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1.30 || Coisas de Ciência (Não Revisado)

Davina's Pov

– Maven, pare com isso. Por favor. – imploro mais uma vez.

– Parar com isso? – Ele continuou colocando suas roupas dentro da bolsa. – Eu não vou parar com isso, Davina. Você tem escondido as coisas de mim, você tem mentindo para mim, você vive chamando Hannah para a porcaria do laboratório, você tem guardado segredos de mim e eu acordo de madrugada e você não está mais na cama já tem quase uma semana. Uma semana desde o dia que a gente se beijou. É esse o problema? Já te satisfiz e agora você está sem coragem para me mandar embora? Porra! Eu amo você, Davina. Eu nunca neguei isso para ninguém e nem vou negar, mesmo que eu seja um idiota por fazer isso. Mesmo que você não me ame, mesmo que eu tenha que passar o resto da minha vida amando você sabendo que não é recíproco. – Maven falava alto comigo, ele nunca gritou comigo. A maré verde tem tomado parte do meu tempo com planos e ordens que devem ser cumpridas. Eu simplesmente não posso enfiar ele nisso tudo, não com chances dele se ferir no meio disso tudo. Maven colocou a bolsa no ombro e começou a caminhar em direção da porta. Me coloquei na frente dele.

– Maven, por favor. – Coloquei minhas mãos em seu peito tentando bloquear sua passagem. Ele parou com fereza – Me deixe explicar e se mesmo assim você decidir sair por aquela porta, eu não vou tentar te impedir. – Ele assentiu. – Sente-se na cama.

Pedi para que ele se sentasse para que eu pudesse olhar em seus olhos com mais facilidade. A maré pode me punir e até mesmo me matar por isso, mas tudo que eu menos quero é machucá-lo. Sentei-me ao lado dele e fiquei o encarando antes de me sentir pronta para começar a falar.

– No dia seguinte do nosso beijo eu achei bilhetes em cima da mesa do laboratório. Bilhetes para mim. Os papéis diziam que eu tinha a oportunidade de me juntar a maré verde para derrubar o pai da Naomi do poder. Deixar as pessoas livres.

– Isso é mais uma mentira sua? – Seu rosto parecia tão triste. Só quero abraçá-lo e dizer que está tudo bem. O fitei por um breve período alternando de um olho para o outro.

– Quer provas? Ótimo. – Me levantei e peguei os bilhetes escondidos dentro do bojo do sutiã. – Leia. – Entreguei os bilhetes para Maven. Ele leu todos.

– Estou ouvindo. – Maven já não parecia tão irritado comigo, mas sim preocupado.

– Acontece que a maré está se fortificando, estão fortes o suficiente para dar o primeiro golpe e precisam de mim para isso. Maven, a maré verde é enorme. Você leu o bilhete dizendo que eu precisava manter isso em segredo e segredo é não contar para ninguém, nem mesmo à você. Maven, você não tem noção da quantidade de vezes que eu já pensei em te contar, mas se eu te contasse além das chances dos guardas descobrirem e a maré se ferrar, tem chances de me punirem por isso, matarem por isso. Matarem você. – Maven desviou o olhar para o bilhete, mas peguei seu rosto com as mãos e o fiz me encarar. – Seus olhos são ridiculamente lindos, foi a primeira coisa que eu reparei em você. – Sorri murcha. – Eu nunca iria usar você só por prazer pessoal, Maven.

– Eles podem te machucar?

– Sim. Eu escolhi fazer parte da maré e com essa escolha vem as consequências. Me machucarem por desobedecer as ordens é uma delas. – Maven ficou mudo, apenas me encarando. – Quando você disse que teria que passar o resto da sua vida me amando, fez soar como se fosse a pior coisa do mundo. Você... Você acha ruim me amar?

– Não foi isso que eu quis dizer. Eu amo você e nunca vou negar isso, mas esperar que você me ame de volta não é a melhor coisa do mundo.

– Você é um estúpido. Eu amo você. – Seus olhos azuis brilharam ao ouvir as três palavras. – Eu amo você. Acha que se eu não amasse eu iria pouco me importar com você? Acha que eu iria fazer questão de ficar no mesmo quarto que você ou querer você ao meu lado no laboratório? Pela mãe, Maven! Eu deixei você me tocar.

– Repete.

– Eu deixei você me tocar? Nossa como você é nojento!

– Não! Não! Não! Você me ama?

– Amo. – Maven sorriu e me puxou para um abraço, nos deitando na cama.

Parecia que eu era um urso de pelúcia minúsculo nos braços dele. Ficou me abraçando por um tempo antes de começar a dar beijinhos pelo meu rosto, cabeça e ombros — me fazendo rir.

– Preciso ir até o laboratório fazer uma substância perigosa.

– Todo mundo sabe que eu sou louco por você e no dia que eu descubro que você gosta de mim você quer alquimia? É um daqueles sonhos onde você diz que me ama e depois me dá um tapa dizendo que é brincadeira? – dei uma risada baixa.

– Você tem sonhos assim? Você é um bobo idiota.

– Davina. Espera. Ok. Hãm. – em um segundo Maven se desfez do abraço e em outro, ele estava de pé na minha frente. – Tipo quer você. – Ele corou ao perceber que estava embaralhando as palavras. – Você quer tipo... Você aceita ser minha namorada? Não precisa ser namorada sabe? Parceira, amiga, amante, títulos. Namorada. É. Namorada. – Eu nunca tinha visto Maven falar tão rápido e desconcertado dessa forma. Dei uma pequena risada nasal.

– Eu te ajudo nisso. – gargalhei – Maven, quer ser o meu namorado, confidente e acima de tudo, continuar sendo o meu melhor amigo? – Maven abriu e fechou a boca diversas vezes como se tivesse tentando falar alguma coisa.

– É lógico que eu quero. Eu poderia casar com você agora mesmo, nesse quarto sem ninguém além da gente para testemunhar. – Ele corou mais uma vez e esfregou o cabelo com a mão. – Parece uma ideia idiota? – Maven sorriu sem graça. – Eu querer me casar com você?

– Não parece.

– Ótimo, porque no dia que você chegou na fazenda e gritou com todo mundo, eu soube que queria passar o resto da minha vida com você. Nem que eu precisasse esperar anos e matar mil errantes. – Me levantei da cama e depositei um beijo carinhoso em seu rosto.

– Caso com você apesar de não gostar dessas formalidades.

– Acho que no caminho do laboratório você pode sair dizendo que o seu marido é o homem mais lindo e charmoso do mundo. Já eu... Vou poder dizer que me casei com um pinscher raivoso. – Atirei o travesseiro que estava na cama no rosto de Maven, fazendo-o resmungar. O bobo de sempre.

– Tenho um encontro de urgência hoje a noite e preciso preparar a substância. – Falei enquanto colocava o sapato.

– Espera. A substância é para a maré? – Assenti. – Que merda você vai fazer?

– Isso não é necessário.

– Lógico que é. O que você vai fazer?

– O último bilhete que eu peguei disse que queria um veneno letal, mas que tenha cura. Vou fazer o veneno e o antídoto.

Maven me seguiu até o laboratório e fez questão em preparar o veneno em meu lugar. Ele queria ter certeza que eu não fizesse parte da confecção da substância letal para não me sentir culpada pelos danos que o líquido iria causar. Sei que ele está tentando me proteger da culpa, mas eu escolhi entrar na maré com todas as consequências e com certeza não era ele que deveria ter feito o veneno no meu lugar. "Você fica com a cura. É isso que você vai fazer, curar as pessoas.". Na madrugada — no horário em que os guardas que não estão envolvidos na maré estão dormindo. — saí do quarto com o Maven indo até o quarto indicado no bilhete deixado no laboratório mais cedo.

Bati na porta uma vez como havia sido requisitado e Hannah abriu a porta sorridente ao me ver. Hannah me contou que ela que havia deixado os primeiros bilhetes no laboratório comigo e que estava tentando a um tempo me recrutar para a maré. A guarda Seinfeld — cujo nome eu descobri que era Hailee. — estava sentada na poltrona brincando com os cabelos da loira sentada em seu colo, Lily. A psicóloga sussurrava coisas no ouvido da Steinfeld fazendo-a dar sorrisos sapecas. Me dou conta que as duas são um casal e que o verdadeiro motivo de Hailee querer me matar é por ter tentando acertar sua parceira com um relógio. Naomi também estava na sala.

– Demorou demais. – Hailee já estava de pé com a sua expressão séria de sempre. – Precisamos acertar as coisas para daqui a dois dias. Elizabeth, quer dar as honras? – A loira sorriu e deu um passo a frente.

– Davina, pode nos explicar o que é um parasita? – Naomi mantia seus olhos vidrados em mim como se não esperasse a minha presença.

– É organismo que vive de e em outro organismo, dele o parasita obtém alimento e nutrientes causando dano ao outro parasita.

– Exatamente. Todos aqueles que tiveram suas famílias mortas, torturadas, vinda e estadia forçada são o organismo. O comandante do lugar e aqueles que o seguem cegamente são as células que compõem o parasita. E como se elimina o parasita de uma forma mais discreta? É aí que nós entramos. Trouxe o que lhe fora pedido, doutora? – A mulher de cabelos longos e loiros se referia ao veneno e a cura. Entreguei o frasco que abrigava o veneno e o soro com o antídoto.

– Isso daqui é um veneno muito forte e poderoso, mas dissolvido em outra coisa é o suficiente para causar danos sem causar a morte instantânea. Mas... Se exposto ao veneno por muito tempo o dano é permanente e a morte é certa. É como um remédio.

– Vou adivinhar. – Naomi se pronunciou fazendo todos os olhares caírem sobre ela. – A maré é o remédio? – A guarda assentiu com um sorriso mínimo e perigoso exposto em seu rosto. – E como nós vamos agir?

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