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Capítulo Oito | Body To Body

Há algum Ás na sua manga?
Você não faz ideia de que é minha obsessão?
Sonhei com você quase todas as noites essa semana

Do I Wanna Know? | Arctic Monkeys

━ JOSH BEAUCHAMP
EUA · Nevada · Las Vegas

Any arfou quando meu peso caiu sobre ela. Seus lábios estão trêmulos e o inferior inchado.

- Porra. - ela vociferou ofegante depois dela ter me golpeado no abdômen e eu ter lhe derrubado, sendo em seguida puxado por ela.

- Eu avisei que não poderia pegar tão leve. - me apoiei pelo cotovelo e com meu polegar limpei o sangue no canto de sua boca.

- Eu pedi por isso, não estou culpando-o. - ela disse e soltou um urro de dor. - Mas, caralho, isso dói.

- Sua mão também é pesada, olha para meu rosto, deve estar bem marcado. - falei tentando amenizar sua agonia. Ela sorriu de lado.

- Eu sei que tenho. - eu sai de cima dela sentindo um calor terrível. Sai do ringue sentindo minhas costas arderem dolorosamente pelo golpe que Any aplicou em mim.

Nosso estado agora é deplorável. Sangue escorrendo e roxos pelo corpo.

- São belas contusões. - falei comigo mesmo, vendo meu reflexo em um canto.

Foi de um simples box para uma luta livre, muito selvagem. Eu peguei duas toalhas num armário específico para elas, joguei uma delas para Any e a outra eu usei para me secar, depois de pegar a garrafa de água no frigobar e jogar metade do líquido em minha cabeça.

- Foi ótimo, eu nunca tive um treino desses, os caras costumam ser tão frouxos. - ela disse dando goles pausados na metade de água da garrafa que eu deixei.

- Homem tem mais força e mulher tem mais resistência, porém, muitos só pensam na dor da força e esquecem da resistência. - falei secando o rosto. - Eu gosto de testar os limites da resistência.

- é verdade, mas você é esquisito. - ela jogou a toalha para mim e saiu caminhando para o interior da mansão.

- O que uma coisa tem a ver com a outra? - eu fui atrás dela, deixando de lado a garrafa e as toalhas.

- Nada, mas você ainda é esquisito, acha que é um sabichão e mesmo sendo ainda te acho um esquisito. - ela disse sem se virar para mim.

- Você não é diferente. - eu contra-ataquei. Ela riu e foi para seu quarto.

...

O relógio no meu pulso indica exatas cinco da manhã. Eu peguei meus fones e os levei aos ouvidos, conectei e uma música do Arctic Monkeys iniciou e eu sai do meu quarto. Na cozinha peguei algumas frutas na geladeira, que estavam cortadas separadamente em específicos potes, e as coloquei em um prato. Preparei torradas e enchi um copo com leite.

- Você faz o tipo fitness? - eu tomei um susto quando Any de repente apareceu ao meu lado. Pausei a música.

- Eu sou do tipo que mantenho uma saúde física em boas condições, estar em forma é essencial. - a respondi. Ela me olhou torto e depois revirou os olhos.

- Para você tudo é essencial. - falou roubando o garfo com morango da minha mão.

- Você é muito atrevida. - resmunguei tomando o garfo da mão dela.

- Um pouquinho. - ela disse com um sorriso cínico. - Posso ir com você? - ela pediu vendo eu me afastar.

- Não. - falei sério e ela bufou.

- Por favor. - apelou emburrada.

- Não. - eu repeti.

- Chato. - ela mostrou a língua como uma criança birrenta. Eu revirei os olhos.

- Você pode ir, contanto que não dirija a palavra a mim. - falei. - Te dou cinco minutos para se trocar, nenhum a mais.

- Obrigada, rabugento. - ela saiu, saltitando, em disparada. Eu neguei com a cabeça e peguei o celular em meu bolso.

Quase vinte minutos depois ela desceu vestindo um conjunto de um top de alças finas e calça legging, ambos pretos. Sua expressão não é a das melhores no momento, mas não está pior do que a minha pelo seu atraso.

- Eram cinco minutos. - eu falei de braços cruzados.

- Eu não estava achando nada para vestir, levei cinco só para procurar. - ela falou suspirando. - Mas eu acho que não ficou bom.

- Se ficou ou não, agora não importa, vamos. - eu falei e ele revirou os olhos. - Se continuar revirando os olhos assim eles nunca mais voltarão para o lugar. - adverti.

- Você é um babaca. - ela soltou um grunhido e saiu caminhando na minha frente.

- O que eu fiz agora, você quem se atrasou e eu sou o culpado? - a questionei e ela ficou de costas para mim batendo o pé no chão. - Vai me ignorar mesmo?

Ela não disse nada.

Eu deixei ela ali no mesmo lugar e comecei rotina de exercícios com minha corrida matinal.

- Me espera, parece um guepardo. - ela gritou vindo atrás de mim com passos apressados e respiração ofegante.

Agora fui eu quem a ignorei, fingindo que não a ouvia por conta dos fones no ouvido conectados a uma música aleatória do Maroon 5.

- Eu estou de tpm, da para me entender? - ela falou e eu continuei minha corrida a ignorando. - Verme ignorante.

Ela me xingou.

Eu quase ri pelo xingamento horroroso, mas me contive.

Nós fomos até um parque, a uns quinze minutos de minha casa, onde eu pratico exercícios básicos ao ar livre. Eu continuei não dando a mínima para ela, enquanto a mesma reclamava de o quanto eu sou chato, ignorante, arrogante, coração de gelo e mil e outros apelidos, ao mesmo tempo que reclama da própria vida.

- Sabe, eu só queria um pouco de paz. Quando eu terminar meu trabalho com vocês vou morar em um sítio no interior, vou criar umas cabras, elas são melhor que muita gente. - ela voltou a falar após uma pausa.

- Você não cansa de falar tanto? - eu resmunguei assim que chegamos em casa por volta das seis e quarenta da manhã.

- Não, eu falo com a boca, não com as pernas. Elas sim tão cansadas. - falou se esticando no sofá de couro preto da minha sala.

- Não encoste esses tênis de rua no meu sofá. - eu a repreendi. Ela ergueu uma sobrancelha me olhando com graça.

- Você é o tipo obcecado por limpeza? - me perguntou achando graça quando empurrei seus pés para longe do meu sofá.

- Não sou obcecado, eu simplesmente tento manter a ordem. Eu só tenho uma auxiliar duas vezes por semana, o resto eu é quem faço conforme a minha agenda permite. - falei seriamente. - Então, por favor, tenha o mínimo do que chamam de compaixão.

Sorri falsamente.

- Claro, senhor. - falou com evidente sarcasmo.

- Você é péssima.

- Você é pior. - contra-atacou.

- Ótimo. - falei tirando a camiseta esportiva encharcada de suor.

- Ótimo. - ela repetiu e se levantou seguindo o caminho para seu quarto.

- Eu mereço. - murmurei.

- Merece. - eu levei outro susto para melhorar meu dia.

- Luca, o que faz aqui uma hora dessa? - eu me aproximei do homem sentado nas banquetas do balcão da minha cozinha americana.

- Estou fugindo de Kiara e seu humor de cão, tpm é foda. - ele disse bebendo do meu uísque em uma xícara de café. Sua olheiras são enormes e seus cabelos pedem socorro.

- Compreendo, Any está terrível. - falei limpando o suor da testa e pegando uma garrafa de água na geladeira.

- Pior do que Kiara? Impossível. - ele falou abafado pelo gole que tomou da bebida forte. - Ela passou a metade da madrugada querendo foder e a outra metade querendo me matar, porque simplesmente não acha justo eu ser homem e não sofrer a mesma dor que ela.

- Temos o privilégio, então devemos suportar. - eu brindei com ele ainda que parecesse um morto-vivo.

- E como Any está? Você parece estar lidando muito bem. - ele zombou.

- Ela está atazanando meu juízo muito bem, obrigado por perguntar. - eu falei respirando profundo.

- Ela não pode ser tão ruim assim. - tentou a defender.

- Ela é como uma menininha birrenta/mimada e uma mulher fodona. - Luca riu. - Eu estou falando sério. São duas personalidades distintas.

- Ótimo, dá para conviver com Kiara, as duas juntas vão tocar o terror. - ele falou rindo e eu neguei.

- Deus me livre. - acenei para o teto/céu, pedindo um livramento divino. - Elas colocariam fogo em tudo.

- Eu quero conhece-la. - Any apareceu enrolada em um roupão.

- Convença Josh a te levar até a nossa casa, vai ser um prazer recebe-la. - Luca acenou para a Any. Ela sorriu.

- Você vai me levar né? - ela usou o truque do gato de botas.

- Ela joga pesado. - Luca assobiou.

- Certo, você é a pura teimosia. - ela sorriu de orelha a orelha.

- Ele está aceitando tudo, acho que está tentando me conquistar, ou então está apaixonado. - ela falou para Luca que me olhou e riu.

- Péssimo modo, não acha? - perguntou para ela.

- Enquanto me beneficiar eu não me importo. - ela me olhou e lançou uma piscadela.

Agora eu quem revirei os olhos.

Era só o que me faltava. Deus!

...

- Josh. - Any me chamou enquanto ajeita a maquiagem pelo espelho do carro.

- Hum.

- Todos seus parceiros são casados, ou comprometidos?

- Os principais, meus irmãos, são. Todos eles começaram a se relacionar cedo e seus compromissos são a longo período de tempo. - falei franzindo o cenho para seu questionamento. - Por que essa pergunta agora?

- Só uma curiosidade. Mas e você? Não tem nenhum compromisso ou um caso?

- Não. - falei curto e grosso.

- É um garanhão, aposto. - eu fiz careta para esse apelido ridículo.

- Também não.

- Já se casou? - perguntou e eu a olhei por breves segundos antes de voltar a atenção para a pista.

- Não.

- Você não tem vida amorosa? - perguntou desacreditada. - Não tem vida sexual?

- Não. - repeti a palavra e ela bufou.

- Não é possível. - ela falou incrédula.

- Minha vida sexual e amorosa não te diz respeito. - disse e ela me encarou, chocada.

- Seu ignorante. - murmurou. - Tem traumas com relacionamentos?

- Dá para parar? - eu questionei e ela ergueu as mãos em redenção.

- Tudo bem, parei. Posso falar sobre mim?

- Não, o que sei sobre você é o suficiente. - ela riu.

- Acha mesmo? - eu assenti.

Ela se calou até chegarmos na casa do Luca e Kiara. O casal nos recebeu na sala de jantar com uma mesa enorme com um monte de calorias por prato.

- Você é Any Gabrielly? - Kiara abraçou Any, simpática do jeito dela.

- Sou. E você é a Kiara?

- Isso. - Kiara respondeu de volta. - Luca me falou um pouco sobre você, disse que temos personalidades parecidas, ele me conhece bem, então acho que vamos nos dar bem.

- Eu espero que sim. - Any sorriu para ela e Kiara a puxou para comer um monte de besteiras, enquanto conversam aleatoriedades.

Eu fui com Luca para seu escritório resolver umas questões sobre a Famiglia que tem causado danos a nossa última carga e negociação.

- Eu tenho que ter uma conversa séria com ela. - me referi a Any.

- Tudo o que eu sei é que você precisa prepara-la rápido para que ela volte. Ela é a peça chave para esse jogo. - Luca disse quando finalizamos a reunião.

- Essa merda já se enrolou tempo demais. - falei. - Eu vou dar um jeito.

- Você sempre dá. - Luca bateu em meu ombro, enquanto voltamos para as meninas. - Não vai mais para a briga de gaiola? Os caras sentem sua falta.

- Tenho gastado minhas energias com outras coisas. - eu o respondi e Luca encarou Any ao longe e voltou a me olhar, com um sorriso malicioso.

- Vocês estão fodendo? - ele perguntou.

- Claro que não. - eu falei sério e ele não acreditou. - Ou eu fodo, ou eu trabalho.

- Só você faz essa merda. - Luca sorriu sarcástico.

- Eu tenho pensamentos e princípios diferentes da maioria. Foi por isso que eu ainda não me entreguei a ninguém. - falei observando Any e Kiara rindo de longe.

- Você tem muito sentimento, ainda que use mais a razão. - Luca disse.

- Eu mantenho o equilíbrio. - passei a mão pela barba rala em transe.

- Vamos ver até quando isso vai durar, uma hora vai surgir alguém com algo a mais e você passará a me entender. - ele disse e se afastou para o outro lado da casa.

To be continued???

Josh é o cadelinho da Any sim, só tem que admitir. Faz tudinho o que ela quer.

Kiara e Luca são a representação do meu casal Niara de Camorra Chronicles. Vocês vão amar eles.

Estão gostando??

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