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Daryl Dixon

Capítulo vinte
(conteúdo sensível)

Daryl

Já fazia um bom tempo que estávamos caminhando pela floresta em silêncio. Silêncio é bom.

Eu já iria sair de qualquer forma. Ainda não desisti de encontrar a Sofia, ou Carol.

Duas figuras surgiram na floresta com os típicos grunhidos peçonhentos. A criatura que estava mais perto era uma mulher, seu rosto estava todo mordido, seu olho praticamente pendurado por pele e sua roup rosa estava desbotada. A outra, estava um pouco mais longe, sem uma mordida aparente, mas as jeans estavam encharcadas de sangue indicando onde as mordidas se situavam.

Apontei minha besta em direção dos andarilhos e me preparei para  atirar.

— Ei! — Naomi chamou minha atenção já empurrando a besta para baixo — Eu preciso fazer isso. Estou meio que enferrujada. 

Certo.

— Tanto faz — revirei dei de ombros.

Naomi acertou o primeiro errante, eufórica e aparentemente nervosa. Seus movimentos não estavam tão firmes. Ela acertou a segunda criatura, mas ainda assim com uma certa dificuldade. A falta de prática realmente fez mal.

Muito mal.

Um terceiro errante surgiu na floresta repentinamente e pegou Naomi desprevenida. Os dois caíram no chão. Naomi tentava afastar o rosto do errante com dificuldade, sem força alguma nos músculos. Vai acabar levando uma mordida se continuar dessa forma.

Mirei na cabeça do morto-vivo e disparei. A flecha acertou perfeitamente o centro do crânio do errante, que logo caiu em cima da Naomi. Ela empurrou o morto para o lado e retirou a flecha de sua cabeça, esticando o braço para me entregar.

— Eu conseguia dar conta, mas obrigada.

— Não conseguia não. Você parece uma merda.

Ela riu ainda deitada no chão.

— Eu realmente devo parecer uma.

— Você perdeu músculo nesse tempo.

— Aparentemente perdi muita coisa também — o sorriso sumiu do seu rosto.

Ela não estava se referindo somente aos músculos. Ela perdeu experiência aqui fora e perdeu um pouco de conforto dentro da fazenda. Alguns ainda estão a tratando mal pelo "incidente" com Shane.

Aquele idiota mereceu o que teve.

— Agora acha que precisa da minha companhia? — perguntei.

— Não? — ela respondeu brincando, arrancando uma risada minha.

Logo voltamos a caminhar pela floresta em silêncio. Até que Naomi decidiu abrir a boca:

— Você podia me ensinar a usar a besta.

— Quem sabe? Olha.

Haviam latas espalhadas no chão e uma fogueira que havia sido apagada há muito tempo. Podem ser as pessoas que levaram a Carol.

— Vamos por aqui — disse seguindo os rastros. As pegadas deram até a estrada. Chegamos até um estabelecimento — A gente deveria ver aquele bar.

— Então vamos —  Naomi saiu na frente e eu fui logo atrás. A mulher bateu gentilmente no vidro esperando a resposta dos errantes e não demorou muito para que eles estivessem se amontoando na porta. Ela não perdeu toda a manha — Não são muitos.

— Segura a porta e eu mato — faleo e ela assentiu.

Naomi abriu a porta e o primeiro errante saiu, recebendo uma flechada na cabeça e abriu a porta. Naomi abriu a porta novamente para que mais um errante saísse. Abatido. Naomi segurava a porta com dificuldade pela perda de músculos, mas conseguiu segurar. Matei mais dois errantes antes que o local ficasse livre. 

Depois de pegar as minhas flechas de volta entramos no bar. Ninguém.

— Vamos embora. Seja lá quem for o dono da fogueira ainda pode estar por perto — Naomi falou.

Assim que saímos de lá, um homem surgiu de supetão e aponta a arma para a cabeça de Naomi. Em reflexo, eu apontei a minha besta para ele.

— Vou te dar a chance de abaixar isso para a gente conversar —  Naomi sorriu, calma, enquanto falava com o homem

— Não recebo ordens de ninguém além do mestre.

— Bem, uma pena. Vai a merda — Naomi o xingou. Em um movimento rápido e preciso, Naomi desarmou o homem e o deixou de joelhos enquanto apontava a arma, que antes estava encostada em sua cabeça, para o cara. Como diabos ela fez isso?

— Quem diabos é você? — perguntei.

— Não vou falar nada.

— Vai sim — Naomi bateu com o cano da arma na cabeça do homem — Você viu uma mulher com os cabelos curtos? Ela é esbelta e tem olhos lindos, claros — Naomi perguntou e o homem cuspiu no chão, nos pés de Naomi — Não acho que você deveria ter feito isso — Naomi fincou a unha no olho esquerdo do homem e esperou sangrar para enfim, retirar o dedo de dentro do globo ocular — Eu pergunto e você responde, gracinha.

— Você a escutou — falei.

— Queimem no inferno — o homem falou.

Naomi riu e segurou o rosto do homem com agressividade.

— Onde está sua educação? —  Ela dá uma cabeçada no nariz do homem fazendo ele xingar de dor — Devo te perguntar novamente?

— Foi divertido — o homem falou com dificuldade.

— O que foi divertido? — Naomi perguntou.

— Ver sua amiga implorar pela vida dela enquanto nós nos divertimos com a dor dela — ele falou com raiva.

— Onde ela está? — pergunto sem paciência.

— O fim é apenas o começo.

O homem falou antes de começar a rir como um idiota.

Disparei na cabeça do homem e o vi cair no chão sem vida. Naomi me olha meio apreensiva, mas nós dois sabemos que foi melhor assim.

Ouvimos um barulho de motor sendo iniciado.

Um carro saiu às pressas do estacionamento do bar.

Merda! Pessoas fugiram.

— Puta merda! — Naomi xingou —  Alguém aí em cima não gosta da gente. Pela mãe! O que mais vai acontecer? Os dinossauros vão voltar para a terra? Me dê um maldito descanso! — Ela gesticulava enquanto reclamava.

Não adiantava correr atrás do carro. Não deu tempo nem de tentar atirar em um dos pneus.

— Onde você aprendeu isso? —  perguntei para tentar me acalmar. Ela pareceu não entender o que eu estava querendo dizer — Os golpes.

— Agora não é hora. Essas pessoas...

— Essas pessoas fugiram —  interrompi — Qual é? Me conta —  insisti fazendo-a revirar os olhos

— É complicado.

— Você era a porra de uma agente? Trabalhava para o governo?

Naomi emitiu uma risada nasal e respirou fundo antes de entrar ni bar e voltar com uma garrafa de vodka. Ela se sentou na beira da calçada como se carregasse um grande fardo.

— Quando eu tinha oito anos minha mãe morreu e me deixou com o meu pai —  Ela suspirou ao falar enquanto olhava os próprios sapatos — Meu pai sempre foi um bêbado egoísta e agressivo com todo mundo, vivia recebendo queixas dos vizinhos, levou várias advertências da polícia, já passou a noite dentro de uma cela e... E depois que a minha mãe morreu ele começou a abusar mais da bebida sabe? — Ela olhou para mim como se procurasse qualquer tipo de reação no meu rosto, mas eu permanecia neutro — Bem, ele realmente começou a beber muito e a perder o pouco do controle que ele tinha. Ele me batia toda vez que chegava do bar só parava quando eu parava de chorar — As lágrimas no rosto dela começaram a escorrer pelo rosto dela me deixando um pouco culpado por ter perguntado uma coisa tão particular —  Uma vez eu tentei me esconder no banheiro, mas ele conseguiu abrir a porta e me bateu com o cinto nas costas, até cortar a minha pele. Eu... eu ainda tenho marcas desse dia.

"Quando eu fiz doze, meu pai começou a dizer que eu me parecia cada vez mais a minha mãe, que eu era exatamente igual a ela até que... ele tentou me levar para a cama. Eu gritei pedindo ajuda, eu chorei, eu implorei para ele me largar, ma-mas nada adiantou. No dia seguinte a minha vizinha denunciou o meu pai pro conselho e eu fui mandada para um lar adotivo. Quando eu fiz dezoito saí de lá e comecei a me virar sozinha. Eu não sabia o que fazer, sabe? Eu estava sozinha e tinha que me virar. Nessa época o governo pagava a minha escola e foi lá que conheci a Maggie. Viramos boas amigas e os Greene me ajudavam como podiam. Então eu me apaixonei pelo Jace. Pela mãe! Ele parecia ser perfeito. Ele fazia parte de uma gangue de Cynthiana, uma das grandes. Foi crescendo tanto que alguns representantes se espalharam pelo país. Não gosto de pensar neles como uma máfia, mas eles se chamavam de 'A máfia Kordei.'"

— Merle já se envolveu com eles para conseguir drogas. Não foi fácil deles largarem do nosso pé.

— Jace era grande por lá, respeitado. E eu descobri que ele fazia parte. Os chefes dele me levaram para um clube em Atlanta e disseram que eu tinha sorte por ser bonita e que eles gostavam de mim. Começaram a me treinar depois de descobrirem que eu tinha mãos leves e que eu conseguia passar despercebida em alguns lugares. Me colocaram para trabalhar nas ruas. Pequenos assaltos, depois maiores, coletar informações e fazer contato com algumas pessoas importantes, e eu fiquei muito boa nisso. E aí vieram os mortos-vivos.

Encostei a minha mão em seu ombro, tentando conforta-lá

— Meu velho também não era o melhor. Batia em mim e no Merle. Ele era um vagabundo bêbado.

Naomi me passou a garrafa e eu entornei o líquido na boca.

Naomi

Bebemos demais e ainda trouxemos mais uma garrafa de Vodka que achamos. Assim que entramos na fazenda, enterramos a garrafa no solo e só tirariamos ela de lá para uma emergência. Maven iria beber tudo se descobrisse.

— A gente vai precisar falar sobre o que aconteceu hoje.

— O que? — Daryl perguntou confuso.

— Não é mais seguro fazer as buscas sem ter atenção à essas pessoas. O que aconteceu com a Carol não pode acontecer novamente.

— Você quer saber? Eu vou achar esses maricas que pegaram ela e dar de comida para os andarilhos.

— É assim que fala — levantei a mão direita para dar um "toca aqui". Daryl ficou me encarando e revirou os olhos de tédio.

— Jura? — fiz o olhar de "cachorrinho abandonado" e ele bateu na minha mão, relutantemente — Obrigada Dix, me deixou muito feliz.

— Não me chama assim —  respondeu o rabugento.

— Tá bom, Dix. Não chamo mais —  dei um sorriso sapeca e comecei a andar já frente dele —  Por que a fazenda dos Greene tem que ser tão grande? Estou cansada, me leva nas costas?

— Sinto muito, princesa. Você sabe andar.

Revirei os olhos e cruzei os braços.

—  Anda — Daryl bufou e se dobrou os joelhos para que eu pudesse pular em suas costas — antes que eu mude de ideia.

Corri e pulei nas costas dele esperando que ele me segurasse. E segurou.

— Pensei que você fosse me deixar cair —  disse assim que ele começou a caminhar comigo em suas costas.

— Se eu te deixasse cair você iria me dar um daqueles golpes ninjas.

Chegamos na casa e finalmente Daryl me colocou no chão. Não pensei que ele fosse conseguir andar tanto comigo em suas costas.

Entrando na casa, recebi um abraço de Maggie e em seguida um de Rebecca.

— Rick está esperando por você para a vigia — Rebecca deu de ombros e saiu.

Maven escutava a minha conversa com Rebecca dando um sorriso malicioso. Ele recebeu um jesto vulgar em troca.

— Amo o seu mau humor, gatinha. Também amo como você me abandona e sai sozinha. Oh! Espera! Agora você tem um novo amiguinho. Já se esqueceu de mim ou ainda lembra o meu nome? — Maven parece uma criança quando está com ciúmes.

— Cala a boca, melhor amigo.

— Pensei que você fosse me chamar de cara mais gostoso do mundo, mas isso aí também serve —  Maven disse recebendo um tapa de leve no ombro. — Ai! Vou contar pro Hershel que você me esmurrou.

— Vou contar pra todo mundo que o seu pinto é...

— Ei! — Maven me interrompeu tampando a minha boca com as mãos. — O meu pinto não tem nada a ver com a sua agressividade. Deixe o pequeno Maven fora disso — Virou de costas e foi falar com a Greene mais nova.

Crianção.

Subi as escadas e encontrei Rick sentando na cadeira de braços cruzados. Acho que eu vou levar uma bronca.

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