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« Prólogo »

— M A L I A

Nova Iorque, Nova Iorque
1977

Borrifei meu perfume preferido, finalizando meu visual e vendo o resultado esperado através do espelho. Poderia ser uma loucura pegar o carro, sair de Phoenix e dirigir rumo à Nova Iorque com a irmã mais nova e uma amiga mas no momento, não estava ligando muito para o que era certo e normal. Eu precisava assistir ao grande show do Queen!

Marine entrou no nosso quarto de hotel, vestindo seu vestido florido favorito, botas médias de camurça assim como o colete e sua faixa no cabelo.

Típico.

— Você vai mesmo assim para o show?

— Sim, por que? — Sorriu, passando um gloss rosinha.

— Vamos ao show do Queen, não do ABBA.

— Vamos só porque você insitiu muito mas eu queria mesmo era ir ao show do ABBA. — Fui pega de surpresa, a vendo se retocar.

— Pensei que quisesse ir também...

— Só por você, irmã.

— Prometo que ficaremos mais alguns dias em Nova Iorque só para ir à esse concerto. Sorte que eles estão em turnê também. — Sorrimos e ela me olhou da cabeça aos pés.

— Sua calça boca de sino favorita?

— Esse show pede. — Rimos. Me olho no espelho e vejo a combinação perfeita da calça preta, saltos plataforma, a blusa branca por dentro e minha jaqueta de couro preta. — Vai mesmo ficar com essa faixa na cabeça?

— É estilosa.

— É horrível. — Rebekah entrou, olhando para minha irmã e a mesma revirou os olhos.

— Falou a menina que se vestia de acordo com os anos 20.

— Eu gostava. — Falou rápido.

— Assim como eu gosto da minha faixa.

— Ok, né... Vamos? Estava esperando as duas irmãs.

— Vamos.

Entrelacei meus braços nos dela e fomos as três para onde estava meu carro. Iríamos ao local do concerto: Madison Square Garden. Percebi Rebekah olhar para o lado, um tanto aflita e a questionei se ela estava bem. Vi um homem do outro lado da rua e ele sorria para nós.

Intimidador.

Chegamos, entramos sem muitas preocupações e esperar na fila. Eu tinha um conhecido no evento, ele nos colocou com facilidade e ainda ficaríamos em frente ao palco.

O show começou e claro que eu não podia ficar parada. Nós três pulávamos, dançávamos e cantávamos. Estava feliz e na presença de duas pessoas importantes para mim.

"Somebody To Love" começou e eu cantava junto, sendo levada pela melodia, letra e emoção. Brian May no final jogou sua palheta e por sorte, eu peguei. Estava sendo o melhor show da minha vida. Fiz um pequeno furo nela e a coloquei em meu cordão.

Assim que acabou, saímos bebendo uma das garrafas de vodka compradas, cantando "Bohemian Rhapsody". Eu estava sendo irresponsável por deixar minha irmã beber pois ela não tem idade, só que só uma noite não faria mal. "Estamos apenas nos divertindo." Palavras da mesma.

— Seria nessa hora que tomo a garrafa da sua mão? — Pergunto à ela, que sorria ainda bebendo.

— Não seja chata. Deixa de ser a responsável só por hoje. Não esquece que é a noite das garotas e de pura diversão.

— Eu sei mas é que você só tem 18 anos.

— E você tem 23 mas não é minha mãe. Na verdade, não é mãe de ninguém aqui então relaxa e divirta-se. Um dia iremos lembrar da nossa juventude e veremos que não desperdiçamos o tempo. Imagina se não vivêssemos agora?

— Seria terrível.

— Seria mesmo. — Ficamos nos encarando e depois de alguns segundos, gargalhamos.

— Vocês são loucas.

— E você nos ama, Bekah.

— Aham, claro. Sua sorte, pirralha, é que estamos num hotel em Nova Iorque. Já pensaram se estivéssemos em Phoenix? O pai das duas iria pirar.

— Ele iria me matar. — Concluí, entrando no meu carro e esperando as duas.

— Você fala como se nosso pai a odiasse.

— E odeia.

Malia...

— O papai me odeia, Marine. E eu nem faço ideia do porquê. — Suspiro e Rebekah ficou me olhando, como se estivesse tendo um dejavú. — Algum problema, Loira?

— Não. Nenhum. — Sorriu forçado e colocou seu cinto de segurança.

Dei partida e passamos o caminho todo cantando e rindo das coisas que aconteceram na noite, como quando um cara esbarrou em Rebekah e ela o beijou do nada; um rapaz entregando uma flor à Marine ou um ridículo que derramou cerveja em mim, gritou dizendo ter sido culpa minha e eu peguei o copo e joguei na cara dele.

A viagem estava valendo a pena e na manhã seguinte iríamos fazer um tour pela cidade e inclusive conhecer o famoso Museu de História Natural e o Central Park. Além de, claro, procurar o ponto de venda para os ingressos do show do ABBA.

Na rádio estava tocando a primeira estrofe de "Dancing Queen" e Marine logo aumentou o volume. Já nos encontrávamos cantando o refrão em alto e bom som. Eu batia no volante conforme o ritmo e Rebekah junto à Marine fingiam ter um microfone em mãos. Estávamos nos divertindo quando o pior aconteceu, rápido demais.

— Cuidado!

Marine gritou, apontando para nossa frente, onde havia um homem parado e nos olhando. Tentei desviar mas só piorou a situação. O carro capotou diversas vezes até parar de cabeça para baixo. Eu não conseguia raciocinar direito.

Olhei para o lado e encontrei as duas desacordadas. Tirei meu cinto e caí com tudo, gemendo de dor. Fui até minha irmã, tentando não chorar e desesperada pela sua vida.

Como fui tão descuidada! Se ela morrer, a culpa será inteiramente minha!

— Lírio, acorda. Irmãzinha, por favor, acorda! Irmã! Por favor! — Olhei para Rebekah mas estava do mesmo jeito, desacordada. — Loira, hey! Rebekah, por favor! — Ouvi passos e fiquei em silêncio para seja quem for, achar que estava morta.

Fechei os olhos e ouvi o barulho da porta sendo arrancada. Meu corpo foi arrastado e ficou impossível não gritar com a dor. Minha perna estava terrivelmente machucada e o asfalto me deixava toda arranhada.

Olhei para cima, vendo olhos vermelhos e com veias escuras. O terror tomou conta de meu corpo mas tentei não evidenciar. Fui levada até para dentro da mata e atacada.

Em pouco tempo, sentia meu corpo ficando mole e a fraqueza me dominando. Estava prestes à fechar os olhos quando o sinto ser arrancado de cima de mim. Um homem me segurou, sorrindo, mordeu seu pulso e me ofereceu.

Eu já te peguei, Amor. Agora, beba. — Sussurrou e sem forças, aceitei.

Minha última memória do dia foi seus olhos azuis e seu sorriso avassalador. Sua imagem angelical mas que poderia ser uma grande tentação.

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Espero que tenham gostado do prólogo. Não esqueçam do voto de vocês e de comentarem pois é importante para o crescimento do livro.

Com a participação de: arthemrs

Beijinhos e mordidas, Lobinhos! 🐺🌕

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