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Capítulo Quarenta e Três | The Weight Of Guilt

Não é sua culpa que eu não sou o que você precisa
Amor, anjos como você não podem voar para o inferno comigo
Eu sou tudo o que eles disseram que eu seria

Angels Like You | Miley Cyrus

⚊ ANY GABRIELLY
EUA · New York · Manhattan

Depois do meu encontro com Lilith, que foi muito esclarecedor, eu parti para Nova Iorque acompanhada de Maxwell e Savannah. O vôo foi relativamente longo por problemas que surgiram, a essa altura Josh já deveria estar chegando no presídio de segurança máxima, onde ficam preso os criminosos mais perigosos das regiões.

Eu fui diretamente para meu antigo apartamento, onde encontrei algumas coisas reviradas e outras intactas, sinal que alguém passou por aqui procurando por alguma coisa e chegou a conclusão de que não tinha nada interessante.

Maxwell e Savannah decidiram ir para a antiga casa que Savannah morava, onde era um lugar isolado e, segundo ela, seguro.

Meus contatos no FBI já estavam informados sobre todo o ocorrido e uma história que eu tive que inventar, mas sem esconder toda a verdadeira história que tive com a Camorra.

Eu arrumei minhas roupas no meu antigo armário e fui para um banho. Não conseguia parar de pensar na conversa que tive com Lilith e em Josh.

Agora eu e a mulher que tenho odiado nos últimos meses temos uma espécie de acordo para conseguirmos o que queremos. Mas eu tive que manipular o jogo.

Ainda tinha pontas soltas em tudo o que ouvi de Henry e de Lilith, tem algo que não se encaixa e tem a ver com Cavallaro e um outro alguém. Pessoas ligadas ao passado de Josh e que poderiam fazer mal a ele de maneira que nem ouso pensar.

Uma fala de Lilith que me fez refletir foi: “eu não odeio você como você pensa, Any, mas existem circunstâncias que me fazem odiar sua existência. Meu maior objetivo agora é outro. Temos um novo foco, um novo alvo.”

Tem algo que eles não me revelaram e eu teria que descobrir sozinha, mas para facilitar eu pedi para Sávio descobrir tudo o que pudesse em Las Vegas.

Após meu banho vesti um conjunto social na cor preto, uma calça acinturada e larga nas pernas e uma blusa de botões. Não passei nada além de rímel, corretivo e um batom vermelho, para não ficar com cara de mosca morta. Eu peguei uma bolsa de mão grande suficiente para caber alguns itens e meus óculos escuros.

Eu pedi um táxi na entrada do prédio, não me importando em dar uma arrumada na bagunça que se encontra o meu apartamento. Segui rumo a sede do FBI, onde eu terei uma reunião com os meus superiores.

Quando cheguei alguns me olharam com um certo temor e outros espanto, eles me conheciam como uma agente novata excelente e agora devem saber sobre minha relação afetuosa com um dos criminosos mais procurado dos Estados Unidos.

Eu fui recepcionada e direcionada por um agente especial novato, como eu fui um dia. Ele me levou até a sala de reuniões aonde meus superiores já me esperavam para uma longa conversa e acerto de contas.

Me sentei em um lugar vago sendo observada pelos indivíduos. Me ajeitando na cadeira, logo, ergui meu olhar para os responsáveis por muitos estarem pensando que eu forjei minha própria morte.

Eu tinha comigo o pensamento de que o próprio FBI tinha ligação direta com a máfia e estava ajudando algum deles a mascarar toda a situação hostil.

São muitos os envolvidos nesse caso e eu nem quero cogitar alguns nomes.

O diretor pigarreou antes de iniciar a reunião. Foram minutos tortuosos dentro da sala e eles chegaram a decisão de me dar a diretoria do departamento onde trabalho ao acreditarem que eu tinha entregado meu marido por ter feito um acordo com o irmão dele.

Eles acreditam que eu, fielmente, tenho todos na palma da minha mão e daria a eles, inclusive os Poison, o que não é completamente uma mentira. Eu tenho informações e armas que poderiam me ajudar a conseguir tudo o que eu quisesse no momento.

Eu fui para meu departamento e fui apresentada como a nova chefe, rápido demais, pois eles precisavam de alguém eficiente como eu ocupando o cargo com urgência.

Eu fui em busca de Maxwell que fui informado que estava no presídio. Fui em busca dele e o encontrei com Josh.

Meu marido estava pecaminosamente atraente com apenas uma toalha e o peitoral tatuado molhado. Eu respiro fundo antes de falar com eles da maneira mais neutra possível.

Eu não queria ter sido tão fria, mas cheguei a conclusão de que foi o melhor. Josh precisava pensar eu era a vilã, porque eu sabia que o tinha ainda comendo em minhas mãos e isso não mudaria por um bom tempo.

Eu cuidaria dele do meu jeito.

Ele estaria vulnerável e cruel, manteria a distância necessária e o que o manteria seguro do perigo eminente.

— Você deve estar muito abalada. — Maxwell comentou me seguindo, enquanto eu caminho apressada. Querendo ir embora o mais rápido possível.

— Não importa o que eu sinto, ele vai ficar bem e eu estarei bem se ele estiver seguro. — policiais abriram as portas para mim sair. — Você agora ficará por aqui? Não vai mais trabalhar com a área de investigação?

Desviei o assunto.

— Eu estava pensando em algo que Lilith falou, ela deve ter algum preso aliado por aqui, eu estou investigando isso. — ele explicou, enquanto vamos para o estacionamento policial.

— Ótimo, quero que fique de olho em qualquer preso que tente se aproximar do meu marido. — falei séria.

— Eu vou. — ele balançou a cabeça. — Any, você vai se divorciar dele? Seria o mais prudente a se fazer dando em vista a situação. Continuar casada pode ser suspeito.

— Eu não vou me divorciar, eles podem pensar que eu estou usando o casamento ao meu favor, para conseguir sempre informações com a Camorra. — falei e pisquei para Maxwell.

— Você o ama mesmo? — ele questionou.

— Eu amo, ainda que esteja sendo uma das pessoas que mais o está machucando. Mas eu não vou me martirizar. — falei e ele assentiu. — Não se preocupe comigo, Max, eu vou dar um jeito e nós teremos nossa vida de volta.

— Você pretende voltar para Las Vegas com ele um dia? — ele estava apreensivo.

— Eu amaria, mas eu não sei se ele também vai querer isso. — eu me despedi brevemente e segui pela saída do estacionamento a pé.

Eu voltei para meu departamento e organizei as coisas, que eu tinha guardadas, em minha nova sala. Sala essa que já foi de Lilith e Maxwell.

Minha cabeça estava uma bagunça, pensando não estar preparada para estar em um cargo tão alto sendo tão nova e inexperiente. Mas isso era o melhor para mim obter os recursos necessários para estar de olho em tudo.

Recebi mensagens de Sávio me alertando que Henry estava recebendo uma visita muito suspeita em sua casa e que era um homem chamado Ron.

Eu nunca tinha ouvido falar em ninguém com esse nome, então fui atrás de registros que me ajudassem. Com uma foto enviada por Sávio tudo se tornou mais fácil e eu descobri um pouco sobre o homem suspeito.

Ron Volkov Beauchamp, um canadense com descendência Russa. Um homem que carrega o mesmo sobrenome que Josh e tem alguns poucos traços parecidos com ele.

Será que era seu pai biológico? Eu não poderia saber até ter um encontro com esse homem.

A questão é como farei isso.

E o que esse homem quer com Henry?

Ele não tem registros criminais, mas seu primeiro sobrenome carrega um peso por pertencer a uma família de russos magnatas, dono de um império de joalheria avaliado em mais de cinco bilhões de dólares.

Pedi para Sávio investigar sobre o que poderia descobrir sobre Ron que eu não conseguiria encontrar através da computação do FBI.

As únicas suspeitas que achei de um antigo artigo que foi retirado a alguns anos é que a família Volkov foi denunciada por lavagem de dinheiro. E não tinha nada mais que isso.

Uma família conhecida por ser multimilionário, mas vivem como fantasmas. Somem e aparecem cada vez mais ricos.

Eu arquivei o que tinha encontrado e foquei no trabalho que eu tinha para fazer como a nova chefe do departamento.

Minha noite foi longa e eu mal consegui dormir com tanta preocupação e questão. Eu sentia um vazio oco no peito. Uma saudade de estar nos braços do meu marido. Eu daria tudo para tê-lo bem ao meu lado, sem riscos a vista.

Eu passei a noite chorando e controlando uma crise de ansiedade angustiante.

Despertei das minhas pouquíssimas horas de sono após ter um pesadelo terrível.

Basicamente, no pesadelo Josh morria novamente em meus braços, mas ele dizia o quanto me odiava por ter quebrado o coração dele.

— Eu te entreguei tudo, eu fiz tudo por você e ainda assim você escolheu trair minha confiança.

Ele dizia e tossia sangue.

— Eu continuar amando você será a minha eterna maldição. É como eu li uma vez:

“Pode partir meu coração, mil vezes,  se desejar. Sempre foi seu para machucar como quiser. Amarei você até meu último suspiro. Cada batida do meu coração é sua. Não quero morrer sem que saiba disso.”

Ele murmurou antes de dar seu último suspiro. O fôlego de vida abandonou seu corpo e eu senti meu mundo desabar por completo com a partida dele e com todo o peso de ter tomado uma decisão errada que acabou com tudo.

Me levantei mais cedo naquela manhã e recebi uma mensagem de Sávio, mas na verdade era Sofya me desejando um bom dia em um curto vídeo dela brincando com Thor.

Eu pedi para que ela cuidasse dele enquanto eu estivesse fora e pelo visto ela está fazendo um bom trabalho.

O dia seguiu sendo cheio de acúmulo de tarefas. Eu não sai da minha sala, senão para uma reunião, e nem para o almoço. Fiquei a base do café e barrinha de cereais.

Eu fui bem recebido por alguns agentes, outro não suportaram saber que eu era a nova chefe quando eu era uma mulher e inexperiente. Não me importei com os olhares invejosos, apenas fiz meu trabalho.

Ao mais tardar eu recebi mensagem de Lilith me informando que tinha falado com o líder da Poison e que ele iria me ajudar no que fosse necessário.

Estamos fazendo troca de favores. Lilith foi destinada a me matar, mas nunca foi algo que ela queria realmente, ela tem interesses em negócios com a Camorra e eu iria negociar com ela melhor quando tudo isso terminasse.

Eu fui para o presídio e tive minha passagem liberada ao dizer que tinha um caso para investigar. Fui levada para a sala de visita restrita e fiquei a espera de Josh.

Foram poucos minutos, ele foi empurrado por um policial para dentro da sala. Suas mãos algemadas na frente do corpo. Ele se sentou em minha frente de cabeça baixa.

— Andou se metendo em brigas? — eu me curvei sobre a mesa e toquei o queixo dele, levantando sua cabeça.

Seu rosto tinha uma mancha roxa e um corte no canto da boca.

Ele me olhou nos olhos. Seus olhos estão mais escuros e carregam algo sombrio.

Eu sinto um arrepio na espinha com seu olhar frio. Me sento de volta na cadeira e pigarreio.

— O que você quer de mim, Vittielo? Já não tem tudo o que quer? — ele questionou curto e grosso. Me chamando pelo sobrenome que ela sabe que eu detesto.

Eu suspirei, ajeitando minha postura.

— Quero que me diga tudo o que sabe sobre esse homem. — eu coloquei uma pasta aberta sobre a mesa de ferro gélida.

Informações sobre Ron e algumas fotos.

— Eu não conheço. — ele disse após passar alguns segundos analisando meu relatório.

— Não mesmo? Ele carrega seu sobrenome. Talvez seja um parente. — eu sugeri. — Você nunca me disse sobre seus pais biológicos. Como você foi parar naquele orfanato? Sabe quem é sua família biológica?

Eu questionei calmamente.

Ele passa a língua umidecendo os lábios e volta a analisar o relatório.

— Eu não te devo satisfação. — ele disse com um tom de desdém. — Foi assim que seu amigo disse para mim depois de eu ter pagado vinte milhões para salvar ele.

Josh sorriu com escárnio e negou com a cabeça.

— Você precisa me ajudar, Josh. — ele negou. Respirei fundo. — Você sabe que não está aqui por um capricho meu, eu te amo e estou tentando te ajudar.

— Será mesmo, Vittielo? — ele questionou com um sorriso sombrio.

— Não duvide. — eu disse seriamente. Ele gargalhou. — Tudo bem, se não quer do jeito fácil vamos para o difícil.

Ele ficou de pé bruscamente, derrubando a cadeira em que estava assentado.

— Seu irmão está escondendo algo de todos nós e esse algo tem a ver com Ron Beauchamp, o homem que pode ser seu pai e eu preciso descobrir a verdade. Lilith me disse que eu não sou o alvo, você é peça principal desse jogo e todos tem uma arma apontada para você e eu quero saber o porquê. Eu sou a única quem pode te ajudar. — eu também me levantei e acabei levantando um pouco a voz.

Eu estava inquieta e irritada.

Vi ele trincar o maxilar e respirar profundamente.

— Eu fui abandonado com apenas uma carta, dizia que eu não deveria procurar nada sobre minha família senão eu acabaria morto e eu acreditei nisso, eu não quis saber. Se eu tinha sido abandonado era porque tinha sido rejeitado, eu não queria entender o porquê apenas queria encontrar um sentido para minha vida. — ele contou me olhando severo. — Quando te encontrei eu pensava em desistir da minha vida e depois vi o sentido que era além dos meus irmãos, eu encontrei o amor e agora ele está quebrado.

Suas palavras me machucaram mais do que facas.

Eu me aproximei dele.

— Eu sinto muito. — eu sussurrei tentando não desabar na frente dele.

— Eu sinto mais. — ele disse com o rosto a centímetros do meu. — Eu não sei nada sobre esse homem e não quero saber. Descubra o que quiser e faça o que quiser, eu não me importo. Para mim nada mais faz sentido.

Ele se afastou e o policial o levou.

Eu inspirei e expirei tentando conter as lágrimas. Peguei a pasta e sai da sala com uma dor no peito.

Com o carro que aluguei pela manhã, antes de ir trabalhar, eu segui para a casa de Savannah para que nós pudéssemos resolver algumas questões e talvez beber para nos distrair um pouco.

Eu só não queria remoer as palavras duras dele.

To be continued???

Ver eles assim dói tanto 😭😭😭

O que será que a Lilith quer? E no que Ron pode estar ligado com toda essa confusão?

Teorias? Podem contar!

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