𝟏𝟒
Tony observou Abby descer as escadas e parar à uma distância de três metros dele. Agradeceu mentalmente por isso, pois quando ela estava perto seus sentidos ficavam inebriados e não conseguia nem racionar direito. Mas vê-la naquele shorts incrivelmente curto e sentir o seu perfume cítrico, ainda estava o deixando louco.
-Como você entrou aqui? Está invadindo casas agora? Isso é crime.- esbraveja ela
-Que drama, Griffin- ele fez uma pausa e se apoiou no piano- Não invadi, abriram a porta pra mim.
Ela franziu as sobrancelhas em confusão, e parou para pensar, poucos segundos depois seu rosto assumiu uma expressão raivosa.
-Amy! Onde tá aquela pirralha?!
-Ela saiu, soube que a Pepper à chamou para saírem pra algum lugar.- respondeu fingindo saber vagamente sobre aquilo
Abby olhava para ele de um jeito, que Tony achava que ela iria pular no seu pescoço e o estrangular.
-Você planejou tudo isso.
-Eu? Claro que não, jamais.
-Deixa de ser cínico, diz logo o que veio fazer aqui.
-Você sabe muito bem porque eu tô aqui.
-Algum assunto da empresa?
-Agora é você que tá sendo cínica.
Tony começou à andar em direção a Abby, em passos lentos, enquanto falava.
-Eu quero que você seja honesta comigo. O que nós somos?
-Como assim?
-Nos beijamos, vai se fazer de desentendida sobre isso também?
Ela engoliu a seco com o tom que ele usou, se ele queria colocá-la contra a parede, estava conseguindo, mas não iria deixá-lo vencer nunca.
-Quer eu faça o o que? Que eu case com você porque a gente se beijou?- indagou ela com um sorriso irônico
-Nós voltamos com as piadinhas e os joguinhos?
-Talvez nunca devêssemos ter saído deles.
E cada vez ficavam mais perto um do outro.
-Tem razão, não sei onde eu estava com a cabeça quando quis ser seu amigo- Tony voltou à andar- Nosso cessar-fogo acaba aqui.
-Que ótimo, essa falsa civilidade foi cansativa.
Então finalmente os dois estavam frente à frente, poucos centímetros os separavam.
-Agora percebo que realmente não somos amigos, amigos tem que gostar um do outro. Eu nunca poderia gostar de você.- esbravejou ele
A tensão no ambiente era palpável, era como se algo queimasse na pele de ambos.
-Eu também nunca poderia gostar de você. Na verdade, eu odeio você.
-E eu nunca odiei tanto alguém, como odeio você, Griffin.
Nem eles sabiam o porquê de estarem falando tudo aquilo, mas a sensação que passavam por seus corpos os instigava a continuar.
-Cada terminação nervosa do meu corpo está eletrocutada pelo ódio que sinto por você.- grunhiu Abby o olhando sem desviar
-Incrível, pois eu sinto o mesmo, docinho. Aliás meu corpo tá queimando de ódio.
-Então estamos resolvidos?
-Estamos resolvidos.
O peito dos dois descia e subia demonstrando o quanto a respiração de ambos estava ofegante. Eles olhavam um para o outro, e era possível ver nos seus olhos o sentimento intenso, eram como chamas.
Mas então o inesperado aconteceu. Tony pegou na nuca de Abby com rapidez e brutalidade, e eles se olharam por exatos três segundos antes das suas bocas colidirem de um beijo bruto.
Abby passou seus braços pelo pescoço enquanto Tony à puxava pela cintura para ficar ainda mais colada ao seu corpo, isso se era fisicamente possível. O beijo era ávido, sem um pingo de romantismo, era puro desejo, e até raiva. Era como se suas línguas travassem uma luta.
Tony ouviu Abby suspirar de prazer quando ele mordeu seu lábio inferior. Ouvir aquilo foi o estopim para Tony perder o resto de razão que o fazia pensar, naquele momento ele só imaginava todos os jeitos diferentes que poderia foder Abby.
Então Tony arrastou Abby até o piano, espalmou as mãos nas suas coxas e à levantou colocando sentada no piano, e posicionou-se entre as suas pernas.
Stark começou à descer os beijos pelo pescoço e clavícula, onde deixava chupões e mordidas. Enquanto isso Abby aproveitou para puxar a jaqueta para fora do corpo de Tony.
Abigail passava as mãos pela tronco e abdômen de Tony, e seus suspiram ficaram ainda mais altos quando Tony tirou sua blusa e abocanhou seu seio, ele chupou o mamilo com força, e a sua outra mão apertava e esfregava com o polegar o mamilo do outro seio. Ela estava indo a loucura com a forma que Tony a chupava, achava que não poderia melhorar quando soltou um gemido alto, pois Tony segurou o pico do seu seio entre os dentes e começou a roçar, causando uma fricção de puro prazer.
Quando ele largou os seios, começou à descer beijos indo para o meio das pernas de Abby, fazendo com que sua barriga se enrijecesse em resposta. Tony subiu até ela outra vez e deu-lhe um beijo quente e sensual, logo depois guiou sua boca até o ouvido de Abby e murmurou em um tom baixo e rouco:
-Eu quero ouvir você gemer o meu nome.- falou enquanto colocava a mão dentro do seu shorts e passava a mão pelo seu clítoris, à provocando.
-Stark!- gemeu
-Não! fala Tony e eu faço o que você quiser.
-Tony...
Ele deu um sorriso ladino e com um único puxão arrancou a peça do corpo de Abby. Como ela estava sem calcinha, Tony coloca o dedo indicador diretamente no clítoris, e ele sorriu quando constatou que ela estava muito molhada. Abby começou a sentir pequenos círculos sendo feitos na sua região sensível, e logo sentiu o dedo deslizando para sua entrada para provocá-la. Abby sentia o desejo entre suas pernas aumentando, latejando cada vez mais forte, enquanto ondas de prazer corriam por todo o seu corpo.
Tony estava com o rosto enfiado na curva do seu pescoço, e quando ouviu um rugido masculino sair do fundo da garganta dele, Abby direcionou sua mão para a calça de Tony, logo sentindo sua excitação crescente, então ela abaixou suas calças e envolveu o membro grande e grosso com a mão, e começou um movimento de vai e vem. Tony soltou um gemido entrecortado fazendo com que Abby rebolasse no dedo que a penetrava.
Naquele ponto os dois masturbavam um ao outro, com movimentos rápidos, e gemidos altos saiam de suas bocas. Quando Tony se deu conta de que ambos estavam perto de gozar, afastou a mão de Abby e retirou o dedo da sua entrada, e o lambeu na frente dela, arrancando um gemido de satisfação.
Tony tirou sua camisa e puxou Abby pelos quadris até a beirada do piano, e segurou seu membro direcionando para a entrada de Abigail.
-Tá esperando o que? Um convite formal?
-Você é tão apressada, docinho.
Assim que à penetra um gemido alto e guinchado sai da garganta de ambos. Depois de poucos segundos parado, Tony começa a se mexer. Até tenta continuar com os movimentos mais lentos, mas a excitação dos dois não conseguia deixar, então os movimentos aceleraram em questão de instantes, transformando-se em estocadas profundas.
-Você é gostosa pra caralho, Abigail Griffin.- murmura à encarando
Abby apenas geme em resposta e o puxa para um beijo. As mãos ásperas passavam por todo o seu corpo, e quando chegou na seu traseiro, ele espalmou e apertou a pressionando ainda mais contra o seu membro.
Os sons de seus quadris se chocando, causava um barulho tão erótico que só os deixava mais excitados, causando uma série de gemidos altos que eram ouvidos por todo o apartamento.
Quando Abby começou a chupar e mordiscar o pescoço de Tony, ele aumentou aumentou ainda mais a velocidade. Entre gemidos os dois começaram à sentir um formigamento passando por seus corpos quentes, então Tony tirou seu membro de dentro dela e levou um dedo até o seu clítoris fazendo movimentos, os dois chegaram ao ápice juntos, com Tony derramando seu líquido na barriga de Abby.
Ainda com as respirações aceleradas e com a cabeça no apoiada no seu peito, Abby murmurou:
-Isso foi...
-O melhor sexo da sua vida?
Abigail ficou calada por um instante, mas logo falou:
-De novo?
-Achei que não ia perguntar.
Ela sorriu e entrelaçou as pernas na cintura dele, com ela nos braços, Tony subiu as escadas indo para o quarto. E eles realmente fizeram de novo, de novo e de novo, ficando acordados até o amanhecer.
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