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𝟏𝟑

Alguns dizem que o amor é um rio, alguns dizem que o amor é uma música boba, alguns dizem que o amor está ao nosso redor, nos eleva para onde pertencemos, alguns dizem que o amor é ouvir risadas durante a chuva, o amor realmente pode ser tudo isso, mas... o amor também é complicado.

E era essa complicação que Tony vivia no momento. Haviam se passando duas semanas desde o beijo, duas semanas de puro surtos. O maldito beijo havia mexido com ele de uma forma sem precedentes, era como se todos os sentimentos que tinha reprimido tivessem se libertado.

Tentava de todas as formas esquecê-la, mas desejava a todo momento sentir outra vez os lábios de Abby e sentir o calor da sua pele enquanto à beijava. Tentava se convencer que era apenas atração sexual, nada mais, mas os pensamentos que dominavam sua mente não eram só sexuais. Ele também se pegava imaginando e desejando uma vida inteira com Abigail. Aquilo o enlouquecia, pois ele sabia o que todos aqueles sentimentos significavam, não era burro.

Durante aquelas duas semanas não só quis, como tentou falar com ela milhares de vezes, mas em todas ela simplesmente dava um jeito de escapar. Tony aparecia em um lugar que ela estava, magicamente Abby sumia.

Saiu das suas divagações e caminhou para dentro do complexo, que já estava completamente reformado. Observou por um momento os vários agentes treinando e deu um leve sorriso olhando para o lugar. Não haveria mais separações ou divisões depois de uma missão, pois os Vingadores eram oficialmente uma equipe, e isso deixava Tony mais do que feliz.

Adentrou no lugar e caminhou por alguns minutos até encontrar alguém. Como as paredes da sala de treinamento eram de vidro, Tony pôde ver o que Steve e Natasha estavam ali treinando. Então Tony entrou na sala e exclamou:

-Capicolé! Dona aranha!

Natasha e Steve voltaram os olhares para o homem.

-Tony, não esperava você aqui hoje... e muito menos tão cedo.- murmurou Rogers, franzindo o cenho à olhar para o relógio e ver que eram seis da manhã
-Cedo mesmo. Você não acorda cedo, o que foi? Caiu da cama?- questionou Nat guardando seus bastões
-Algo assim...

Realmente ele quase havia caído da cama, e motivo eram os sonhos que vinha tendo com Abby. E lá estava ele pensando outra vez nela.

-Bom... vou indo, Wanda já deve está me esperando para o treinamento.

Tony observou Steve sair da sala. Quando voltou seu olhar outra vez para Natasha, ela estava o olhando de um jeito estranho, era como se lesse sua mente e soubesse todos os seus segredos.

-Tá tudo bem, Stark?

Ele estreitou os olhos e perguntou:

-Você sabe, não é?
-Sei o que? Seja específico.
-Você sabe muito bem do que estou falando, Romanoff.

Tony sentou-se no ao lado de Natasha no pequeno banco que havia ali.

-Ela te contou...
-Contou. E sinceramente não sei quem é o mais infantil dessa história.
-Eu infantil? Não sou eu que estou fugindo de uma conversa para esclarecer as coisas.
-Você gosta dela?
-Não.
-Não consegue admitir os próprios sentimentos... e ainda diz que não é infantil.
-Sou apaixonado por ela.

Natasha virou o pescoço tão rápido para o encarar, que deu um estalo. A sua expressão demonstrava o quão surpresa estava.

-Isso foi de zero à cem muito rápido
-Sou complicado em muitos aspectos, mas em relação aos meus sentimentos sou bastante pragmático.
-Você vai falar isso pra ela?
-Ela está fugindo de mim como o diabo foge da cruz.
-Se você quisesse mesmo falar com ela já teria dado um jeito, pois eu te conheço e sei que quando você quer algo, move céus e terra. Eu acho que você ainda não tem coragem de colocar esses sentimentos pra fora.

Ele à olhou de soslaio achando aquilo um absurdo.

-Você acha que eu não tenho coragem?- falou com desdém
-E que está com medo.
-Do que eu teria medo, Romanoff?
-Que ela não sinta o mesmo por você.

Ele abriu a boca três vezes para argumentar de que aquilo era um absurdo, mas nada saiu. Sim, ele já havia fantasiado mil cenários de como aquela situação terminava, e na grande maioria ela das vezes era com Abby dizendo que não sentia nada por ele.

-Faça algo, reaja, Stark. A vida é curta, não perde seu tempo criando hipóteses.

Então Natasha saiu, deixando um Tony apático e confuso para trás. Há um tempo havia decidido que precisava de um recomeço, não sabia como recomeçar, mas tinha algo dentro dele que praticamente gritava que ele descobriria logo. Será que aquela era a descoberta? Abby era seu recomeço? Tony não poderia se iludir com aquilo, não sabia o que ela sentia, e o fato de Abby fugir significava que a resposta poderia não ser boa.

Talvez Natasha estivesse certa, tinha que parar de imaginar qual poderia ser os sentimentos de Abby, aquilo era algo que só ela poderia responder. Estava mais do que na hora de resolver a situação com ela.

Pegou o celular para fazer uma ligação. Segundos depois, quando a pessoa do outro lado da linha atendeu, Tony exclamou:

-Preciso da sua ajuda!

━━━━━━ ⊙ ━━━━━━

Abby sempre desprezou coisas mornas. As coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos. Um filme mais ou menos, um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Para Abby o que não à fazia mover um músculo, o que não à fazia estremecer, suar, desatinar, não merecia o seu tempo, não merecia fazer parte da sua vida.

E ela nunca odiou tanto ser assim, como estava odiando naquele momento. Com Tony nunca foi o meio termo, durante aqueles anos eram brigas e proclamações de ódio, mesmo nunca tendo o odiado de verdade, nunca havia sido uma relação mais ou menos.

E beijar Tony não foi diferente disso. Se pegava a todo instante lembrando da sensação e do gosto dos lábios dele nos seus. Nunca havia sentido nem metade do que sentiu quando o beijou, foi como uma eletricidade passando por todo o seu corpo, como se mil fogos de artifício tivessem explodido dentro de si.

Mas o que estava à deixando inquieta não era isso. Quando o olhou nos olhos logo depois do beijo, só precisou de um olhar para saber que estava apaixonada por ele.

Durante as duas semanas que fugiu de Tony ela passou por quatro estágios. A negação, onde tinha certeza que estava maluca e inventava todos os motivos possíveis do porquê não estava apaixonada. A raiva, Abby quebrava tudo que via pela frente e amaldiçoava todos os deuses que existiam. O medo, no qual ficou quatro dias sem sair de seu quarto, pois imaginava em como aquela possível paixão poderia acabar, e em como seria só mais uma na longa fila de Tony Stark. A aceitação, onde finalmente aceitou que estava sim apaixonada.

Talvez toda as competição e o joguinhos durante todos aqueles anos, fossem para evitar o sentimento que poderia senti por ele se fosse sua amiga. Ou talvez já sentisse algo e só quisesse camuflar com um falso sentimento de ódio. De qualquer forma, nunca saberia a resposta, a única certeza que tinha era o seu sentimento daquele momento.

Abby olhou para o relógio e viu que eram quase oito da noite, havia passado praticamente o dia inteiro deitada, então suspirou e levantou-se da cama. Tomou um banho rápido, e vestiu um shorts de cetim e uma blusa larga, penteou seus cabelos molhados e saiu do quarto.

Descia as escadas distraída, mas quando ergueu o rosto e deu de cara com Tony na sua sala parado ao lado piano, Abby parou de supetão no meio das escadas. Seu coração batia de forma descompassada no seu peito, e todo o seu corpo implorava para que chegasse mais perto, realmente era como se tivesse um imã entre eles.

Tony estava com uma blusa e jaqueta de couro pretas. Abby tinha completa noção de como o Stark ficava sexy quando vestia aquela jaqueta. Ele estava provocando muitos pensamentos, com aquele olhar que parecia que iria jogá-la numa parede e à beijá-la como se não houvesse amanhã.

Abigail tentou colocar no rosto uma expressão mais indiferente possível, mas tudo foi por água abaixo quando Tony falou com a voz num tom baixo e rouco:

-Nós vamos conversar e dessa vez não tem pra onde você fugir, docinho.

Ela engoliu a seco e teve certeza que, ou aquela conversa acabaria de com os dois se beijando ou se matando.

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