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1.7 || Sem despedidas (Não Revisado)

Naomi's Pov

𝐸𝑆𝑆𝐴 manhã ainda parece um pesadelo. Andrea ainda está segurando o corpo de Amy, o que é perigoso porque cedo ou tarde Amy vai se transformar em um daqueles errantes e alguém terá de dar o golpe de misericórdia. Não me entendo bem com ela, mas me parte o coração vê-las daquele jeito, ver uma irmã segurando a outra, sem vida.

Me aproximei das duas e disse:

- Andrea, beba um pouco de água. - deixei a garrafa ao lado dela, mas não obtive resposta e Andrea não fez sequer um movimento. - Andrea? - fui me aproximando esperando algum tipo de reação e encostei em seu ombro direito.

- Nos deixe a sós.

- Eu vou, mas por favor beba a água.

- Eu mandei você sair. - dessa vez Andrea se virou para mim e apontou uma arma para minha cabeça. Ótimo, eu tento ajudar e ela sente vontade de me matar. - Rick me ensinou como atirar, dessa vez eu consigo.

- Então vai em frente. Se você acha que pode apontar uma arma para mim toda vez que bem entender acho melhor você ficar esperta. - todos estavam observando a cena que nós estávamos fazendo. - Ou você puxa esse gatilho agora ou eu juro que... - senti mãos me puxando pelo braço e me afastando de Andrea, eu estava pronta para socar quando vi quem era.

- Não é a hora de fazer isso Naomi. - Rebecca falou com tom de reprovação.

- Desculpa. - respondi como uma criança que acabara de levar uma bronca. - Mas te prometo uma coisa, da próxima vez em que ela apontar uma arma para mim, eu vou atirar nela com a mesma arma que ela apontou para mim.

- Acho melhor então você ficar longe dela, não quero ter que limpar miolos por aí.

- Becky, você sabe que antes eu iria para um acampamento militar, certo? - não acredito que eu vou entrar nesse assunto agora.

- Sim, mas agora você vai para o CDC com a gente. - fiz uma careta quando ela disse "com a gente". - Sua cara me diz que você tem outros planos. Desembucha.

- Eu vou para casa de uma amiga. Eu a conheci quando estava na escola e a casa dela é um bom lugar para se morar no mundo de agora sabe? Eles tem a própria comida, a própria água e raramente terei de sair com necessidade para buscar comida. Eu vou poder ter um tipo de vida, de paz por lá e queria saber se você está nessa comigo. Sem pressão nenhuma. Sei que Glenn é como família para você, mas pensa nisso Becky, assim que eu te conheci senti que seríamos amigas na hora e eu não sinto isso a um bom tempo. - Rebecca sorriu, aquele sorriso lindo e iluminado que fazia o mundo sorrir com ela também.

- Eu quero ir Mani, quero mesmo. Você é uma das poucas pessoas que eu sinto que posso contar e ser eu mesma.

- Ser você mesma? - perguntei confusa.

- O Glenn era o único que sabia no trabalho e em qualquer outro lugar, mas eu gosto de meninas e sinto que se eu contasse isso para alguém do acampamento... Sinto que eles iriam me reprovar ou descartar, mas com você eu sinto que não é assim.

- Fico feliz em você ter me contado. - fiquei mesmo. - Vou poder bancar a casamenteira. - falei brincando e levei um soco de leve no ombro. - Pensa nisso, sem pressão. Só pensa com carinho. - falei antes de ir atrás do Jim.

Não demoraria muito para achá-lo, já que a infecção está se alastrando rápido e ele está vomitando as tripas no balde.

Rick's Pov

Todos estavam arrumando as coisas para partir ao CDC, exceto Morales e sua família que decidiram ir para outro lugar. Insisti de todas as formas para que eles fossem conosco, mas continuaram negando.

Arrumei minhas mochilas e fui ficar um pouco a sós com a Lori. As coisas estavam esquentando entre nós até que ouvi Carl me chamar.

- Pai, a Sofia disse que é mais inteligente que eu! - disse nítidamente chateado.

- Vocês são amigos, Carl. - repreendeu Lori. - E você sabe que os dois são igualmente inteligentes.

- Tanto faz. Eu sou mais inteligente mesmo. - deu de ombros e saiu da barraca bufando.

Crianças.

Isso é bom. É bom ele manter um pouco da sua infância nesse cenário apocalíptico, cedo ou tarde ele terá de crescer para se adaptar a esse mundo. Crescer para não morrer.

Jim estava em seu pior estado, a febre tá estava lhe causando algumas alucinações e o tempo dele se esgotava cada vez mais rápido. Já era hora de ir para o CDC para chegar lá antes do anoitecer, fui me despedir de Jim e ofereci deixar uma das minhas pistolas com ele, mas ele negou.

Ele preferiu ser amarrado a uma árvore enquanto seus pulmões se enchem de ar uma última vez.

Naomi segurou a sua mão e contou histórias para ele até seu corpo parar de lutar contra o vírus, e ela continuou a segurar a mão dele por um tempo mesmo depois que ele partiu.

A viagem até a estrada principal foi quieta e triste. Sentimos de certa forma a perda do Jim e dos muitos outros que partiram na noite anterior também. Quase já não tínhamos mais tempo para sentir luto, é um luxo poder lamentar no mundo de hoje.

O trailer parou e Naomi saiu pela porta. Pude ver Rebecca saindo atrás dela e não pude evitar de escutar a conversa.

- Não posso ir com você Mani. Me desculpa.

- Eu te entendo, não precisa pedir desculpa. Está tudo bem. - a voz de Naomi demonstrava tristeza, ela sentia de alguma forma a decisão de Rebecca. - A casa fica um pouco dentro da floresta na rodovia 17. Se algum dia você mudar de ideia e quiser ir lá. - Naomi sorriu e esperou a amiga virar de costas.

- Eu vou me lembrar disso. - Rebecca disse enquanto entrava de volta no trailer, mas parou para dar uma última olhada para Naomi. - Se você quer ir falar com ela, é melhor ir agora. Ela não vai ficar parada por muito tempo.

Não sei se devo falar com ela. Mas meu corpo vai automaticamente em sua direção, assim como no dia em que nos esbarramos na cidade.

- Naomi...


-Não se despeça de mim, xerife. - Naomi falou rígida. Seus ombros pareciam pedras.

- Eu queria que você ficasse, mas você não vai me escutar. Não é? - ela riu com escárnio. - Vou conseguir te achar depois?

- Só as estrelas sabem.

Ela se virou e inspirou fundo como se carregasse todo o peso do mundo em seus braços. Começou a dar passos longos e rápidos sem hesitar, lutava contra o tempo para chegar ao seu destino o mais rápido possível para se afastar de nós, de mim. Ela foi embora e nos deixou sem sequer olhar para trás.

Logo seu corpo ficava cada vez mais distante do meu e a noite que vivia em seus cabelos foi desaparecendo a medida em que ela sumia na estrada.

Ela foi embora.

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