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— N A R R A D O R A
Alguns dias haviam se passado e constantemente, algum híbrido, vampiro ou lobo morrem. As bruxas simplesmente sumiram, evitando ao máximo não praticar magia.
Marcel está irritado pois está perdendo seu exército. Hayley e Jackson não sabem o que fazer para acalmar sua alcateia. Klaus está furioso por ter encontrado mais um híbrido decapitado na porta de sua casa.
Dessa vez, tinha um garfo no olho do cadáver, como uma assinatura de quem mandou fazer. O original arrancou o garfo, o analisando e pensando em vários jeitos de matar o Dr. Gaspar Dumont.
Kol ficou de observar Davina Claire, afinal, era suspeito não ter ocorrido nenhuma morte das bruxas. Seu papel era desenvolver mais sua amizade com a jovem e colher várias informações. Aquilo mexeu com Marine, mais do que devia.
Um grupo de turistas novo na cidade tinha desaparecido. Ninguém sabia explicar ao certo o que houve. Camille ouviu que tinha sido planejado por Gaspar e foi logo correndo para contar à seu paciente, Niklaus.
Elijah e Jackson acham que algo grande pode estar vindo e que eles devem ser parte de algum experimento do cientista. Hayley pensou se era melhor ir para Mystic Falls com Hope mas Lia disse que era melhor não, já que seria suspeito para eles duas lobas estarem saindo da cidade sozinhas. Ainda mais se reconheceram a pequena Mikaelson.
As duas tinham ficado próximas, como se fossem parentes também. Sarah começou à frequentar mais a casa dos Mikaelson e apesar de ser loba, virou bastante querida para Malia e Marine. Jackson no começo não queria a irmã envolvida entretanto, estava cada vez mais difícil já que seu bando estava morrendo ou desaparecendo.
Marcel recrutava alguns grupos humanos para transformá-los e aumentar o número de lacaios. Ele não queria entrar na guerra dos Mikaelson pois segundo Kol, ele não era um e nunca foi, mas deveria se preparar caso fosse incluso nela.
Do outro lado da cidade, Dr. Gaspar concluía seu primeiro experimento com êxito. Tudo ocorreu conforme o planejado. A experiência foi um sucesso.
O Chefe participou de algumas apresentações de seu brilhante cientista, mostrando suas pesquisas e as cobaias em processo.
Os turistas desaparecidos e desacordados estavam dentro de cápsulas, prontos para mais outro experimento.
Uma jovem, no meio do grupo, acabou acordando desesperada, vendo todo o cenário de horror. Ouviu passos e o som da porta abrindo, fechou os olhos para fingir que estava desacordada ainda e ouviu a cápsula ao lado sendo aberta, indicando que mais um seria submetido à outro trabalho científico.
Após saírem, tentou abrir o compartimento que estava, sem resultado. Usou seu grampo de cabelo e conseguiu destravar a tranca. Tirou a agulha de seu braço e reparou que havia um código ali.
E-202
Procurou uma saída e viu uma janela de emergência. Subiu na mesa e se pendurou para ver o tamanho da queda que seria. Não era tão alto. Ela parecia estar em uma enorme casa e bem protegida. Deu um jeito de sair de lá, caindo no quintal e gemendo baixo de dor. Não havia ninguém por aquele lado da casa.
Era sua chance de fugir sem que a vissem.
Assim que se colocou de pé, um homem a viu e correu até ela, armado. Tentou a segurar, porém, ela foi mais rápida. Pegou a adaga em sua cintura e cortou profundamente sua barriga, o deixando cair no chão.
Pegou a arma que estava presa à calça, continuou com a adaga e um bastão de choque. O celular do rapaz tocava e ela pôde ver no visor as horas.
17:15.
Ouviu as sirenes tocarem, emitindo um sinal de alerta e colocou o aparelho no bolso. Arrastou o rapaz até a mata, o deixando bem camuflado, escondido das vistas dos demais.
Se prontificou à correr porque logicamente deram falta de seu corpo na cápsula. Correu o mais rápido que podia e entrou para mais dentro do pântano.
Seu estômago gritava por comida, sua garganta seca exigia no mínimo um litro de água, seus olhos pesavam de sono e seu corpo inteiro estava dolorido.
Assim que chegou na estrada, quase caiu, fraca. Não aguentava mais correr. Sabia que deveria continuar para sua segurança. Sua vida dependia disso. As coisas horríveis vistas lá a faziam almejar a liberdade.
Quando suas esperanças estavam acabando, sentiu seu corpo se chocar com de alguém. Pronta para atacar, levantando a arma, viu ser um homem moreno. Ele percebeu que ela queria apenas se defender e mostrou que não oferecia perigo.
— Meu nome é Marcel Gerard. Não irei machucá-la. Muito pelo contrário, posso ajudar você. Diga-me, qual é o seu nome?
— Ava. Ava Fletcher.
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