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1.9 || Sangue (Não Revisado)

Naomi's POV

𝑂 𝑆𝑂𝐿 já havia começado a iluminar o quarto, me acordando com a claridade. Tive uma noite de sono meio agitada, mas pelo incrível que pareça, consegui dormir relativamente bem e meus pesadelos não me incomodaram tanto.

Penso em levantar, mas prefiro enrolar alguns minutos a mais; me viro para o outro lado da cama e vejo uma cena que particularmente me agrada muito: Maven ainda dorme. Seu rosto permanece sereno, sua respiração regular e seus cabelos todos embaraçados. Mesmo dormindo sua beleza é indiscutível, chega a ser ridículo ele ser tão bonito assim: cabelos pretos, maxilar bem definido e um nariz reto bem desenhado.

Conheci Maven quando ainda namorava Jace, talvez se eu tivesse o conhecido antes de Jace minha vida teria sido melhor, eu seria uma pessoa melhor e talvez nós dois tivéssemos alguma coisa a mais que só amizade. Parte de mim ignora qualquer semente de sentimento que possa existir entre nós, mas não posso negar que eles existam.

Gosto de tê-lo como amigo. Quer dizer, nós flertamos vez ou outra, algumas carícias, mas nunca passou disso. Ele respeita os meus limites e eu os dele.

- Uma foto iria durar mais. - Maven diz ainda de olhos fechados. Reviro meus olhos para ele e de alguma forma ele prevê o que eu fiz, dando um pequeno sorriso com is lábios.

- Se eu soubesse que dividir um quarto com você seria um grande incômodo, teria pedido para nossa amiga me deixar dormir com os cavalos. - Maven gargalhou.

- Seu bom humor de manhã traz alegria para os meus dias cinzentos. - Maven ainda gargalhava e dessa vez se sentou na cama, me encarando com seus olhos azuis. - Sabe que eu prefiro que você durma aqui, não sabe?

- Iria morrer sem mim? - o provoco ainda deitada.

- Sem brincadeiras, Naomi. - estalou a língua em sinal de reprovação. - Não gosto de saber que seus pesadelos voltaram, com você dormindo aqui comigo, eu posso te vigiar e te ajudar. Essa noite você chorou dormindo e eu não consegui te acordar. Passei horas fazendo carinho no seu cabelo e conversando com você nessa madrugada até você parar.

Foi ele, dormi bem porque ele prestou atenção no meu sono.

- Obrigada. - também sentei na cama para poder abraçá-lo, logo após o abraço me levantei e me dirigi ao banheiro. - Depois que eu terminar de usar o banheiro você deveria arrumar esse seu cabelo e escovar os dentes, antes que alguém nessa casa morra com o seu fedor. - pude sentir a almofada que Maven lançara passar ao meu lado.

Uma criança.

Desço as escadas da casa e aparentemente todos ainda estão dormindo, pensei que eles levantassem junto com as galinhas.

Assim que eu saí da casa pude sentir a brisa me abraçar, o vento fazia as madeixas do meu cabelo dançarem e trazia um frescor notável a minha pele. Rondo o terreno algumas vezes para ter certeza de que estamos seguros e não vejo nenhum errante, mesmo assim não me sinto confiante no quesito de segurança.

Decido voltar para dentro da casa conversar sobre começar postos de vigia por aqui.

- Bom dia, kitty cat. Seu pai já está acordado? - pergunto para minha amiga que estava prestes à sair para sua cavalgada matinal.

- Está, mas ele não está muito bem. Voltou a beber. - pude perceber a chateação na sua voz. - Não o irrite.

- Eu? Jamais. - levei minha mão ao meu peito fingindo estar ofendida com a acusação. - Só quero proteger a gente.

- E por favor. - bufou a doce menina. - Se você cansar de dividir o quarto com o Maven e não quiser dormir no sofá, não hesite de dormir no meu quatro. Arrumo um colchão ou coloco varios cobertores sobrepostos.

- Obrigada kitty cat, mas quem vai cuidar daquela criança tamanho adulto se não for eu? Ele me contou que seu pai se irritou tanto que tacou um sapato nele. - gargalhamos juntas. - Pelo menos eu evito deles dois se matarem.

Os olhos verdes se encheram de brilho e eu caminhei até a varanda. Sem companhia.

Rebecca's POV

Nós achamos que poderíamos recomeçar no CDC, mas estávamos muito enganados.

Rick teve a ideia de seguir ao norte para a rodovia dezessete. O caminho estava repleto de carros abandonados, aproveitamos para pegar gasolina, roupas, alimentos... Tudo que tivesse utilidade.

Será que é assim que eu quero viver? Ir sempre de um lugar para o outro sem esperanças, catando os restos de pessoas que já se foram, escapar dos mortos-vivos. É isso que o destino reservou para mim? Deus! Eu sempre fui uma pessoa tão boa, sempre fiz por merecer e aonde isso me levou agora? É isso que eu mereço? Viver nesse ciclo infernal de luta para a sobrevivência? Céus! Como eu fui burra! Devia ter ido com a Naomi sem pestanejar.

Me pergunto se ela achou quem ela queria, se ela tem comida, se ela tem que fugir dos andarilhos... Não me pergunto se ela está viva porque eu sei que está, Naomi vai ser o último soldado em pé nessa guerra dos mortos e dos vivos. Sinto que vai.

Shane e Rick resolveram parar assim que chegamos na rodovia dezessete para caçar. Tenho certeza que irão voltar de mãos vazias, de novo.

- O que foi, Becca? - Glenn perguntou preocupado.

- Como você acha que as coisas teriam sido se nós tivéssemos ido com a Naomi?

- Eu acho que...

Glenn foi interrompido por um disparo.

Todos assumiram uma posição de alerta procurando a fonte do barulho, quando Shane chegou correndo até o grupo com a blusa manchada de sangue.

- O que aconteceu? - Lori perguntou esbaforida.

- Meu deus! - Carol exclamou baixinho.

- O Carl levou um tiro e...

- UM TIRO? ONDE ELE ESTÁ? CADÊ O RICK? - Lori começou a gritar em desespero.

- Você vai atrair os mortos. - Daryl chamou a atenção da mulher.

- ONDE ELES ESTÃO?

- CALMA! Pare de gritar! - ordenou Shane, diminuindo um pouco a euforia da mulher. - Ele foi levar o Carl para uma fazenda, lá eles tem um médico e vão tratar do Carl.

- E o que a gente vai fazer?

- Vamos esperar alguém vir nos buscar.

Puta merda.

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