Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝟏𝟏

Abby se sentia confusa e atormentada por seus próprios pensamentos. Quando achava que havia esquecido, os pensamentos voltavam, era o seu primeiro pensamento ao acordar e o último ao ir dormir. E esses pensamentos eram com ninguém mais, ninguém menos, que Tony Stark.

Que confusão... não deveria está tendo pensamentos tão atrevidos com ele. Ela havia tido um sonho erótico, e tinha sido com ele, o que era o pior. No começo do sonho- sonho não, pesadelo na definição de Abby- ela não conseguia identificar que era Tony acariciando e apertando cada parte do seu corpo, mas quando notou, sentou-se na cama numa velocidade surpreendente. Pelo resto da noite ela ficou apenas fitando o teto, com medo de voltar à dormir e sonhar outra vez com ele.

E ainda tinha aquela sensação de... saudade? Ela não saberia especificar qual era a sensação. Desde que o abraçou pela primeira vez, se pegava desejando o abraço dele em muitos momentos.

Despertou dos seus pensamentos quando começou à ouvir o barulho de buzinas, e quando olhou viu que o sinal estava aberto e tinha uma fila enorme de carros atrás do seu, pisou no acelerador e seguiu para o restaurante onde almoçaria com Natasha Romanoff.

Ao chegar no local, estacionou. Pegou sua jaqueta preta e colocou por cima da blusa também preta, então saiu quase correndo de dentro do carro com a bolsa na mão.

Ao entrar no restaurante, começou à procurar Natasha e ao vê-la caminhou até a mesa onde ela estava.

-Desculpa pelo atraso, organizar essa festa da empresa tá sendo um trabalhão.- explicou ela, sentando-se na cadeira à frente de Romanoff
-Tudo bem, tô com muito tempo livre hoje.
-Pelo menos hoje, não é?! Você e o Rogers não saem mais daquele complexo.
-Temos muito o que organizar, e assim que a reforma finalizar o treinamento começa.- contou ela
-Fiquei sabendo que a Wanda Maximoff vai entrar pra equipe, é verdade?
-Sim, acho que vai ser bom para ela ocupar um pouco a cabeça, perder o irmão mexeu muito com ela.

Abby assentiu e quando o garçom aproximou-se, ambas fizeram seus pedidos. Quando o garçom se afastou Abby voltou à falar.

-Como você tá com esse sumiço do Banner?
-Preocupada, mas uma preocupação de amiga, sabe? Com ele longe acho que pude parar pra pensar nesses sentimentos que achava sentir por ele.
-E a conclusão foi...?
-Que não era real. Eu achava que por causa da história dele, ele me entenderia melhor do que ninguém.- ela fez uma pausa vendo a amiga assentir em entendimento- Soube que saiu com o Tony...
-Como sabe disse?- indagou espantada
-Sou uma espiã, sempre sei de tudo. Mas e aí, como foi o encontro de vocês?
-Não foi um encontro.
-Se você diz... mas ainda quero saber como foi.

Natasha viu Abby dar um suspiro e olhar para o lado com os olhos praticamente brilhando.

-Ele me levou pra ver as lanternas.
-Lanternas?- perguntou confusa- tipo as daquele desenho?
-Sim, era meu sonho vê-las e Tony sabia então me levou. Você não tem noção do quão incrível foi, Nat.
-Pelos seus olhos quase brilhando, acho que tenho noção sim.
-Meus olhos não estão brilhando!
-Você ama se enganar, Abigail.

Ela apenas deu de ombros e as duas observaram o garçom aproximar-se outra vez, só que dessas com seus pratos. Quando o garçom saiu, Natasha perguntou:

-Falando em Tony... quando o viu pela última vez?
-Há uns cinco dias numa reunião, foi no dia seguinte que saímos. Por que?- indagou franzindo o cenho
-Eu fiquei sabendo de uma coisa...

Romanoff ainda estava meio incerta se falava ou não, mas se Abigail soubesse poderia ajudá-lo. E Natasha pensou que ainda haveria um bônus em contar, talvez isso aproximasse ainda mais Abby e Tony. Então decidiu falar.

-Que coisa?
-Parece que Tony anda como um zumbi, não dorme mais, passa a noite na oficina sabe-se lá fazendo o que.

Abby nem se deu ao trabalho de esconder seu semblante preocupado.

-Rhodes me contou ontem quando visitou o complexo.- continuou Natasha- Talvez você devesse tentar falar com ele...
-Ele não vai me escutar.
-Não custa tentar.

O assunto não sobre Tony não prosseguiu, o almoço seguiu tranquilo, apenas com conversas e risos de Nat e Abby, mas durante todo o almoço Abby não conseguia tirar Tony da cabeça, já não parava de pensar nele antes, e depois de saber que ele não estava bem, só à fez pensar nele ainda mais.

━━━━━━ ⊙ ━━━━━━

Para Abby havia uma certa da paz em dirigir. Poderia usar a armadura e chegar em segundos no local que quisesse, mas gostava da tranquilidade quando dirigia.

Estava dirigindo pelas ruas de Nova York, tinha acabado de sair da sua empresa, lugar onde passou quase toda a tarde. Quando percebeu, inconscientemente havia feito o caminho para o apartamento de Tony, então apenas suspirou e decidiu aceitar o fato de que queria vê-lo.

Mas antes decidiu passar numa loja de produtos naturais para comprar os ingredientes de um chá que faria Tony dormir a noite inteira.

Quase uma hora depois Abby já estava no elevador que levava para o apartamento de Tony. Estava levemente nervosa, antes a presença de Tony já à afetava bastante, depois do sonho que teve com ele, suspeitava de que ele à afetasse ainda mais.

Quando as portas do elevador abriram ela entrou vagarosamente. As cores que predominavam no ambiente eram cinza e preto, e havia fotos enormes de Tony por toda a sala. Andou até o sofá da sala e encontrou diversas garrafas de bebida por ali.

De repente escutou sons de ferramentas vindo do andar de baixo, onde ficava o laboratório, então desceu as escadas, quando chegou na porta digitou a senha e entrou sem muito cerimônia.

Ao colocar os pés no laboratório, deparou-se com Tony debruçado sob um motor de carro. Ele estava com uma regata preta colada o que deixava os músculos dos braços expostos e os músculos da barriga bem evidentes. Aquela imagem à fazia ter pensamentos bem atrevidos.

Sacudiu a cabeça livrando de seus pensamentos. Então se aproximou mais e pigarreou chamando atenção pra si.

Tony virou-se levemente assustado, não esperava que alguém aparecesse e muito menos Abby.

-O que tá fazendo aqui?
-Isso é jeito de receber uma visita? Educação mandou lembranças, Stark.
-Como você entrou no laboratório? Tem senha.
-Não recebeu nenhuma notificação de invasão ao seu sistema há um tempo atrás?
-Sim... óbvio que foi você.- falou ele, se encostando no capô do carro
-Aliás, por que sua senha é a data que a gente se conheceu?
-Coincidência, coloquei números aleatórios.- desconversou
-Sei...- murmurou não acreditando muito- estou aqui numa missão.
-A última vez que ouvi isso as coisas não acabaram bem.

Ela revirou os olhos e o puxou pela mão para saírem no laboratório.

-O que você tá fazendo?- indagou subindo as escadas
-Estou te levando pro seu quarto para você dormir. Você acha que eu não sei que não está dormindo?
-E você se importa?
-Estaria aqui se não me importasse?

Ele bufou inconformado de está sendo arrastado. Ao chegarem no seu quarto ela praticamente o jogou para dentro.

-Você poderia usar essa agressividade de outro jeito.- disse ele com um sorriso malicioso

Por sorte-ou azar- o ambiente estava mal iluminado, então Tony não viu como Abby ficou corada.

-Cala a boca e vai tomar banho. Eu já volto.

Tony observou Abby sair, suspirou cansado e caminhou para o banheiro. Enquanto a água caia pelo seu corpo, Tony só pensava no cansaço mental que sentia. Não conseguia dormir há dias, e quando conseguia vinha os pesadelos. O que o acalmava era lembrar do abraço de Abigail, do seu cheiro e da sua risada. Tudo relacionado à ela.

Quando saiu do banheiro já vestido, encontrou ela sentada na beirada da cama com uma caneca na mão. Ela havia trocado de roupa e estava com uma de suas camisas, que ia até o meio da suas coxas. Não imagina que precisava ver Abby daquele jeito até vê-la daquele jeito, era muito sexy. Ao ouvir o barulho de seus passos, ela levantou-se e caminhou até ele.

-Pega.- falou ele entregando a caneca
-O que isso? Veneno?
-É um chá que vai te ajudar a dormir.
-Eu acho que você não tá entendendo...
-Entendendo o que?

Ele foi até a cama e sentou-se.

-Não quero dormir.
-Por que?
-Eu não quero falar disso.
-Você precisa falar, todo mundo precisa desabafar, isso vai te ajudar. Me deixa te ajudar.- falou Abby sentando-se ao seu lado e segurando a sua mão

Tony à viu apoiar o queixo no seu ombro e o olhar com um olhar de preocupação. Tinha medo que ela achasse que era besteira o que o estava perturbando.

-É besteira...
-Não, não é. Está te incomodando então não é besteira.
-Eu... eu sonho com a batalha de Nova York, com o Ultron, com as pessoas que morreram nessas batalhas e... o pesadelo que me dar mais medo é quando vejo você morta nos meus braços.
-Ah Tony... você tem que entender que nada disso é sua culpa. São só pesadelos, não é real. Você vai dormir, eu tô bem aqui e não vou sair do seu lado.

Tony assentiu e bebeu o chá, entre resmungos e caretas, mas bebeu. Em seguida os dois deitaram de frente um para o outro. Ela esticou a mão e começou a passá-la pelo rosto de Tony, fazendo carinho.

Ele apenas fechou os olhos apreciando o carinho que Abby fazia. Já não conseguia nem enganar a si mesmo sobre como Abby era especial para ele. Não, especial não. Especial não chegava nem perto do que ela era para ele. Tudo ficava mais fácil de superar com ela, com ela ao seu lado se sentia seguro para descansar.

Fazia exatos cinco dias que não à via. E aquele tempo já o deixou com saudade, antes dela chegar, ele sentia uma vontade absurda de vê-la. Não sabia explicar de onde vinha aquela vontade avassaladora, mas não importava. Não sabia onde esses sentimentos iriam parar, mas a sua vontade era que não parasse jamais.

E com esses pensamentos Tony adormeceu. Abby sorriu e sentou-se na cama com o máximo de cuidado para não o acordar. Já sentada pegou seu café que havia deixado ali ao lado, para conseguir ficar acordada durante toda a noite, velando o sono de Tony. Caso ele tivesse um pesadelo, ela estaria ali pronta para o ajudar.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro