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𝐃𝐈𝐒𝐓𝐀𝐍𝐂𝐄 | M. Aᴄᴋᴇʀᴍᴀɴ - Shingeki No Kyojin

𖠵ฺ۟ ⃟💌↷ Mikasa Ackerman x Fem Reader

Onde ❲Nᴏᴍᴇ❳ precisa lidar
com a saudade e preocupa-
ção pela sua namorada.

⏤ ⏤ ✎ Ou 'ˎ-

Onde Mikasa e todos os el-
dianos de Paradis precisam
lidar com o amor que ❲Nᴏ-
ᴍᴇ❳ sente pela namorada.↶🌺◌໋̼݊.

   Estava distraída andando pelas ruas quando senti alguém pousando a mão sobre o meu ombro tentando chamar a minha atenção. Me virei repentinamente um pouco assustada encontrando Jean na minha frente. Bufei em parte aliviada por não ser algum problema sério e também por gostar um pouco da companhia dele (sermos melhores amigos ajuda um pouco nisso).

   Isso variava pelos dias, lógico, as vezes ele ficava tão insuportável e irritante que trocar um Bom dia era cansativo. Cruzei os braços esperando que o mesmo se pronunciasse sobre o porquê de ter me abordado.

   — Qual é Jean? Você chega assim em mim e fica mudo me encarando? Tem algum problema?— Questionei estalando o dedo na sua frente para chamar a sua atenção de volta ao presente.

   — Ahn? Quer dizer, não. Eu não vim até você apenas para ficar mudo te encarando, a Hange está te chamando, dizendo que você está atrasada para a...

   — A ANÁLISE DO TITÃ!!!— Gritei assustada percebendo que tinha esquecido totalmente desse compromisso de hoje.

   Olhei para Jean que tinha o cenho franzido sem entender o meu desespero, ninguém nunca sequer imaginou que a Hange é extremamente brava? Ela tem aquela carinha fofa, jeitinho louco, mas faz alguma merda para ver... Não gosto nem de lembrar da última vez em que a irritei.

   — S/n, você está...

   — Não! Eu pareço bem?! A Hange vai me matar, cortar os meus pedacinhos e dar para os titãs se distraírem...— Coloquei as mãos na cabeça ainda aflita com a situação.

   — A menos quê você não queria que eu planeje como vai ser o seu enterro, sugiro que se apresse para chegar lá o quanto antes.

   — Sim! Essa ideia é perfeita, o que seria de mim sem você?

   — Uma pobre coitada infeliz...

   — Uma pessoa menos sarcástica e irritante.— O interrompi fazendo com que sua boca ficasse entreaberta como se o que eu tivesse acabado de dizer fosse um completo absurdo ou algo sem nexo.— Ok, eu não tenho tempo para discutir isso com você. Tchau, Jean!— Quando ele se virou, dei um tapinha leve (muitoo leve) na sua nuca e saí correndo o mais rápido que podia, como se a a minha vida dependesse daquilo.

   Ela meio que dependia mesmo já que o Jean odiava profundamente que eu fizesse isso, e, justamente por ele odiar tanto, eu fazia o tempo todo e em todos os nossos encontros aleatórios possíveis. Sim, mesmo provocando o ódio nele ainda sou considerada a sua melhor amiga.

   Diminuindo o passo quando já estava chegando na sala da Hange, entrei de fininho tentando chamar a mínima atenção possível. Se eu não chamasse atenção agora, poderia muito bem dizer que já tinha chega há um certo tempinho e que ela apenas não notou a minha presença ali.

   Meus planos foram totalmente arruinados quando, sem querer, esbarrei em um banquinho que tinha uma caixa cheia de matérias de prata. Quando eles caíram no chão fez um barulho quase ensurdecedor atraindo a atenção até de quem estava apenas passando pelos corredores.

   Engoli em seco sabendo que isso olhos da morena estavam sobre mim e que não era da forma boa que isso estava acontecendo. Me abaixei para pegar os materiais caídos e tratei de guardá-los o mais rápido possível, na falha tentativa de não deixar a Hange tão irritada assim comigo.

   — H-Hange, há quanto tempo... lindo dia, não?— Disfarcei enquanto a observava tirar os óculos e me encarar em seguida.

   — Está atrasada para a análise do titã.— Repreendeu-me em um tom sério e autoritário.

   — Eu sei! Desculpa por isso, eu ando bastante esquecida e distraída esses dias. Eles já saíram das muralhas há tanto tempo, juro que estou quase enlouquecendo de tanto nervoso que sinto só por não ter notícias deles. Não acho que você esteja tão diferente já que eles também são os seus amigos, não amigos, amigos, mas você tem consideração por eles então deve entender bem pelo o que estou passando. Acredito que muito mais da metade das pessoas existentes já passou por essa sensação, não sei o que é pior, ir enfrentar os titãs ou ficar aqui com esse maldito medo te atormentando o tempo inteiro para...

   — S/N!— Hange gritou e só então me dei conta do quanto tinha falado em tão pouco tempo.

   Mas caramba, eu estou nervosa! Quem não estaria na minha situação? A minha namorada, o meu quase cunhado (e outro grande amigo) e o meu primo estão lá, iguais os loucos que são, em uma das explorações aos titãs mais perigosas que já teve. A morena na minha frente colocou a mão na têmpora sabendo que o meu nervosismo era compreensível, mais alguns minutos em silêncio se passaram até que ela levantou o rosto e nossos olhares se encontraram.

   — Por que não fica em casa hoje? Estou ciente de que desde o machucado em seu braço não está podendo ir nas missões e compreendo mais quee perfeitamente o seu estado de não saber como os outros estão. Então tire o dia de hoje de folga, respire um pouco, beba água, apenas se acalme para não morrer de enfarte ou algo do tipo.— Ela me dispensava balançando a mão repetidas vezes indicando a saída.

   — Esse é o seu jeitinho carinhoso de dizer que eu irei atrapalhar se ficar?— Perguntei sorrindo e fui carinhosamente ignorada enquanto ouvia um risinho baixo escapando de seus lábios.

   Cruzei a porta novamente e ao passar por ela e a fechar, escorreguei as minhas costas na parede ao lado me deixando cair no chão. O que eu poderia fazer para passar o tempo? Talvez tomar algum chá tranquilizante... Ou apenas esperar que a noite chegue logo e, com ela, todos os que estavam na expedição. Não todos exatamente já que alguns podem ter morrido, mas a maioria e, especialmente, uma certa morena que prometeu-me que voltaria sã e salva.

   Levantei-me e parti para fora daquele lugar, se tinha algum local que pudesse me fazer relaxar, com toda a certeza não era aquele. Andei um pouco mais, passando por diversos mercadores e algumas crianças barulhentas. Chegando em casa, me joguei na cama enterrando o rosto no travesseiro, não é possível que eu me tornasse uma completa inútil desse jeito só por ter machucado de levinho o braço.

   Me virei ficando de barriga para cima e conseguindo encarar o teto perfeitamente, talvez o tempo passe mais rápido se eu dormir um pouco. Troquei de roupa, já que não estava nem louca de dormir com o traje do trabalho na minha caminha linda e fechei os meus olhos por alguns segundos. Quando os abri novamente o quarto estava todo escuro sendo iluminado somente pela fraca luz de uma pequena vela na mesinha ao meu lado.

   Os fechei novamente sentindo-me relaxada mas, assim que entendi que a vela não poderia ter se acendido por conta própria, sentei na cama de uma forma rápida enquanto sentia a minha pressão cair um pouco. Peguei o candelabro com a mão do braço que não estava machucado, obviamente, para não ter que fazer esforço com ele e comecei a procurar alguém pelos cômodos da casa.

   Antes que pudesse realmente sair do quarto, a porta do banheiro foi aberta repentinamente revelando a figura que eu desejava ver durante todo o dia. Nossos olhares se cruzaram e antes que ela pudesse falar alguma coisa devolvi o candelabro a mesinha e pulei em seus braços.

   — Mikasa!! Por que não me acordou? Quando você chegou? Faz tempo? Que horas são? Você está bem? Está machucada? Tudo correu bem na missão? E o Armin?— Antes que pudesse continuar com as perguntas a sua risada me interrompeu fazendo com que a soltasse do abraço e a olhasse em seus olhos confusa.

   — Me desculpe, mas não estou acostumada a te ver assim, toda preocupada. Mas respondendo às suas perguntas: Você dorme igual uma pedra, mesmo que um titã aparecesse aqui você não acordaria; tem o tempo de um bom banho; tarde da noite, outro motivo pelo o qual não te acordei; estou ótima, mas não posso dizer o mesmo dos titãs que matei; Não, nem um pequeno arranhão; tudo correu perfeitamente bem; ele está ótimo, apenas cansado e com dois ou três arranhões na perna.— Pisquei os olhos algumas vezes, ainda confusa.

   Não sei como raios ela se lembra das minhas perguntas feitas no desespero quando nem eu mesma lembro-me delas. Balancei a cabeça para afastar esses pensamentos e a abracei novamente.

   — Eu fiquei preocupada com você. Até fui dispensada do trabalho pelo nervosismo contagioso.— Ela riu mais uma vez me fazendo lhe dar um leve empurrão no ombro.— Não ria! Não teve graça!

   — Eu imagino que deve ter sido horrível para você, meu amor. Mas vamos dormir um pouco, fazer todas essas aflições passarem para, enfim, relaxarmos um pouco.— A morena foi me puxando cada vez mais para a cama, ainda a abraçando, caímos juntas nela e sorrimos uma para a outra.

   Mikasa ajeitou algumas mechas do meu cabelo que caíam em meus olhos ou que apenas escondiam a sua visão do meu rosto. Me aproximei um pouco mais dela lhe roubando um beijo, suas mãos, frias pelo recente contato com a água, seguraram os meus ombros cobertos apenas pela fina alça da minha camisola.

   Fui, levemente empurrada para o lado dando a liberdade para que ela se posicionasse em cima de mim, ainda sem interromper o beijo. Quando nos separamos, seu olhar tinha um certo brilho que não deixava dúvidas quanto as suas intenções. Ainda bem que elas não eram tão diferentes assim das minhas. Sorrimos uma para a outra e, finalmente, matamos a saudade que sentimos do melhor jeito possível.

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