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𝟐𝟑

O tempo ajuda. É o remédio mais efetivo contra a dor, em qualquer circunstância. Alivia, suaviza, vai melhorando o aperto no estômago, aligeirando aquele sufoco que quase nos impede de respirar. Sabemos que é assim mas, quando o chão nos engole, não temos tempo para pensar no tempo que precisamos nos dar. Sofremos, cada qual à sua maneira.

E para Tony e Abby foi daquela maneira. Foi preciso tempo para conseguirem se recuperar de toda a dor. E ainda sim, tinham certeza que nunca superariam cem por cento. Principalmente o aborto que Abby havia sofrido e o fato de terem visto a morte dos próprios pais. Já haviam aceitado, mas aquela era uma ferida profunda, uma ferida na alma.

As primeiras duas semanas seguintes ao dia, que havia sido nomeado de Guerra Civil, foram semanas difíceis para os dois. Abby tinha várias crises por dia, crises intensas de choro, ao ponto de não conseguir respirar e precisar da ajuda de Tony, que logo à acalmava. E Tony não estava muito melhor que Abby. Os seus pesadelos ficaram muito mais frequentes, e ainda mais intensos, as vezes o fazendo ter um ataque de pânico durante a madrugada.

Mas o diferencial para Tony, era ter Abby ao seu lado. Não importava a hora que ele acordasse por estar tendo um pesadelo ou um ataque de pânico, Abby estava ao seu lado, o confortando e o ouvindo.

Não sabiam dizer qual dos dois estava pior, mas não importava. Estavam juntos e cuidando um do outro, como prometeram. Só aquilo importava.

A terceira semana havia sido um ponto de virada para ambos. De algum modo, toda aquela dor estava se tornando mais branda.

Em um dos dias daquela semana, especificamente numa terça, durante a madrugada, os dois começaram à desenvolver um projeto juntos. Uma invenção importante para ambos. Pernas cibernéticas, que ajudariam na recuperação de Rhodes e poderiam ajudá-lo a recuperar o uso das pernas.

Abby e Tony se dedicaram ao máximo que puderam naquela invenção. E encontraram Rhodes inúmeras vezes, algumas vezes só para o acompanharem na fisioterapia e outras para fazerem ajustes nos suportes cibernéticos, para que se adequassem perfeitamente ao homem.

Logo as semanas correram, e havia se passado um mês. Abby e Tony estavam eufóricos e felizes por finalmente terem finalizado a invenção. E por aquele ser o dia que encontrariam Rhodes no complexo, para o teste final.

Naquele momento, Tony escovava os cabelos de Abby, enquanto ela se maquiava. Estavam em um silêncio tranquilo, até que a voz de Jocasta ecoou pelo ambiente.

-Senhorita Griffin, o rastreamento foi concluída e-
-Já entendi, Jocasta.- Abby interrompeu a IA quase gritando

Tony sentiu Abby ficar tensa de imediato, então resolveu falar:

-Eu já sei o que você tá fazendo, Abby.
-O que?- indagou ela se fazendo de desentendida
-Você tá deixando pistas falsas e encobrindo o verdadeiro paradeiro da Natasha, para o Ross não encontrá-la.

Ela virou-se lentamente para encarar Tony.

-Eu sei que ela ajudou o- ela engoliu a seco, não conseguindo falar o nome de Rogers- Mas ela ainda é minha amiga. Não quero que Ross à coloque numa prisão.
-Eu entendo... de todos da equipe, você ficou mais próxima da Natasha.

Tony apenas deu um beijo rápido no topo da sua cabeça e voltou à escovar seus cabelos.

-O vestido preto ou o azul?- questionou Abby apontando para cama, em dúvida
-Você fica linda de azul.
-Fico?
-Você fica linda de todo jeito, amor.

Ela sorriu e os dois se afastaram para terminarem de se vestir. Estavam em silêncio outra vez, quando os dois começaram à falar ao mesmo tempo:

-Então...

Olharam com os olhos estreitos um para o outro.

-Fala!- exclamou Abby
-Você primeiro, docinho.
-Não mesmo. Fala logo, Anthony.

Tony suspirou nervoso. Colocou a mão no bolso da jaqueta e logo pegou o anel que estava guardando há duas semanas. Depois de tudo que havia acontecido, nunca mais tocaram no assunto casamento, então estava com receio de Abby ter desistido.

Ele se aproximou e mostrou o anel.

-Faz algumas semanas que tenho guardado esse anel. Nunca mais falamos do casamento, então não entreguei, pois estava com medo de você ter desistido.- explicou ele

Abby o olhou com a sobrancelha arqueada.

-Não toquei mais no assunto pois eu que achei que você tinha desistido.
-Que?
-Eu encontrei o anel na oficina, semana passada. Esperei você entregá-lo durante toda a semana, e como não entregou...
-Então você achou que eu tinha desistido?
-Bom... você achou o mesmo.

Tony passou a mão pelos cabelos e riu levemente.

-É óbvio que ainda quero casar com você.- murmurou Abby com uma voz melodiosa
-Eu também quero.
-Então coloca logo esse anel no meu dedo.

Ele riu ainda mais e colocou o anel no dedo de Abby. Ela deu um largo sorriso ao vê o anel de ouro branco com vários diamantes cravados.

-Gostou?
-É perfeito, Anthony.

Abby passou os braços pelo pescoço de Tony, e o beijou.

-Agora é você. O que ia falar?- questionou ele

Ela deu um sorriso de canto de se afastou para pegar um papel que estava em cima da mesa, que ficava ao lado da cama.

-Você lembra dessa lista?
-Lembro...- murmurou ele já começando à entender
-Se tudo der certo hoje com o Rhodes, podemos pegar o primeiro voo para...- ela leu na lista o primeiro país que os dois haviam escolhido- Grécia!

Tony olhava para a empolgação da mulher ainda sem acreditar que ela estava propondo aquilo.

-E aí? Precisa pensar?

Ele à pegou pela cintura e a jogou na cama e logo se colocou por cima do seu corpo.

-Não preciso pensar. Por mim, amanhã já estaremos na Grécia.

Abby mordeu o lábio inferior, enquanto Tony trilhava beijos pelo seu pescoço.

-Assim você vai nos atrasar...- soltou um gemido logo em seguida, quando Tony espalmou a mão nos seus seios

Ele voltou a beijar a lateral do pescoço de Abby e pousou a mão no meio das pernas na mulher. Tony estava fazendo aquilo pois sabia que era o ponto fraco dela, e ela sabia que ele estava fazendo de propósito. Então foi um enorme sacrifico o empurrar para o lado.

-É sério, Anthony! Não podemos nos atrasar. Anda levanta.

Tony bufou, mas levantou. Os dois logo saíram do quarto, e ao chegarem na sala se depararam com Amy e Peter assistindo um filme juntos. Não ficaram surpresos. Aquilo também havia se tornado comum nas últimas semanas.

Como os dois pareciam muito focados no que assistiam, Abby e Tony só seguiram para o elevador, sem falar nada. Ao chegarem no estacionamento, Tony logo entrou no carro e sentou no banco de motorista, em seguida Abby ocupou o assento ao seu lado.

O caminho até o complexo havia sido longo, tanto pelo lugar ser afastado e pelo trânsito que estava mais caótico do que de costume.

Quando chegaram, pararam o carro bem à frente do símbolo dos vingadores. Abby viu o olhar de Tony direcionado ao A na parede, era como um olhar de pesar. Ela deu a volta no carro, e segurou a mão de Tony. Ele sorriu para ela, sempre para ela, e os dois entraram no complexo.

Se dirigiram para a sala onde sabiam que Rhodes já estaria, e quando entraram, encontraram o homem já com as pernas cibernéticas, tentando levantar-se do sofá que tinha na sala.

Abby e Tony foram até ele e ajudaram Rhodes à chegar à barra paralela, usada para fisioterapia.

O homem segurou no ombro de Tony, e começou à andar, o que arrancou um sorriso de felicidade de Abby.

-É só o primeiro passo. Me dá o feedback. Qualquer coisa que você pensar.
-Absorção de choque, movimento lateral..- Abby gesticulou com as mãos, murmurando as opções
-Porta copo?- propôs Tony
-Pode colocar um ar-condicionado lá emba-

Rhodes mal teve tempo de terminar e suas pernas falharam o fazendo cair. Abby e Tony se agacharam rapidamente para ajudar o homem à se levantar.

-Vem cá! A gente te ajuda.
-Não, Não me ajudam não.

Rhodes se arrastou e se forçou à se sentar. Olhou para os dois e suspirou, antes de falar:

-Cento e trinta e oito missões de combate. Foi de quantas participei. Cada uma poderia ter sido a última, mas eu sobrevivi, porque a luta tinha que ser lutada, é o mesmo com o tratado. Eu assinei porque era coisa certa. Só que... é uma droga. Foi um belo baque.

Abby olhava para o amigo com admiração. Rhodes era um homem que não importava o que acontecesse, sempre mantinha suas convicções, continuava acreditando independente de qualquer coisa.

-Mas não mudou minha cabeça. Eu acho que não.

Os três deram sorrisos mínimos, e Abby e Tony esticaram as mãos para ajudar Rhodes à se levantar.

-Você está bem?
-Estou.

Foram interrompidos com um alguém batendo no vidro. Seus olhares logo foram dirigidos para um senhor.

-Você é o Tony esterco?

Abby começou à rir e quando viu a expressão no rosto de Tony deu um riso ainda mais alto.

-É sim! Esse é Tony esterco. Tá no lugar certo, senhor- Rhodes se voltou para Tony e continuou- Eu nunca vou esquecer isso. Mesa pra um, senhor esterco, perto do banheiro.

Ainda rindo, Abby se aproximou de Tony e disse:

-Senhor esterco, vai receber sua encomenda. Vou ficar por aqui com o Rhodes.
-Tá bem.

Ele deu um selinho rápido em Abby e logo saiu. Abby virou-se e caminhou até o sofá e sentou-se ao lado de Rhodes.

-Rae não veio hoje?- perguntou Abby
-Teve que resolver algumas coisas no trabalho.

Rae era a esposa de Rhodes. Ela também esteve presente durante as sessões de fisioterapia e nos ajustes das pernas cibernéticas, sempre acompanhando Rhodes.

-Sabe... desde o dia do meu casamento com Rae eu tive certeza que você e Tony acabariam juntos.- comentou Rhodes
-O que te fez ter essa certeza? Quando eu estava o xingando ou jogando a comida do seu casamento nele?
-Aquela briga foi muito reveladora, mas não. Foi o jeito que vocês se olhavam, quando achavam que ninguém estava observando.

Abby ficou instantaneamente corada, então abaixou a cabeça com vergonha. Pelo jeito era só ela e Tony que não notavam que já se olhavam de um jeito diferente.

-Eu não consigo mais imaginar uma vida sem ele.-falou ela
-Ele também não consegue.

Sorriram um para o outro e continuaram conversando por alguns minutos, até o homem decidir ir para casa. Depois de despedir-se de Rhodes, Abby foi até o escritório onde Tony estaria.

Quando entrou o encontrou com uma carta e um telefone em mãos.

-É do Rogers.

Ela assentiu e caminhou até ele, e sentou no seu colo.

-Ele também pediu perdão pra você.- contou ele
-Não sinto mais raiva, mas acho que não tô preparada pra pensar em perdoar o Rogers agora. Quem sabe no futuro.

Tony assentiu. Também não sentia mais raiva, mas também achava que não conseguiria perdoar Rogers tão cedo. Ele passou os braços pela cintura de Abby e disse:

-Preparada pra Grécia?
-Com certeza! Mas ainda temos que falar com a Amy.
-A pirralha vai adorar ficar sem a gente por uns meses, ainda mais agora que anda quase grudada com o Parker.

Abby assentiu e os saíram do escritório. Enquanto andavam em direção à saída observavam o quanto aquele lugar parecia triste e sem vida. Era um lugar que estava sempre cheio e barulhento. Se perguntavam se aquele era realmente o fim dos vingadores.

Os dois saíram do complexo de mãos dadas, e saíram decididos à viverem suas vidas, juntos. Longe de tudo aquilo.

🪐

Oiii, quase nunca falo aqui, mas é só pra falar algumas coisas do capítulo de hoje, e dos próximos.

Sim, coloquei o Rhodes sendo casado. Rae é um interesse amoroso do Rhodes nas HQs, algo passageiro, mas eu decidi colocar por aqui ela sendo a esposa dele. Como eu acho que ela vai aparecer em algum capítulo futuro, já vou logo falando que imagino ela como a Charlize Theron.

O próximo capítulo ainda vai ser mais tranquilo(talvez tenha até um hot, não sei ainda) mas a partir no 25 já começa guerra infinita.

E é isso... Até quarta.

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