𝐏𝐀𝐑𝐓𝐘 | M. Aᴄᴋᴇʀᴍᴀɴ - Shingeki No Kyojin
𖠵ฺ۟ ⃟👾↷ Mikasa Ackerman x Fem Reader
Onde ❲Nᴏᴍᴇ❳ não entende
como se deixou convencer
para aparecer nessa festa
mesmo sem presente.
⏤ ⏤ ✎ Ou 'ˎ-
Onde Mikasa consegue o
seu presente de todo jeito
e sabe que não poderia ter
sido nada melhor.↶🍇◌໋̼݊ꓸ
⚠ conteúdo sexual, caso não goste ou se sinta desconfortável, é só pular para outro capítulo.😁😁
"Por que eu vim assim mesmo?"
Me perguntei assim que meus olhos foram bombardeados pelos vários flashes de luzes coloridas. O local estava cheio e a sensação de estar ali era sufocante. Eu me sentia um pequeno e insignificante ser no meio de todas aquelas pessoas que estavam alheias ao restante do mundo com aquela música estourando em seus ouvidos.
Me senti uma velha rabugenta no meio de todos aqueles jovens que queriam aproveitar a vida, esquecendo-me por um momento de que eu não tinha mais de vinte e seis anos.
"Mas por que eu me deixei convencer tão fácil daquele jeito? Ok, a festa era dela, mas eu poderia ter insistido para ser em um lugar mais calmo. Não em um... um lugar irritante como esse."
Eu já sabia a resposta óbvio e para aquilo: comemorar aqui a deixaria feliz, a daria uma experiência que ela nunca teve antes e provavelmente não pegaria bem ter ano que vem. Mesmo emburrada, isso me motivou a atravessar no meio daqueles bêbados para chegar no tal local reservado da boate.
Uma mão em meu ombro me parou instantaneamente, temi ser algum babaca assediador e já coloquei a mão no bolso parra pegar o spray de pimenta caso necessitasse. Me virei encontrando Levi me encarando com a sua habitual expressão inexpressiva {gnt é zoeira ok? Aksksjsn} e suspirei aliviada por não ser algo pior.
— Você realmente se perdeu neste lugar ridículo?— perguntou com puro sarcasmo na voz e já fiz um biquinho de raiva.— É estúpida assim como o primo...— Apertei os meus punhos sabendo que se lhe batesse agora ele não teria como explicar isso para o restante do pessoal. E mesmo que o fizesse, eu já teria lhe dado um belo olho roxo.
— Pode falar mais alto? E eu não escutei.— retruquei me apoiando nos joelhos e me abaixando um pouco para ficar na sua altura e o escutar.
Quando um resmungo escapou de seus lábios, sorri satisfeita cruzando os braços na altura do peito enquanto o encarava de volta sem nenhuma empatia. Virei o rosto impaciente para sair de perto da companhia desagradável dele e um flash de luz passou exatamente no local onde ela estava.
Os fios negros de seu cabelo levemente grudados na testa por causa do jeito abafado que aquele lugar se encontrava. O restante deles estava em pura rebeldia e não se encontravam nem um pouco arrumados ao redor de seu rosto.
A pele pálida toda enfeitada por desenhos feitos em tinta neon, um pouco bordados também pelo seu suor. Os lábios exageradamente vermelhos se tornavam ainda mais encantadores e o vestido branco colado marcava todo o seu corpo perfeito.
— Quer um babador?— Levi perguntou em um sussurro depois de ter se aproximado e visto para onde eu olhava.
— Você quer um soco?— perguntei também só que no automático, ele reclamou alguma coisa comigo, mas só conseguia o ignorar e prestar atenção na Mikasa.
Apressei o meu passo para chegar logo à Ackerman que era minha. Ao virar o seu rosto um pouco para a esquerda, ela fez com que os nossos olhares se cruzassem e aquele ambiente, antes sufocante e lotado, parecia estar completamente vazio, com apenas nós duas ali.
As linhas de seus lábios se curvaram indicando um sorriso que logo se confirmou ao expor os seus dentes que ficaram destacados pela luz negra. Mesmo com alguns tropeços, me esforcei ao máximo para passar por todas aquelas pessoas e subir a escada de metal de segurança duvidosa.
Chegando na parte de cima da boate, fui para onde os nossos amigos estavam e logo encontrei meu primo um pouco bêbado e com o rosto todo pintado.
— Finalmente né.— Eren disse me olhando e todos ali desviaram a atenção para mim.
— S/n, você se atrasou, está tudo bem?— Armin perguntou deixando de lado os pincéis e uma pintura incompleta no rosto do Jaeger, que fez uma pequena carranca em protesto ao desvio de atenção repentino. Mostrei a língua para o meu primo em provocação e cumprimentei o Arlet com um beijinho rápido na bochecha.
— Eu só precisei terminar uma coisa antes, obrigada pela preocupação, Armin.— respondi de volta dando um sorriso sincero e cumprimentei Eren com um puxão em seu cabelo que foi retribuído com um chute em minha canela.
Antes que eu tivesse a chance de o empurrar da cadeira, uma mão agarrou a minha cintura com certa brutalidade me afastando um pouco dos outros. Quando me virei para confirmar quem era, encontrei seus olhos negros me encarando e não consegui não me derreter toda por aquela mulher.
— Eu fiquei preocupada...— Mikasa disse baixinho me puxando um pouco mais para si enquanto passava o outro braço pela minha cintura em um abraço delicado.
— Não precisava, eu já sou adulta sabia?— brinquei e meu sorriso sumiu instantaneamente ao ver que ela não tinha achado graça.— Amor?
— Onde você estava para ter se atrasado para o meu aniversário?— Arqueei uma sobrancelha e desviei o olhar envergonhada sem saber o que responder.— S/n..— me chamou manhosa e meu Deus, como eu poderia mentir ou inventar uma desculpa assim?!
— Eu esqueci de comprar o seu presente...— confessei de vez escondendo o rosto em seu busto.— Fui procurar se alguma loja estava aberta e me senti extremamente culpada ao ver que não teria nada para você aqui.— continuei a falar talvez em uma tentativa de disfarçar o que tinha feito até que senti um de seus dedos em meus lábios.
— Não precisa se preocupar com isso agora não, tá? Eu sei que você vai me dar alguma coisa incrível ainda hoje.— Minhas bochechas ruborizaram instantaneamente com aquela sua fala carregada de malícia.
Sua voz leve e tranquila me fazia ficar ainda mais intimidada e rendida por ela. Nos afastamos e voltamos para onde o restante do pessoal estava, Jean me olhou com um olhar provocador e fechei a cara lhe mostrando o dedo do meio.
Quando Levi chegou e quase sentou entre eu e minha namorada, fiz questão de jogar bebida nele e assim passamos a noite, todo mundo me irritando.
.oOo.
Senti as minhas costas se chocando contra a porta de madeira gerando um grande barulho que eu implorava para não ter chamado a atenção do vizinho. O tilintar das chaves era o que se destacava entre os suspiros e os sons sensuais que escapavam quando as nossas bocas se separavam por poucos segundos.
Ela estava afoita e já aparentava estar irritada quando a quinta tentativa de chave não deu certo. Na sexta, antes que nós duas ficássemos frustradas, tudo correu bem e senti um vazio nas minhas costas quando a porta finalmente abriu. Bem mas rápido do que ela foi aberta, ela foi fechada.
A morena logo voltou toda a sua atenção para mim que já tinha tirado o casaco e os sapatos, deixando-os espalhados pela sala mesmo. Ela fez a mesma coisa, tirou os sapatos e a blusa logo de uma vez me dando a visão privilegiada de seu abdômen definido que causava inveja em todos.
Antes que eu a elogiasse como sempre faço, senti meu corpo sendo empurrado para trás e me apoiei no rack para não cair. Ela apertou as minhas coxas com tanta força que soltei um gemido com um pouco de dor misturada, tudo isso para que eu conseguisse sentar no móvel e rodear as pernas em sua cintura.
Sorri para ela e seu rosto se aproximou novamente do meu para outro beijo. Uma de suas mãos apoiou a minha cabeça enquanto a outra foi para a barra da minha camiseta na intenção de a tirar. Naquele momento, a impedi e nos afastamos para uma visão melhor uma da outra.
— O que foi?— perguntou com o cenho franzido.
— O quarto não é aqui.— disse meio que em birra.
— É sério? Nem hoje que é meu aniversário?— Balancei a cabeça negativamente e cruzei os braços na altura do peito.— Então vamos para o quarto.— Quando eu ia descer ela me segurou pela cintura e apertei ainda mais as pernas ao seu redor com um pouco de medo.— Está com medo mesmo?— perguntou sorrindo.
— Para de graça, você bebeu e pode muito bem cair a qualquer momento.
— Eu estou segurando a coisa mais preciosa pra mim, acha mesmo que vou cair?— Trocamos um sorriso e aproveitei o caminho para deixar chupões em seu pescoço a provocando o máximo que conseguia.
Era até boa a sensação de ter o controle das coisas por um momento, mas não era pra mim. Quando chegamos no quarto, ela se jogou na cama ainda me segurando e rimos ainda mais. Em algum momento, apenas a luz amarelada do abajur iluminava o local e todo o clima de antes voltava.
Ela se aproximou e se inclinou sobre mim dando vários beijos delicados pelo meu rosto. Uma de suas mãos desceu para retirar tanto a minha camisa quanto o meu sutiã e, ao sentir as peças sendo afastadas do meu corpo, minha pele se arrepiou e um friozinho na minha barriga surgiu.
Seus lábios se dirigiram para o meu peito nu e selares leve rodearam os meus seios. Tudo como uma espécie de preparação para finalmente o colocar na boca e chupar. Sua língua quente rodeava o meu mamilo e vez ou outra ela dava uma mordida delicada nele para me provocar mais.
Ela se afastou revelando que o local já estava vermelho e eu meio que também o sentia dormente, a morena se apoiou nos próprios braços e beijou os meus lábios mais uma vez. Um beijo relativamente calmo se levarmos em conta o momento em que nos encontrávamos.
Seus beijos se dirigiram à minha bochecha, depois para o meus pescoço e desceram até a minha clavícula onde ela mordeu me fazendo soltar um gritinho de surpresa. Ela sorriu contra a minha pele e continuou descendo até a minha barriga, fazendo questão de marcar todos os lugares por onde passava.
Ela segurou a barra da minha saia e foi abaixando-a aos poucos e logo em seguida retirou a minha calcinha, me deixando completamente exposta para si. Ela levou uma de suas mãos para a minha coxa, onde deixava pequenas carícias, que me davam a sensação de formigamento, e deu pequenos beijos até chegar em minha intimidade.
A morena deu um sopro fazendo com que um arrepio percorresse por todo o meu corpo e me deixasse ainda mais sensível aos seus toques. Sua boca finalmente se dirigiu à minha intimidade e começou a chupar o meu clitóris enquanto apertava a minha cintura.
Há muito tempo eu já não prendia os meus gemidos e nem pretendia os prender depois disso. Ela se afastou um pouco, sem desviar a atenção da minha intimidade, e passou o dedo por ela. De uma forma leve e provocativa que me causava alguns espasmos. Sem querer enrolar mais, ela me olhou para poder cada expressão que eu iria fazer quando inserisse um dedo em mim.
— E você...?— perguntei arrastado com uma certa dificuldade de controlar a respiração.
— Conversamos sobre isso daqui a pouco.— Terminando essa fala e sem me dar tempo para protestos, ela rapidamente inseriu dois dedos em mim me fazendo morder o lábio inferior e revirar os olhos de puro prazer.
Mais algumas investidas suas, mais atenção ao meu clitóris e meu ponto g que logo foi encontrado pela morena, foram o suficiente para me fazer ter o primeiro orgasmo da noite. Com as pernas fracas e sem conseguir respirar ou enxergar direito, a única coisa que eu sabia no momento era que ela não tinha parado nada do que estava fazendo antes.
Com mais um olhar em minha direção consegui entender que não iríamos terminar tudo tão cedo assim naquela noite.
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