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1.25 || Crescente (Não Revisado)

Davina's Pov

A guarda Steinfield me odeia e eu tenho certeza que a doutora James me quer morta. Talvez eu não tenha sido amistosa com elas, mas já era de se esperar devido à essa situação de cativeiro. Steinfeld me levou pelos braços até meu quarto, ela ficava seus dedos na minha pele com força como se eu fosse um animal indo para jaula.
É isso que esse quarto é, uma cela com decoração para não parecer uma cela, mas uma jaula sempre vai ser uma jaula não importa a decoração e cor das paredes.

Abri o armário de duas portas e três gavetas que ficava no canto do quarto e separei uma blusa branca grande e um short de algodão que serviriam como pijama. Fui até o banheiro e tomei banho de água morna. Tinha um vidro de shampoo e condicionador dentro do box, usei os mesmos sem dó. Faziam semanas que meu cabelo não era limpo. Saí do banheiro com a toalha enrolada na cabeça para tirar um pouco da umidade dos fios.

Maven entrou no quarto acompanhando da guarda que me odeia.

- Gostei do visual. - Maven provocou recebendo a toalha que estava em meus cabelos no rosto logo em seguida.

Alguns segundos depois Steinfeld abriu a porta e uma mulher esbelta com cabelos ruivos entrou de cabeça baixa dentro do cômodo com roupas masculinas. A guarda abriu a porta do armário e a mulher colocou as roupas dentro do objeto de madeira sem dar uma palavra e sem dirigir o olhar a ninguém.

- Obrigada. - Maven e eu dissemos em um uníssono.

A mulher me olhou por um centésimo de segundo e voltou a abaixar sua cabeça, pude perceber seu olhar triste antes que ela saísse pá porta.

A guarda pendurou um relógio novo no lugar do antigo e me encarou por um breve período.

- Tente não quebrar este aqui também. - Steinfeld saiu do quarto e bateu a porta com força, fazendo Maven gargalhar.

- Devo perguntar o que você fez com o relógio para irritar a mulher desse jeito? - Maven se encostou na parede e cruzou os braços.

- Não. Você devia ir tomar um banho.

- Quer me acompanhar? - ele perguntou em um tom malicioso.

- Não comece.

- Certo. - Maven se aproximou de mim e me envolveu em um abraço. - Não sei como conseguiu fazer isso, mas obrigada por me deixar aqui com você. - Ele falou baixo e desfez o absaço depositando um beijo no topo de minha cabeça.

Não sei bem o motivo do agradecimento, mas fico feliz em estar aqui com ele. Não iria gostar de ficar sozinha aqui e gostando de admitir ou não, ele é uma boa companhia.

Maven saiu do banho com os cabelos molhados e os sacudiu para tirar um pouco da água.

- Parece um cachorro molhado.

- Um cachorro cheiroso. - Ele me corrigiu.

Ele estava sem camisa deixando seu corpo bem definido em amostra. Ele reparou o meu olhar e sorriu, me fazendo revirar os olhos e fazendo ele soltar uma risada nasal. O silêncio entre nós pairava no ar, não um silêncio desconfortável, mas sim um silêncio de duas pessoas que acabaram de passar por muita coisa e que tem receio do futuro. Pelo menos não estamos sozinhos nesse momento.

- O que você mais gosta em você, Davina?

- Que tipo de pergunta é essa?

- Vamos ser colegas de quarto, quero saber mais sobre você.

- Não tem outras perguntas melhores? Tipo qual minha cor favorita e essas coisas?

- Não. Bem... Depois eu te pergunto isso, mas essas perguntas são melhores de se fazer na hora de conhecer alguém.

- Por que?

- Porque a partir dessas perguntas conseguimos saber as inseguranças e certezas das pessoas. Acho que é um bom começo. - Maven se jogou na cama feito uma criança e sorriu esperando pelas minhas respostas.

- Meu cérebro. - respondi pouco tempo depois.

- Nerd. - Olhei sério para ele e recebi uma pequena careta em troca. - O que menos gosta?

- Muitas coisas. - disse baixo comigo mesma, mas Maven acabou escutando.

- Não consigo pensar nessas muitas coisas. - Maven virou na cama e apoiou seu queixo em seus punhos.

- Eu consigo.

- Quais são as piores? - Maven perguntou receioso.

- As vezes eu sou muito temperamental, um pouco insegura e extremamente crítica com o meu corpo.

- A gente consegue trabalhar com o seu temperamento. E as inseguranças eu não consigo entender... De verdade. Com todo o respeito, acho o seu corpo perfeito.

- Está sendo legal comigo por pena, Maven?

- Não.

- Toda vez que eu ia a praia minha amiga ficava criticando minhas estrias, cabelo e essas coisas. Agora eu odeio elas.

- Primeiro ponto, ela não era a sua amiga se precisava te criticar sempre. Outro, acho suas estrias lindas e amo o seu cabelo.

- Você nunca as viu.

- Mas eu acho mesmo sem vê-las.

- Por que?

- São suas.

Ele diz essas coisas da boca para fora achando que eu vou ficar caidinha por ele. Não vou.

- É o que você mais gosta em você? - Foi a minha vez de perguntar.

- Tudo. - Respondeu me fazendo rir com escárnio.

- Falei sério.

- E eu também. Alguns dizem que eu sou perfeito.

- Nunca ouvi ninguém te dizer isso.

- Vai a merda, Davina!

Me sentei na cama e fiquei encarando Maven esperando que ele levantasse. Ele abriu um sorriso galanteador em troca. Eca!

- Você sabe que vai dormir no chão hoje, não sabe? - pergunto a ele.

- Dorme você! Eu vou dormir nessa cama e se você não gosta durma no chão.

- Comecei a me arrepender de ter feito você ficar aqui comigo.

- Relaxe, pequena. - Fiz uma careta para ele ao ouvir "pequena" - Não irei fazer nada com você. Ah não ser que me peça. - O sorriso galanteador estava de volta em seu rosto me causando um arrepio e talvez vontade de ceder.

- Não vou pedir.

Me levantei da cama e fui em direção da única janela que ficava no quarto. Já deviam ser quase quatro horas da manhã, o que deixava o céu bem bonito. O céu estava cheio de estrelas e tinha um tom azulado maravilhoso.

- O céu está bem bonito hoje. - falei e Maven não me respondeu. - As estrelas estão lindas.

- Não tão lindas quanto você.

Maven parecida ser honesto comigo quando disse aquelas palavras, não eram como os flertes de sempre. Sorri ao olhar as estrelas e saber que ele me acha mais bonita que elas. Meteoro, chamado popularmente de estrela cadente, fez a passagem pela atmosfera terrestre formando o fenômeno luminoso.

- Uma estrela cadente! Faça um pedido! - disse animada

- Pronto.

- O que pediu? - Saí da janela e caminhei até a cama.

- Se eu te contar não vai se tornar realidade. - Dei de ombros e me deitei ao seu lado. - O que você pediu? - Maven virou seu corpo para mim e abriu um sorriso de criança levada.

- Se eu te contar não vai se tornar realidade. - Tentei imitar o tom de fiz dele sem sucesso, fazendo com que nós dois caíssemos na gargalhada. - Boa noite, Maven.

- Boa noite, pequena.

Eu estava com sono, mas com dificuldade para dormir. Encarar o teto não estava adiantando de nada! Me virei para Maven e ele ainda me olhava.

- Por que me olha dessa forma? - Falei baixinho.

- De qual forma? - Ele respondeu no mesmo tom de voz que eu.

- Dessa. Não tem muito o que explicar, é só profundo. Olha todas dessa maneira? - Ele mexeu a cabeça para os lados dizendo não. - Devo acreditar? - Ele assentiu. - Então se você continuar me olhando desse jeito vou acabar me perdendo no seu mar azul que tem dentro dos seus olhos.

- É a única forma que sei te olhar. - Revirei os olhos. - Não faça essa cara! Não sei quando comecei a te olhar dessa maneira, mas acho que meu coração sabe. De alguma forma ele escolheu você. Antes que você venha dizer alguma baboseira sobre ciência e corpo humano, saiba que o coração quer o que quer.

- Meu coração não sabe ainda o que quer. - Falei em quase um sussurro.

- Uma hora você vai saber. Estou muito cansado, boa noite. Queria ficar acordado mais tempo e ver se você iria dormir bem, mas não consigo mais ficar de olhos abertos.

- Obrigada por cuidar de mim. Durma bem. - Me aproximei de seu rosto e pude sentir sua respiração se descompensar. Nossas bocas estavam a milímetros de distância e nossos narizes já se encostavam.

Maven fechou os olhos esperando que eu decidisse se iria querer algo a mais ou não, ele não faria nada que eu não pedisse. Beijei sua testa e me afastei um pouco para lhe dar mais espaço na cama. Ele soltou o ar com dificuldade como se estivesse mandando um peso muito grande embora. Logo Maven estava dormindo e pude ver seu rosto tranquilo. Nunca reparei o quão bonito ele era. As mechas de cabelo pretas levemente onduladas, o nariz reto e maxilar bem definido. De fato ele era perfeito. Sorri. Segurei sua mão que estava perto do travesseiro e fechei meus olhos. Logo adormeci.

[...]

Acordei com o alarme do maldito relógio. Se a guarda não gostou que eu quebrei o último relógio, não imagina o que eu farei com esse. Não tive coragem de abrir os olhos, estava confortável demais na cama.

- Bom dia. - Maven disse com uma rouquidão na voz maior do que de costume.

- Bom dia.

Eu estava realmente muito confortável. Senti uma pequena carícia em meus cabelos e conseguia escutar um batimento cardíaco. Ousei abrir os olhos e vi que eu estava abraçada com Maven. Minha perna estava por cima do corpo ele, minha cabeça deitada em seu peito nu e meu braço circundava seu tronco.

- Como isso aconteceu? - perguntei nervosa, mas não estava ruim.

- Você é espaçosa. - A voz rouca de Maven era ainda melhor de manhã.

- Me larga.

- É você que ainda está me abraçando, princesa.

Levantei da cama em um pulo e bufei ao ver a hora. Eram oito horas da manhã, não dormi nem o mínimo de horas que eu deveria. Maven se esticou na cama fechando os olhos e colocou os braços atrás da cabeça antes de começar a gargalhar.

– Ainda pode dormir no chão se quiser. – Maven disse recebendo como resposta um gesto vulgar.

– Vou infernizar a Lily até ela te tirar daqui. – Entrei no banheiro e bati a porta.

– Que bom humor! - Maven gritou.

Escovei meus dentes e fiz a minha higiene. Separei a escova de dente laranja para mim e a deixei separada da escova verde dele. Saí do banheiro e logo em seguida ele entrou.

– Verde? - Ele berrou.

– Sim.

Prendi um rabo de cavalo e escolhi uma blusa roxa com uma jeans. Vesti as jeans e tirei a camisa branca para por um sutiã rosa de renda que estava na gaveta do armário. Maven saiu do banheiro e me viu com o sutiã rendado.

– Tenha piedade! - Ele sorriu voltando para o banheiro e fechando a porta.

Pelo menos não era de bojo.

– Pode me passar umas roupas por favor? - Maven perguntou de dentro do banheiro.

Separei uma camisa azul acinzentada e também uma jeans. Bati na porta e ele colocou apenas o rosto para fora me analisando de cima a baixo.

– Bom ver que está vestida. – Maven me lançou um sorriso de lado e estendeu as mãos para fora para levar as roupas. Pude ver o reflexo dele no espelho através da fresta que ele havia deixado na porta. Um corpo impecável. Ele pegou ad roupas e fechou a porta mais uma vez.

Em menos de cinco minutos ele saiu do banheiro abotando as calças e assim que ele começou a fechar o zíper, Jace entrou no quarto e sorriu.

– Imaginei que ficariam confortáveis, mas não ao ponto de transarem logo no primeiro dia de estadia. – Jace falou malicioso me deixando com um rubor nas bochechas e nas de Maven também.

– Não é nada disso. – Maven deu uma breve explicação.

– Tanto faz. – O homem começou a analisar os papéis que estavam em suas mãos. – De qualquer forma, ficam bem juntos. – Maven e eu nos entreolhamos. – Parabéns Davina! É a nossa cientista e você Maven, será um vigilante.

– Não. - Respondi e cruzei meus braços.

– Não? - Os dois perguntaram ao mesmo tempo.

– Maven tem que trabalhar comigo como meu assistente. É a única pessoa que eu deixaria trabalhar comigo. – Maven se encosta na parede e cruza os braços sorrindo. Ele estava gostando disso.

– Não. – Jace recusou meu pedido.

– Então está sem cientista. Boa sorte para achar alguém com doutorado e três faculdades completas. – Sorri.

– Como é? - Jace me desafiou.

– Não trabalho a não ser que Maven e somente Maven trabalhe comigo. Além do mais, vocês precisam mais de mim do que eu de vocês. – Jace me analisou durante alguns segundos e colocou os papéis sobre a mesa.

– Feito. – Jace cedeu. – Menina insistente. – Dessa vez o homem falava com Maven.

– Tenho que concordar. – Maven respondeu.

Jace saiu do quarto nos deixando a sós. Peguei o papel e vi que tinham horários de trabalho e das refeições. O papel de Maven provavelmente seria alterado para ter as mesmas horas de trabalho que eu. Maven caminhou até mim e abriu seu sorriso típico de galã.

– Sutiã bonito.

– Cala a boca.

Voces me perdoam? Tem putari@ em  3 capítulos seguidos🤡

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