CAPÍTULO XXXIV
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A maestria do fogo é iniciado por pequenas faíscas que inicialmente inofensivas. E quando as faíscas não são mais o que todos esperam ser, ela se alastra, causando queimaduras e destruição por onde é arrastada. E desde o momento em que Soyoung firmou seus olhos naquele crachá e sua mente explodiu em lembranças ao ver aquele sobrenome grifado como se voltasse há quase cinco meses atrás. Podia relembrar cada detalhe de sua irmã mais velha contando o que aconteceu, estava sendo apenas um dia qualquer, o pai de Soyoung saíra do trabalho, resolvera almoçar com a esposa, a filha mais velha e o neto de apenas cinco anos. A Bonnie's House era o restaurante simples que a família Park costumava ir com muita frequência, ficavam ali no máximo uma hora e meia talvez, e desta vez, eles prolongaram o horário. Não perceberam a pequena — nem tão pequena — a movimentação que começara a expandir-se com violência e crueldade, não havia tempo para se armarem contra, seus pensamentos voltaram-se em um possível assalto, mas o alvo já tinha sido atingido com propósito único. Não havia roubado nenhum pertence, mas haviam roubado uma vida.
A tentativa de levá-lo ao hospital foi insana, o desespero e o choque se misturavam, estava frio, tudo ficou frio e escuro. Assim que declararam a morte do Park, oficiais em fileiras se juntaram nos corredores dando continência para o chefe do FBI, ex-fuzileiro e ex-detetive. Mas um dia após o ocorrido, a notícia já circulava por todo Chicago e país. O presente ficou diferente, mesmo com tanta saudade insana dentro do seu coração, a vingança estava criando raízes lentamente. Soyoung havia deixado o cabelo crescer durante esse tempo, o corte curto acima dos ombros lhe deixava com a expressão tristonha o tempo todo, o crescimento de seus fios lhe trouxeram a autoridade que tinha quando vivia em Lombardia, causando angústia e morte.
A falta de vitamina D lhe causou palidez, e dias vai e noite vem, a cerimônia para nomear o novo chefe de departamento do FBI seria nesta noite, para começar o tormento. O belo terno preto acompanhado com uma gravata longa e vermelha-sangue estava em seu corpo, o casaco longo e luvas lhe cobriam. As botas de salto e cano curto fizeram barulho ao adentrar no corredor lotado de bandeiras e pessoas que a olhavam com o olhar torto, alguns sentiam pena por relembrarem do falecido chefe do departamento, ignorar não seria uma boa ação. Naquela noite queria ser boazinha. A cerimônia ainda não havia dado início, muitos jornalistas e fotógrafos marcaram sua presença com inúmeros flashes em direção a Soyoung, que acabou ofuscando a imagem de Charlie. O homem, acompanhado de sua família, fechou o punho, desarrochou levemente a gravata que pareceu lhe sufocar. Soyoung aproximou-se cumprimentando a todos da família Morelli, deixando Charlie por último.
— Fico feliz que esteja aqui em prol de apoiar a nomeação de meu irmão, Sophie. — Lauren Morelli, a irmã do meio de Charlie, sendo ele o mais velho. A moça dava um sorriso enorme e brilhante, seus cachos desciam em seu rosto e juntamente em um coque, ainda, sim, mal ela sabia do que realmente acontecia. — Sua família está aqui também, aliás, sinto muito pelo o que aconteceu com o senhor Park. Ele era um bom homem.
Soyoung sentiu a enorme vontade de revirar os olhos, mas manteve a empatia, é claro que, embora Lauren não esteja envolvida em nada, não seria bom revirá-la e tratar a garota como se ela tivesse a culpa. Mesmo após dias da última conversa com Christopher, a última notícia do itálico-coreano foi que ele havia voltado para Lombardia com urgência. Não havia ninguém no império Villanueva a vista, o que causaria transtorno ao Conselho. A conversa vai e vem se encerrou, a cerimônia havia começado, e para a grande surpresa de todos, a presença ilustre do atual presidente do país estava ali discursando e parabenizando aos novos integrantes da Academia Federal que estariam em breve sendo novos agentes do FBI.
Logo Charlie sobe ao palco, suas palavras em discurso naquele instante trouxeram um embrulho no estômago para Soyoung.
— Vai ser difícil lidar com alguém novo. — Ji-Hun acabou se aproximando de sua irmã. — Mas acredito no potencial de Charlie, a mamãe confia nele aparentemente.
— É, eu sei disso.
— Quando planeja voltar? — Ele a questiona.
— Eu nunca vou voltar ao FBI. — Seus olhos firmemente encararam o rapaz.
Ele a encara, percebeu que nas palavras de sua irmã ainda existia a dor que sequer saiu, logo atrás da figura de Soyoung, sua mãe estava ali atrás dela ouvindo claramente as palavras firmes da filha. Ji-Hun assentiu, conformou-se de que talvez Soyoung esteja gradualmente fugindo da vida militar. O barulho da salva de palmas e a gritaria de felicitações eram o mais alto que faziam, vagarosamente avistou Charlie, aproximou-se em um caminhar lento e predador, sorriu em direção ao rapaz e o parabenizou.
— Parabéns pelo cargo, Charlie. — Novamente ela esboça um sorriso.
— Muito obrigado, Sophie. — O rapaz agradece e rapidamente um sorriso sai de seu rosto. — Mas sei que ainda acha que estou envolvido na morte de seu pai, e repito, eu admirava muito ele. Mas foi infortúnio o que aconteceu e sinto muito.
Soyoung ficou em silêncio, não pelo fato de que as palavras dele a deixaram sem reação, mas sim que ele havia falado disso na primeira oportunidade em que lhe atrevia.
— Não é essa a resposta que eu queria ouvir, Charlie.
— E então me diga o que devo dizer, Sophie. — Ele pede, a voz calma e séria do homem ecoou em palavras.
— Você não tem que dizer nada. — Ela retruca, sua voz aparentemente de tornou fria e cautelosa. — Não precisa mesmo.
Após a conversa intrigante, Soyoung aguardava um pouco mais afastada de pessoas, andou por aquele lugar e observou as coisas antigas e quadros que a Academia Federal expôs no corredor enorme. Deu um sorriso quando avistou a foto de seu pai durante a década de noventa quando ele havia entrado para a academia junto ao seu melhor amigo, era 1990, Soyoung e seu irmão haviam nascido, e seu pai realizou um dos sonhos de entrar no FBI. Não demorou muito, o bom desempenho e longos anos sendo parte disso tudo o levou a ser chefe do FBI, foram anos magníficos. A noite se encerrava gradualmente, pessoas iam embora, o evento lentamente foi ficando vazio e sem aquela barulheira toda. Acompanhada da mãe, Soyoung adentrou o veículo, após o que aconteceu com ambas durante o tráfego de Chicago, a segurança foi triplicada e com a ajuda do FBI disponibilizando agentes para fazerem a proteção.
Ao chegarem na residência, os homens entraram primeiro para revistarem a casa, antes de haver qualquer perigo à vista. Após chegarem e finalmente poderem relaxar sem o barulho de coisas altas, lhe traziam conforto. Amy encarou as vestes da filha assim que se jogou no sofá e suspirou.
— Acho que seu terno causou bastante murmúrio entre aqueles panacas. — O riso fraco soou. — Soso?
— Sim, mãe?
— Quero que confie no Charlie, tudo bem? — Ela pede, sua voz se tornou solene o suficiente, embora a filha não aceitasse muita coisa, precisava fazer algo. — Ele pode ser o novo diretor-adjunto, o chefe do departamento inteiro, mas, ainda, sim, eu estarei lá.
— Você e papai eram o casal de diretores. — Soyoung hesita de tocar mais afundo no assunto. — Agora é só você. Você é a diretora adjunta associativa.
— E não é o suficiente? — Amy questiona, ela levanta o corpo e observa a expressão da filha, e novamente não sabe decifrar sua face. — Você está falando do cargo ou quer dizer…
— Eu vou confiar no Charlie. — Disse ela. — Mas não posso prometer.
(…)
Um mês depois…
Ilha de Elba, Itália.
No mar Tirreno, Elba se localiza e também conhecida por ter praias belíssimas e ser também o local de exílio de Napoleão, a ilha litoral consumida pelo turismo no verão adquirida pela beleza natural também tinha seus perigos. Após meses mantendo a investigação sobre a mãe de Christopher, finalmente a localização que tanto Soyoung almejava fora encontrada com a ajuda de seu irmão, que também lhe acompanhava na viagem. Sunshine's Sun por anos foi considerada ter um nome “impróprio” para a legião de pessoas que mantinham sua fé, atualmente tudo muda, a igreja possui o nome separado do convento, por um momento durante a investigação, Soyoung pensava que se tratava de uma clínica psiquiátrica ou uma rede de tráfico sexual. No entanto, é difícil acreditar que a máfia italiana ainda não tenha colocado as mãos nas ilhas de Elba, mas aquele lugar tão quieto e calmo não lhe trazia boas-vindas. O lugar não é confiável.
— Certo, aqui estamos. — Ji-Hun declara assim que estaciona o carro. — Santuario della… Madonna? A Madonna comprou a igreja?
— Isso já é burrice. — Soyoung esbofeteou a cabeça do irmão e o encarou. — Santuario della Madonna del Monte. E não, a Madonna não comprou a igreja, e por que ela compraria uma igreja, Ji-Hun?
— Eu compraria uma. — O rapaz sai do carro e lança um sorriso. O sol bate em seus rostos que logo se retraem pelo calor que o local emanava, o verão havia chegado mais cedo para os italianos, Soyoung o encara ao ouvi-lo. — Eu não compraria. Mas de onde surgiu o nome?
— Eu não sei, dizem que surgiu a partir de um nome de uma viúva, outros dizem ser por conta de Napoleão, são lendas!
Passos ultrapassaram a estrada de terra, caminharam em direção à igreja de estrutura mediana e um pouco acabada, mas ainda, sim, mantinha sua beleza em mínimos detalhes. O sinal da cruz feito antes de entrar fora feito por Soyoung, no entanto, seu irmão estranhou e antes de entrar levou um peteleco por não fazer o ato.
— O que eu fiz? — A irmã sinalizou e logo pediu perdão em seguida, Ji-Hun rapidamente assentiu e repetiu o sinal da cruz e ambos adentraram, algumas pessoas assistiam à missa com atenção enquanto o padre dava a palavra com calmaria.
— Precisamos falar com o bispo. — Ela sussurrou, seguiu o corredor e logo atrás o rapaz faz o mesmo. — É comum em ilhas e até mesmo em comunas os bispos, sim, ainda estarem em igrejas e não no Vaticano.
— Eles fazem parte? — Ele questiona a irmã.
O rapaz olha ao redor, a tintura velha laranja e amarelo deixava o lugar simples e bonito, o cheiro de plantas e flores pairavam no lugar, a fumaça das velas esquentavam o lugar mesmo com o calor. A porta amadeirada e velha rangeu assim que a batida fora feita, a voz antiga e grossa ecoou pedindo que entrasse.
— Olá, jovens. — A expressão séria do membro do clero desaparece ao vê-los. — O que vocês trazem aqui?
— Gostaríamos de visitar a irmã Amélia. — Ji-Hun inicia após sentar na cadeira que acaba rangendo. O reverendo franze o rosto, a mão esticada em direção ao rosto ficando pensativo, entretanto, o que chama atenção em Soyoung é o anel no mindinho do homem.
Reconhecera a pedra azul e a prata em volta. Os detalhes do caule com os acúleos rodeavam o pequeno objeto, ela conhecia perfeitamente, óbvio, Soyoung tinha um. Logo percebeu o homem abaixar e pegar uma pasta, ao abrir a poeira sobe levemente, o rosto dele paralisa e nega veementemente.
— Não tem nenhuma “irmã Amélia”. — Admite. — Sinto muito.
— É óbvio que tem, reverendo. — Soyoung se aproxima, com as mãos para trás ela vagarosamente segura a empunhadura da arma.
— Como eu disse antes, senhorita, não existe nenhuma Amélia no convento Sunshine's Sun. — Ele sorri e volta a pasta para o mesmo lugar.
O sorriso breve de Soyoung se fez, o irmão fica de pé e aguarda na porta enquanto sacava a arma, o bispo ficara de pé pelo susto e aponta o dedo em direção ao anel.
— Oh, eu também tenho um, reverendo. — Desta vez, ela saca a arma e sinaliza que ele sente. — E você vai me dizer onde está a Amélia, ou quer contrariar a consigliére de Alejandro Villanueva?
O homem assentiu rapidamente, como ele tremia e tentava encontrar suas palavras parecia ser trágico, ele ficou de pé e apontou em direção à porta.
— Desde quando Alejandro permitiu que visitasse ela? — Ele questiona.
— Se estou aqui deve haver permissão, não é mesmo?
O caminho cortado em direção aos fundos da igreja levava em direção ao convento, a mesma coloração amarela e laranja percorria pelo lugar, algumas noviças andavam pelo local e pararam ao ver o bispo. O rosto pálido vibrou ao sentir a quentura bater em sua face, empunhando a arma em mãos, o homem fica estático e aponta em direção ao longo corredor. As janelas sem proteção estavam por todos os lugares, no canto da parede, havia um pequeno tumulto. Em direção ao pátio, algumas mulheres circulavam vagarosamente, o convento abrigava jovens meninas perdidas e órfãs, a timidez não permitia mostrar seus rostos. Não havia sequer sinal de violência, de maus tratos e muito menos presença de desnutrição. Saudáveis e peles bronzeadas, as meninas acenaram em direção ao trio, quando viram o rosto de Soyoung o apelido de bruxa boa circulou.
Nunca sequer visitou o local, a primeira vez, causou a impressão de bruxa boa.
As mesas de madeiras tinham noviças reunidas, enquanto a madre superiora estava a frente servindo os alimentos, ambos guardaram as armas assim que adentraram. O bispo deu um suspiro de alívio, mas o sussurrar de Soyoung não o permitiu se aliviar por muito tempo.
— Não pense que se livrou rápido demais. — Ela disse.
— Reverendo, onde está a irmã Amélia? — Desta vez, Ji-Hun soou autoritário sem elevar a voz.
O rosto logo se elevou apontando em direção ao grupo de freiras, a única mulher que se diferenciava tinha seu sorriso largo e olhos totalmente franzidos pelo sorriso. Rodeada de freiras e crianças, ela segurava a bandeja e entregava para uma das mulheres. Soyoung se aproxima, o rosto revelado se ergue e encara a Park com atenção, vagarosamente ela analisa e logo analisa o rapaz ao seu lado que rapidamente arregala os olhos. Mas Soyoung já havia percebido que a mesma se lembrava, o rosto dos irmãos gêmeos claramente lembrava ela de alguém. Os passos em direção a ela se aumentaram, mas ela sequer se moveu, apenas continuou ali e permitiu-se sorrir como se aquele dia fosse o mais radiante de todos.
— Irmã Amélia? — Ji-Hun aparece após soltar o bispo.
— Dio mio! Você está aqui! — Seus olhos brilharam como luz ao encarar o rapaz.
Então Soyoung percebeu do que ela tanto se tratava ao olhar o irmão, as mãos sôfregas seguraram o rosto de Ji-Hun que não sabia o que fazer.
— Ele não está aqui, Amélia. — Soyoung disse.
— Como não, minha jovem?
— Você deve ter se confundido com o nosso pai. — Ji-Hun desta vez declara, seus olhos lacrimejam um pouco ao dizer, e o sorriso reto fixa em seu rosto.
— Então, onde ele está? — Ela questiona olhando para os lados.
A pergunta causou-lhe angústia em contar a verdade, como contaria e qual seria a reação da mulher em saber que um grande amigo da faculdade e infância tinha falecido. Como Soyoung contaria que seu pai morreu? Não estava sendo fácil. No entanto, Ji-Hun observou que a irmã ficou calada, tomou-lhe o lugar dela e vagarosamente foi dizendo.
— Irmã Amélia, pode soar complicado, mas… — O suspense surgiu, em seguida uma voz meio embargada também apareceu de surpresa. — O nosso pai faleceu há oito meses durante um atentado em um restaurante.
O rosto iluminado se tornou triste, logo o sinal da cruz se formou, deu paz e que Deus o tenha em suas orações, Amélia não se colocou a chorar, mas teve vontade.
— Você é igual a ele, mas você, minha querida, tem os olhos dele. O olhar que eu nunca esqueci em toda minha vida. — De primeira ela encarou o rapaz e em seguida fixou em Soyoung. — E como vocês se chamam?
— Meu nome é Ji-Hun, prefiro não comentar o nome de batismo, é meio vergonhoso. — O rapaz declarou e começou a olhar ao redor. — Somos irmãos gêmeos claramente.
— Sou a Sophie, esse é meu nome de batismo. — Soyoung sorriu. — Mas meus pais decidiram colocar Soyoung, em homenagem a você. Entretanto, não viemos falar de nós, estamos aqui por você, a verdadeira Soyoung.
Soyoung se afasta diante dela, a explicação começa a ser feita, várias expressões estavam no rosto da mulher. Poucas rugas se fizeram, estranho para uma mulher tão expressiva e aparentemente feliz, diante disso, caminharam em direção ao pátio, sentaram-se em um banco de ferro antigo e pintado. Em suas mãos ela tem o destino de contar absolutamente tudo, mas não estava pronta, mas ela precisava da Soyoung. Os segredos e toda a verdade tinha que ser deixada para trás, não era tempo de histórias, Soyoung queria começar com a peça principal; a mãe de Christopher. Estar com ela poderia fazer muitas coisas acontecerem e até mesmo causar o caos no inferno obscuro. Amélia tinha seu segredo, foi levada até Sunshine's Sun como uma suposta mulher virgem e pronta para ser devota, as lágrimas caíram na roupa branca com azul, Soyoung falava de Christopher e como ele estava. Arrependida, a freira simplesmente retorceu sua saudade. Ninguém poderia saber de seu filho.
A mulher perguntou de Alejandro, Soyoung não poderia dizer a ela que ele simplesmente havia feito inúmeras coisas forjando a morte dele. Apenas contou o que pretendia sem abalar o psicológico da mulher. Ela olhou os vitrais góticos com um pouco de cor, alguns quebrados e outros intactos, ela ficou de pé, segurou as mãos de Soyoung e sorriu.
— O que devo fazer para te ajudar? — Os dedos se fecham ao segurarem as mãos da garota.
Um bom plano começava assim, caçando um por um cada peça importante de uma boa história, poderia afetar algumas coisas? Sim. Mas não muda o fato de que tudo pode desmoronar talvez. Soyoung confiava em si, e desta vez, com o seu irmão envolvido, poderia melhorar tudo. Após se despedir da mulher, a saída do convento foi receptiva, a madre superiora ligeiramente mandava saudações aos Villanueva e que a proteção nunca os abandonasse. Quem tinha misericórdia, pedia proteção a Deus e quem governava cada canto da Itália.
Sem acordo com os Villanueva, uma guerra sem fim iria iniciar, e a lealdade é o alicerce sobre o qual eles constroem seu império e defendem seu legado.
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