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Depois das servas terem ido embora, eu já estava desfrutando de meu leito, que era por sinal, aconchegante e elegante. Era detalhado, o dossel tinha pequenos elementos em ouro e a cor que mais destacava-se era uma espécie de azul formoso.

Uma batida na porta incomoda-me, mas eu não hesito em sair de meu relaxamento e vou abrir a porta.

Quando eu abro, eu avisto Taehyung parado a minha frente, com aquela bela silhueta e corpo esculpido a mão.

Eu estava apenas com um fato de dormir levemente transparente. Ele tinha pequenas rendas em cima e na barra, deixava-me a vontade, portanto, eu gostava de usar esse tipo de veste para dormir.

Taehyung olha para o que eu estava usando e, por um momento, eu me sinto um pouco envergonhada e minhas bochechas fervem como sopa de tomate.

— Bem, não sabia que estaria dessa forma. É melhor eu voltar outra hora. — fala se retirando.

Alguns servos passam pela frente de meus aposentos e, começam a sussurrar coisas um para os outros, talvez achando aquela cena um pouco estranha para recém casados, não?

Eu tento puxar Taehyung pelo ombro, e por um momento, ele se alerta e me dá um golpe no braço.

— Ah, que dor! — grito lamentavelmente, quando Taehyung se assusta e olha ao redor, percebendo que os servos estavam espantados e de olhos arregalados, mas ele não demora muito para tampar a minha boca e me puxar para dentro do quarto, trancando a porta em seguida.

— Não faça isso. Eles vão pensar errado. — Taehyung avisa, extremamente perto de meu rosto, e consequentemente, nossos corpos estavam colados um no outro.

— V-Você está muito perto. — faço sinal, quando Taehyung percebe e logo se afasta, retirando a sua mão de minha boca.

Ainda me recuperando do golpe que Taehyung havia me dado, eu tomo coragem para falar.

— O que foi aquilo? Foi você que me golpeou. Eu apenas iria te chamar de volta, já que os servos poderiam pensar errado e estranharem aquela cena.

— Você esqueceu que eu sou um general? Eu tenho que estar em alerta quando uma pessoa me puxa pelo braço, Jennie Kim. — ele explica.

— Mas eu não sou qualquer pessoa.

Ele levanta suas sobrancelhas.

— Realmente, talvez eu tenha me precipitado um pouco em achar que você seria qualquer pessoa, afinal, com essa força, você não faria nada comigo. — fala rindo.

— Você está me chamando de fraca?

— Eu? Mas eu não disse nada. Se entendeu dessa forma, eu sinto muito. — diz se retirando do quarto e sem me dar tempo para discutir com o mesmo.

Eu tento esquecer isso tudo e deixar isso para lá, voltando ao meu êxtase novamente.

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Eu me deparei com Jennie naquele fato e, nunca havia imaginado que uma só mulher poderia hospedar tanta beleza em si mesma. Aquele corpo, era como se fosse de outro mundo. Por um momento, uma adrenalina e uma vontade de beija-lá e tomá-la apenas para mim, tomou conta de meus sentidos. Mas é claro que eu não fiz nada disso, afinal, eu ainda sou apenas o seu marido por conveniência.

Mais no que eu estava pensando? Agora não é hora de pensar em mulher. Mesmo ela sendo minha esposa, não quero me abalar ou me apaixonar. Meus planos todos iriam água a baixo.

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Eu acordei e já estava de manhã. A janela do meu quarto transcendia a luz pura e calma do sol. Eu havia dormido tão bem como nunca imaginei que conseguiria dormir algum dia. Meus aposentos em minha antiga casa nem se comparavam a esse.

Eu levanto-me e tento banhar-me rápido na tina, quando escolho uma veste simples mas ao mesmo tempo, encantadora. Arrumo o meu cabelo brevemente e desço até a cozinha, com a esperança de comer algo, já que minha intensa fome só aumentava a cada degrau que eu descia.

Mas, quando eu chego na sala principal, eu me deparo com um banquete com diversas comidas deliciosas e diferentes, muitas que vinham de outros reinos e que eu nunca havia experimentado antes.

— Oh, Meu Deus! Que banquete saciável.

Um dos servos sorri com a minha alegria expontânea e explica que o general sempre manda preparar um banquete gigante em todas as refeições. Eu não perco tempo e começo a desfrutar de todas as iguarias que haviam ali, todas estavam ótimas.

Depois de estar satisfeita, eu vou até o jardim da grande mansão e avisto uma pequena mesa exposta ao ar livre, então, caminho até a mesma e sento-me lá. Eu adorava descansar ao som da natureza.

Latidos invadem o meu ouvido e lentamente abro os meus olhos para ver o que era aquilo, quando vejo em minha frente, um lindo cachorro pequeno e extremamente adorável. Ele chega mais perto e mim e começa a acariciar os meus pés, como se estivesse implorando por um carinho.

— Que adorável! Você quer um carinho? — falo com uma voz amorosa — Então eu vou te dar um carinho, bolinha de pelo.

Eu acaricio o cachorro aos poucos e ele fazia caras de quem estava adorando tudo aquilo. Ele parecia estar bem cuidado e tinha uma pequena jóia em seu pelo, aonde dizia que seu nome era Yeontan e ele pertencia a V. Quem era esse?

— Então seu nome é Yeontan? — o cachorro late respondendo e eu rio boba — É um belo nome, pequenino.

Um peso em minha espinha, como se alguém estivesse me olhando, toma conta de mim, quando vejo Kim Taehyung parado e olhando aquela cena.

Ele se aproxima mais e Yeontan logo pula para seus braços, quando ele dá pequenos carinhos na cabeça do mesmo.

— Oh, então você é o dono dele? Não sabia que tinha um apelido como esse, V.

— Acabou que tenho.

— Entendi.

— E o que fazia com o meu animal? — questiona ele.

— Ele que veio para mim, parecia estar procurando carinho, então o acariciei em seguida. Algum problema?

— Não. Desde quando eu disse que tinha? Apenas achei estranho, já que Yeontan nunca se deu bem com pessoas, além de mim, seu dono. — esclarece.

— Parece que isso mudou não é mesmo?

— Talvez. — fala curto e sem interagir tanto.

Taehyung vai embora andando com seu pequeno animal de estimação e sequer desde pede-se de mim. Não é possível, como pode ser tão rude?

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