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A ansiedade é nada mais nada menos que sofrer por antecipação, é um sentimento desagradável, apreensivo, que acompanha uma sensação de opressão no peito, palpitação, dor de cabeça e falta de ar. Ter ansiedade é achar que temos controle do incontrolável, é como se tivéssemos um punhado de areia nas mãos e saltássemos num mergulho e acreditando que a areia continuaria intacta nas mãos fechadas, praticamente impossível.

Não importa se somos fortes, traumas deixam uma cicatriz, e as vezes essa cicatriz é a ansiedade. Traumas nos seguem até nossas casas, mudam nossas vidas. Ele te faz acordar no meio da noite com a sensação que está se afogando, faz você sentir que vai morrer.

Se tinha um sentimento que Tony Stark entendia, era a ansiedade. Ali estava ele sentado na sua cama, ofegante e com as mãos tremendo, havia tido outro pesadelo com o ataque à Nova York.

Nos primeiros meses após o ataque ele dizia para si mesmo que os pesadelos logo passariam, que era coisa de momento, mas ali estava ele tendo pesadelos anos após, parecia que aquele medo havia criado raizes dentro dele.

Ele não assumiria para ninguém, mas foi o medo e o sentimento de impotência que o fez idealizar o projeto Ultron. Ultron, ele e Abigail haviam escolhido aquele nome mas não faziam ideia do porquê, afinal os dois estavam bêbados.

A partir daquela noite, Tony e Abigail passaram a se encontrar regularmente por conta do projeto. Muitos poderiam imaginar que com isso eles deixariam a animosidade de lado, mas a trégua só de mantia dentro das quatro paredes dos laboratórios que trabalhavam juntos, fora delas os dois continuavam com os mesmos joguinhos.

Tony olhou para o relógio e viu que eram quase oito da manhã, levantou-se da cama e pegou uma blusa qualquer, saiu do quarto e seguiu para seu laboratório para se manter ocupado e fugir da sua própria mente que não parava por um segundo de pensar no pesadelo.

Ao chegar no laboratório mal teve tempo de segurar uma das ferramentas, pois a voz robótica de Jarvis se fez presente no ambiente.

-Senhor Stark, a senhorita Amelie está no prédio, à caminho do laboratório.

Tony sorriu ao ouvir que a Griffin mais nova estava chegando. Desde que a garota tinha nove anos, ela o visitava pelo menos duas vezes na semana para construírem coisas juntos, o Stark tinha um carinho enorme pela garota. Mesmo não tendo uma boa relação com Abigail, para ele Amelie era como família.

Ainda de costas, ouviu passos se aproximando, então disse:

-E aí, pirralha, o que vamos construir hoje?
-T-Tony...

Ao ouvir a voz falha e embargada da garota ele virou-se assustado e caminhou depressa até ela.

-O que houve, Amy?

Amelie respirou fundo tentando controlar as lágrimas.

-Eu sai de casa cedo, fiquei fora só uma hora, quando voltei o laboratório tava praticamente destruído e a Abby tinha sumido. Olhei as câmeras e foram uns homens estranhos que invadiram a casa.- ela fez uma pausa e olhou assustada para Tony- O que eu faço? Não posso perder minha irmã.
-Olha pra mim, você não vai perder, vou achá-la, prometo.

Amelie assentiu. Tony ainda estava processando tudo o que ela havia dito, nada estava fazendo sentido, não conseguia entender o que esses homens queriam com Abigail.

-Você vai comer alguma coisa e vai para o quarto descansar.- falou ele
-Eu posso ajudar você à procurar.
-Não, vou fazer isso sozinho, você não tem que se preocupar com isso, já prometi que vou achá-la.

A garota deu um sorriso triste e concordou saindo do laboratório.

Tony respirou fundo colocando a cabeça no lugar antes de começar à procurar Abigail.

-Jarvis, procure por Abigail.
-Senhor, acabei de receber uma mensagem de voz de Jocasta, enviada por a senhorita Abigail.

Tony caminhou até o computador e constatou que havia uma mesmo uma mensagem de voz enviada de Jocasta, a IA de Abigail. Logo que apertou o play ouviu a voz com o sotaque britânico que tanto conhecia.

"Stark, não sei se vai receber essa mensagem pois a armadura está danificada. Estou no meio do nada fugindo da Hydra, eles estão interessados no Ultron, não sei como sabem sobre isso mas isso não importa no momento. Estou ferida e com a armadura danificada, então não vão demorar muito para me achar, odeio admitir isso mas você é único que pode me encontr-..."

E então a mensagem falhou e logo em seguida veio um estrondo, e Tony não ouviu mais nada. Sua cabeça estava girando e tinha um milhão de perguntas sem respostas. A Hydra. A Hydra estava com Abigail, isso era pior que qualquer outra coisa, seja o que for, de uma coisa ele tinha certeza, eles não queriam algo bom com o projeto Ultron.

Tony e o resto da equipe estavam os procurando fazia meses e não haviam encontrado nada, não sabia como mas ele tinha que dar um jeito de os encontrar o mais rápido possível, a vida de Abigail dependia disso.

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Abigail Griffin tinha um pensamento bem específico, ela carregava uma frase desde o dia que seus pais morreram "Não demonstre sua fraqueza ao inimigo, assim ele não saberá onde atacá-lo", ela usava aquela frase como um mantra. Quando assumiu a empresa dos pais com apenas dezoito anos, todos duvidavam da mulher, nos dois primeiros anos tentaram derrubá-la inúmeras vezes, mas Abby sempre pensava à frente de qualquer um, principalmente do seus inimigos. Foram naqueles primeiros anos como presidente da indústria que ela mais recitou a frase para si mesma.

E naqueles três dias que estava presa, ela repetiu a frase um milhão de vezes, naquele terceiro dia eles não ficaram só nos tapas e lhe deram um tiro.

Na teoria Abby achava que a sensação de um tiro era bem diferente, mas agora ela sabia exatamente como era. De imediato você não sente nada, apenas uma pressão, ou seja o impacto do projétil, em seguida o sangue começa a jorrar, e você sente uma dormência causada pela falta de irrigação sanguínea no local, e logo depois vem a dor.

E a dor era só o que sentia, primeiro uma facada quando capturada e depois um tiro, isso sim que ela chamava de azar. Mas mesmo com o tiro e com a dor que estava sentindo não deu o prazer para eles de derrubar uma lágrima sequer.

Mas ali sozinha naquela cela, Abby queria chorar todas as vezes eu que lembrava da irmã, ela era tudo que Amelie tinha. A garota tinha apenas quatorze anos, Abby só conseguia imaginar que a garota ficaria sozinha. Mesmo odiando o Stark sabia que ele cuidaria de Amy, pois ele tratava Amelie como família. Mas Abigail não queria que a garota passasse por outra perda, elas eram a única família uma da outra depois da morte dos pais.

Perdida em pensamentos na cela, Abby ouviu um estrondo. O barulho se intensificava cada vez mais, parecia explosões.

-É hoje que eu morro.- murmurou ela

Passaram-se alguns minutos de mais explosões, e os dois guardas que ficavam na frente da sua cela estavam com as armas sacadas, pareciam prontos para algum tipo de embate, então logo Abby supôs que estavam sendo atacados. Só poderia ser o Stark, nunca torceu tanto para ver o homem.

Sua pergunta foi respondida quando viu os guardas serem atingidos por um escudo, com os homens já no chão, Abby viu o Capitão América se aproximar e olhar para o painel eletrônico que à libertava da cela.

-Sem querer ofender mas já ofendendo, você não vai conseguir hackear o painel. Cadê o energúmeno do Stark?- murmurou ela

Steve olhou para a mulher sem entender, mesmo incerto falou pelo comunicador:

-Stark, achei uma mulher que está presa numa cela mas não consigo soltá-la, ela perguntou pelo energúmeno do Stark.
-É a Griffin, já tô indo.

Não demorou em cinco segundos e Tony apareceu no lugar com o cetro na mão, que logo jogou na direção de Steve e foi até o painel. Assim que que porta da cela foi aberta ele rapidamente entrou e viu como Abby estava jogada no chão quase apagada.

-Eles te deram um tiro?- perguntou vendo o ferimento
-Um tiro e uma facada.- murmurou ela com a voz falha

Ele ficou de joelhos e à pegou rapidamente no colo.

-É a primeira vez que fico feliz em te ver, Stark- ela fez uma pausa e tombou a cabeça para o lado- Eu acho que vou desmaiar.

Stark observou ela ficar mais pálida do que já estava e sentiu o corpo de Abby ficar mole, logo supôs que deveria ser à perda de sangue, quando viu o ferimento de tiro constatou que ela havia tido sorte por não ter atingido a artéria femoral.

Tony saiu da cela e encontrou o olhar confuso de Steve.

-À conhece?
-Sim, digamos que ela é minha nêmesis.

Steve observou Stark caminhar para fora do lugar com Abigail nos braços, vendo toda aquela cena julgava que inimigos não se olhavam daquele jeito.

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