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𝐀𝐑𝐓𝐈𝐒𝐓𝐈𝐂 | Kᴏɴᴀɴ

𖠵ฺ۟ ⃟👾↷ Konan x Fem Reader

Onde ❲Nᴏᴍᴇ❳ pintou uma
das maravilhas do mundo
em sua aula de pintura.

⏤ ⏤ ✎  Ou 'ˎ-

Onde Konan se surpre-
ende com a história por
trás do quadro que ga-
nhou da namorada.↶💜◌໋̼݊ꓸ

   O professor andava de um lado para o outro pela sala enquanto ia falando sobre todos os monumentos históricos do planeta.

   — Ao final do ano de 2005, a lista de monumentos inscritos contava com 200 integrantes e foi reduzida aos 77 mais votados pelo público. Os 21 monumentos finalistas foram escolhidos por um grupo de arquitetos liderados pelo ex-diretor geral da Unesco Federico Mayor, com base nos critérios de beleza, complexidade, valor histórico, relevância cultural e significado arquitetônico.

   O ruivo disse parando ao meu lado e pegando os pincéis na minha bancada.

   — As sete maravilhas do mundo moderno são: A Necrópole de Gizé; A Grande Muralha da China; Petra; O Coliseu; Chichén Itzá; Machu Picchu; Taj Mahal e o Cristo Redentor.— Pegando a aquarela com a outra mão, Sasori melou todo o meu pincel fazendo alguns rabiscos na tela que se encontrava no centro da sala.

   Minha boca ficou entreaberta vendo a cena, Hidan soltou um riso debochado e baixo por causa da minha reação enquanto eu respirava fundo para não esganar Sasori. Ele se virou novamente para mim me entregando o pincel sujo com uma expressão cínica no rosto, como se não tivesse feito nada de mais.

   — Escolham alguma das sete maravilhas do mundo moderno e a representem na tela, espero ansiosamente pelas suas obras finais. O tempo? Até os últimos trinta minutos do curso, iremos apresentar no final e comentaremos sobre suas pinturas. Bom trabalho!— O falso sentou-se na cadeira giratória da sua escrivaninha enquanto eu tive que levantar-me para lavar o pincel sujo.

   Resmunguei algumas pragas contra o ruivo, mesmo que fosse o meu professor, e comecei a secar a cerda do pincel. Admito que tive um pouco de dificuldade para amarrar o avental atrás das minhas costas, mas consegui e sentei-me novamente no banquinho.

   Peguei as bisnagas que tinham vermelho e azul, as misturei na aquarela tentando obter um tom arroxeado. Pincelei algumas vezes com o pincel fino, dependendo do detalhe que eu tivesse que fazer, mudava o tamanho e o tipo de pincel repetidas vezes.

   Em outra mistura de cores, consegui um roxo meio azulado claro e outro um pouco mais escuro, podendo fazer o efeito de sombra para a obra ficar mais realista. Peguei meu celular para conseguir olhar mais alguns detalhes do que estava pintando.

   — Uh, lá, lá.— Hidan sussurrou ao passar do meu lado.— Esse fundo escuro está impressionante. Nem é o foco central que está maravilhosamente gost...— Antes que ele terminasse o elogio falso, lhe dei um cotovelada para que se calasse.

   — Me respeite, maldito Jashinista.— Cruzei os braços o encarando com raiva.

   — Relaxa com isso, S/n, se o Hidan fizer mais alguma brincadeira desse tipo, eu mesmo enterro o cadáver dele.— Kakuzu falou com a sua habitual voz rude e autoritária.

   Coloquei uma não na cintura apoiando todo o peso do meu corpo em um lado da perna ficando mais próxima de Kakuzu em uma pose mais ameaçadora e menos amigável para que Hidan continuasse com as brincadeirinhas sem graça dele. Troquei um rápido olhar em concordância com o moreno que se afastou dali levando o namorado junto.

   Revirei os olhos por causa do inconveniente e voltei a minha atenção para a tela a minha frente. Não vou mentir, eu levava jeito e a pintura estava ficando perfeita. Comecei a fazer à lápis leves detalhes essenciais na parte branca do desenho e com a ponta mais fina o possível que encontrei, comecei a cobrir.

   O professor Sasori se levantou da cadeira abruptamente, começou a andar pela sala em linha reta já impaciente com a demora com que as horas se passavam. Deixei os pincéis na bancada, percebendo então que alguns alunos já tinham o deixado também.

   Quatro horas tinham se passado desde o começo da pintura, acredito que seja por isso que meu pescoço e todos os ossos existentes no meu corpo estão doendo. Se todos já tivessem terminado, Sasori faria logo as apresentações e acabaríamos saindo mais cedo.

   — Pelo o que consigo ver, todos já terminaram?— O ruivo perguntou parecendo ter pensado a mesma coisa que eu, talvez todos os presentes naquela sala tivessem pensado nisso...

   — Na verdade, eu preciso terminar de arrumar o...— Uma bola de papel aleatória voou na direção de Hidan que se levantou irritado pronto para discutir sobre isso.

   — SIM!!— Naruto gritou antes que alguma discussão se prolongasse demais ali, admito que foi uma coisa muito boa.— Todo mundo aqui já terminou de pintar.

   — Terminou de pintar o car...

   — Que maravilha, passarei de aluno em aluno analisando a pintura de vocês e quando eu terminar vocês a viram. Tudo bem? Alguma objeção?— Quando, depois de olhar para todos os alunos, ele não recebeu nenhum protesto (e nem estranhou o fato de Kakuzu estar tampando a boca de Hidan que se contorcia tentando soltar-se), começou a ir olhando as telas de todos os alunos.

   Viu a de Naruto, ele tinha pintado a Muralha da China como se estivesse durante o dia, as cores estavam em perfeita harmonia e quase no final do quadro, simulava um anoitecer. Coincidentemente, Sasuke também pintou a Muralha da China do jeito exatamente oposto à Naruto, os quadros deles, posso dizer que pela minha perspectiva, se completavam. Aposto o meu quadro que esses dois caras de pau combinaram, porque se não combinaram, saiu perfeitamente em sincronia.

   Já Kakuzu, tinha pintado o Taj Mahal, ele colocou mais alguns detalhes originários da cultura indiana para deixar a obra mais surpreendente. Hidan tinha pintado o Cristo Redentor, ele colocou mini bandeiras do Brasil nas bochechas dele e uma multidão passando e comemorando como se fosse carnaval. Detalhes que fizeram Sasori revirar os olhos e passar a mão na testa já acostumado.

   Itachi pintou a Pirâmide de Gizé com pequeno hieróglifos na parede interior. Sim, ele fez algo semelhante a uma porta e, apenas para se amostrar, pintou alguns detalhes por dentro da pirâmide. Assim que os nossos olhares se cruzaram, eu lhe mostrei a língua e o convencido apenas deu de ombros sabendo que o trabalho dele estava incrível.

   Sakura fez uma representação do Coliseu meio que como se estivéssemos olhando de cima, colocou alguns escravos lutando na parte central e um imperador qualquer apreciando o espetáculo. Chegando na minha frente, encarei Sasori por alguns segundos com um sorriso no rosto.

   — Não vai me mostrar?— Perguntou impaciente e abri ainda mais o meu sorriso. 

   — Aprecie a minha obra de arte suprema que derruba todas as outras...— Virei o quadro repentinamente revelando a todos a minha pintura.

   No quadro, um céu estrelado era o fundo enquanto Konan estava no centro. Ela tinha asas brancas, que com o efeito de sombremento eu tentei fazer com que parecessem folhas de papel no lugar de penas.

   — O que é isso?— Questionou com a boca entre aberta e os olhos um pouco arregalados.— Eu pedi para que vocês pintassem uma das sete maravilhas do mundo moderno, não pessoas...

   — Primeiro, mais respeito com a minha namorada. Segundo, é a Konan. Ela só não é a oitava maravilha do mundo porque, com toda a certeza do universo, ela é a primeira.— Dei de ombros enquanto Sasori balançava a cabeça em forma de natação.

   — Não posso negar o quão detalhada e bonita está a sua pintura, mas já que ela não condiz com o tema pedido para esta aula, você tirou uma nota baixa.

   Fiz uma careta em protesto sem conseguir acreditar que, depois de todo o infernal trabalho que tive para pintá-la, criaturas uma nota baixa. Sasori pôde entender a minha frustração e se eu não fosse a sua aluna preferida daquele curso, ele não teria falado oque falou em seguida para me consolar.

   —  Vou te dar um desconto pelo trabalho que você deve ter tido pintando isso.

   — Isso não, já pedi respeito pela Konan.— Levantei o dedo indicador em forma de protesto e ele deu de ombros pegando o sobretudo preto que estava apoiado em uma cadeira.— Mas obrigada mesmo assim...— Um sorriso compreensivo escapou de seus lábios enquanto ele nos dispensava:

   — Estão dispensados por hoje, podem levar os quadros para casa e façam o que diabos quiserem.— Todo mundo foi tirando o avental e guardando as coisas mais rápido que o vento, uma nostalgia da quarta série bateu repentinamente com a cena.

   Balancei a cabeça sorrindo de canto enquanto tirava o meu próprio avental e guardava os pincéis, sujos mesmo porque os lavaria em casa. Peguei o meu quadro e coloquei em uma espécie de capa especial que iria o proteger de uma grande quantidade de danos. Respirei aliviada quando me sentir no banco do motorista e liguei o carro, partindo quase que imediatamente para casa.

   Ao chegar no prédio, esperei o elevador chegar enquanto ansiava encontrar Konan para mostrar-lhe o quadro. O carro dela estava na garagem e ela é sedentária demais para sair caminhando então suponho que esteja deitada no sofá fingindo ler algum livro só para poder dormir em paz.

   Assim que virei a maçaneta da porta de entrada, encontrei a azulada exatamente como tinha imaginado. Joguei as chaves no potinho se chaves a assustando um pouco e fazendo-a sentar-se no sofá me encarando sonolenta.

   — O que é isso? Esse pacote, é presente? É pra mim?— Perguntou depois de dar um bocejo me fazendo rir de sua curiosidade.

   — Sim, é um presente para você, meu amor. Espero que goste, porque se não gostar também eu...— Ela me interrompeu com o dedo indicador em meus lábios e estendeu os braços em minha direção querendo abrir logo o presente.

   Soltei mais um sorriso, as vezes me perguntava quem realmente era a mais velha nessa nossa relação. Lhe entreguei o quadro, ainda com a capa e a observei tirar tudo com o maior cuidado possível. Quando a azulada virou o quadro vendo a pintura nele seus olhinhos se arregalados enquanto a sua boca se abria e fechava repetidas vezes.

   Apertei as minhas mãos com toda a minha força enquanto esperava alguma reação dela, seus olhos passavam lentamente por toda a tela até que, finalmente, pararam em mim.

   — E então? Está muito ruim?— Falei um pouco insegura, afinal, uma coisa era mostrar para o seu professor e outra totalmente diferente era mostrar para a pessoa que você mais queria aprovação.

   — Ruim? Ruim foi a cantada barata que você me deu quando a gente se conheceu.— Arregalei um pouco os olhos me lembrando claramente da cantada que lhe dei e sabendo que aquela tinha sido uma das melhores que eu sabia.— Isso daqui está tão maravilhoso quanto a primeira vez em que a gente....

   — Sim! Eu entendi!— A interrompi antes que terminasse aquela frase e me deixasse completamente envergonhada.— Fico feliz que você tenha gostado,

   — Qual foi o tema da sua aula hoje? Uma pessoa querida ou especial?— Ela perguntou ainda sem soltar o quadro e não conseguindo desviar o olhar dele.

   — Sasori pediu para que a gente pintar de alguma maravilha do mundo... E eu só consegui pensar em você...— Seus olhos se voltaram para mim mais uma vez, um arrepio cruzou a minha espinha ao conseguir entender a profundidade com que ela me encarava.— Konan?— A mesma colocou a tela na mesinha de centro e começou a se aproximar de mim lentamente.— O que você pretende...

  Minha fala foi interrompida quando senti um puxão forte em meu braço me aproximando dela, antes que eu conseguisse falar alguma coisa senti as suas mãos adentrando o meu cabelo enquanto era puxada para um beijo. Um beijo totalmente vulgar e desesperado, me assustei levemente no começo mas logo tentava o retribuir.

   Sua língua dançava possessivamente com a minha, ambas lutavámos pelo controle do rumo do beijo, mas não tive outra opção a não ser ceder quando senti meu corpo sendo empurrado contra o sofá. Antes que ela prolongasse qualquer coisa que planejava fazer comigo, uma alta e repetida batida na porta nos interrompeu.

   — Empata foda desgraçado...— A ouvi sussurrar enquanto me levantava indo abrir a porta.

  Me arrependi de o ter feito assim que encontrei Hidan, Kakuzu, Yahiko, Tobi, Deidara e mais milhões de amigos que tínhamos dou outra lado  da porta com a cara de retardados de sempre deles. Não teríamos paz e nem privacidade mais ou menos pelas próximas cinco horas já que esses encontros costumam se prolongar um pouco.

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