso seu corpo esbelto de cima a baixo. Meu pau já ganha vida própria, ficando ereto e marcando na cueca.
Seguro na cintura de Any e vejo ela sorrir e rapidamente tenho seus lábios colados aos meus. Ela suga minha boca, desliza sua língua pela minha e luta por mais espaço.
Any geme e sorri contra meus lábios, enquanto minhas mãos escorregam para sua bunda volumosa, coberta por algumas estrias discretas que me lembram as ondas do mar tatuadas em sua pele macia.
Eu mordi seu lábio inferior, o puxando para mim. Com nossas testas coladas e lábios separados, procuramos pelo ar que nos foi sugado.
Deslizo a calcinha de Any para baixo e beijo seu pescoço que já tem marcas da noite passada. Quando a calcinha está no meio de suas coxas, a peça acaba por escorregar sozinha até os pés de Any.
Voltando a segurar na cintura dela, vou a empurrando para a cama, ela cai de costas e eu a empurro até ela ter a sua cabeça em cima do travesseiro. Abro as pernas dela e me acomodo entre elas.
Eu volto minha boca para o pescoço de Any e chupo fazendo algumas sucções. Desço minha língua até o seio direito e fechou minha boca ao redor do mamilo enrijecido. Me apoiando pelos cotovelos, cada um em um lado do corpo dela, com a mão livre eu capturo o bico do seio esquerdo entre meus dedos.
Eu sugo o mamilo e beslico o outro ao mesmo tempo, me deliciando com os seios da minha mulher. Como eu já os adoro, porra.
Eu círculo o mamilo com minha língua e mordisco o bico. Any arranha minhas costas e geme meu nome baixinho.
Meu pau só se torna cada vez mais duro e pronto para ela.
Eu deixo o seio e escorrego minha língua pela barriga lisa da minha esposa. Chego onde mais queria.
Me ajeito entre as pernas dela, abrindo mais e colocando minha cabeça entre elas.
Ouvi Any ofegar.
- Eu realmente nunca fiz nada disso antes, mas eu tive lições com os meninos, espero que eu possa ser tão bom quanto eles. - eu falei para Any que se apoia pelos cotovelos para me olhar.
- Eu confio em você, amor. - ela sussurrou e eu senti meu peito se aquecer.
Talvez isso pudesse ser só pleno em questão do sexo. Pois na maioria das vezes ela não demonstrava isso, mas reconheço o esforço que tem feito.
Eu sorri em resposta e com meus polegares empurrei as dobras de Any encontrando o clitóris. Ela gemeu baixo quando eu assoprei em seu ponto mais sensível.
- Sinto que vou desmontar. - ela diz e eu a vejo agarrar os lençóis, quando eu aperto meu polegar em seu clitóris.
- Você não vai desmontar, mas vai soltar sua porra todinha na minha boca, amor. - eu disse e ela soltou um palavrão.
- Você me mata com essas frases, seu puto mentiroso. Virgem? Uma porra. - ela dizia parecendo brava.
Eu ri negando com a cabeça e esfregando o clitóris da minha esposa.
- Você não acredita em mim, não é? Mas eu jamais poderia mentir para você. - falei e escorreguei meu dedo pela buceta dela. Entrei com ele pela fenda. - Agora só abre a boca para gemer enquanto eu te dou o prazer que está no meu alcance. - falei sério.
- Claro, senhor. - ela disse irônica e se contorceu quando dobrei meu dedo dentro dela. - Kyle. - ela gritou e eu coloquei mais um dedo.
- Isso, clame por mais de mim. - eu disse e movimentei meus dedos em seu interior.
Eu aproveito para lamber entre suas dobras e provar mais dela. Sinto sua vagina apertar meus dedos. Sugo o clitóris lentamente.
Meus movimentos não param e eu acabo por suga-la com mais força. Nem deu tempo para que ela avisasse, só ouvi o gemido alto e senti o orgasmo em meus dedos e boca.
Tirei meus dedos e afastei minha boca após lamber o líquido.
- Você comeu abacaxi? Parece muito doce. - eu perguntei e chupei meu dedo.
- O suco do almoço, eu aproveitei. - ela balançou os ombros. Eu ri.
- Aí como eu te amo, mulher. - eu puxei o corpo dela para cima. - Amo você. - dei um selinho nela.
Ela sorriu e abraçou meu pescoço.
...
Se passaram dois dias e aproveitamos os principais pontos turísticos de Santorini, mas os dias da nossa viagem para a Grécia chegaram ao fim e tivemos que pegar o vôo com destino para a França.
Nós decolamos eram cinco da manhã, eu acabei dormindo na poltrona junto com Any, que estava ao meu lado. Nós chegamos no hotel que eu reservei em horário de almoço.
- Paris é um lugar tão lindo. - minha esposa falou olhando para a torre eiffel da janela do nosso quarto.
- Não é tudo o que costumam dizer, mas é lindo. - eu falei abraçando a cintura de Any por trás.
Ela caminhou até as portas de vidro dupla que dá para uma grande sacada e a vista é ainda melhor.
- Amor, a gente precisa transar aqui. - ela disse se virando sorridente.
- Para todo mundo ver? - eu falei com a testa franzida.
- É um sonho e fetiche que eu tenho. - ela disse e mordeu o lábio me olhando com aquele olhar pidão.
- Você é surreal. - eu cocei a cabeça. - O que eu não faço por você?
- Te amo. - ela pulou em cima de mim e eu a segurei quase caindo para trás. - Nós estamos na cidade do amor. Temos que comprar cadeados para prender na ponte, temos que ir tirar umas fotos na torre, comer macarons e visitar o louvre. - ela falava com a maior euforia.
- Vamos fazer tudo isso, agora respira e se acalma. Prefere serviço de quarto ou sair para comer? - perguntei puxando as malas que estavam no meio do caminho para o canto.
- Vamos ir em algum restaurante perto da torre e comprar os cadeados. - ela disse puxando o celular e tirando uma foto da vista.
- Então se troca, o clima está mais frio aqui. - eu falei já pegando um casaco para mim.
Eu vesti um sobretudo preto e peguei meu celular no bolso da calça, vi que haviam mensagens e chamadas perdidas de Sávio.
Enquanto Any estava trancada no banheiro se arrumando, eu fui para a sacada e retornei a chamada.
- O que aconteceu? Descobriu algo? - perguntei disparado para Sávio assim que ele atendeu.
- Chefe, eu encontrei Heyoon junto com uma mulher loira, se chama Savannah Clarke. - ele informou. - Eu ouvi a conversa e elas parecem estar tramando algo, citaram uma tal de Vanessa Hawking.
Hawking?
Esse sobrenome não me é estranho. Lembro de um dia chegar na casa de Henry e o ouvir citando algo sobre uma família com esse mesmo sobrenome. Será que teriam alguma ligação?
- Elas querem tirar a Any de você. - ele disse. - Pensam que você é um perigo para ela.
- Okay, Sávio. - eu suspirei passando a mão no cabelo. - Continue investigando e siga elas mais vezes se for preciso.
- Seguir quem? - ouvi Any falar atrás de mim e tomei um susto.
- Tchau Sávio.
- Pedi para Sávio investigar sobre a tal Vanessa e ele acabou encontrando Heyoon. - contei e entrei no quarto. - Vamos?
- Claro. - ela assentiu e segurou minha mão estendida. - Ele descobriu algo?
- Apenas querem te separar de mim. - eu falei caminhando para fora do quarto.
Entramos no elevador e fomos para o primeiro andar. Nós paramos em um ponto e pegamos um táxi.
O motorista nos recomendou um restaurante próximo a ponte dos cadeados, eu paguei pela corrida e deixei uma gorjeta. Any e eu nos sentamos na mesa sobre ar livre, no lado de fora do restaurante.
- Bonjour. - uma garçonete nos cumprimentou. - Qu'est-ce que vous voulez?
- Bonjour, je vais prendre une ratatouille! - pedi em francês.
- Você sabe falar francês também? - Any perguntou surpresa.
- Sei. - falei piscando para ela.
- Je veux la même chose que lui. - ela disse para a garçonete.
- Vocês são americanos? Eu posso falar inglês. - a garçonete falou anotando nossos pedidos.
- Que bom, porque eu sei apenas o básico do francês. - minha esposa falou e pediu por vinho, como sempre. - Você sabe falar quantas línguas?
- Sete. - falei e ela arregalou os olhos.
- Sei apenas quatro, mas só o básico de três. - ela disse com um sorriso irônico.
- E está muito bom, eu sempre gostei de estudar as línguas. É bom quando se vive com tantos inimigos estrangeiros. - comentei. Ela concordou.
Nós almoçamos e pedimos os macarons para viagem, nós fomos até uma loja pequena e caríssima, comprei acessórios típicos de franceses para Any e os cadeados. Nós fomos para a pont des arts.
- Nunca entendi direito para que colocam esses cadeados aqui. - falei apontando.
- É uma superstição. Dizem que se você pendurar o cadeado com as iniciais do casal eles manteram um amor eterno. - ela explicou abrindo o cadeado com a chave. - Vamos colocar dois para ter certeza.
- Ainda bem que já vende com as iniciais prontas. - eu comentei e ela concordou.
- Vamos fecha-los e depois jogar as chaves no rio ao mesmo tempo. - ela disse e eu assenti abrindo o outro cadeado.
- Quer mesmo que vivamos um amor eterno? Depois não poderá mais escapar de mim. - eu falei brincalhão, mas eu estava meio nervoso por sua resposta.
- A eternidade é muito pouco para o que eu desejo viver com você, Joshua. - ela disse séria e me olhando intensamente.
Eu sorri de lado, mordi o lábio. Nós nos aproximamos da ponte e contamos juntos uma contagem regressiva.
Fechamos os cadeados, os prendendo a ponte e logo depois jogamos as chaves no Rio Sena.
- Até a eternidade. - eu sussurrei abraçando ela. Any sorriu com os olhos marejados e me puxou para um beijo.
Tiramos fotos e fomos para o grande gramado da torre eiffel. Nós tiramos mais fotos e aproveitamos o dia inteiro comprando um monte de lembrancinhas e coisas para Any usar. Comemos crepes franceses e tomamos um sorvete no fim da tarde.
Chegada a noite voltamos para nosso quarto, tomamos banho e vestimos pijamas combinando que ela comprou. Pedimos no serviço de quarto um jantar e preparamos a mesa na sacada.
Coloquei uma música de fundo e acendi velas aromáticas.
- Um jantar bem clichê. - ela disse se sentando à mesa.
- Claro. - eu sorri e ouvi a batida na porta.
O jantar chegou, eu peguei a bandeja e levei para a mesa e peguei a outra.
- Só um segundo que eu já pego sua gorjeta. - eu falei para o garoto parado na porta. Eu levei a outra bandeja para a mesa e voltei para a porta com minha carteira.
Eu puxei uma nota alta e dei ao rapaz.
- Merci. - ele agradeceu e foi embora. Fechei a porta e Any estava colocando a comida sobre a mesa.
Eu a ajudei e começamos nosso jantar com a vista incrível de uma Paris iluminada pela lua.
- A lua está linda. - ela comentou olhando para o seu admirada, enquanto bebe o vinho da Grécia.
- As estrelas também. - falei olhando fixamente para a minha bela esposa. Ela me olhou e sorriu.
Eu dei uma garfada na comida e levei até a boca dela, Any aceitou e puxou a comida. Eu peguei um pouco da dela com o mesmo garfo e mastiguei.
- A sua está melhor. - eu falei com indignação.
- Deve deixar eu escolher o seu prato da próxima vez. - ela piscou e mastigou. Eu concordei e voltei a comer.
- Eu acho que Henry pode saber quem é a tal Vanessa. - comecei a falar.
- Sério? - eu assenti. - Então fale com ele, talvez assim possamos acabar com isso mais rápido. Essa música é muito boa, vamos dançar. - ela disse eufórica.
Perfect do Ed Sheeran começou tocar. Eu me levantei e peguei a mão dela. Levei Any até o quarto escuro.
A camisola de seda preta é como um lindo vestido e eu me imagino dançando com ela nos braços, bem no gramado da torre. Abraçados, nós dançamos na escuridão. Sob o luar, que é tudo o que nos ilumina, além das velas.
- Você não sabe como me tem, Any. - eu sussurrei no ouvido dela. Ela tem sua cabeça encostada em meu peito.
Deve ouvir as batidas do meu coração acelerado.
- Você é quem não sabe como me tem, Josh. - sussurrou de volta e levantou a cabeça para me encarar. - Todo dia sinto que uma vida não vai ser o suficiente para nós dois, eu te quero para sempre e depois.
Eu senti meu peito queimar de amor.
Eu amo essa mulher mais do que imaginei amar alguém quando fiz meu voto de castidade.
Deus sempre tem coisas para nós maiores do que possamos imaginar.
Any em minha vida é a prova disso.
To be continued???
Sou tão apaixonada por esses dois!!!
Nunca vou me acostumar com eles se chamando de amor, de meu/minha, dizendo que se amam.
Quero matar quem quer acabar com eles.
Gente tive que criar outra conta RPG para os dois, sim o insta apagou a outra conta de novo.
Sigam @anybyou e joshkyou. Lá terão vários mimos deles!
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