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CAPÍTULO XXXIX


Mensagens deixadas em seu celular que sequer foi levado consigo mesma, Soyoung havia sumido após realizar um pequeno homicídio em um veículo marinho, depois dos minutos em que percebeu que ela não havia voltado para o ponto cego, passou a mandar seus homens procurá-la pelos arredores e até mesmo entre as embarcações. A McLaren vazia tinha seus pertences como o próprio celular, ao desbloquear não havia sinal de mensagens enviadas por ela a absolutamente a ninguém. Não poderia ficar ali mais tempo, a guarda costeira se aproximava após a saída do Villanueva no veículo deixado por ela, enquanto seus soldados davam um jeito de ocultar os cadáveres deixados para trás.

Não sabia como ela iria voltar, se estivesse em um veículo estaria na propriedade dentre quarenta minutos, mas a pé demoraria muito mais do que longos minutos. Durante sua passagem entre aquelas ruas, não deixou de olhar em becos e vielas estreitas em busca dela, voltou para casa após às três da madrugada. Quando adentrou, a procurou por todos os cômodos, correu em direção aos vinhedos a procura dela, os cachorros foram soltos, enquanto os homens a procuravam aos arredores. Mas nenhum sinal dela.

Estava a ponto de ter um colapso nervoso. Quando encerrou as buscas por ela, o relógio marcava quatro e cinquenta e oito, seus olhos ardem naquele escuro do quarto de Soyoung. Sentado na poltrona em direção a porta, sentiu a ventilação fria adentrar, mas a porta sequer foi aberta por ela. Então já se passava de cinco e dez, o céu meio arroxeado dava seus primeiros passos para os raios solares invadirem tudo. A maçaneta então girou, a porta foi aberta e Soyoung surgiu em meio a pouquíssima claridade, franziu o cenho e questionou o que ele fazia ali.

— Onde estava? — Ele não responde o questionamento dela mas resolve questioná-la. Ela faz o mesmo. — Tudo bem. Se não quer dizer onde estava, posso me “tranquilizar”, mas fiquei preocupado.

— Tive que espairecer um pouco. — Relata. Seus olhos se fecharam por segundos enquanto retirava o coldre preso em sua cintura e perna.

— O que descobriu?

— Eles não são do grupo narcótico, Christopher. Não foi o general Markoff, mas alguém da família quer causar intriga com Falconi. — Afirmou dando continuidade. — Mas eu fiz com que eles levassem o recado até essa pessoa.

Christopher observa a mesma retirar os coturnos, sentou-se na cama e relaxou os ombros, encarou as mãos sem resquícios do crime.

— Conseguiu ocultar os cadáveres como eu pedi? — Soyoung queria a confirmação do seu questionamento, vira o rosto para trás e o vê assentir. — Ótimo.

— Acabei ficando preocupado quando não vi você voltando. — Sua voz enfraqueceu ao dizer a ela. Soyoung ainda o encarando, percebe que ele levanta da poltrona e senta ao lado dela. — Quando voltei à propriedade, ordenei que te procurasse, até mesmo os cachorros foram soltos para tentar rastreá-la.

— Sou cuidadosa com os meus atos. — Sussurra oscilante, suas mãos tateou o zíper atrás tentando agarrar.

A sensação da roupa presa em seu corpo começou a incomodá-la de imediato, o Villanueva percebe a agonia e segura seu pulso levemente colocando para fora do zíper. O barulho do fecho descendo lhe causa alívio, a camada grossa da roupa era o que lhe sufocava, feito por materiais do colete, aquilo deixava tudo apertado. A premência que enerva dentro de si com a vontade de tocá-la mais uma vez lhe causaria uma explosão. Observou a trança que lhe causava tremores, retirou o elástico de cabelo dela e desfez a trança sem que ela pedisse, as mechas caiam serenas ao desfazer.

— Por que…

— Odeio tranças. — Murmurou enquanto analisava o cabelo que aos poucos ficava longo.

Seus olhos vibram ao perceber o olhar intenso de Soyoung a encará-lo por vez ao virar em direção a ele, deixando seus rostos próximos.

— Chris… — Ela o chama em um sussurro misturado ao um suspiro débil.

Os dedos finos galgam uma trilha em direção a nuca dele, infiltrando sua falange entre os fios o puxando para mais perto. Em um movimento rápido ela sobe em direção a ele sentando em seu colo, o toque a ponta do nariz tornou um arrepio gélido. O cheiro de pólvora e sangue era o que sentia vindo da mulher sentada em seu colo, esse era o aroma que a Viúva Negra exalava lhe causava arrepios até a nuca. Nunca se sentiu tão fora da realidade com a neblina que lhe cegava seus olhos e percepções. Não a tocou, suas mãos longe dela era o que poderia fazer, de imediato o rosto sombrio da própria Viúva queria envenená-lo com qualquer ação fervorosa vindo dela. Tentou afastá-la mesmo ansiando, mas fora tarde demais quando percebeu que dedilhavam sua cintura com ambas as mãos e puxando-a para mais perto. Não havia julgamento para o crime, tudo se absolvia, ela sequer nega o descontrole que parte para um beijo, capturando o Villanueva entre suas garras de Viúva.

Escorregadio como o veneno, sutilmente encaixá-lo entre os seus lábios estava sendo adorável. O transcurso a ponta da língua lentamente por seu lábio, sorvendo sem força ou pressa, na qual ele demonstra um regalo em satisfação. Seu corpo inteiro atende em vestígios impetuosos, a queimação sobe como labareda. Suas pernas tensionam sem deixá-lo à beira da escapatória,  um afago previdente em suas costas sem o traje, derrapando seu toque libidinoso até seu ponto mais sensível.

Os sons abolidos lhe evadiram unicamente pela napia, Soyoung o empurra levemente no estrado macio, a urgência libertina na qual com afeição fricciona sua intimidade, o fluido enluva seus dedos, encontrando o ritmo fervoroso entre ambos. Soyoung lamúria, o rosto totalmente enrugado ao passo em que seu corpo lhe causa contraturas, a lágrima escorrida ao seu rosto e levemente afastada para longe. A voz embolada e totalmente fora de si tentava manter perguntas a ela, que assentia no desespero. Sem pensar no sol nascendo aos poucos com seus raios invadindo e iluminando sua pele.  O frio ia embora e o calor do sol adentrava. A clavícula fina é beijada com lentidão, a vantagem desnuda de ambos é encoberta  pela depravação, Christopher se encaixa lentamente pela fenda da Viúva que deleitava de contentamento enquanto seus suspiros ofegantes eram ecoados não tão altos.

O carinho que sentia era quase insalubre, não percebiam quanto tempo o tempestuoso vai e vem, tornando o ápice diferentes maneiras, as mordidas, puxões e afago se misturavam pouco a pouco. O prazer proporcionado vagarosamente foi iluminado pelo sol, a cortina sequer fechada trazia o brilho do lado de fora, junto o vento com o aroma das uvas. Os selares em seu rosto e corpo lhe causava arrepios, olhou de relance para fora e o encarou novamente, com um olhar tempestuoso.

— Christopher?

Sì, cara mía.

— Vai ficar aqui? — Ela questiona com a voz grogue.

— Não vou sair até que você ordene. — Depositou um selar próximo ao seu pescoço e logo em direção aos lábios meio inchados.

Ela se aninha junto a ele debaixo do cobertor, curvando-se, sentindo o corpo quente se encaixar em suas costas. Vagarosamente seus olhos começam a fechar-se pelo sono que sequer quis aproveitar. O relógio já marcava seis e meia da manhã, sendo radiante pelo lado de fora, enquanto era dominada pelo sono e selares em seu ombro em forma de carícia.

(...)

Quando o relógio marcou meio-dia, remexeu-se na cama sentindo o estômago vazio, seu rosto saiu entre os travesseiros e percebeu que as cortinas estavam fechadas, evitando a claridade lhe perturbar. No entanto, a companhia não estava ao seu lado, olhou o relógio e percebeu que o dia havia se passado muito mais em suas horas de sono. Não demorou muito até que seu caminho até o banho e suas higienes fossem feitas de forma preguiçosa. Com os fios levemente úmidos, seguiu até a janela e puxou a cortina, percebeu que passou a gostar de olhar para a vista dos vinhedos e sentir o aroma que emitem. Desta vez a propriedade parecia estar mais cheia e coberta por plantações, muito diferente, ela sabia que Alejandro detestava qualquer coisa que envolvesse flores, plantas demais e até mesmo a visão dos vinhedos se tivesse no terreno, por ser assim, o homem havia colocado seu vinhedo muito longe dali.

No entanto, sentiu a sensação esquisita de estar observada, olhou aos arredores e teve a mania de olhar de relance em direção ao último portão da propriedade. Havia uma sombra. Lhe encarava ainda parado, mas quando ela piscou várias vezes e quando focou na visão, já não estava mais ali. Saiu de perto da sacada ainda tentando assimilar, saiu do quarto ligeiramente andando em direção às escadas. Todavia, o final do corredor estava com a porta do escritório aberta, seus passos prosseguiram até lá vagarosamente.

Christopher tinha as duas mãos cobrindo o rosto, suspirou e sequer percebeu a presença dela.

— Aconteceu alguma coisa? — Ela surge em seu questionamento. As mãos são retiradas do rosto e ele nega, e permitiu a fixação de olhá-la. — Aliás, desde quando você deixou que os soldatis ficassem no último portão?

— Do que está falando? Eu não deixei ninguém ali. — Ele franziu o cenho e pôs a levantar. — Você viu alguma coisa, cara mía?

Ele se aproximou dela pegando suas mãos, seguravam enquanto aguardava aflito por sua resposta.

— Fui em direção até o parapeito, e havia alguém no canto do lado de fora, me encarava, porém eu não consegui ver o rosto e repentinamente sumiu. — Relata. — Julgo que seja seu irmão.

— Não posso negar que ele não tenha ousadia o suficiente para fazer isso. — O desconforto surge em meio a pensamentos que o levam para nem tão longe.

Soyoung evita em pensar, mas não deixava de pensar em algo que a mesma fez antes de ser presa, havia algo deixado e não poderia largar tão facilmente.

— Meu irmão é um clandestino nessa família. — Ele profere, sua janela sequer dava visão até o portão onde Soyoung viu a figura, mas não podia deixar o alerta pelo o telefone, enquanto falava ao telefone, observou ela calada com o olhar em direção a parede.

Quando desligou, deu um suspiro, arrastou a cadeira para trás tentando entender o por quê ela olhava tão detalhadamente em direção a parede.

— Está pensativa, e digo que não precisa ficar. — Ele salienta na tentativa de retirá-la daquele foco infinito.

— Há alguns meses visitei alguém na Ilha Elba, — Ela relata dando uma pausa antes de desviar o olhar da parede. — Sei que foi errado mas eu juro que precisava. Desde que você me falou do livreto há dois anos eu sequer consegui deixar de pensar nisso.

Christopher observa os gestos de mãos remexendo em Soyoung, franziu o rosto e pendeu para o lado analisando o quão tensa ela estava ficando ao proferir as palavras.

— Visitei a sua mãe e juro que ela está perfeitamente bem, Christopher. — Soyoung declara com os olhos parcialmente abertos demais ao ponto de tremerem. — Ela é conhecida como irmã Amélia, eu investiguei sobre ela e o fato do seu pai tê-la escondido em tão longe significa que há motivos!

Ele a olha, sentia-se fora de órbita ao ouvir falar de sua mãe, a esquecida por Alejandro. Ficou falho miseravelmente diante de Soyoung que monologa em palavras sequer ouvidas. Apenas deu foco na audição quando ela havia contado sobre o fato do pai dela ter conhecido a mulher que fora uma amiga durante o colegial e faculdade, e que também se chamava Soyoung.

— E desde que seu pai a escondeu… — Ela continua, mas quando nota que ele levanta o indicador, no automático a Park para de falar.

— Onde ela está? — A voz falha a questiona.

— Sunshine's Sun, um convento financiado pelos americanos, mas em posse do Santuario della Madonna del Monte. Ela está na ilha Elba vivendo como uma freira. — Fica nítido o choque em que ele levou. Estava anos sem saber da mulher que o gerou e sequer tinha ideia de tudo isso, não podia julgar e muito menos causar uma confusão com Soyoung que se manteve de boca fechada.

Ele sabia que minimamente ela encontrava um jeito de contá-lo.

— Temo pela segurança dela, Christopher. Ela foi levada pelo seu pai na época em que foi obrigada a fingir uma doença, induziram ela a uma substância desconhecida semelhante ao estado de tanatose em animais. — Prossegue, ela aproxima calmamente colocando a mão em direção ao seu peito. — Se seu irmão matá-la, eu nunca vou saber o que o seu pai esconde.

— Eu não quero saber nada do morto. — Ele profere, seus dedos aninham o rosto dela que segura seu pulso tentando não deixá-lo fazer isso.

— Seu pai não está morto.

Então tudo fica nítido para ele, a informação chega a sua mente como uma bala atravessando seu peito, dolorosa e ardente. De pé, na frente dela, não questionava sua ação de segredos. Mas a raiva passou a subir em suas veias em saber da a verdade, sempre pensou ser um atraso na vida de seu pai, e quando sentiu que estava livre do Villanueva, o peso em suas costas foi embora com satisfação.

— Então eu mesmo mato ele. — Afirmação de ameaça surge em seu tom de voz.

Soyoung não queria impedir a roleta ser atirada, o ninho parentesco estava sendo comido aos poucos por larvas, todos haviam caído no poço da estranha traiçoeira que os sufocavam. Christopher passou por ela sem dizer mais nada, fora em direção a sala de segurança e ordenou as imagens das câmeras de cada ponto da casa, e bingo lá estava a figura surpresa no portão como a Park havia dito. Com o rosto coberto, acenava em direção às câmeras e em seguida apontou em gesto de flecha na direção onde o quarto de Soyoung está. Rodou outras imagens de pontos diferentes e nenhum sinal onde ele poderia ter saído e muito menos aparecido.

Havia muita coragem e audácia de um psicopata como o irmão aparecer assim, trazendo a acidez da morte, dentro dele sentia que estava sendo acorrentado ao pescoço por seu querido fratello. E a loucura estava o consumindo, mesmo que adormecesse após o sol se pôr, não estaria tranquilo. Não agora que os passos da Viúva estariam sendo copiados. Não estava com vontade de vacilar nas mãos de seu pai e irmão.

(...)

Milão, Itália.


A arquitetura de Milão sempre foi motivo de olhos e admiração de estrangeiros ao redor do mundo. Consideravam o melhor lugar turístico. Mas o La Scala é coração em meio ao mundo artístico do ballet e ópera, apresentando o luxo e a predominante cor vermelha com detalhes dourados. Semanas contínuas haviam terminado, outubro batia na porta, a confraternização de primavera era o convite para a alta sociedade eram entregues por meio de cartas. Aliados a Cosa Nostra se tornavam obrigatoriedade de participarem, assim a influência ao governo italiano estaria aos comandos não por governantes.

Mesmo sendo alvo de todo o perigo, não poderia deixar o que mantinha o império Villanueva ser o que é. A apresentação de balé dramático e ainda sim clássico de Tchaikovsky dava sua apresentação. Horas antes fora o que não queria, Soyoung fora apresentada aos homens da Cosa Nostra como esposa do Villanueva, e ainda sim mesmo após isso não conseguia concentrar-se em assistir o terceiro ato de O Lago dos Cisnes, quando mais nova fez aulas de balé até os quatorze, após isso não desejou seguir.

As bailarinas dançavam com maestria, a aparição do Cisne Negro era o que  ansiavam espectadores, achavam belíssimo e encantador, havia no entorno de vinte e seis jovens garotas naquele palco. Soyoung segurou no pulso de Christopher chamando sua atenção.

— Irei até um toalete, serei rápida. — Ela o avisa assim que tira sua atenção.

— Mandarei… — Antes de dizê-la, o Villanueva é impedido.

— Não precisa. Voltarei logo.

Ela fica de pé e se agarra ao lenço branco quase transparente, seguiu em direção a porta e saiu do local. Percorreu pelos arredores em busca de alguma placa que indicasse o toalete mais próximo, assim que viu seus passos se tornaram apressados. O lugar em si era incrível e bonito, mas pensou que não iriam arquitetar um banheiro luxuoso, mas estava enganada. Ao liberar o líquido preso em sua bexiga, desceu o vestido e fora em direção a pia, ficara tão impressionada com as torneiras que riu soprado. Não encarou o espelho, mas sentiu-se observada, e se estivesse certa não poderia defender-se tão cedo. Conseguia ouvir também o som da aparição do Cisne Negro, e quando deu a ousadia de olhar ao espelho, o cheiro de clorofórmio invadiu suas narinas, impossibilitada de respirar e lutar, trazendo a fraqueza para si.

Minutos se passaram desde que Soyoung havia saído, Christopher percebeu a sua longa ausência, o espetáculo já havia terminado e aos som dos aplausos ele saiu. Alertou seus homens para procurá-la, a porta do banheiro foi empurrada com brutalidade, a aflição subiu seu sangue quando o lenço branco cristalizado e único de Soyoung estava largado ao chão junto com o sapato deixado. Mas pode observar o papel grudado ao lenço dela, a escrita em letra impecável o deixou furioso.

— “Roleta russa…”, mas que droga! — Seu punho fechou ainda agarrado ao objeto. — Sou eu que vou matar você, querido irmão. Não irei poupar nem sequer sua imagem para o funeral.

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