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— N A R R A D O R A

Lia acordou depois de algum tempo. Sua cabeça doía um pouquinho por conta da grande quantidade de álcool ingerida. Seu olfato entregou que havia comida e bolsas de sangue no quarto. Se levantou rapidamente para beber um pouco pois estava faminta.

Sua irmã adentrou o cômodo, vendo que a mais velha tinha acordado. A esperou terminar sua refeição, sentada na cama. Sabia que algo a afligia e queria saber o quê. Estava disposta à descobrir.

— Ficará me observando comer?

— Até você dizer o que te deu para se embebedar tanto.

— Qual é o problema nisso?

— Não seja tão lesada. Você não é de esconder nada para mim. "Sem segredos entre nós", esqueceu?

— Não, não esqueci. Lembro disso todo dia. — Murmurou. — Então, irmã, qual é o motivo da lição de moral? Não foi como da última vez. Apenas bebi demais, não cometi uma chacina.

— Verdade. Não se alimentou de doze pessoas, as abandonando na rua, como da última vez. Está progredindo.

— Parece que é a irmã mais velha agora.

— Lia, você sempre foi a mais responsável, mais certinha... Entendo que nossa vida virou de cabeça para baixo depois do acidente e nossa transformação mas... O que realmente aconteceu para você mudar tanto? O vampirismo amplia nossos sentimentos, o que nós somos. Não nos muda.

— Talvez eu tivesse muito ódio reprimido e tenha meu lado obscuro também. Ser quem eu sou poderia ser um sonho do passado.

— Talvez. A Malia do passado jamais se metiria numa confusão sem motivos ou arrancaria o coração de alguém que a irritou.

— A "Malia do passado" era uma simples humana que passou por muita coisa calada e sofreu muito. Graças à Klaus não sou mais aquela patética que via o homem que chamava de "pai" agredir a própria mãe.

— Você fez tudo o que pôde... Sempre tentou ajudar nossa mãe.

— E continuei falhando. Tem noção do quanto mentiram pra mim? Pra você? Eu convivi com um monstro que eu jurava ser meu pai. Você teve uma figura paterna de verdade, irmã. Eu não. Nunca tive a oportunidade.

— Me culpa por isso?

— Não. Só quero que entenda que há motivos para eu ser quem sou hoje. Deveria se orgulhar de mim.

— E eu me orgulho, okay? Só quero que seja mais sincera comigo. Me machuca vê-la sofrer quieta.

— Estou bem. Apesar de ter um grupo querendo minha cabeça em uma bandeja e exibir para a população de Nova Orleans.

— Stefan me disse que há uma cura... — Marine decidiu falar um dos assuntos que havia conversado com o amigo, em Mystic Falls. — Não sente falta de ser humana? Quero dizer... Isso poderia ser a chave de uma nova vida.

— Porque eu desistiria de ser uma híbrida para voltar à ser humana? — Perguntou de forma retórica, achando aquela ideia completamente absurda. — E se for para eu lutar com aqueles doentes malucos, lutarei como uma híbrida. Bravamente. Entenderei se quiser tomar a cura, Lírio. Não irei te impedir de ser feliz, se essa é a sua opinião. Estarei ao seu lado, te apoiando para todo o sempre. Mas eu não irei tomar. Gosto de ser imortal. Você não?

— Gosto, muito. E você é minha única razão para eu permanecer na imortalidade.

— Única? E seus amigos?

— Eu os amo também, Marine. Porém, você é a minha irmã e eu jamais te abandonaria. Eu te amo.

— Também te amo, Lírio. — Sorriu e abraçou a caçula. — Acha que ele iria gostar de mim?

— Tenho a certeza de que ele iria se orgulhar da bela filha que é. — Se olharam, e Lia segurou o rosto da irmã de maneira carinhosa. — Mas e quanto à Klaus? — Sorriu, maliciosamente.

— Não começa. Nik é apenas meu criador e...

— Espera, espera! "Nik"?

— Oh, não! Marine, não!

— Será que temos alguém apaixonada por aqui? — Brincou, pulando na cama e cantando. — A Lia está apaixonada, a Lia está apaixonada!

— Cala a boca! — A mais velha pegou um travesseiro e ficaram por um bom tempo numa guerrinha, até pararem e observarem os cabelos bagunçados e as penas do travesseiro pelo colchão da cama. — Vamos voltar à comer. — Riram.

— Só se admitir que está caidinha por Niklaus Mikaelson.

— Coma, Marine. — Enfiou um donut na boca da irmã, rindo.


Longe dali, Gaspar entrou na sala, apressado, acompanhado por alguns caçadores. Se falasse que ele não tinha um pouco de medo do chefe, seria uma grande mentira.

Colocou a maleta encima da mesa e a abriu para o homem na enorme poltrona ver. Ali continha um frasco cheio com um líquido amarelo. Viu o tirano sorrir, sombrio, e um frio percorreu na espinha. Deu um meio sorriso e o entregou um envelope com suas pesquisas.

— Tudo pronto, Dr. Gaspar?

— Sim, senhor. Aqui contém todos os meus novos projetos com as cobaias. Poderemos começar amanhã mesmo.

— Ótimo. Os antigos foram uns fracassos. Espero que dessa vez não cometa erros, doutor.

— Não cometerei, senhor.

— E quanto à esse frasco? O que tem nele?

— É o que o senhor havia me pedido, Chefe. O wolfsbane mais raro do mundo. Capaz de matar um lobo. Age como um veneno minando um lobisomen de sua força e se espalhando veias negras através da pele até que atinge o coração, o matando.

— Parabéns, Dr. Gaspar.

— Chefe, o que não entendi foi que me pediu esse tipo de acônito super raro e caro. Tive que ir ao Brasil, já que os caçadores do México já haviam usado seu estoque. Já iremos fazer o planejado...

— Esse acônito terá uma grande e única finalidade. Usarei para matar Malia Crawford. Sua morte será formidavelmente dolorosa. Lenta e dolorosa.

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