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𝟎𝟏. ▌ 𝘄𝗵𝗼'𝘀 𝗮𝗹𝗶𝘃𝗲, 𝗮𝗹𝗹𝘄𝗮𝘆𝘀 𝘀𝗵𝗼𝘄𝘀 𝘂𝗽.

✩°。⋆⸜ ━━━ 𝟎𝟎𝟏. 𝗖𝗔𝗣𝗜𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗨𝗠 . *. ⋆ ७
QUEM ESTÁ VIVO, SEMPRE APARECE.



um ano depois.

━ ⋆。˚✩‧₊˚ ━


O ÓCULO ESCURO COR DE ROSA FOI levado ao topo da cabeça assim que a limousine estacionou na cobertura da avenida mil centro e trinta e sete, também conhecida como o lar da família Waldorf. Selene suspira e encara pela janela do veículo o prédio alto de diversos andares. Santo Deus, não pisava os pés ali já fazia um ano. Manhattan continuava movimentada, e o título de cidade que nunca dorme sempre fez a jus a velha e boa Nova York, porém, estar ali prestes á adentrar aquele prédio, onde algumas das suas lembranças e vivências mais memoráveis haviam acontecido, faziam com que a loira hesitasse se voltar havia sido de fato uma escolha sábia.

Oque havia mudado? Oque havia acontecido? Como reagiram quando foi embora? Será que a odiavam por ter sumido sem explicações? Ela não sabia, estava no escuro mais próxima de enfiar-se em uma cova de leões do que já imaginou que estaria.

— Está tudo bem, senhorita Van Der Woodsen? — O motorista questiona fazendo com que ela o encare. — estou no endereço certo?

— Está sim! Só estou meio pensativa, desculpe.

— Sim, eu percebi, estamos parados aqui tem dez minutos — Theodore dá risada. — tem certeza que quer entrar? Posso te levar pra casa, se preferir.

A loira respira fundo, jogando o próprio cabelo por trás do ombro.

— Não, não. Eu vou entrar, Theo. Não se preocupe.

— Se precisar sair correndo ou fugir, é só me ligar. — O mais velho alerta.

— Espero que não seja necessário — Selene ri pelo nariz, pressionando os lábios um no outro. — mas obrigada mesmo assim.

Dito isso, a porta da limousine foi aberta, e os saltos da Dior entraram em contato com a calçada da avenida. Selene impulsiona o próprio corpo para fora do veículo, e anda em passos decididos até a recepção do hotel.



OQUE É OQUE É?: um pontinho rosa no meio da avenida cento e trinta e sete? Isso mesmo, se você disse Selene Van der Woodsen, acertou na mosca! Não, você não leu errado, depois de um ano, nossa Barbie finalmente deu as caras no Upper East Side. Acho que é verdade oque dizem: quem está vivo, sempre aparece. Seja bem-vinda, S, e me diga: por que foi embora? Oque aconteceu entre você e o nate na última noite que passou em Nova York? Onde esteve? Por que não nos mandou notícias? Estamos morrendo pra saber e sentimos sua falta, o upper east side estava mesmo ficando tedioso, e essa loira está cheirando a drama.

xoxo, gossip girl.




— Olá, boa tarde — A recepcionista a recebe com um sorriso caloroso. — em que posso ajudar?

— Estou aqui para ver Blair Waldorf.

— A senhorita Waldorf sabe que está aqui?

— Não — Selene nega com a cabeça. — acabei de chegar de Paris. É uma surpresa para ela, na verdade.

— Desculpe — A recepcionista sorri sem graça. — não posso permitir que suba sem a permissão dela, senhorita.

— Sou a Selene Van Der Woodsen. Tenho certeza que me conhece e também tenho certeza que meu acesso á casa da minha melhor amiga não é necessário de ser autorizado.

A expressão no rosto da moça se molda em uma mistura de surpresa e preocupada. Selene, sim, ela se lembrava. Qualquer Nova Iorquino sabia que ela havia desaparecido, mas puxa, já fazia tanto tempo. Muitas pessoas já estavam convencidas que ela havia morrido ou algo do gênero. Não sabia se devia ligar para a polícia, talvez para Lily e avisa-lá que sua filha estava de volta? Não sabia, mas pensa que talvez deixar que ela entre sem pestanejar era a melhor de suas opções.

— Certo, me desculpe senhorita Van Der Woodsen, pode subir. Tenho certeza que ela estará mais do que feliz em revê-la. — É, Selene ao menos poderia esperar que aquilo fosse de fato verdade.

No entanto, á apenas alguns andares dali, a festa na cobertura dos Waldorf's estava até tranquila, como uma calmaria antes da tempestade. Blair seguia em passos firmes até o grupo aonde seu namorado Nate e seu pai estavam, na intenção de roubar o garoto por alguns segundos e levá-lo á um lugar mais reservado.

— Sim, bem, dortmound é a minha primeira escolha. — O Archibald conversava com seu pai e seus parentes á respeito dos seus planos de faculdade para o futuro.

— Com licença capitão — A morena sorri, sem jeito. — Nate, posso te roubar por alguns segundinhos?

— Ah, claro! Com licença. — O garoto se despede da roda e da conversa, permitindo-se ser puxado pela mão por sua namorada, um pouco confuso.

— Nathaniel! — Chuck chama o amigo do sofá, enquanto estava acompanhado de duas garotas ao seu lado. — tá interessado em ir da uma voltinha ao ar fresco?

O Bass faz um sinal de baseado com os dedos, indicando oque ele realmente queria dizer.

— Talvez quando eu voltar? — O garoto sorri, dando de ombros.

— Se ele voltar. — Blair dá ênfase no se, antes de empurrar o namorado para dentro do quarto mais próximo.

Com isso, a Waldorf tranca a porta do quarto e começa a empurrar o garoto pelo peito em direção a cama.

— Oque tá acontecendo? — Nate pergunta divertido, mas curtindo a situação.

— Fiquei com vontade de fazer isso, agora. — A morena comenta enquanto sobe sobre ele, começando á retirar sua camisa social com agressividade.

— Agora?! — O loiro praticamente berra, surpreso. — achei que quisesse esperar!

— Não quero mais. — Blair responde, manhosa.

O garoto impulsiona os lábios com os dela, e uma sessão de amassos se inicia. Nate passeia as mãos habilidosas pelo corpo da namorada, e sobe seu vestido preto até a altura da cintura para pode encaixar os dedos firmes sobre sua bunda, enquanto permitia que sua língua explotasse cada centímetro da boca da mais baixa.

Quando param por falta de fôlego, Blair tira alguns segundos para dedilhar o rosto do loiro com a ponta dos dedos.

— Eu te amo, Nate Archibald. Sempre amei e sempre vou. — Blair confessa.

Nate sorri de canto.

— Eu também te amo.

Dito isso, os lábios voltam á se conectarem novamente, mas alguém bate na porta e faz com que o casal tome um breve susto inesperado.

— Blair, você não vai acreditar! A Selene está aqui! Ela voltou!

Nate se afasta imediatamente após a notícia, surpreso.

— Ouviu isso?! — Nate arqueia a sobrancelha e entre-abre a boca vermelha pela sessão se amassos, confuso.

— Ouvi — Arqueia as sobrancelhas. — mas isso é impossível, a Selene tá desaparecida já faz muito tempo.

— Acabei de ouvir sua mãe dizendo que ela voltou, então é possível, sim — O Archibald é rápido em levantar-se da cama, abotoando o botão da sua camisa de volta.

— Achei que nunca mais iria ver ela de novo. — Blair fisga o lábio inferior, pensativa.

— Não quer levantar e ir dizer oi?

— Ah, quero sim — Blair sorri, de fato animada. — mas espera, tenho que te perguntar uma coisa antes.

O garoto espera impacientemente até que a namorada se vista, como se todos os nervos de seu corpo quisessem sair correndo dali para ver se aquilo era verdade o mais rápido impossível.

Blair levanta-se da cama, arrumando o vestido de volta ao corpo e segura uma das mãos sobre a nuca do namorado, esperançosa.

— Naquela noite, antes da Selene desaparecer, tem certeza que não rolou nada entre vocês?

— Porque a pergunta, Blair? — Nate junta as sobrancelhas.

— Por que eu vi a fotos de vocês dois na gossip girl e todo mundo falou disso por um tempão — A morena diz como se fosse óbvio. — não tive chance de perguntar pra ela, então estou perguntando pra você.

— Blair...

— É uma pergunta de sim ou não, Nate.

— É claro que não rolou nada! — Nate revirar os olhos, impaciente. — ela tava podre de bêbada por algo que o Chuck fez, levei ela pra casa em segurança, e foi só isso.

— Tudo bem então. — Blair concorda com a cabeça.

— Blair, qual é! A cece tá de volta agora, se não acredita em mim, pode pegar pra ela mesma. É sua melhor amiga.

— Não, não! Acredito em você — Blair passeia o polegar pelo rosto do garoto. — acredito em vocês.

— Que bom — O Archibald beija a bochecha da garota. — vamos ir falar com ela. Ainda não acredito que ela voltou...

A garota observa o namorado abrir a porta e sair por ela como uma avalanche, mais animado do que ela mesma para ver se era verdade.

Quando Nate cruza a porta do corredor, seus olhos são atraídos como um imã para a loira que era fortemente abraçada por Lily e Serena Van Der Woodsen. Não conseguia ver muita coisa devido a multidão de pessoas ao redor dela que estavam curiosas por sua presença inesperada, ou até mesmo escutar sobre oque as loiras conversavam pelo barulho dos burburinhos caudados pelo público da festa, mas viu os familiares e famosos fios loiros enrolados em cachos, e sentiu seu coração queimar um pouco dentro do peito, porquê sabia que era ela.

— Aí meu Deus — Serena comenta com a voz abafada pelos cabelos da irmã mais nova. — achei que estivesse morta, caramba...

— Há não ser que veja fantasmas, tô realmente aqui e vivinha da silva. — Brinca, divertida.

— Cece, eu sinto muito. As coisas que eu disse na última vez que a gente se viu... não foram legais. Não sabe quantas vezes me arrependi nesse tempo que não te vi, eu sinto tanto.

— Serena, tá tudo bem — A loira sorri fraco segurando no rosto da irmã, que a encara nos olhos. — somos irmãs, brigar é oque a gente faz de melhor.

— Ah, eu só tô tão feliz que você está de volta.

E então abraça a irmã novamente, como se ela fosse desaparecer outra vez a qualquer segundo.

Selene por sua vez, se permitiu se levar pelo momento de finalmente estar de volta. O toque da mãe e da irmã de fato haviam feito falta, mas quando finalmente abre os olhos que estavam fechados suas iris encontram-se com as de Nate.

Um sorriso singelo surge sobre os lábios da loira. Nate quer correr até ela, a tomar em seus braços e gritar na cara dela para que ela não ousasse fugir daquele jeito nunca mais. O sorriso dela se reflete sobre o sorriso do rosto do Archibald, que acena de forma tímida em direção a ela. Selene está prestes a acenar de volta, mas a figura de Blair Waldorf surge entre eles, como um lembrete do universo do por quê não poderiam ficar juntos.

— Aí meu Deus! Então é verdade... quem tá vivo sempre aparece!

Selene sorri de orelha á orelha ao sentir seu corpo ser abraçado por sua melhor amiga pela primeira vez em um ano inteiro. Blair se joga sobre os braços da loira, sentindo sua cintura ser firmemente segurada pela amiga.

— Nunca. mais. faça. isso. outra. vez. sua. vagabunda. — Blair diz pausadamente sem desgrudar da amiga.

— Sinto muito, B. Eu precisei...

— É, aposto que sim! — A morena sussurra no ouvido da amiga antes de soltar-se dela as palavras seguintes. — e vai me contar tudo depois, é bom que seja um bom motivo.

Selene sorri, sem muita certeza á respeito disso. Não poderia dizer nada do porquê foi embora, por mais que quisesse muito compartilhar com alguém.

— Então como se sente? Como é estar de volta?

— Ainda não sei — A loira arruma uma mecha de cabelo atrás da orelha. — acabei de chegar. Fazem uns trinta minutos.

— Por onde sequer andou?

— França — Selene assente com a cabeça. — foi uma loucura.

— Eric vai ficar doidinho quando ver que cê tá de volta! Aposto que ele tava morrendo de saudades.

— Ah, é verdade! Onde está o Eric? — Selene pergunta á própria irmã.

Selene e Lily trocam olhares, receosas.

— Aí, meu Deus... — Blair comenta com a boca entre-aberta. — cê ainda não sabe...

— Oque eu não sei? — A garota junta as sobrancelhas, preocupada. Ninguém a responde, então sente seu coração acelerar dentro do peito. — oque eu não sei?!


(☁️)


Selene observava a cena do próprio irmão mais novo deitado sobre a cama de um hospital enquanto dormia com um combo de lábios pressionados, músculos tensos e os braços cruzados estampado em seu rosto e refletido em seu corpo.

Seus olhos estavam marejados.

Queria bater a própria cabeça na parede, gritar, se beliscar, sumir outra vez. Tudo isso porque sentia que aquilo era de certa forma, sua culpa. Não estava presente, não ficou sabendo, e poderia ter ajudado. Até mesmo evitado, quem sabe. A sensação de impotência pesa seu peito, e ela quer chorar como uma criança. Seu irmãzinho havia tentando tirar a própria vida porquê se sentiu sozinho demais.

— Como pôde deixar isso acontecer? — A loira pergunta para Lily, ao seu lado.

— Cece, por favor, não começa. Não deixei nada acontecer.

— Meu irmão tentou cometer suicídio! — Selene engole em seco. Sua mente não consegue não pensar na cena. — não percebeu sinal nenhum?

— Ok, isso não é justo. Você não estava aqui, não sabe oque passamos. — Lily rebate, encarando a própria filha.

— Você fala disso como se eu não tivesse vivido dezesseis anos da minha vida com vocês — A loira revira os olhos. — eu sei bem como as coisas funcionam, mãe.

— E como exatamente elas funcionam?

— Você não presta atenção nas coisas mais importantes!

— Oque quer dizer? Que é minha culpa que meu filho tentou se matar? É isso? — A mais velha questiona. — por quê é muito malvado da sua parte.

— Tô dizendo que se não tivesse tão ocupada trocando de maridos talvez tivesse percebido que seu filho achou que a vida dele estava tão ruim que a única salvação dele seria acabar com ela.

Lily encara a filha nos olhos, respirando fundo.

— Não se atrever dizer uma coisa dessas. Você foi embora, A serena foi embora, eu tive que aguentar tudo sozinha!

— Espera, Serena foi embora? Como assim?

No mesmo instante, a loira mais velha das irmãs Van Der Woodsen adentra o cômodo com dois cafés em mãos.

— Desculpa a demora, trouxe seu preferido — Serena sorri fraco mediando o olhar entre a mãe e a irmã. — oque há de errado? Aconteceu alguma coisa?

— Você também foi embora?

Serena encara a própria irmã e a mãe com a boca entre-aberta. Com certeza não era para Selene ficar sabendo disso. Limpa a garganta e concorda com a cabeça.

— Sim, seis meses depois que você foi embora. — Não existia porque mentir se ela já sabia toda a verdade.

— Por que? Oque aconteceu?

— Muita coisa — Serena respira fundo, dando de ombros. — depois que você foi embora, meus problemas com os vícios ficaram mais pesados, e eu fui embora para um internato. Precisava limpar minha mente.

— Deixou o eric sozinho?!

— Ah, sinto muito! Você é a única que pode vazar quando dá na telha?

— Eu tive meu motivos! — Selene diz em um tom mais alto, apontando para si mesma.

— Eu também tive os meus! — A outra loira também aumenta o tom de voz.

— Vamos abaixar o tom de voz. Não queremos acordar o eric — Lily aconselha, colocando-se diante das filhas. — acho que ele já tem problemas demais e suas irmãs brigando não vão resolver nenhum deles.

Selene respira fundo, concordando com a cabeça.

— Certo, sinto muito. É só... muita informação... — Passa as mãos entre as têmporas, meio atordoada, sentando-se sobre uma das cadeiras do quarto.

— Eu sei, querida. Eu sei. — Lily assegura.

— Cece, eu sei oque tá sentindo — Serena ajoelha-se perto da irmã e leva uma das mãos á suas costas. — eu também senti a mesma coisa á seis meses atrás quando voltei.

— Eu me sinto culpada, S. Não estive aqui por ele quando ele mais precisou. Que tipo de irmã de merda eu sou?

— Você não sabia. Não é sua culpa.

— Mas e se eu estivesse aqui? Talvez eu poderia ter impedid-

— Cece, não importa — Serena interrompe e nega com a cabeça. — não tem como voltar no tempo. A única coisa que podemos fazer pelo Eric agora é nos unir, como uma família.

A loira mais nova pressiona os lábios um no outro e concorda com a cabeça. Levanta-se da cadeira e caminha até Erick que ainda dormia pacificamente na cama, inclinando o corpo para frente e beija sua testa.

— Eu te amo, equinho. Não vou deixar que nada de ruim aconteça com você de novo. — Acaricia os fios loiros curtos.

(☁️)


Estar de volta em casa fazia um ninho de pensamentos na mente de Selene.

Ela não pisava ali fazia muito tempo, e por mais que sentisse o sentimento de nostalgia, no fundo, parecia que aquele lugar não era mais seu lar. A mesa da sala aonde ela e Serena costumavam correr ao redor enquanto brincavam de pega-pega quando criança permanecia no mesmo lugar, assim como a pintura do quadro que a garota havia feito na sexta série de um vaso de flor, que estava emoldurado e pendurado na parede perfeitamente branca do corredor dos quartos, colocada orgulhosamente á pedido de Lily. Tudo permanecia igual, e ao mesmo tempo, nada era como antes.

Havia ficado na clínica de reabilitação com Eric até o último segundo possível do horário de visita após ele acordar. Haviam conversado, matado as saudades, e o irmão mais novo não poderia estar mais feliz em tê-la de volta. Selene sentiu um alívio em seu peito, pois não sabia se ele iria odia-lá por ter ido embora sem mais nem menos.

Na verdade, estava para explodir de felicidade que ninguém havia odiado como ela pensou por ter ido embora. A loira sentiu alívio, pela primeira vez, depois de preocupar-se á respeito disso um ano inteiro.

— Seu quarto, meu amor — Lily diz assim que chegam no corredor dos quartos. — ainda está do mesmo da mesma forma, desde o dia que foi embora.

— Sério mesmo? — A loira pergunta sentindo seus olhos brilharem.

— Sério — A mais velha assegura. — nunca toquei em nada. Sempre esteve esperando por você, porque eu sabia que ia voltar um dia.

— Não achou que eu estivesse morta? Tipo, como todo mundo pensou?

— No coração de uma mãe que ama sua filha, a esperança sempre vai ser a última a morrer.

Selene engole em seco como quem segura um choro.

— Desculpa mãe, pelo que falei mais cedo. Acho que me senti tão culpada pelo que aconteceu com o Eric que quis jogar a culpa em cima de qualquer pessoa que não fosse eu mesma. — Confessa.

— Não, você está certa — Lily enfia as mãos no bolso da calça. — não sou a mãe mais perfeita. Mas não tem ninguém no mundo que ame você e seus irmãos como eu.

Selene não consegue se conter e se aninha nos braços da mais velha. Estava morrendo de saudades, e por mais que oque sentisse fosse um mix de sentimentos, a saudade do colo e conforto que só uma mãe poderia oferecer falavam mais alto. A mais alta acariciou os fios loiros da filha, fechando os olhos para apreciar melhor o momento. Há cerca de algumas horas atrás, achou que aquilo jamais fosse acontecer outra vez. Que sua própria filha fosse um vislumbre de sua memória. No entanto, aqui estava ela, aninhara em seu colo como uma criança desesperada por carinho.

— É tão bom estar de volta, mãe. Prometo nunca mais ir embora.

— Está tudo bem, Cece. Um bom filho sempre volta pro seu lar.

Selene solta o abraço, sorrindo de orelha a orelha.

— Tem alguém no seu quarto que estava muito ansiosa pela sua volta. — Lily toca de leve na ponta do nariz da filha, que arqueia a sobrancelha.

— Sério? Quem?

— Ela me pediu pra não contar. É surpresa.

A loira sente a ansiedade se instalar aos poucos. Dá um boa noite para sua mãe e adentra pela porta dentro do próprio quarto, aonde vê Blair Waldorf deitada sobre sua cama enquanto mexia com o indicador sobre seus fios negros.

— Ah, não acredito. — Leva as mãos a cintura, tombando a cabeça para o lado com um sorriso nos lábios.

— Muito que boa noite! — Blair rapidamente levanta-se animada. — eu sei que teve um dia muito longo, mas... eu não podia esperar até amanhã pra gente conversar! Eu senti muito sua falta.

— Não, é ótimo que esteja aqui. Sério, acho que depois de hoje, realmente preciso de uma amiga. — Selene nega com a cabeça enquanto deixa sua bolsa sobre a mesinha ao lado da cama.

— Foi ver o Eric? Como ele está?

— Melhorando.

— É muito bom ouvir isso. — A morena sorri fraco.

— Eu fiquei de coração partido, B. Não fazia ideia. — Selene encara os próprios pés.

— Ninguém fazia, S — Blair assegura. — mas não quero que fique presa nisso, te trouxe algo pra melhorar o clima.

— Te conhecendo, pode ser uma taça de martini ou uma bolsa da Chanel. — Selene morde as bochechas por dentro da boca, tentando não rir.

— Podia ter pensado nisso — Blair pressiona os lábios um no outro, indignada. — feche os olhos.

A loira relaxa os ombros e faz oque a amiga pede, sorrindo com a língua entre os dentes.

— Eu guardei todo esse tempo. Pode abrir.

A loira abre os olhos e observa as próprias mãos, encarando o celular que usava antes de ir embora. Não pode evitar rir ao analisar o objeto mais de perto. Não usava celular e nem muito menos internet na França, porque deduziu que seria mais difícil encontrá-la se não o fizesse.

— Desde o dia que foi embora, tomei de conta muito bem dele — A morena dá de ombros. — pensei que se sua mãe visse oque a gente conversava ou coisa assim, estaríamos completamente ferradas.

— Aí, meu Deus, B. Você não existe!

— A propósito, eu nunca li nenhuma das mensagens — Blair entorta o lábio. — mas tem várias. Achei que você devia ser a primeira a ver oque te mandavam.

Selene sorri e desbloqueia o aparelho, entrando na caixa de mensagens com o símbolo " +99 ". Mensagens da Serena, Chuck, a própria Blair, Eric, e mais inúmeras outras pessoas do seu ciclo social. Mas quando seus olhos correm pela caixa de mensagem de voz do contato salvo como Nate Archibald, a loira tem que morder o lábio inferior para conter um sorriso.

Abre de imediato para saber oque o garoto de ouro do upper east side tinha para a dizer todo esse tempo, levando o celular ao ouvido.




" Oi, cece. É o nate. Não sei se vai ver isso ou ignorar como fez como as outras quinhentas mensagens que te deixei... e é, imagine que estou rindo quando a última coisa que quero fazer é isso. Não sei como te dizer isso sem parecer um babaca mas... bem, eu meio que tenho o direito. Você mexeu com a minha vida e foi embora e acho que desde que você sumiu não tem um dia que o primeiro pensamento que tenho ao acordar é você e o último quando vou deitar também. Venho sonhado com você também, e acho que tô á um passo de ir a loucura. Então, imagine que estou de joelhos na sua frente agora implorando que você volte... por favor volte. Volte, arruine minha vida um pouco mais ou seja o amor dela. Oque quer que decida, contato que esteja ao meu lado, me fará um cara mais feliz do que tô no momento, e isso pra mim já é bom o suficiente. Sinto sua falta, cece. "

Os olhos de Selene sobem de suas mãos que brincavam com os próprios dedos para Blair, sentada de frente para ela, sem nem ao menos imaginar que aquela era a voz do seu namorado, implorando para que voltasse pois estava apaixonado por sua melhor amiga.

Aonde ela tinha se metido?



◎﹒📂 001. NOTA UM ⪨﹒✶ ━━━ Sem muitos barracos pq é o primeiro cap e a kinga Selene prefere dar prioridade pra família dela doq pros machos mas no próx capítulo já teremos babado ( a propósito, perdoem a demora pra postar )

◎﹒📂 003. NOTA DOIS ⪨﹒✶ ━━━ Por enquanto é isso! Não esqueçam de votar, comentar, e adicionar o livro na lista de leituras. E se sintam mais que bem-vindos pra me seguir no tiktok ( sweenoia ) pra ver edits da fic ❤️ até a próxima!

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