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1.16 || Daryl Dixon (Não Revisado)

O gente KKKKKKKKK recebi dm aqui com um textao em inglês falando que tinham gostado da minha história e tals, daí eu fui ver o perfil com 0 seguindo e um seguidor. Enfim o medo.

O ciano é suspeito.

Daryl's Pov

Já fazia um bom tempo que estávamos caminhando pela floresta em silêncio. Silêncio é bom.

Duas figuras surgem na floresta com os típicos grunhidos peçonhentos. A criatura que estava mais perto era uma mulher, seu rosto estava todo mordido, seu olho praticamente pendurado por pele e sua roupa toda rosa estava desbotada. A outra, estava um pouco mais longe, sem uma mordida aparente, mas as jeans estavam encharcadas de sangue indicando onde as mordidas se situavam.

Aponto minha besta em direção dos andarilhos e me preparo para  atirar.

– Ei! - Naomi chamou minha atenção já empurrando a besta para baixo. – Eu preciso fazer isso, perdi a prática.

Certo.

– Tanto faz. - revirei os olhos e dei de ombros.

Naomi acerta o primeiro errante eufórica e aparentemente nervosa. Seus movimentos não estavam tão firmes. Ela acerta a segunda criatura, mas ainda assim as mata com uma certa dificuldade. A falta de prática realmente fez mal.

Um terceiro errante da surge na floresta e pega Naomi desprevenida, os dois caem no chão. Naomi afastava o rosto do errante com dificuldade, vai acabar levando uma mordida se continuar dessa forma.

Mirei na cabeça do morto-vivo e disparei. A flecha acerta perfeitamente o centro do crânio do errante, que logo cai em cima de Naomi. Ela empurra o morto para o lado e retira a flecha de sua cabeça, esticando o braço para me entregar.

– Eu conseguia dar conta, mas obrigada.

– Agora acha que precisa da minha companhia?

– Não. - ela respondeu brincando, arrancando uma risada minha. Logo voltamos a caminhar pela floresta em silêncio. Até que Naomi decide abrir a boca. – Você podia me ensinar a usar a besta.

– Quem sabe. Olha.

Haviam latas espalhadas no chão e uma fogueira que foi apagada não tem muito tempo. Podem ser as pessoas que levaram a Carol.

– Vamos por aqui. - disse seguindo os rastros. As pegadas deram até a estrada. – A gente deveria ver aquele bar.

– Então vamos. - Naomi saiu na frente e eu fui logo atrás. A mulher bateu gentilmente no vidro esperando a resposta dos errantes e logo eles estavam se amontoando na porta. – Não são muitos.

– Segura a porta e eu mato. - ela assintiu e abriu a porta. O primeiro errante saiu e recebeu uma flecha na cabeça. Outro errante. Abatido. Outro e mais outro.

Depois de pegar as minhas flechas de volta entramos no bar. Ninguém.

– Vamos. Seja lá quem for ainda pode estar perto.

Assim que saímos de lá, um homem surge de supetão e aponta a arma para a cabeça de Naomi. Em reflexo, eu aponto a minha besta para ele.

– Vou te dar a chance de abaixar isso para a gente conversar. - Naomi sorriu como vibora enquanto falava com o homem

– Não recebo ordens de ninguém além do mestre.

– Bem, uma pena. Vai a merda. - Naomi o xingou. Em um movimento rápido e preciso, Naomi desarmou o homem e o deixou de joelhos enquanto apontava a arma, que antes estava encostada em sua cabeça, para o macho. Como diabos ela fez isso?

– Quem diabos é você? - perguntei.

– Não vou falar nada.

– Você viu uma mulher com os cabelos curtos? Ela é esbelta e tem olhos lindos. - Naomi perguntou e o homem cuspiu no chão. – Não acho que você deveria ter feito isso. - Naomi fincou a unha no olho esquerdo do homem e esperou sangrar para enfim, retirar o dedo de dentro do globo ocular. – Eu pergunto e você responde, gracinha.

– Você escutou a moça.

– Queimem no inferno. - Naomi riu e segurou o rosto do homem com agressividade.

– Você não deveria falar comigo assim. - Ela dá uma cabeçada no nariz do homem fazendo ele xingar de dor. – Devo te perguntar novamente?

– Era sua amiguinha? Foi divertido ver ela implorar pela vida dela enquanto nós nos divertimos com a dor dela.

– Onde ela está? - pergunto sem paciência.

– Tic - Tac. O fim é apenas o começo. - Disparo na cabeça do homem e o vejo cair no chão. Naomi me olha meio apreensiva, mas nós dois sabemos que é melhor assim

Ouvimos um barulho de motor sendo iniciado. Um carro saiu às pressas do estacionamento do bar. Merda! Pessoas fugiram.

– Puta merda! - Naomi xingou. – Alguém aí em cima não gosta da gente. Pela mãe! O que mais vai acontecer? Os dinossauros vão voltar para a terra? Me dê um maldito descanso! - Ela gesticulava enquanto reclamava.

- Onde você aprendeu isso? - pergunto intrigado. Ela pareceu não entender o que eu estava querendo dizer. – Os golpes.

– Agora não é hora. Essas pessoas...

– Essas pessoas fugiram. - a interrompi. – Qual é? Me conta. - insisti fazendo-a revirar os olhos

- É complicado.

- Era agente? Trabalhava para o governo? - Naomi respirou fundo e sentou na beira da calçada como se carregasse um grande fardo.

(N/A. Alerta gatilho, conteúdo sensível. Se não se sentir confortável lendo ou se o que está escrito for desencadear uma resposta negativa não leia)

- Quando eu tinha oito anos minha mãe morreu e me deixou com o meu pai. - Ela suspirou ao falar enquanto olhava os próprios sapatos. - Meu pai sempre foi um bêbado egoísta e agressivo com todo mundo, vivia recebendo queixas dos vizinhos, levou várias advertências da polícia, já passou a noite dentro de uma cela e... E depois que a minha mãe morreu ele começou a abusar mais da bebida sabe? - Ela olhou para mim buscando qualquer tipo de resposta em meu rosto, mas eu permanecia neutro. - Bem, ele realmente começou a beber muito e a perder o pouco do controle que ele tinha. Ele me batia toda vez que chegava do bar só parava quando eu parasse de chorar. - As lágrimas no rosto dela começaram a escorrer pelo rosto dela me deixando um pouco culpado por ter perguntado uma coisa tão particular. – Uma vez eu tentei me esconder no banheiro, mas ele conseguiu abrir a porta e me bateu com o cinto nas costas, até cortar a minha pele. Eu - eu ainda tenho marcas desse dia.

– Não precisa continuar.

– Preciso. Eu acho que se eu não falar sobre isso, nunca vou me curar. É eu preciso deixar isso passar. Quando eu fiz doze, meu pai começou a dizer que eu me parecia cada vez mais a minha mãe, que eu era exatamente igual a ela até que... - As mãos de Naomi estavam trêmulas e o soluço do rosto cada vez mais alto. – Um dia ele achou que eu era a minha mãe e me levou para cama. Eu gritei pedindo ajuda, eu chorei, eu implorei para ele me largar, ma-mas nada adiantou. No dia seguinte a minha vizinha denunciou o meu pai pro conselho e eu fui mandada para um lar adotivo. Quando eu fiz dezoito saí de lá e comecei a me virar sozinha. Eu não sabia o que fazer, sabe? Eu estava sozinha e tinha que me virar. Nessa época o governo pagava a minha escola e foi lá que conheci a Maggie. Viramos boas amigas e os Greene me ajudavam como podiam. Então eu me apaixonei pelo Jace. Pela mãe! Ele parecia ser perfeito.

– Mas não era. - completei.

– Não, não era. Ele fazia parte de uma gangue de Cynthiana, uma das grandes. Tão grande que se alastrou pare a Atlanta e outros países. A máfia Kordei.

– Merle já se envolveu com eles para conseguir drogas. Não foi fácil deles largarem do nosso pé.

– Jace era grande por lá, respeitado. E eu descobri que ele fazia parte. Os chefes dele me levaram para um clube em Atlanta e disseram que eu tinha sorte por ser bonita e que eles gostavam de mim. Começaram a me treinar e por para trabalhar nas ruas. Pequenos assaltos, depois maiores e eu fiquei muito boa nisso. Tão boa que virei a "rainha noturna" e aí vieram os mortos-vivos.

Encostei a minha mão em seu ombro, tentando conforta-lá

– Meu velho também batia em mim e no Merle. Ele era um vagabundo bêbado.

– Agora quem precisa beber sou eu.

– Dentro do bar sobrou algumas coisas.

– Que seja com bastante álcool. Um brinde aos nossos pais incríveis. - Naomi levantou para matar o andarilho que se aproximava. Logo em seguida entramos no bar e dividimos uma garrafa de tequila.

Naomi's Pov


Bebemos demais e ainda trouxemos uma garrafa de Vodka que achamos. Assim que entramos na fazenda, enterramos a garrafa no solo e só tirariamos ela de lá emergência.

- A gente vai precisar falar sobre o que aconteceu hoje.

- O que? - Daryl perguntou confuso.

- Não é mais seguro fazer as buscas sem ter atenção à essas pessoas. O que aconteceu com a Carol não pode acontecer novamente.

- Você quer saber? Eu vou achar os maricas que pegaram ela e dar de comida para os andarilhos.

- É assim que fala. - levantei a mão direita para dar um "toca aqui". Daryl ficou me encarando e revirou os olhos de tédio.

- Jura? - fiz o olhar de "cachorrinho" e ele deu um toca aqui.

- Obrigada Dix, me deixou muito feliz.

- Não me chama assim. - respondeu o homem rabugento.

- Tá bom, Dix. Não chamo mais. - dei um sorriso sapeca e comecei a andar já frente dele. - Queria uma moto, porque a fazenda do HERSHEL tem que ser tão grande?

- Você sabe andar de moto? - O olhei como se fosse óbvio. - A sim. - Ele riu. - Esqueci que você é a rainha da madruga.

- Noturna. - corrigi o homem e depois rimos. - Estou cansada, me leva nas costas?

- Sinto muito, rainha. Você sabe andar. - revirei os olhos e cruzei os braços. - Anda, antes que eu mude de ideia. - Corri e pulei nas costas dele esperando que ele me segurasse. E segurou.

- Pensei que você fosse me deixar cair. - disse assim que ele começou a caminhar comigo em suas costas.

- Se eu te deixasse cair você iria me dar um daqueles golpes ninjas e não é algo que eu queira.

Chegamos na fazenda e finalmente Daryl me colocou no chão. Não pensei que ele fosse conseguir andar tanto comigo em suas costas.

Entrando na casa, recebi um abraço de Maggie e em seguida um de Rebecca.

- Rick está esperando por você para a vigia. - Rebecca deu de ombros e saiu.

Maven escutava a minha conversa com Rebecca dando um sorriso malicioso. Ele recebeu um jesto vulgar em troca.

- Amo o seu mau humor, princesa. Também amo como você me abandona e sai sozinha. Oh! Espera! Agora você tem um novo amiguinho. Já se esqueceu de mim ou ainda lembra o meu nome? - Maven parece uma criança quando está com ciúmes.

- Você sabe que você é o meu melhor amigo, não é? - o abracei e depositei um beijo em sua bochecha. - Você provavelmente é a pessoa que eu mais amo.

- Pensei que você fosse dizer que eu sou o cara mais gostoso do mundo, mas isso aí também serve. - Maven disse recebendo um tapa de leve no ombro. - Ai! Vou contar pro Hershel que você me esmurrou.

- Vou contar pra todo mundo que o seu pinto é -

- Ei! - Maven me interrompeu tampando a minha boca com as mãos. - O meu pinto não tem nada a ver com a sua agressividade. Deixe o meu precioso fora disso. - Virou de costas e foi falar com a Green e mais nova.

Criança.

Subi as escadas e encontrei Rick sentando na cadeira de braços cruzados. Acho que eu vou levar uma bronca

O que acharam da relação do Daryl e Naomi?

Odiei o capítulo, mas tudo bem. Outra hora eu releio e conserto o que tem pra consertar

Xd,

Até logo.

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