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CAPÍTULO XXXVIII


A friagem efêmera surgiu no meio da madrugada, quase três e quinze, próximo a propriedade o lago artificial brilhava com algumas luzes. Com o livro em mãos, seus ardem pela a raiva, não saberia dizer o que poderia significar. Mesmo com a noite mal iniciada pelo sono que não queria vir, buscou a leitura para acalmar-se. Sentou-se no balanço de pallet, a literatura brasileira em mãos em título de A mão e a Luva, causava uma boa mania em sempre ler o livro quando estava sem sono. O desgaste por ser antigo teria um pouco a mais de cuidado ao revirar as páginas. Seu olhar perante as folhas mudaram de rumo quando o viu através da janela. Voltou a sua atenção ao livro, a linha do tempo parecia ser confusa, retornar ao lar de desespero não tornava uma angústia.

Mesmo que sua tese quisesse desaparecer entre as montanhas de Lombardia, não faria diferença. Seus pensamentos no livro estão tão absortos que não percebeu o barulho dos passos afundando na curta grama. De bruços com o braço apoiando a cabeça, sentiu o balanço mexer ao seu lado, virou o rosto observando a figura deitar-se ao seu lado. O riso soprado e cético, fechou os olhos comprimindo os lábios antes de proferir.

— O que faz aqui?

— Minha propriedade, e posso andar por ela como bem entender. — Ditou desconfortavelmente sem ser gentil.

— Pergunto o que faz aqui deitado nessa pallet me perturbando. — Fechou o livro gentilmente e o encarou. O farfalhar das folhas caíam sobre o lugar, segurou a folha caída em seu colo e analisou os pequenos caminhos desenhados.

— Por que você parece um animal assustado? — Seu questionamento a menciona sem parecer um recuamento banal.

Ela volta a deitar em forma de ignorar a pergunta. Mesmo que se concentrasse em dizer algo que não fizesse parte do que ela acreditava, tentou não prestar atenção, realmente um animal assustado? Pensou ela. Não parecia ser imprudente ignorar, ela tinha a certeza que não era um animal assustado, sabia se defender de suas incertezas. O suspiro tranquilo se sobressai de sua boca, agarra-se ao livro ainda olhando em direção ao lago. Ela estala a língua e senta no pallet absorvendo suas palavras.

— Deveria ter confiado em mim. — Ela reclama soltando um suspiro cansativo.

Logo ficou calada em busca de respostas, Soyoung virou o rosto em direção às pedras banhadas pela a água, sentiu o balançar do pallet e seu cabelo sendo arrastado para o lado.

—  Sophie.

Ela congela ao sentir o queixo encostar em seu ombro, mas percebeu a diferença, Christopher nunca a chamou assim de forma espontânea.

— Eu sei diferenciar você. — O atrevimento surgiu em sua língua. — A Soyoung não permitiria isso. Chamá-la de animal? Fora de questão.

Seus ombros são segurados em um aperto com as mãos.

— Como se escondeu tão bem dos médicos? — Em tom persuasivo, sua voz se torna barítona. — E você não confia em ninguém. Então, por que me pediu isso?

Então o silêncio entorna a situação. Ele sente o maxilar dela endurecer com a pergunta, o livro deixado de lado agora é um punho fechado.

— Talvez um mau pressentimento sobre as suas atitudes. Não é mesmo? — Ela questiona em tom frio. — Mas ela é muito ingênua.

De novo, o mesmo silêncio. Então ela suspira, quando Christopher a solta, ela o encara com cenho franzido.

— Quem é ingênua? — Ele questiona.

— De quem você está falando, hein? — Ela deu um tapa em sua testa o deixando sem reação.

Então ele capta a mudança de sua voz, não estava nem um pouco arrogante, tampouco fria.

— Você disse. — Desta vez, a Park encara seu rosto querendo entender o que ele dizia. Como se ele estivesse louco.

— Eu perguntei o que fazia aqui e você ficou olhando pra mim com cara de perdido e não me respondeu. — Relata. O rapaz, no entanto, sorri satisfeito e volta a deitar. — Até quando vai continuar fazendo isso?

— Até o dia em que eu morrer.

Era como se estivesse em um tribunal. O franzimento de seu rosto, seus olhos mal piscavam quando ouviu ele dizer aquilo, não sabia o por quê motivos ele diria isso. Esperava algo diferente. Christopher nunca aceitou a morte como um simples fato da vida, os muros poderiam cair em uma tempestade de raios, mas ele não. Não sabia desvendá-lo, e muito menos a si mesma, o Villanueva alterna seus olhos entre os dela, Soyoung não sabia se aquela defensiva surpresa seria uma possível chantagem. Não se conhece o território inimigo cem por cento.

— Pare com isso. — Ela fuzila com o olhar.

— Que estranho, Soyoung, mas não era você que me quer morto? — Ele expõe em um riso soprado o blefe ouvido por ele.

— Não é uma atitude louvável minha. — Declara. — Alguém irá matá-lo, não é?

Ela questiona, seu rosto deita em seus próprios joelhos agarrando as pernas contra si, o balançar do pallet é devagar. Christopher ficou em silêncio, degustando sua possível resposta, fechou os olhos, imaginou uma situação de guerra se aproximando. A cena que iria morrer lhe trazia desgosto, uma mesa de madeira coberta por sangue, pessoas cravadas de munições largadas ao chão suspirando pela vida que se esvazia, como aquilo poderia ser tão real apenas por imaginação? Ele pensa. Soyoung o assiste ficar quieto, todavia, ele rodeava em imaginação, viu a figura de seu irmão gêmeo com a cruz ultrapassada pelo o corpo morto, seu irmão Hyunjin o encarava sentado com um sorriso esbelto e maléfico. Mas onde estava ela? Não conseguia enxergá-la. Talvez não era para ela estar em seu ambiente de morte, pensou novamente. Abriu os olhos gradualmente e a encarou, ergueu a palma em direção a ela, mesmo que ela negasse, ainda sim sentiu a palma segurar a dela.

O contato íntimo sem conotação sexual, apenas positiva, ele abraça Soyoung ainda deitados, ela parece meio imóvel com a situação. Observa as pálpebras dela moverem vagarosamente, o esforço que ela fazia em não tocá-lo logo se desfaz, estava a vontade o suficiente para isso.

— Por que não me respondeu? — Em voz baixa, surge o  questionamento.

— Não acho que seja viável falarmos sobre isso. — Ele reluta em não continuar. Mas precisava. — Mas talvez meu irmão me mate.

Sua voz se torna vagarosa, seus dedos acariciam o ombro gélido da Park, que mantém a respiração um pouco pesada.

— E quando isso acontecer, peço mate meu irmão, você é boa demais fazendo isso. — Ele continua. E então ela se dá conta do que ele falava mais cedo. — Quero que você elimine a  linhagem Villanueva.

A mesma sensação que sentiu quando seu pai morreu voltou, não disse nada, apenas assentiu com a cabeça. Dentro de si sabia que aquilo era fatal, não poderia evitar nem que pudesse, mesmo que muitas coisas estivessem fora de si, ela não iria intrometer-se. Seu plano de impedi-lo comercializar sua droga internacionalmente foi por água abaixo, suas atrocidades são os ensinamentos que teve de pai, sua mãe não estava por perto. A mulher sequer poderia ter o mínimo de seus resquícios na educação de seu filho, ambos foram tirados dela, acho que se muitos soubessem que na verdade o império dos Villanueva possui mãos de uma mulher ficariam loucos.

A Cosa Nostra transforma suas mulheres em uma espécie de penumbra. E Soyoung era uma. Mas sua identidade como Viúva Negra é o que os amedronta.

(...)

Dias passaram chuvosos, prestes a chegar o final de semana o vazio a casa entorna, olhando para o nada, mas o sol das três da tarde parecia apropriado. Observou nas janelas opulentas o carro principal chegar com a guarda de alguns soldados, seus olhos seguiam cada movimento dos homens. Christopher saí do veículo furioso com o celular em mãos enquanto adentra a propriedade, com a voz totalmente alta, ela encara sua figura no topo do parapeito. A porta abaixo do parapeito abriu-se com força dando um maior estalo, Christopher discutia seriamente em voz alta, ouvi-lo praguejar inúmeras vezes estava lhe dando nos nervos.

Desceu às escadas sem a calmaria, sua visão bloqueada pelos homens altos lhe incomodou, os empurrou levemente quando viu a figura andando de um lado para o outro. A zona do ambiente totalmente bagunçada e com objetos caídos no chão.

— Esperem em outro lugar, agora! — Soyoung ordena sem olhar o grupo atrás. Quando ouviu os passos irem se afastando, fechou a porta vagarosamente.

Observou detalhadamente a inquietude dele ao segurar o celular com força, a respiração desregulada mal dava para ser contida, não o questionou o que aconteceu. Não saberia entendê-lo, quando Christopher por fim resolve olhá-la, o semblante dela está neutro, mas a zona do perigo em seu olhar estava ali. A tela do celular dele fixa em sua direção.

— Tito me ligou, avisou que a narcóticos está na fronteira, sabe de alguma coisa? — O homem questiona atento enquanto a observar olhar a foto do porto ainda com o mesmo semblante neutro.  — Cara mía, não minta.

— Não estou mentindo. Nos meus dez anos como agente nunca tive contato com a narcóticos. — Determina ficando impaciente. Seus pensamentos sobre a irritabilidade de Christopher sobre o grupo policial estar bloqueando a fronteira, estava segurando ela de não arrancar os cabelos. E respondeu, dando um fim na insinuação. — E se eles estão na fronteira, talvez queiram algo.

— Um suborno bem cheio. — Ele sorriu logo em que guardou o celular no bolso vendo a expressão incompreendida de Soyoung. — O que foi? Vai me dizer que um homicídio é normal para você, enquanto um suborno, não é?

— Não sou corrupta. — Salientou, ficando brava. — Mas você é!

— Não vou ter que lembrar a você, que, graças a minha corrupção você está fora da cadeia. — As palavras são jogadas ao gatilho que a sufocou por segundos. — Então não me desafie e meça as palavras!

Seus olhos tremeram sem piscar, imaginou pulando em cima do rapaz e o furando com a caneta atrás dele. Aos poucos seus olhos se dissiparam da sua imaginação, encarou o chão recompondo o que sentiu, o ar infla em seu peito antes de soltá-lo.

— Acha mesmo que vou ficar calada mesmo que a sua “ajuda” tenha sido uma corrupção? — Sua pergunta sarcástica se inicia no primeiro confronto. — Céus, Christopher! Tenta ao menos acreditar em mim, uma vez!

— Quando você faz parte de um grupo que não pertence à organização, é difícil.

— Uau, dias atrás você me tratava diferente, agora que tem um alvo na sua testa, — Ela se aproxima com o indicador batendo com força na testa dele, que logo a empurra de lado. — Corre  para longe do alvo. Você tenta manter o sobrenome mas não faz jus ao que pertence.

Ela ri, no entanto, Christopher a olha com reprovação após suas palavras. Observou ela ir em direção a janela e afastar um pouco a cortina para ver o lado de fora, deu um segundo riso soprado, virou-se em direção a ele não facilitando a calma para o ambiente.

— Darei um jeito nos narcóticos. — Ela murmura. — Mas eu não preciso provar nada, nem para você e muito menos para o Falconi.

Um sorriso de canto contaminou o rosto do Villanueva, de acordo com o gesto simples e matador da Viúva a sua frente, sentou-se na cadeira e puxou o conhaque com maestria ao beber o primeiro copo. A leve ardência em sua garganta formou-se ao dar um pequeno urro satisfeito, a observa com uma expressão de ódio consumido em sua feição, ela sai do ambiente murmurando palavrões com um pisado pesado no chão.

(...)

A noite cai, o propósito estava pronto, Soyoung deu-se a esperar todos os empregados se retirarem para descanso. As luzes foram apagadas, o traje preto estava em seu corpo colado, lhe aquecia contra o frio da noite, enquanto a trança fora feita em seu cabelo. Montou seu equipamento com cuidado, sem precisar de muito, no entanto o diferencial começou em suas unhas com extremo cuidado. Unhas medianas um pouco longas, abaixo delas umas lâminas finas com pequenos frascos do tamanho de um grão de arroz conectados às lâminas. O veneno da aranha Viúva Negra extraído é o grande segredo desta noite. Soyoung sempre teve o cuidado maior em relação a suas mãos quando alguém tentava se aproximar, era como se o toque fosse rápido o suficiente para que o veneno fosse por completo injetado, principalmente no pescoço.

O carro esportivo estacionado na garagem estava a sua espera, a McLaren fosca em preto era o simples detalhe, mesmo que fizesse o trabalho sozinha, Christopher iria observá-la de longe com uma escolta de três homens armados caso aconteça algo. A velocidade ao sair causou euforia, o portão aberto para sua saída foi liberado com rapidez, o porto Mantovano não ficava tão longe, apenas quarenta minutos era o suficiente. Estacionou em ponto cego, uma única arma seria a pistola, em caso de algo sério sua karambit de lâmina curvada presa em seu coldre.

O barco dos narcóticos estava parado, a movimentação de apenas cinco homens, caminhou pela a estrada de madeira até o veículo marítimo fazia estalos tampouco discreto. Um dos homens ergue o corpo em direção ao breve barulho, mas não vê nada, Soyoung some em meio às sombras dos barcos. O barulho da água e seus movimentos silenciosos eram sintonia para o que estava prestes a fazer. Encostou-se na parede fria do veículo, ouvindo vozes, percebeu que os homens não eram italianos e muito menos americanos, o idioma russo era falado em meio a risadas.

Havia dois deles sentados na popa do barco, seu olhar gradualmente observava detalhadamente em busca da visão dos outros três. Se agachou ao ouvir um deles sair da cabine, ouviu algo travar como botão, sua mão direita puxou o bastão retrátil e sacou, seus passos cautelosos em direção a eles causaram um arrepio. Com um gesto brusco e silencioso, arrancou o homem mais alto que ela usando o bastão, o sufocando o suficiente para imobilizá-lo. Usando a mão direita para imobilização, sua mão esquerda totalmente livre agarrou o pescoço do homem o furando com as lâminas em suas unhas.

A agonia começou aos poucos, ela sorriu de canto e passou o bastão para outra mão após largá-lo.

— Olá rapazes. — Aquele sorriso contaminava igual o veneno contaminava as artérias do homem ao chão. — Narcóticos, é?

O segundo homem tenta avançar com um soco inglês em mãos, mesmo armado queria uma luta corporal, que logo foi desfeita com o golpe de perna que Soyoung fizera, deixando ele cair e bater a cabeça no corrimão totalmente desacordado.

— Sobrou três. — Murmura. — Por que estão aqui?

Sua voz soou rouca ao falar em russo, não fechou o punho, mas estava prestes a garantir sua inauguração da karambit ao seu alcance.

— Não me conhecem mas, — Ditou em falsa mágoa. — Sou a Viúva Negra.

Ela agachou em direção ao chão, arrancou um suspiro e fincou as unhas na pele do rapaz, o sorriso soprado surgiu após o ato.

— Sim, a perigosa Viúva Negra que deve ser abordada com cautela, pois a mordida pode causar morte.

A karambit foi jogada com força em direção ao caucasiano que por infortúnio fora acertado na testa. O corpo cambaleou para frente e para trás, Soyoung rapidamente ficou em pé, agarrou sua karambit, mas antes de empurrá-lo, injetou o veneno rapidamente levemente suas mãos o empurraram para  fora da embarcação. Mesmo que sobrasse dois, ela sentiu que não havia terminado ainda, se aproximou ainda mais da popa com um semblante sério.

— Quem os mandou? — Ela começa o questionamento pela segunda vez em russo. — Se não responderem, seus amigos irão morrer agoniados pelo veneno, e vocês serão os próximos. E ninguém, ninguém mesmo, irá achar seus corpos. Então, qual o acordo?

O silêncio entorna ao som das águas movimentando, os olhares para os lados permanecem em desespero. As armas são jogadas de lado, ficam de joelhos prontos para sentirem a sentença dar fervura. Até que o indivíduo gagueja, sentindo a saliva descer entalada e quase seca.

— O chefe nos mandou até aqui. Pagou uma fortuna para impedir Tito Falconi e os seus aliados. Não sabemos o que nos espera! — Ela assentiu cada palavra ouvida. — Posso ser traidor, mas prefiro morrer assim do que ser sentenciado aos Markoff.

Ao ouvir o sobrenome conhecido, os olhos levemente arregalaram, o bastão foi erguido em direção ao queixo do rapaz falante para erguer o rosto envergonhado pela a traição da lealdade que havia prometido.

— Oh, quem disse que vou matá-los? — Ela indaga. — Vocês irão até Markoff, levarão um presente a ele, e diga que a Viúva Negra mandou cumprimentos para a filhinha morta dele. E que se ele ousar a se intrometer nos negócios, eu distribuirei a carne dele no banquete na missa de sétimo dia. Me ouviram? Agora vazem daqui!

Soyoung deu seu breve aviso, saiu do barco pulando em direção a estrada de madeira, os encarou pela última vez. O primeiro rapaz correu em direção a cabine e arrancou o veículo marítimo do lugar. Mesmo eliminando três uma única noite, sabia que tinha feito o seu melhor. A sujeira seria limpa pelos homens de Christopher, arrancou as lâminas com cuidado e abandonou na água que logo iria virar ferrugem ou até mesmo iria sumir com a correnteza. E desta vez, sumiu entre as lacunas mal iluminadas, nas sombras que o cais oferecia naquele lugar. Mesmo que o seu veneno fosse o suficiente para matar três homens totalmente maiores que ela, estava satisfeita pelo o trabalho nada dificultoso. Fácil e rápido, mesmo que a rapidez de uma aranha Viúva Negra seja seu fator, a cautela e a limitação era o que permitia acontecer.

Como um trabalho perfeito. Sem pressão ou até mesmo a tendência de deixar outras pessoas vivas e talvez felizes.

(...)

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