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Capítulo Sete | Life Or Death

Reze para que acabe logo, eu juro
Nunca serei um santo, sem chance
Meu inimigo

Enemy | Imagine Dragons

━ JOSH BEAUCHAMP
EUA · Nevada · Las Vegas

Any puxou as pernas cumpridas de Louis e eu peguei ele como um bebê, de quase dois metros, em meu colo e o joguei por cima dos meus ombros. Gabrielly pegou as chaves enfiadas no bolso da minha calça e pelas portas dos fundos do galpão nós entramos.

Ela empurrou uma cadeira velha de madeira que encontrou para mim. Eu praticamente o joguei em cima da cadeira e ele despertou. Em alerta Any destravou a arma e se aproximou como ameaça.

Eu tranquilamente caminhei até o armário de armas e puxei cordas grossas e uma faca apropriada. Rodei a faca afiada de um dedo para o outro e despreocupadamente voltei vendo Any o olhar com um certo ódio vislumbrando. Ela trava a mandíbula e ajeita a postura jogando os ombros para trás.

- Louis Scott. - eu falei parando em frente ao homem que nem fez questão de se mover. - O braço direito de Sílvio Vittielo.

- Vá direto ao ponto, rodeios é para pessoas sem objetivos diretos. - o nome disse com tédio. Eu analisei sua expressão.

Passei a língua entre os dentes.

- Você conhece bem a Camorra? - eu o questionei.

- Conheço o suficiente. - ele murmurou. Gabrielly apenas nos observa calada, mas sem sair da posição de ataque.

- Quanto? - perguntei.

- Sei que vocês levam a fama de impiedosos e quem executa as piores mortes. - ele falou olhando para Any, nos olhos. - Que vocês transportam as melhores cargas possíveis do Norte para o Sul, do Ocidente para o Oriente.

- Só isso? - franzi a testa esperando, ansiando por mais.

- Sei que você matou Evangeline. - ele falou olhando duramente para Any. Ela não mostrou vacilação na postura, mas essa informação pode tê-la afetado.

- Sim, o que mais? - o incentivei.

- Que decapitou Miller. - continuou. - Que vocês, camorristas, são a escória da nação.

- Hum. - eu caminhei a volta deles. - Está certo sobre tudo isso, sobre os meus feitos contra a família Vittielo. Mas você está tentando, sublinarmente, influenciar Gabrielly, para ela fugir de mim.

Falei jogando a faca e a corda nas minhas mãos para longe, peguei o isqueiro em meu bolso.

- Eu não pretendia te machucar severamente, quero ser razoável, mas isso depende de você, não é mesmo? - eu voltei para a frente dele e acenei para que Any se afastasse. - Eu poderia te amarrar e te espancar até você perder a consciência, mas hoje eu estou de bom humor e não quero sujar meu terno novo.

Ele respirou fundo e jogou a cabeça para trás. Louis riu.

- Qual a graça? - Any perguntou cerrando os dentes.

- Ele acha que estou fazendo uma piada. - falei para ela. Eu segurei no ombro dele e comecei a rir ao mesmo tempo que apertei o ombro.

Acendi o esqueiro na frente dos olhos dele. Ele engoliu em seco e parou de rir.

- Você acha engraçado? - perguntei a ele.

- Você é um narcisista patético. - ele falou cuspindo. Ele deixei de sorrir e fechei meus olhos brevemente.

Louis jogou a cabeça para a frente acertando meu rosto. Eu não sai do lugar, mas senti o gosto de sangue surgir na boca.

O cuspi para fora.

- Você é mesmo um saco de merda. - soltei um grunhido. Antes que ele pudesse se levantar, Any atirou no joelho do mesmo com uma mira perfeita. - Porra.

Ela me encarou.

- Eu te pago um terno novo quando tiver oportunidade. - ela disse dando um sorriso amarelo. Eu balancei a cabeça.

- Vamos ao ponto. - eu falei e coloquei o isqueiro no bolso me afastando de Louis que gemia de dor.

- Acha mesmo que irá conseguir algo de mim em seu benefício? - ele gritou questionando-me.

- Eu não acho, tenho a plena certeza. - digo confiante. - Ou você será morto por mim, ou pelas mãos de Silvio.

- O que te leva a crer nisso? - perguntou pressionando a ferida no joelho.

- O fato de que você é um traidor pior que Gabrielly. - apontei com a cabeça para a morena que estava encostada em um armário velho. - O fato que você se deita com a mulher de Silvio a muito tempo debaixo do nariz dele.

Any não pareceu impressionada, ela sabe a laiá dele.

- Mentira. - ele vociferou. E eu rolei os olhos.

- Você é um péssimo mentiroso. - eu falei coçando a barba por fazer. - Existem provas convincentes da sua traição, dos seus desvios de cargas, de sua aliação com outra máfia menor. Eu não iria até você se não soubesse metade disso.

- O que você quer? - ele já estava convencido da derrota tão facilmente.

- Any vai voltar para a casa do pai e eu quero que você facilite as coisas para ela, que dê todo o suporte necessário e se fizer tudo conforme o plano que eu irei te enviar você ganhará algo.

- O que?

- Se contente com a minha oportunidade, só saberá quando tudo estiver do meu jeito. - disse me afastando com as mãos enterradas nos bolsos da calça.

- Eu deveria voltar com uma informação esta noite. - Louis disse quando eu me virei de costas para ele.

- Qual?

- Sílvio planeja atacar a Camorra pelo ponto mais fraco. - ele disse com desgosto. - Ele queria que eu começasse a observa-los.

- Diga a Sílvio que a noite não foi bem sucedida, não houve movimentos importantes, mas que algo parece estar por vir. - me voltei para ele. - E sobre o tiro diga que entrou em uma briga comigo, porque eu suspeitei de você por conta de alguma merda.

- Como eu vou sair daqui com a perna assim? - ele questionou vendo que eu peguei o pulso de Any e comecei a caminhar com ela para longe.

- Vou mandar alguém, não me desaponte, a menos que queira perder o pau, a cabeça e a vida. - eu falei com um sorriso sombrio.

- Foi você mesmo quem matou Evangeline e Miller? - ela perguntou quando entrei no carro.

- Sim, não venha reclamar no meu ouvido com dramas familiares, eles mereceram. - eu falei puxando a marcha.

- Não vou reclamar, só queria entender o porquê. - disse analisando a arma em suas mãos.

- Evangeline era uma puta traidora, ela tentou se aliar a nós e tentou contra a vida de Kiara que estava grávida e perdeu o bebê, já Miller era um drogado estuprador. - contei calmamente. - Quero que entenda uma coisa, Gabrielly.

- O que? - ela questionou me encarando com os olhos castanhos cheios de curiosidade.

- Na Camorra a gente faz qualquer coisa para proteger a família, não importa quem tenha que sofrer para que cada um se mantenha bem. - falei apertando o volante.

- Você é de uma linhagem de sangue da Camorra?

- Não, mas eu cresci com eles. Lorenzo, Henry e Luca somos como irmãos. Isso vai muito além do sangue, é uma aliança, um compromisso. - ela assentiu em compreensão.

Eu liguei o rádio com a minha playlist e começou a tocar uma aleatória do Guns n' Roses.

- Eu amo essa música. - Any berrou no meu ouvido. A olhei em reprovação e ela não ligou, simplesmente começou a cantar.

Ela tem uma voz agradável. Boa para se ouvir em todas as situações cheias de plenitude. Transmite poder, mas também calmaria no meio da turbulência.

...

Depois de chegarmos em casa Any foi diretamente para seu quarto e eu aproveitei para tomar um banho e colocar as roupas sujas de sangue de molho. Eu vesti apenas uma cueca boxer e desci para a área da piscina para praticar natação, um dos meus hobbies.

A toalha que eu peguei deixei em cima da espreguiçadeira e fui para a ponta da piscina onde quando me senti pronto pulei esticando meus braços e indo até a outra ponta ainda pelo fundo. Na volta eu subi a superfície e bati meus braços e pernas em movimentos sincronizados.

Continuei a nadar até ver que meus dedos estavam enrugados pelo tempo longo que fiquei nadando. Nadar me tráz lembranças ruins, mas também boas.

Por muito tempo eu tinha medo de entrar em qualquer coisa profunda que contesse água, quem me ajudou a superar esta fobia foi Luca, um dos meus irmãos que mais tenho ligação.

Eu estava secando meu cabelo e peitoral quando senti a sensação de estar sendo observado. Eu olhei ao redor e revirei os olhos ao ver uma sombra atrás de uma pilastra da varanda a alguns metros.

- Saia dai, Vittielo. - eu gritei para a mulher que saiu sorrindo sem graça.

- Não me chame de Vittielo, eu não pertenço a eles, sou Any Gabrielly Soares Laurent. - ela veio até a mim, me corrigindo com seu jeito estupefato.

- E se eu não quiser. - a provoquei e ela ficou a centímetros de mim.

- Você quer. - ela sussurrou com um olhar exalando fogo. Ela é pequena comparada aos meus quase um metro e noventa, mas ela não se abala com essa diferença.

- Por que estava me observando? E por que você está assim toda suada? - analisei seu rosto onde uns fios soltos do cabelo mal amarrado estavam grudados. E do pescoço ao decote simples do top esportivo.

- Não te interessa. - ela resmungou se afastando de mim.

- Fale logo. - digo com tédio enquanto termino de me secar.

- Eu estava treinando com seu saco de areia. - ela disse.

- Você luta boxer?

- Luto um pouco de tudo. - falou tentando ser modesta. - Eu estava com saudades de treinar, então eu fui até a sua academia de luta e ao constatar que você não estava lá eu treinei o básico.

- Hum. - resmunguei e ela revirou os olhos.

- Hum. - me imitou.

- Se estava lutando por que veio até aqui atrás de mim?

- Estava esperando você terminar para te convidar para treinar comigo. - ela falou e eu neguei.

- Vamos Josh, eu nunca te pedi nada, eu sou uma vítima muito boazinha. - ela pediu juntando as mãos.

- Vítima boazinha? - franzi a testa. Dessa eu tive que rir.

- Sim, você me sequestrou e eu nem tentei fugir. Eu fui a melhor, não acha?

- Você fez isso por interesse. - eu contradisse e ela bufou.

- Sim, mas eu poderia ter feito um escândalo ainda assim. - tentou ganhar pontos.

- Não vou lutar com você, eu não luto para brincar, eu tiro sangue, não sei nada muito diferente disso.

- Eu também, não me subestime, me dê apenas uma chance e você saberá do que eu sou capaz.

- Sei que pode muito, não duvido disso, mas eu não posso pegar leve, compreende?

- Sim, e é por isso que eu quero lutar com você, nunca ninguém foi verdadeiro nesse quesito. Os homens acham que eu não sou habilidosa o suficiente no ringue quanto posso ser em tantos outros âmbitos. - tentou me convencer.

- Tudo bem, eu vou treinar com você, só deixa eu me trocar e limpe essa camada de suor. - ela sorriu e saiu correndo para o interior da mansão.

...

Nós subimos ao ringue vestidos devidamente e com as luvas boxeadora revestindo as mãos. Ela se alongou e eu apenas a observei. Agora com os cabelos presos em um rabo de cavalo firme.

- Acabou? - perguntei e ela assentiu entrando na posição e eu também entrei.

Rapidamente ela avançou em mim com um soco lançado à frente da guarda e eu retribui com um soco atrás de sua mão que estava de guarda a fazendo cambalear para trás.

Flexionei as pernas e fiz uma rotação de ombros e quadril pronto para acerta-la com um cruzado, ou soco de lateral. Mas com habilidade ela desviou por baixo se erguendo com o punho pronto para acertar meu queixo com um Uppercut.

- Isso está muito leve. - eu falei e ela rolou os olhos. Doida para perde-los de órbita pelo tanto que o faz.

Com os dentes puxei as abas e tirei as luvas querendo mais liberdade para lutar.

- Vamos tentar outra coisa, uma luta livre, mas sem passar dos limites. - sugeri e ela sorriu.

- Quais são os seus limites? - ela questionou.

- Não costumo colocar limite, mas contanto ninguém saia morto. - eu balancei o ombro e ela arrancou as luvas pronta para algo muito melhor.

To be continued???

Esses dois lutando não vai dar muito certo. Ou será que vai?

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