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Bem-vindos Ao Inferno

Capítulo vinte e cinco

Naomi

Todos se renderam. Acho que ninguém estava pronto para continuar lutando.

Estávamos fracos.

Instáveis.

Em menor número.

Despreparados.

Sozinhos.

Não demorei muito para descobrir o nome do homem que estava no comando. Marcel. Ele entregou o nome muito fácil. Tem algo errado.

Marcel estava no comando das pessoas que atiraram contra a minha família.

Marcel ordenou que arrancassem a cabeça de Hershel.

Marcel matou meus amigos.

Marcel feriu a minha família.

Marcel assinou seu contrato com a morte.

Ele nos dividiu em grupos de três para  cabermos nos carros. Rick, Daryl e eu formamos um grupo; Maggie, Glenn e Carl formaram outro; Lori, Maven e Davina formaram o último trio e Rebecca foi em outro carro junto com Marcel. Eles fizeram questão de colocar sacos em nossas cabeças para nós não olharmos o caminho.

Com as mãos amarradas, retirei o saco da minha cabeça e joguei na frente do motorista.

—  Coloque — o motorista ordenou.

— Não — respondi.

O outro homem, que sentava no banco de passageiro, apontou uma arma para minha cabeça. Mal sabia que eu tenho um péssimo hábito de ficar na mira.

— Atire. Ouvi Marcel dizer que não quer mais ninguém machucado até chegar aonde quer que estejam nos levando — Rick e Daryl permaneciam em silêncio — Acho que você não vai querer desagradar o chefe — Enconstei a minha cabeça na ponta da pistola — Ou vai? — perguntei.

— Sabe que o chefe não iria ficar feliz —  O motorista murmurou em acordo.

— Odeio quando você tem razão — o homem do banco de passageiro respondeu ao motorista.

— Vou te chamar de Fred. Você não tem cara de Fred, mas eu não me importo — Se eles vão infernizar a minha vida, vou infernizar a deles também — Aliás, vou retirar esse saco da cabeça dos meus amigos porque eles fedem a mofo. Vocês podiam ter a decência de dar sacos limpos, —  disse enquanto retirava o saco da cabeça do Rick — ou ter limpado esses.

O xerife me olhava preocupado, provavelmente se perguntando o que diabos eu estava fazendo. Logo em seguida tirei o saco da cabeça de Daryl e joguei em cima do Fred.

— Ai pela mãe! Alguém tira o Fred do carro? Ele não fica quieto — reclamei alto.

— Eu não disse nada!

— Sua presença já diz muita coisa e me irrita. Sai do carro Fred.

— Não.

— Ótimo, vou continuar falando o caminho inteiro.

Comecei a cantar a música do elefante que incomoda muita gente e o carro parou quanto cheguei no vigésimo elefant3.

— Cara, sai do carro — O homem que dirigia pediu para que Fred saísse do carro com uma leve impaciência.

— O que? — Fred respondeu incrédulo.

— Eu estou gostando muito disso —  sussurrei para Rick e ganhei uma leve gargalhada de Daryl.

— Sai da merda do carro! — O motorista freiou o carro e abriu a porta para Fred sair — Ela não vai parar de cantar essa merda e temos ordens de não machucá-la.

— Vadia — Fred disse antes de soltar o cinto.

Sorri para ele.

Os outros carros pararam atrás de nós e Fred começou a me xingar do lado de fora antes de bater a porta do carro. Assim que Fred desprendeu a sua atenção de mim, peguei o cinto do motorista com agilidade e enrosquei ao redor do pescoço dele. Ele apertou a buzina indicando que algo estava errado.

Daryl travou as portas do carro.

— Você tem ordens, mas eu não. Uma pena ter sobrado para você e você não deveria ter apertado a buzina.

Soltei o cinto de segurança e deixei o pescoço do motorista exposto. Me inclinei para frente e mordi o pescoço com toda a força da minha mandíbula. Puxei a carne ainda fazendo pressão com os dentes, o que resultou em um rasgo na pele esbranquiçada, que agora estava vermelha de sangue.

Cuspi a carne em cima do próprio motorista enquanto ele chorava de dor. O gosto metálico invadia minha boca enquanto Rick procurava alguma faca ou utensílio que pudesse esconder em sua bota. Fred voltou para o carro correndo tentando destrancar a porta e me olhou com raiva pelo vidro ao ver o pescoço de seu amigo jorrando sangue.

— Demorou, Fred. Ele já vai morrer.

— Eu vou matar você.

— Você tem ordens.

Fred conseguiu abrir a porta e me puxou com força para fora, me derrubando no chão. Sorri para ele expondo meus dentes sujos de sangue e passei a minha língua sobre eles, me deliciando (não muito) com o gosto metálico da provocação. O homem rosnou e desferiu um tapa na minha cara antes de Marcel intervir e gritar com ele.

— Volte para merda do carro! Ele vai saber o que você fez. Suma! E fique longe dela! — Marcel gestuou com raiva. Ele jogou o corpo do motorista no chão e cravou sua faca no crânio do homem — Quero Hazel nesse carro —  Marcel falou no walkie-talkie e logo a mulher apareceu — Troque um desses dois de lugar, Fred vai em outro carro, e você vai ser a minha nova motorista. Quero AJ no banco de passageiro e eu vou atrás com ela — A mulher apenas assentiu e tirou Rick do carro. O xerife me olhava com fúria, não por eu ter feito o que fiz, mas por Fred ter me batido. Pude ler seus lábios dizendo "sinto muito" —  Você tem uma boca poderosa —  Marcel se dirigiu a mim — Venha. Vou te fazer companhia dentro do carro —  Ele me ajudou a levantar do chão e me acompanhou até o carro —  Você não para de surpreender, gracinha—  Disse sentando ao meu lado enquanto fechava a porta — Isso vai ser divertido.

Daryl o encarou com raiva antes dos sacos serem colocados em nossas cabeças novamente.

Maven

Senti o carro parar e comecei a ouvir gritos do lado de fora. Não sei o que Naomi fez, mas daria de tudo para ver a cena. Davina estava assustada e podia senti-la tremer, levei as minhas mãos até ela e procurei as suas. Ela entendeu o que eu queria e deixou que eu segurasse a mão dela, fiz um leve cafune em seus dedos para acalmá-la.

Logo o carro estava se movimentando novamente e os gritos cessaram. Espero que Naomi esteja bem. Tirei o saco da minha cabeça e recebi um olhar fuzilador da moça que estava de boné.

— O que você acha que está fazendo? — Perguntou áspera.

— Não dava para enxergar com aquilo na cabeça.

— Eu acho que é essa a intenção do saco, Maven — Lori disse incomodada com receio do meu ato causar algum problema.

— Você se acha engraçado, não acha? — A mulher do boné perguntou sem esperar uma resposta.

— Acho — respondi franco — Também sou charmoso, elegante, tenho olhos azuis lindos e profundos como o mar, sou gostoso e bem bonito. Mas acho que isso você consegue ver por sí só.

— Você quer arrumar problemas também?

Também? O que a Naomi fez?

— Cale a boca, Maven — Dessa vez foi Davina que me repreendeu.

— Escute a sua namoradinha e coloque a merda do Saco — No mesmo instante Davina soltou a minha mão bruscamente.

— Não sou a namorada dele!

— Mas bem que queria — dei de ombros.

— Não! Você que quer namorar comigo —  Não podia ver o rosto dela por baixo do pano, mas consigo imaginar perfeitamente a cara que ela está fazendo agora.

Pelo menos agora está irritada comigo e não com medo.

—  Os dois calem a boca. Prefiro ser surda do que ouvir casalzinho brigando. Coloque. O. Saco. Na. Cabeça — A mulher de boné parecia mais furiosa, então obedeci.

— Uma cabeça linda — Coloquei o saco novamente.

— Por que você não fica quieto?  —  Davina me perguntou.

— Vou ganhar um beijo?

—  Não.

— Então não vou.

A mulher de boné se virou de costas e se esticou até mim, entre os bancos.

— Você me beijou! — falei.

E escutei Davina bufar.

— Pronto. Agora você vai se calar. Se não, vou dar um jeito de arrancar a sua língua na roda desse carro —A mulher interrompeu o meu momento com Davina. Já irritei todos o suficiente e não estou afim de morrer antes de Davina se apaixonar por mim.

Naomi

Demorou cerca de uma hora para chegarmos até o local e para retirarem o saco da minha cabeça. Marcel ficou atento em cada movimento meu até chegarmos. Assim que saí do carro ele arrumou uma escolta para ficar de olho em mim, como se eu fosse perigosa.

— Você é a convidada de honra dele — Marcel parecia alegre ao falar comigo.

— Dele quem?

— Você já vai ver. Ele é a salvação.

"Ele é a salvação." A mesma frase do bilhete. Não acredito que vim parar em um grupo de lunáticos.

Entramos no local escuro e luzes começaram a acender no chão enquanto passávamos. Paramos de caminhar e uma luz se acendeu, iluminando o palco e a figura masculina que posava em cima dele.

Uma figura masculina que me causava repulsa.

— Bem-vindos... — O homem abriu os braços para nos receber antes de sentar em uma poltrona que estava no centro do palco —... ao inferno.

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