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𝟏𝟐

Os raios de sol que passavam por uma fenda nas cortinas do quarto, alcançaram metade do travesseiro de Tony, o fazendo acordar. Ele resmungou incomodado com a claridade nos seus olhos, mas mesmo assim começou a despertar. Seu primeiro pensamento foi que finalmente conseguiria ver Abigail dormindo, então virou-se lentamente, mas a única coisa que encontrou foi os lençóis bagunçados, e nada de Abigail.

Franziu o cenho confuso, saltou rapidamente da cama e abriu a porta seguindo para o andar debaixo. Quando colocou o pé na sua sala, deparou-se com vestidos espalhados pelo sofá e várias outras coisas que não sabia identificar o que era. Estava ainda mais confuso que antes.

-Você acordou.

Tony pulou de susto e olhou para trás, encontrando Abby com um copo de café na mão.

-Você quase me matou de susto, Griffin.

Ela revirou os olhos e caminhou até os vestidos.

-Aliás, o que é tudo isso?
-Vestidos. Nunca viu?
-Você entendeu, Abigail.
-A festa da empresa é hoje e vou me arrumar aqui.- Abby deu um gole no seu café e voltou à falar- Você vai, não é?

Ele não pretendia ir, mas como ela parecia está contando com a presença dele, Tony disse:

-Vou sim.
-Ótimo!- falou quase dando um pulinho de felicidade- Você dormiu bem?
-Como uma pedra. O que você colocou naquele chá? Alguma droga?
-Era só chá.

Ele suspeitava que não tinha sido o chá que o fez dormir bem e sem pesadelos, e sim o fato de saber que ela estava do seu lado.

-Eu pedi o almoço, melhor você comer logo.

Tony assentiu e foi para a cozinha. Abby suspirou e voltou seu olhar para os vestidos que estavam ali. A última coisa que queria era ir nessa festa. Certo, era uma festa da sua empresa, mas não estava no clima de festa. Iria ficar durante o menor tempo que conseguisse.

Olhou para o relógio e viu que ainda faltava algumas horas para começar à se arrumar, então afastou as suas coisas e sentou-se.

Estava tão distraída com seus pensamentos, que nem percebeu quando Tony sentou-se ao seu lado.

-O que te preocupa, Griffin?

Ao ouvir a pergunta, ela começou a tamborilar os dedos no próprio joelho e sacudir o pé, estava nervosa. Queria dividir aquilo com alguém há muito tempo, pois se sentia sufocada. Abby olhou para Tony, o medindo com um olhar. Confiava nele, talvez fosse a única pessoa que capaz de entender.

-Meus pais...

Tony virou-se totalmente para ela e a encorajou a continuar.

-Eu voltei a investigar o queda do avião.
-Por que?- perguntou confuso
-Eu... na época que aconteceu o acidente, eu fiz três perícias no avião e não deu nada, mas mesmo assim continuaram dizendo que foi uma falha.

Tony ouviu atentamente tudo que Abby havia dito. Realmente a história que circulava era que o avião havia caído por problemas no motor, não sabia sobre as perícias e muito menos o resultado delas.

-Você acha que não foi um acidente?
-Sim, eu investiguei muito na época, mas eu coloquei na minha cabeça que o luto estava me deixando paranóica, então parei.
-Mas você descobriu alguma coisa?
-Nada... acha que é paranóia e que devo parar?
-Depende, você vai ficar tranquila se abandonar essa investigação?

Ela mordeu o lábio nervosa. Os pais eram tudo para ela, e não conseguiria viver o resto da sua vida com dúvidas.

-Não.
-Então pronto, nós vamos continuar investigando.- disse com a voz firme
-Nós?
-Achou mesmo que eu ia deixar você fazer isso sozinha?
-Eu só não esperava.
-É o que amigos fazem.- murmurou ele sorrindo

"Amigos" doeu para Tony falar e doeu pra Abby escutar. Mas mesmo assim Abby o abraçou e Tony passou o braço pelo pescoço dela, à segurando. E de um abraço de segundos, passou para minutos. Quando Tony notou Abby estava dormindo, com os braços envolta da sua cintura e a cabeça descansada no seu peito. Ele sorriu e levou sua mão até os cabelos dela fazendo um leve carinho.

Ainda não admitia para si mesmo, mas com ela ali em seus braços, ele se sentia seguro, se sentia completo.

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Tony estava de pé na sala, já vestido com seu smoking, apenas esperando que Abby descesse. Começou à procurar pela sala o relógio que havia deixado por ali dias atrás, como não achou, subiu as escadas indo até seu quarto. Abriu a porta distraído e estancou no lugar quando encontrou Abby em frente ao espelho, e ao vê-la sentiu que seu coração poderia sair pela boca.

Abby trajava um vestido vermelho que ia até o seus tornozelos, tinha alças finas e era levemente rodado. A maquiagem no seu rosto era leve, seus cabelos estavam soltos e lisos. Ao erguer os olhos, Abby deparou-se com olhar de Tony passeando por todo o seu corpo, sentiu a garganta fechar e ambiente ficar mais quente. Ainda o olhando pelo reflexo do espelho, o analisou vestido com aquele smoking, e se indagava como Tony havia conseguido ficar ainda mais gostoso.

Ele caminhou até ela, ficando atrás de seu corpo. Tony a encarou pelo reflexo por longos segundos, antes de falar.

-Você está simplesmente perfeita, Griffin.

Também sem desviar os olhos dos dele, Abby disse:

-E você está muito bonito nesse smoking, Stark.

Ele deu um sorriso ladino, e chegou ainda mais perto de Abby, praticamente com seu corpo colado nas costas dela. Puxou o cabelo de Abigail para o lado e falou num baixo próximo ao seu ouvido.

-Consigo pensar pelo menos em três formas diferentes de tirar esse vestido.

Ela arfou e quando ele encostou os lábios dele no lóbulo da sua orelha, parecia que suas pernas haviam virado gelatina. Mas bruscamente ele se afastou à deixando até com um olhar perdido.

-Melhor irmos, senão vamos chegar tarde.- murmurou ele pegando um relógio em cima da mesa que havia ali

Ela demorou alguns segundos para sair do estado inerte que estava, mas quando saiu, calçou seus saltos pretos e pegou seu sobretudo para caso precisasse.

Os dois seguiram para fora do apartamento, indo para o estacionamento, em completo silêncio. Tony jogou a chave de um dos seus carros para ela dirigisse. Os dois entraram no Corvette 1962 e Abby dirigiu para fora do lugar.

Já estavam há quarenta minutos no carro e nenhuma palavra havia sido trocada. Tony ainda estava tentando entender o porquê de ter falado algo que era para ter ficado só em seus pensamentos.

Ao chegarem chegarem no hotel onde aconteceria a festa, encontram paparazzis por todos os lados. Ambos nem ao menos se incomodaram com os flashes ou perguntas irritantes, já estavam acostumados. Ao entrarem no hotel foram diretamente para o salão, já podiam ouvir a música animada vindo do ambiente.

Quando entraram se viram que o salão estava completamente decorado de dourado e prata. Mesmo com muitas pessoas no ambiente, viram Pepper caminhar até eles.

-Boa noite, que bom chegaram.
-Se dependesse da Abigail não teríamos chegado, você não faz ideia do quanto ela demora pra se arrumar.- falou ele
-Que mentira, e mesmo assim você não pode falar nada, demora horrores só arrumando esse cabelo e ainda fica bagunçado.- murmurou ela passando a mão pelos cabelos de Tony, os arrumando

Pepper olhava para aquela cena e só conseguia pensar em como eles pareciam um casal com anos de casamento. Sempre pareceram.

-Está tudo tranquilo com a festa? Nenhum problema?- indagou Abby
-Tudo tranquilo até agora, mas vou continuar supervisionando, até logo.

Os dois acenaram em despedida e viram Pepper se afastar. Ouviram a música barulhenta que tocava cessar, e uma mais calma ressoar pelo ambiente. Tony viu vários casais começarem a dançar, então virou-se para Abby, mas antes que pudesse falar, um homem se aproximou.

-Abigail.

Logo depois depositou um beijo na mão de Abby, arrancando uma cara de nojo de Tony.

-Stark.- murmurou com uma expressão embotada

Tony apenas maneou a cabeça, não estava a fim de ser cordial com alguém que ele sabia que dava em cima de Abby há anos.

-Que tal uma dança, Abby?
-Não, obri-
-Podemos nos divertir bastante, vamos.
-Ela já disse não, e de qualquer modo ela já tem um parceiro de dança.- esbravejou Tony, pegando a mão de Abby e à puxando para a pista de dança

Abby não teve tempo de racionar direito, pois logo Tony a puxou pela cintura, e ambos se encararam sentindo algo arder entre eles. Abby descansou sua mão no ombro de Tony enquanto a outra segurou a mão livre dele.

Os dois começaram à dançar sem tirar os olhos um do outro. A cada movimento era como se todos ali fossem sumindo, e logo era como se existisse apenas eles. Quando Tony começou a dedilhar seu dedo nas costas descobertas de Abby, a mulher sentiu uma série de arrepios passar por todo o seu corpo. Cada vez que a mão de Tony encostava na pele das suas costas, era como se emanasse um calor, um calor extremamente gostoso.

Estavam com os rostos colados, com as bocas perto do ouvido um do outro. Era o momento que não precisava de palavras, eles só sentiam. Quando a música terminou, voltaram a se encarar como se dependesse daqueles olhares.

Ambos acordaram do seu torpor quando começou a tocar uma música bem mais barulhenta. Abby olhou para o palco e já estavam o preparando para o discurso que era para ela fazer. Ela não estava a fim de fazer discurso nenhum.

-Vamos sair daqui?
-Que?
-Sair daqui, vamos! O Central Park é literalmente aqui do lado.

Ela o puxou para fora, e os dois seguiram para o saguão do hotel, mas quando viram que ainda havia muitos paparazzi na porta, eles correram nada discretamente para os fundos e ao saírem entraram no o parque antes que alguém os visse.

-Isso foi engraçado.- falou Abby um pouco sem fôlego pela corrida
-Você é engraçada correndo, Griffin, parece um flamingo.

Ela o deu um empurrão de leve e riu junto com ele. Os dois caminhavam calmamente, quando avistaram um casal de idosos andando de mãos dadas e rindo.

-Isso é tão bonito... acha que eles sabem o quanto aquilo é raro?- indagou Abby
-Como assim?
-Amar alguém por tanto tempo, é lindo. Tipo eu não sei a história deles, podem ter se casado ano passado, mas gosto de imaginar que estão juntos há muitos anos.
-Não sabia que era tão romântica, Abigail.

Os dois pararam viraram-se para se encarem outra vez. Olhar um para o outro era como uma necessidade, precisavam sentir a sensação que só o olhar do outro transmitia.

Mas dessa vez era diferente. Era como se houvesse um imã, e antes mesmo de notarem já estavam com os corpos muito próximos. Naquele momento era como se a mente dos dois estivesse nublada. Tony não conseguia pensar em mais nada à não ser os lábios de Abby.

Então ele pegou na cintura de Abby e deu um puxão firme, colando seus corpos. Tony viu ela arfar em surpresa, mas o olhava com expectativa, com as mãos apoiadas no seu peito, o acariciando. Ele levou sua mão até a nuca dela e deu um leve puxão, e trouxe seu rosto para perto, fazendo com que a ponta de seus narizes se tocassem.

Cada nervo do corpo de ambos disparavam de uma vez só. E então quando Tony à viu morder os próprios lábios, ele à beijou. Com todo vontade e desejo que havia guardado por tanto tempo. Era um beijo calmo, sensual, mas tranquilo. Queriam sentir o gosto dos lábios um do outro.

Mas então tudo se tornou demais. O calor que os corpos emanavam estava os deixando loucos, quando as línguas se encontraram tudo avançou. Os beijos se tornaram firmes, deliberados e suplicantes. Ele à agarrava com mais força e os dois sentiam as ondas de calor passarem por seus corpos, os fazendo querer muito mais. Aos poucos o beijo foi sessando, e ao separem seus lábios, colaram suas testas, ainda ofegantes. Se olharam sentindo como se algo se remexesse dentro deles.

Mesmo com as mentes ainda avoadas, a pergunta que rodava em suas cabeças era "e agora?"

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